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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Cada um com seus heróis… uns com o assassino Che Guevara, outros com o responsável por sua captura




Fonte: UOL
Por Rodrigo Constantino

Cada um é livre para escolher seus heróis. Há quem idolatre, por exemplo, o facínora do Che Guevara, aquele que gostava de matar pessoas inocentes e fuzilar gente na frente dos filhos ou das mães. Já um outro grupo prefere admirar e respeitar aquele que capturou o porco assassino. Confesso que tenho leve inclinação pelo segundo time…

Por isso apreciei a entrevista de Gary Prado, o capitão que prendeu Che Guevara. Esse trecho da matéria, por exemplo, faz qualquer pessoa decente sentir uma pontada de orgulho do homem:

Prado exibe diversas condecorações do Exército boliviano e já foi embaixador do país no México e na Inglaterra. Na parede de sua casa na cidade de Santa Cruz de la Sierra, aparece em uma foto dando a mão para o papa João Paulo 2º. “Fiz coisas mais importantes na vida do que capturar Che Guevara”, afirma ele.
Não conheço a vida e o currículo de Prado a fundo para julgar, mas se o grande feito de ter capturado aquele que, se vivo continuasse, levaria muito mais terror e morte a inocentes mundo afora, não é considerado uma conquista muito relevante ou digna de nota, então o cabra é bom mesmo!

Outros aspectos que ficam claros em sua entrevista, sobre o ícone popstar dos idiotas úteis latino-americanos e hollywoodianos, são sua covardia ao ser pego e sua incompetência militar. O ex-capitão diz:

Eu tenho duas imagens do Che neste momento. A primeira é a de um homem acabado, que se rendia. Muita gente me pergunta: o que você sentiu quando se viu na frente do Che? E eu digo: me deu pena. Era um homem em péssimo estado físico, com a roupa suja, e seu estado de ânimo não era melhor. Ele estava totalmente deprimido.

Todos conhecem a famosa reação de Che, que teria gritado: “Não me matem! Tenho mais valor vivo do que morto!”. Já muitas de suas vítimas inocentes, segundos antes de serem fuziladas, batiam no peito e gritavam para seus algozes: “Viva Cuba!”. Alguns gritavam pela liberdade, outros por Deus, e mandavam atirar bem no peito aberto. Chama-se coragem, aquilo que Che Guevara não tinha. Era um covarde, que humilhava seus inimigos desarmados.

Sobre sua luta na Bolívia e a intenção de Castro, o ex-capitão diz:

Um governo dessa natureza não teria sobrevivido na Bolívia, que não tem saída para o mar e na época estava rodeada de ditaduras militares [de direita]. É impossível pensar que uma guerrilha de esquerda conseguiria tomar o poder na Bolívia. Nossas fronteiras e espaço aéreo seriam fechados, ninguém mais iria entrar aqui. Era uma utopia, um sonho complicado. Por outro lado, o que Cuba fez com o Che foi uma traição: o abandonaram. O governo de Fidel Castro o mandou para a Bolívia para se livrar dele.

Essa passagem mostra um Che Guevara ingênuo, manipulado pela cobra cascavel Fidel Castro, doido para se livrar da concorrência pela idolatria na ilha caribenha. Guevara era um péssimo estrategista militar também, conforme vários relatos. Covarde, incompetente, ingênuo, porco e assassino: esses são alguns adjetivos adequados para definir o maior guru de nossas esquerdas jurássicas.

Lamentável…

09/01/2014

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