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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um mito de papel - Demétrio Magnoli

Um mito de papel

Por Demétrio Magnoli

"Não me importo de ganhar presente atrasado.

Eu quero que o Brasil me dê de presente a Dilma presidente do Brasil
", conclamou Lula, do alto de um palanque, dias atrás.

Não foi um gesto fortuito.

Antes, a Executiva do PT definira a campanha "Dê a vitória de Dilma de presente a Lula".

Aos 65 anos, a figura que deixa o Planalto cumpre uma antiga profecia do general Golbery do Couto e Silva.
 
O "mago" da ditadura militar enxergara no sindicalista em ascensão o "homem que destruirá a esquerda no Brasil".

Quando o PT trata a Presidência da República como uma oferenda pessoal, nada resta de aproveitável no maior partido de esquerda do País.

Lula vive a sua quarta encarnação.

Ele foi o expoente do novo movimento sindical aos 30, o líder de um partido de massas aos 40, o presidente salvacionista aos 60.

Agora, aos 65, virou mito.

O mito, contudo, é feito de papel.


Ele vive nos ensaios dos intelectuais que se rebaixam voluntariamente à condição de áulicos e nos artigos de jornalistas seduzidos pelas aparências ou atraídos pelas luzes do poder.

Todavia ele só existe na consciência dos brasileiros como fenômeno marginal. Daqui a três dias, Lula pode até mesmo ficar sem seu almejado carrinho de rolimã.
A mera existência da hipótese improvável de derrota de Dilma evidencia a natureza fraudulenta da mitificação que está em curso.

"É a economia, estúpido!", escreveu James Carville, o estrategista eleitoral de Bill Clinton, num cartaz pendurado na sede da campanha, em 1992.

George H. Bush, o pai, disputava a reeleição cercado pela auréola do triunfo na primeira Guerra do Golfo, mas o país submergia na recessão.

Clinton venceu, insistindo na tecla da economia.

Por que Dilma não venceu no primeiro turno, se a economia avança em desabalada carreira, num ritmo alucinante propiciado pelo crédito farto e pelos fluxos especulativos de investimentos estrangeiros?

A pergunta deve ser esclarecida.

Lula abordou a sua sucessão como uma campanha de reeleição.

No Brasil, como na América Latina em geral, o instituto da reeleição tende a converter o Estado numa máquina partidária.

A Presidência, os Ministérios, as empresas estatais e as centrais sindicais neopelegas foram mobilizadas para assegurar o triunfo da candidata oficial.

Nessas condições, por que a "mulher de Lula", o pseudônimo do mito vivo, não conseguiu reproduzir as performances de Eduardo Campos, em Pernambuco, Jaques Wagner, na Bahia, Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, Antonio Anastasia, em Minas Gerais, ou Geraldo Alckmin, em São Paulo?

"Há três tipos de mentiras - mentiras, mentiras abomináveis e estatísticas", teria dito certa vez Benjamin Disraeli.

Os institutos de pesquisa registram uma taxa de aprovação de Lula em torno de 80%.


Cerca de dois terços da aprovação recordista se originam de indivíduos que conferem ao presidente a avaliação "bom", não "ótimo".

Nesse grupo, uma maioria não votou na "mulher de Lula" no primeiro turno.

Mas a produção intelectual do mito, a fim de fabricar uma "mentira abominável", opera exclusivamente com a taxa agregada. Há muito mais que ingenuidade no curioso procedimento.

As águas que confluem para o rio da mitificação de Lula partem de dois tributários principais, além de pequenas nascentes poluídas pelos patrocínios oriundos do Ministério da Verdade Oficial, de Franklin Martins.

O primeiro tributário escorre pela vertente dos intelectuais de esquerda, que renunciaram às suas convicções básicas, abdicaram da meta de reformas estruturantes e desistiram de reivindicar a universalização efetiva dos direitos sociais.
Eles retrocederam à trincheira de um antiamericanismo primitivo e, ecoando uma melodia tão antiga quanto anacrônica, celebram a imagem de um líder salvacionista que fala ao povo por cima das instituições da democracia.

Nesse conjunto, uma corrente mais nostálgica, que se pretende realista, enxerga em Lula a derradeira boia de salvação para a ditadura castrista em Cuba.

