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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A pergunta ainda sem resposta

Dilma Rousseff, antes e acima de tudo, tem tanto compromisso com a verdade quanto um estelionatário vocacional.

A pergunta ainda sem resposta



Os debates anteriores informaram reiteradamente que Dilma Rousseff não precisa de ajuda para perder qualquer duelo verbal: inimiga jurada de ss e rr, quase inteiramente desprovida de raciocínio lógico, Dilma ou não diz coisa com coisa ou despeja platitudes, obviedades e rematadas cretinices.

No confronto na TV Record, pela primeira vez José Serra pareceu compreender que disputa a Presidência da República contra a adversária que todo candidato pede a Deus ─ e foi à luta. No penúltimo debate da campanha, enfim ajudou a mostrar Dilma como ela é.
As perguntas que fez e as respostas que deu contribuíram para escancarar a impostura.

Os espectadores com mais de 10 neurônios entenderam que a gerente de país nunca existiu: o PAC é uma piada, as obras não saem do papel, a executiva genial só conjuga no futuro verbos como fazer e construir .

Entenderam que a administradora onipresente e onisciente é tão real quanto o diploma de doutora: quem ignora ou nem percebe as bandalheiras da melhor amiga na sala ao lado não pode pilotar sequer um triciclo.

Entenderam que Dilma Rousseff, antes e acima de tudo, tem tanto compromisso com a verdade quanto um estelionatário vocacional.

Para desmontar a fraude, Serra não precisou ser agressivo, nem áspero, muito menos grosseiro.



Bastou falar sem rodeios.

Durante duas horas, respondeu com firmeza e fez as perguntas que deveria ter feito.


Por isso mesmo, restou uma pergunta ainda sem resposta:


por que o candidato da oposição não agiu assim desde o primeiro segundo do primeiro debate do primeiro turno?



26/10/2010

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