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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

É evidente que delação premiada era precondição para libertar diretores da Andrade Gutierrez


Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, quando foi preso na Lava Jato

Sim, é verdade: há pessoas que já tiveram suspensa a prisão preventiva sem o acordo de delação, mas é evidente que os presos graúdos só saem da cadeia se o aceitam


Por Reinaldo Azevedo


E o juiz Sérgio Moro determinou mesmo a soltura dos dois diretores da Andrade Gutierrez, como aqui se antecipou, que estavam presos desde junho do ano passado, na 14ª fase da Operação Lava Jato, que já está na 22ª. Otavio Marques de Azevedo, presidente afastado, e Elton Negrão vão ficar em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Uma outra pendência envolvendo Marques de Azevedo no eletrolão, parece, não será impedimento. A decisão se dá depois de os presos assinarem um acordo de delação premiada.

Sim, é verdade: há pessoas que já tiveram suspensa a prisão preventiva sem o acordo de delação, mas é evidente que os presos graúdos só saem da cadeia se o aceitam. Registre que, entre os motivos para se manter a prisão preventiva de alguém (Artigo 312 do Código de Processo Penal), não consta a recusa da delação premiada. O acordo precisa ser agora homologado pelo ministro Teori Zavascki.

05/02/2016

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