A Marilena Chaui pós-mensalão, transfigurada em porta-estandarte do "controle social da mídia", é a síntese possível do lulismo dos intelectuais.

"As pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo", urrou Lula num comício eleitoral em Belo Horizonte, pronunciando um diagnóstico inquestionável.

O segundo tributário da mitificação desce da vertente de uma elite empresarial avessa à concorrência, que prospera no ecossistema de negócios configurado pelo BNDES e pelos fundos de pensão.

Essa corrente identifica no lulismo o impulso de restauração de um modelo econômico fundado na aliança entre o Estado e o grande capital.

Os empresários da Abimaq divulgaram um manifesto em defesa do BNDES, enquanto Eike Batista, um sócio do banco estatal, o cobria de elogios.

Na noite do primeiro turno, os analistas financeiros quase vestiram luto fechado.

Tais figuras, tanto quanto os controladores da Oi e os proprietários da Odebrecht, representam o lulismo da elite econômica.


O mito ficou nu no primeiro turno.

Todos os indícios sugerem que o aguardado triunfo de Dilma foi frustrado exatamente por Lula - que, na sequência do escândalo de Erenice Guerra, afrontou a opinião pública ao investir contra a imprensa independente.

"Nem sempre é a economia, estúpido!": os valores também contam.

Naquele momento as curvas de tendências eleitorais se inverteram, expressando a resistência de mais de metade dos brasileiros ao lulismo.

O jornalismo honesto deveria refletir sobre isso, antes de reproduzir as sentenças escritas pelos fabricantes de mitos.

Os mitos fundadores pertencem a um tempo anterior à História. No fundo, desde a difusão da escrita na Grécia do século 8.º a.C., só surgiram mitos de papel - isto é, frutos da obra política dos filósofos.

Por definição, tais mitos estão sujeitos à desmitificação.

Já é hora de submeter o mito de Lula a essa crítica esclarecedora.

SOCIÓLOGO, É DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP.

28/10/2010

ASSÉDIO MORAL NA PETROBRAS

DENÚNCIA ENVOLVENDO
DILMA ROUSSEFF!!!




 29.10.2010

Charges...

...se fosse sério






Top Five Dilma Rousseff



Com todo respeito candidata...
mas a senhora é uma aannnntaaa!



Bento XVI e o silêncio dos bispos



Bento XVI e o silêncio dos bispos


Com o discurso de hoje, Bento XVI rompe, desde o mais alto grau da hierarquia católica, o patrulhamento ideológico que o PT vem impondo a bispos do Brasil através de ameaças, pressões diplomáticas, xingamentos e abusos de poder.

Faltando três dias para a votação do segundo turno, o acalorado debate eleitoral ganhou um interlocutor de peso: o Papa Bento XVI.

Num discurso pronunciado, nesta manhã de quinta-feira, para bispos do Nordeste - reconhecida base eleitoral do PT de Dilma Rousseff - Bento XVI condenou com clareza "os projetos políticos" que "contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto".

Com o discurso de hoje, Bento XVI rompe, desde o mais alto grau da hierarquia católica, o patrulhamento ideológico que o PT vem impondo a bispos do Brasil através de ameaças, pressões diplomáticas, xingamentos e abusos de poder.

É conhecida a absurda apreensão, a pedido do PT, de milhares de folhetos contendo o "Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras", em que a Comissão em Defesa da Vida, da Regional Sul I da CNBB, exortava os católicos a não votar em políticos que defendam a descriminação do aborto.

É conhecida a denúncia do bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, de que tem sido vítima de censura e perseguição por parte do PT (cf.Revista Veja).

É arquiconhecida a prisão de leigos católicos que realizavam o "ato subversivo" de distribuir nas ruas o documento dos bispos de São Paulo.
O Papa convida os bispos à coragem de romper este patrulhamento e falar.

Ao defender a vida das crianças no ventre das mães, os bispos não devem temer "a oposição e a impopularidade, recusando qualquer acordo e ambigüidade".

O pronunciamento de Bento XVI ainda exorta os bispos a cumprirem "o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas".

E, numa clara alusão a uma das propostas do PNDH-3 do PT, se opõe à ausência "de símbolos religiosos na vida pública".
Com seu discurso, o Papa procura evitar que o Brasil continue protagonista de um fenômeno que seria mais típico do feudalismo medieval, do que de uma suposta democracia moderna.

