Gastos em restaurantes e padarias de alto padrão
e até loja de festas constam nas faturas
UnB é campeã de gasto, com R$ 1,35 milhão em 2007; foi seguida pela instituição federal do Piauí (R$ 402,8 mil) e Unifesp (R$ 291 mil)
e até loja de festas constam nas faturas
UnB é campeã de gasto, com R$ 1,35 milhão em 2007; foi seguida pela instituição federal do Piauí (R$ 402,8 mil) e Unifesp (R$ 291 mil)
Os cartões de crédito corporativos do governo foram usados por servidores de universidades federais para pagar contas de mais de R$ 1.000 em restaurantes de luxo, em São Paulo e Brasília, além de compras em padarias de alto padrão e em lojas de festas.
Há inúmeros saques em dinheiro, prática de difícil fiscalização e que foi restringida em decreto publicado ontem no "Diário Oficial".
Tais atos são irregulares, segundo o ministro Jorge Hage, da CGU (Controladoria Geral da União), que investiga o uso dos cartões.
O reitor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Ulysses Fagundes Neto, gastou boa parte de sua fatura de R$ 9.500 em restaurantes, segundo o Portal da Transparência mantido pela CGU (www.portaltransparencia.gov.br).
Só em São Paulo, Ulysses freqüentou o A Figueira Rubaiyat (R$ 1.798,39), a churrascaria Os Gaudérios (R$ 1.100 mil) e os restaurantes Tournegrill (R$ 1,28 mil) e Charlô (R$ 676).
Em Brasília, passou pelo Zuu aZ. dZ. (R$ 533,48), um dos mais caros da cidade, e pelo Piantella (R$ 203), famoso por ser freqüentado por políticos.
A UnB (Universidade de Brasília) é, historicamente, a campeã de gastos. Só em 2007 registrou R$ 1,35 milhão, 36% do total despendido pelas instituições, ou R$ 3,7 milhões. Ela é seguida pela Universidade Federal do Piauí (R$ 402,8 mil) e pela Unifesp (R$ 291,2 mil).
Se contabilizados os gastos entre 2004 -primeiro ano disponível no Portal da Transparência- e dezembro de 2007, a UnB gastou com os cartões R$ 3,4 milhões.
Esse total representa 31% das despesas feitas com cartões corporativos pelo Ministério da Educação e órgãos ligados à pasta no período.
Do total gasto (R$ 356.772),
99,8% (R$ 356.047)
foram sacados em caixas eletrônicos.
A funcionária responsável pela cartão da reitoria
sacou R$ 5.500.
99,8% (R$ 356.047)
foram sacados em caixas eletrônicos.
A funcionária responsável pela cartão da reitoria
sacou R$ 5.500.
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