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sábado, 8 de maio de 2010

A “Time” avacalhou o Brasil ao escalar Michael Moore para exaltar Lula.

Por Guilherme Fiuza
Época


José Serra disse que Lula aparecer na lista dos mais influentes da “Time” é bom para o Brasil. Enganou-se redondamente.

O mais novo outdoor emoldurando o presidente brasileiro é, sem meias-palavras, um vexame.

É bem verdade que, na pressa da vida moderna, ninguém mais lê nada direito. Valem as manchetes. E são justamente a ignorância e a pressa que podem salvar o Brasil nesse caso da “Time”.

Mas se der zebra e o pessoal desandar a ler o texto do cineasta Michael Moore – que justifica a exaltação a Lula –, nem uma junta com Duda Mendonça e Ivo Pitanguy dará jeito no estrago.

A razão do constrangimento “extraordinário” é singela e trágica: querendo fazer uma elegia politicamente correta aos pobres, Michael Moore acabou escrevendo um texto preconceituoso, etnocêntrico e reacionário.
Como se sabe, o referido cineasta ganha a vida bajulando os militantes do antiamericanismo, que compõem um mercado vasto e altamente lucrativo.

É o surrado – mas sempre eficiente – número do americano gordo e branco esculhambando os americanos gordos e brancos.

Um negócio da China.

Rodando seus panfletos contra George Bush – o emprego do século –, Michael Moore chegou a fazer carinho na al-Qaeda, no seu libelo sobre o 11 de setembro, irresponsavelmente classificado como documentário.
A “Time” avacalhou o Brasil ao escalar esse autor para exaltar Lula.
O texto retórico e ignorante reforçará (para o bom entendedor) a imagem de um país longínquo e desimportante, que só aparece no centro do mundo como folclore – no caso, com um presidente transformado em bibelô da miséria.
Como sempre, Michael Moore ouviu o galo cantar e não sabe aonde. Mesmo cedendo aqui e ali ao sectarismo petista, a verdade é que Lula regeu um momento histórico de estabilidade política e conciliação nacional. Seguindo a linha do seu antecessor, soube esvaziar as crises paroquiais que desde sempre atolaram o país.
Como nada disso importa de verdade ao ranking mandrake da “Time”, o cineasta panfletário festejou Lula como um Indiana Jones da periferia contra os “barões ladrões”, pintando um quadro de cisão social e vingança popular. Só faltou celebrar os 50 anos da capital Caracas.

De sobremesa, o presidente brasileiro é envernizado pela revista americana e seu redator aloprado como exemplo mundial por seu programa Fome Zero – um conhecido e retumbante fracasso de propaganda populista. Vexame.


Com seu texto surrealista e preguiçoso, Michael Moore transmite (aos que não tiverem preguiça de lê-lo) uma única mensagem: não tem o menor respeito por Lula, pelos pobres ou pelo Brasil como nação.

O que o comove de verdade é a sua indústria particular de heróis coitados.


Os brasileiros ainda tiveram que engolir a errata da “Time”: o primeiro lugar da lista não era de Lula, mas do texto de Moore.


Durma-se com um orgulho desses.

A pergunta que não quer calar...

E o filho do Tuma?

Filho de Sarney depõe à PF e é indiciado por evasão

Folha
Filho de Sarney depõe à PF e é indiciado por evasão


Fernando Sarney, o filho de José Sarney (PMDB) que cuida dos negócios da família, prestou depoimento à Polícia Federal nesta sexta (7).

Terminada a inquirição, foi indiciado. A PF o acusa de remeter dinheiro ilegalmente para contas bancárias mantidas no estrangeiro.


Deve-se a informação aos repórteres Leonardo Souza e Andreza Matais, da
Folha. A investigação envolve a evasão de milhões de dólares.

O indiciamento se deu, porém, num caso especifico, já esmiuçado pela PF. Refere-se à movimentação de US$ 1 milhão.


Segundo a PF, a verba migrou de uma conta aberta nas Bahamas, paraíso fiscal do Caribe, para uma agência do HSBC em Qingdao, cidade da China.


A PF apalpou o documento que autorizou a transação. Traz a assinatura do presidente do Senado.


Acionado pelo Ministério da Justiça, o governo chinês confirmara autenticidade do papel e também a existência da conta e a realização da transferência.


Para desassossego dos Sarney, a investigação prossegue.

É acompanhada pelo Ministério Público Federal.

 

Uma muambazinha não dói

Grampos mostram o secretário da Justiça Romeu Tuma
Júnior tentando comprar videogame em reduto de pirataria
e revelam sua amizade com chinês acusado de contrabando

Uma muambazinha não dói

Laura Diniz
Andre Dusek/AE
"ASSESSOR ESPECIAL"
Paulo Li (de costas), com Lula e o ministro Tarso Genro: o convite para ir à solenidade partiu do amigo Tuma Júnior, de quem o chinês era "assessor especial", segundo anuncia seu cartão de visita

O que acontece quando um secretário nacional de Justiça é pego em flagrante intimidade com alguém acusado de viver da pouco honrosa atividade de importar celulares baratos, etiquetá-los com marcas famosas e revendê-los como se legítimos fossem?