De fato, durante a Baixa Idade Média, era comum que os posicionamentos e protestos mais decididos fossem os do Papa, enquanto os do episcopado local, mais exposto às pressões e ao poder imediato dos senhores feudais, eram como os de um cão atado à coleira.

Pode até ensaiar uns latidos, mas quem passa por perto sabe que se trata de barulho inofensivo.
Ao apagar das luzes da campanha de segundo turno, o Pontífice parece preparar o terreno para que a Igreja do Brasil compreenda, sejam quais forem os resultados das eleições, que é inútil apelar para um currículo de progressos sociais e de defesas dos oprimidos do Partido dos Trabalhadores, quando seu "projeto político" está tão empenhado em eliminar os seres humanos mais fracos e indefesos no ventre das mães.


Abaixo, na íntegra, o discurso do Papa
(cf. Página do Vaticano)



Amados Irmãos no Episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente.

O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29).

O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna.

Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância.

Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).

Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal?

Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático - que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana - é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74).

Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária - como vos disse em Aparecida - uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3).

Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam.
A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão.

«Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída.

Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56).

Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito.

Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história.


Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo?

Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão.

A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Artigos - Eleições 2010

28 Outubro 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Verás que um filho teu não foge à luta!!



"Nós não somos candidatos a ser donos do Brasil.
Nós somos candidatos a servir ao Brasil!
Vamos em frente pela democracia, pela justiça,
pela liberdade,
pela igualdade em defesa de um país livre e democrático
que nós ajudamos a construir", afirmou José Serra.

Vamos juntos eleger José Serra presidente do Brasil!!

Vamos juntos!

Time 45!

Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste!

http://serra45.com.br/

Vamos cantar?? Habemus Papa




O papa é pop

falou pouco

falou bonito

curto e grosso

na hora certa

neutralidade nesta hora

é dilmência

habemus papa

no debate amanhã

o Serra sai mais fortalecido

tem de levar Dona Mônica

mostrar a família que tem

estruturada

e desbaratinar a

a baranga gordutcha

agora é br45il


Leitor Anônimo



28 de outubro de 2010

Serra enaltece discurso do papa sobre política e religião


Serra enalteceu o discurso do papa Bento 16 hoje no Vaticano, conclamando a Igreja a atuar politicamente.


"O papa é um líder espiritual mundial da Igreja Católica e tem o direito de transmitir suas diretrizes e orientações para os católicos do mundo", afirmou Serra, acrescentando ainda, acerca do tema aborto, que "a defesa da vida é algo que merece fazer parte das palavras do papa", avaliando esta influência religiosa como algo "previsível e bom para o mundo".

Nossa Senhora da Abadia


Serra enaltece discurso do papa sobre política e religião
Em Minas, candidato pede esforço da militância no Estado junto aos eleitores indecisos


No primeiro, erraram feio.




O que eles diziam três dias antes no primeiro turno


Muito bem.

O Ibope divulgou os seus números.

Faltam três dias para a eleição do segundo turno.

A petista teria 14 pontos a mais do que o tucano José Serra nos votos válidos.

No dia 29 de outubro, quatro dias antes do primeiro turno, o mesmo instituto atribuía a Dilma 55% dos votos válidos — 7,4 pontos a mais do que ela conseguiu. Para o Vox Populi, a petista estava 12 pontos à frente da soma dos adversários.

Estou afirmando que os números não valem nada?

Eu não!

Estou apenas lembrando os fatos.

Ou não são fatos?

Pode até ser que acertem no segundo turno.

No primeiro, erraram feio.

Um erro que certamente não foi irrelevante.

Incêndio na PUC - Rodrigo Constantino



Incêndio na PUC

A PUC foi "incendiada" hoje, e o incendiário fui eu, modéstia à parte (até porque modéstia demais costuma ser arrogância hipócrita).

Fui convidado pela turma do Juventude DEM, de última hora (mesmo!), para um debate no pilotis da PUC.

O debate foi organizado pelo DCE, sobre as eleições de domingo.

Para defender o voto no Serra, tinha eu e o deputado tucano Luiz Paulo.

Do lado indefensável da Dilma, tinha o deputado Carlos Minc e o "intelectual" Emir Sader.

Para debater com petistas não é preciso se preparar. Aceitei de pronto o convite.

E foi um massacre!

Emir Sader, aquele que defende a ditadura cubana, foi de dar pena mesmo.

Só não morri de pena dele porque não dá para ter pena de quem defende Fidel Castro.

Mas que vergonha alheia!

Apenas repetição de chavões vazios, o retrato da campanha demagógica de Dilma na TV, para enganar o povão.

Mas os alunos da PUC sabem melhor!

As balelas ideológicas de Emir Sader não conquistaram os estudantes da PUC, como era de se esperar.

A exceção foi uma claque de petralhas, daquele tipo conhecido, que sabe apenas xingar os outros de "fascistas".

Enquanto eu respondia uma pergunta sobre Ancinav e necessidade ou não de intervenção do Estado no setor de filmes, supostamente para "proteger" filmes nacionais, esta claque se exaltou mais que o normal.

Foi quando eu disse que quando o produto é bom, não é preciso a mão estatal ajudar, vide "Tropa de Elite".

Os fascistas não gostaram (talvez com medo de perder as boquinhas), e me atacaram, chamando-me de... "fascista", claro!

Foi quando puxei Ayn Rand da memória e respondi:

"O argumento da intimidação é uma confissão de impotência intelectual". A turma foi ao delírio!
Perguntas sobre porque o PT votou contra o Plano Real ou outras coisas incômodas não foram respondidas, naturalmente.

Erenice Guerra?

Nem uma vez citada.

Chega a ser tragicômico ver os petistas defendo o PT apenas com base no crescimento econômico.

Eles não têm nada mais a oferecer!

Tive que explicar que tal crescimento não é mérito do governo Lula. Na verdade, nossa economia melhorou a despeito de Lula, não por causa dele.
O PT conta com a miopia dos eleitores, mas notei, para minha felicidade, que muitos alunos da PUC não precisam de óculos novos!

Deixei claro que não tenho partido, e que sequer gosto de Serra.

Mas expliquei que o país vive um momento delicado, e que o projeto lulo-petista de poder precisa ser barrado.

Esta "revolução bolivariana" em curso tem que ser abortada nas urnas, antes que seja tarde.

Quem diz é um dos fundadores do PT, o jurista Hélio Bicudo.

Nossa democracia corre perigo de verdade!

Citei Ancinav, Confecom, PNDH-3, tentativa de expulsão do jornalista Larry Rother, simbiose com ditadores e caudilhos mundo afora, Foro de São Paulo, aparelhamento de toda a máquina estatal, mas mesmo assim o deputado Carlos Minc se disse "espantado" com meu discurso "paranóico".

Para ele, o PT e Dilma são defensores ferrenhos da democracia.

Como evidência, ele citou a luta contra a ditadura na década de 1960.

Que bola levantada!

Dilma lutava não pela democracia, mas por outra ditadura, ainda pior!

Aquela existente em Cuba até hoje.

Obrigado pela oportunidade de explicar isso aos alunos, Minc!

Nas minhas considerações finais, usei minha veia política (que eu nem sabia ter), e disse: "Se você gosta dos invasores criminosos do MST; se você gosta do caudilho proto-ditador Hugo Chávez; se você gosta do ditador Fidel Castro; se você gosta das máfias sindicais; se você gosta de Collor, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Sarney; se você gosta de Dirceu; se você gosta de Ahmadinejad; se você gosta do Tiririca; então vote na Dilma.

Mas se você gosta da democracia e das liberdades individuais, então é Serra!"

O incêndio se alastrou neste momento.

A PUC "serrou".

Se depender daqueles alunos, Dilma não ganha nem para síndica.


Infelizmente, sabemos que o Brasil não é formado por gente assim.

O PT conta com isso.

O PT conta com a ignorância.

Quem pensa, vota Serra!

PS: Assim que eu conseguir o vídeo do evento (Pedro, isso é contigo!!!), coloco no meu canal do YouTube.

Aí cada um poderá julgar por conta própria se foi ou não um massacre.

Pela reação do público, acho que pedaços do Emir Sader estão sendo recolhidos até agora naquele pilotis...

Reportagem da VEJA.com sobre o evento.

October 28, 2010

Dilma diz que a posição de Bento XVI sobre o aborto é a "crença dele"




A dos eleitores católicos também
Da Folha Poder, a declaração de Dilma Rousseff, onde ela "peita" o Papa Bento XVI, pela orientação que o Sumo Pontífice deu aos fiéis brasileiros para que não votem em quem é, como ela, a favor da liberação do aborto:


"É a crença dele e ele está recomendando uma orientação...

Ele veio a público e falou a posição dele."


Assista ao vídeo no post abaixo, em que Bento XVI orienta indiretamente os católicos brasileiros a não votarem em Dilma Rousseff, já que ela defende a descriminalização do aborto, segundo entrevistas à imprensa e vários vídeos publicados na internet.

Somente com as eleições é que ela mudou de idéia.


Outubro 28, 2010

UM ESTUDO SOBRE O CAOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

UM ESTUDO SOBRE O CAOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

OU COMO FECHAR OS OLHOS DIANTE DA REALIDADE SEM COMPROMETER EMPREGOS, CARGOS E CERTAS REPUTAÇÕES



POR ROBERTO ROMANELLI MAIA

ESCRITOR, JORNALISTA E POETA


Este artigo não deve ser lido pelos que estão comprometidos, engajados e " financiados de qualquer forma" pelo sistema educacional brasileiro em todos os níveis quer municipal, estadual e federal.

Para a maioria deles, que se dizem e se nomeiam "educadores", não interessa reconhecer a realidade nua e crua relativa ao fracasso desse sistema e da impostura e da fraude que há décadas é o ensino da criança, do adolescente e do adulto em nosso país.



O sistema educacional brasileiro não atenta nem leva em conta que a visão e os conceitos adotados, para considerar um individuo como alfabetizado, são desprovidos de qualquer base mínima aceitável, quando comparados àqueles exigidos em outros países, onde se requer um conteúdo, um conhecimento, uma percepção e um processamento da língua e do pensamento bem mais consistente, para que alguém possa ser considerado alfabetizado.

O que ocorre de fato é que pelo menos 80% da população não entende, nem compreende, nem assimila, de forma lógica, racional e processual, o que lê nem o que ouve, quando se trata de algo que necessite ser minimamente contextualizado, processado, questionado e colocado sob uma ótica que permita a reflexão, a análise e um aprofundamento através do pensamento.

Quanto a escrever, o mínimo que seja, o que surge proveniente das redações que são apresentadas em trabalhos de classe e em concursos públicos chega às raias do absurdo.


Leia mais aqui.


28.10.2010


CIRO GOMES, CABRA MACHO CONTA VERDADES SOBRE O PT



Ah, bom!


“O Ciro fez não só contra o PMDB declarações com as quais eu não concordo.

Eu não concordo com as declarações que ele fez em relação a mim e as que fez em relação ao PMDB.

Mas estamos em outro momento.

Quando fez as declarações, ele estava em um momento especial, estava em um momento emocionado, a gente pode considerar que estava magoado.

Eu acho que é aquela coisa que acontece.

Às vezes a pessoa exagera um pouco na fala”.

Dilma Rousseff, na entrevista coletiva em Goiânia, explicando que foi por estar emocionado que Ciro Gomes descobriu que o PMDB é “um ajuntamento de assaltantes” e que o adversário José Serra é “muito mais preparado” que a candidata do PT.

Augusto Nunes

Falando a bispos brasileiros, papa condena o aborto e pede que eles orientem os fiéis.


 E como fica a censura do ministro Henrique Neves à Diocese de Guarulhos?


Vamos ver, agora, se a ala vermelha da CNBB vai ter a coragem, ou a cara-de-pau, de sustentar o contrário.

Em pronunciamento dirigido hoje aos bispos brasileiros (íntegra no post abaixo), o papa Bento 16 deixou claro que eles têm a missão pastoral de condenar o aborto e de orientar politicamente os fiéis quando estão em pauta valores fundamentais da Igreja.

E devem fazê-lo sem temer reações negativas.
Assim, o Apelo a Todos os Brasileiros, carta contra o aborto elaborada pela Comissão de Defesa da Vida da Regional Sul I da CNBB,  pode não expressar a posição de todos os bispos brasileiros, mas expressa a posição oficial da Igreja e do papa Bento 16. 

A fala do Sumo Pontífice evidencia, ainda, que a decisão do ministro do TSE Henrique Neves, que mandou recolher impressos com aquele apelo, pode ser caracterizada como perseguição religiosa.
Afinal, o documento não era apócrifo: reproduz o pensamento da comissão, dos bispos que o assinam, de milhares de outros religiosos, de milhões de católicos e, como se nota, do chefe inquestionável da Igreja Católica.

Quem não gosta do texto é Frei Betto, aquele “católico” (!) que já criou a sua própria “Ave, Maria” e que já fez orações em que Santa Tereza D’Avila dá uma transadinha com Che Guevara, de onde nasceria o cristão exemplar da América Latina!!!

Há dois catolicismos, sem dúvida: há o de Bento 16 e há o de Frei Betto.


Como só pode haver um, o outro é aquele que tem rabo, o anhangá, o belzebu, o chavelhudo, o farrapeiro, o feio, o fioto, o maligno, o pé-de-cabra, o sarnento, o tinhoso, o zarapelho…
Na defesa que a Diocese de Guarulhos enviou ao TSE, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulho, afirma que foi ele, sim, quem encomendou os impressos.

E que o fez de acordo com os valores da Igreja Católica.

É o que confirma Bento 16.

Não!

O papa não tem poder sobre as leis no Brasil.

Então pergunto a Henrique Neves por que aquele apelo desrespeitaria a lei.

Ou será que a religião católica será colocada na ilegalidade no Brasil porque seus princípios ofendem o PT?

E os bispos da CNBB que andaram tendo chilique, protestando contra aquele apelo devem dizer a quem obedecem: ao papa de Roma ou ao “papa” do Palácio do Planalto.

Lembro de novo: só há uma Igreja Católica, e só há um papa.

E “Uma” é conduzida por “Um”.

Os outros “catolicismos” são artes do labrego, do mafarrico, do excomungado.


28/10/2010

Carinho de Verdade: Projeção do abraço do Cristo no Rio, de Fernando Salis 19/10/2010



Carinho de Verdade


Você não pode ficar indiferente.

Tenha uma atitude pró-ativa e ajude o Brasil a se livrar desse problema social que rouba a infância e adolescência de nossas crianças e jovens.




Carinho de Verdade é uma estratégia de mobilização da sociedade brasileira para promover a conscientização das pessoas, instituições, empresas e organizações sobre o problema da exploração sexual de crianças e adolescentes.

Cada cidadã e cidadão tem papel fundamental na erradicação do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes em nossa sociedade.

Você não pode ficar indiferente.

Tenha uma atitude pró-ativa e ajude o Brasil a se livrar desse problema social que rouba a infância e adolescência de nossas crianças e jovens.

Existem diversas formas de você fazer parte dessa mobilização nacional e ajudar a combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Veja alguns exemplos:

fale com seus amigos, parentes e colegas de trabalho
ajude a multiplicar as informações

participe de projetos sociais na sua comunidade, bairro ou cidade
participe de instituições como o Conselho Tutelar ou Conselhos de Defesa de Direitos de Crianças e Adolescentes em sua cidade
exerça controle social, fiscalizando as políticas públicas existentes e verificando se elas estão sendo efetivas na redução do problema
organize debates em sua escola, local de trabalho, universidade
divulgue o site www.carinhodeverdade.org.br, e convide mais pessoas a abraçarem a causa e serem agentes dessa mobilização nacional

Não fique parado.

Este é um problema que atinge a toda a sociedade.

Sua solução depende da participação e do comprometimento de todos e de cada um de nós.

Vamos juntos ajudar a construir um Brasil livre do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes.

Lançamento da campanha carinho de verdade em 19/10/2010, com direção de Fernando Salis, solução visual de Visualfarm e criação e idealização da campanha de Casanova Comunicação.

Oito projetores de 15.000 Al cobrem a estátua do Cristo Redentor com imagens da cidade do Rio de Janeiro e de animações em 3D, culminando com o "maior abraço do mundo". Música de Villa Lobos, Bachianas Brasileiras no. 7.

Contato Fernando Salis: fasalis@uol.com.br

fasalis1 | 19 de outubro de 2010