E o que acontece se esse secretário, que é também presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, é gravado cotando o preço de uma muamba com a ajuda do mesmo amigo suspeito?
A resposta é: não acontece nada.

Ao menos até o presente momento, o delegado Romeu Tuma Júnior segue sua função como presidente do conselho cuja principal atribuição é definir os caminhos pelos quais o estado brasileiro vai combater o crime da pirataria.

Não há dúvida de que ele entende do assunto.
Em 2008, a Polícia Federal começou a investigar uma quadrilha de contrabandistas chefiada pelo chinês Lee Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li.

A quadrilha movimentaria pelo menos 12 milhões de reais por ano.

Ao longo dos trabalhos, os policiais depararam diversas vezes com telefonemas e e-mails para Li vindos de Tuma Júnior. Algumas dessas conversas, publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, mostram o apreço que o secretário tinha pelo chinês, preso em setembro de 2009.

Em um dos diálogos interceptados pela polícia, ele chega a convidar o amigo para dividir o mesmo quarto de hotel, numa viagem ao interior de São Paulo. "Assim, você não gasta em hospedagem", diz.

Em outra gravação, Tuma Júnior aparece perguntando a Li se o videogame Wii está à venda "lá na Vinte e... lá na Paulista".

O secretário se refere à Rua Vinte e Cinco de Março, em São Paulo, reduto de produtos piratas e contrabandeados, o mesmo tipo de comércio praticado numa conhecida galeria da Avenida Paulista.

Tuma Júnior prossegue: "Dá pra saber quanto é que é? Eu preciso comprar pra Renata (sua filha), mas na Europa tava caro". Li diz que vai passar na loja para olhar, ao que Tuma responde: "Tá bom (...) Daí me fala, aí eu já levo o dinheiro pra você".

Outras conversas sugerem também que o secretário prestava favores a Li, facilitando ou agilizando a liberação de vistos para imigrantes chineses.

Em e-mails endereçados a Tuma Júnior, Li relaciona números de processos e lhe pede providências. Em julho passado, na cerimônia de sanção da lei de anistia a imigrantes ilegais, Tuma Júnior levou o amigo a Brasília. Li posou para foto ao lado do presidente Lula e do então ministro da Justiça, Tarso Genro.
Li não é íntimo apenas de Tuma Júnior, mas também de seu pai, o senador Romeu Tuma. Na década de 80, quando Tuma era superintendente da PF em São Paulo, ele dava aulas de kung fu aos policiais federais. Foi quando conheceu Tuma Júnior.

Mais tarde, participou da eleição do amigo para deputado estadual e tornou-se seu assessor parlamentar. No dia em que Li foi preso, os policiais encontraram no escritório dele um cartão de visita que o apresentava como "assessor especial" da Secretaria Nacional de Justiça.

O escândalo veio à tona na quarta-feira.

No mesmo dia, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, chamou o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, para lhe pedir um relatório sobre a participação do secretário no episódio.

Parte da conversa foi presenciada pelo próprio Tuma Júnior. No dia seguinte, o ministro declarou que não iria "sair rifando as pessoas, condenando e executando a condenação em público".
O fato de o secretário continuar até agora no cargo pode ter outra explicação além da notória candura com que o governo do PT trata aliados flagrados em situações pouco republicanas.

Tuma Júnior foi nomeado para a Pasta da Justiça mediante uma barganha que envolveu a ida de seu pai para o PTB, da base governista.

Ocorre que, nestas eleições presidenciais, o partido ainda não definiu se vai ficar ao lado da candidata petista, Dilma Rousseff, ou se bandear para a arena do tucano José Serra – no nível estadual, o apoio ao PSDB já está praticamente acertado.

Assim, quando o governo se empenha em blindar Tuma Júnior – "um homem que tem uma folha de serviços prestados a este país", nas palavras do presidente Lula –, está de olho no peso que Romeu Tuma tem dentro do PTB e na possibilidade de que o cacique o utilize em favor de Dilma Rousseff.

Enquanto as negociações não se definem, a Secretaria Nacional de Justiça e o Conselho Nacional de Combate à Pirataria continuarão sob o comando de alguém que não vê nenhum problema em dividir um quarto com um sujeito enrolado com a Justiça e comprometido com a pirataria.
Parece deboche?

Pois é mesmo.

Fotos Sergio Dutti/AE e Ailton de Freitas/Ag. O Globo
BLINDAGEM
O governo sai em defesa de Tuma Júnior para tentar atrair Tuma pai (à esq.) e seu PTB para o palanque petista. Para o ministro Barreto (à esq), não se pode "sair rifando as pessoas"

sexta-feira, 7 de maio de 2010

É bom rir! Compensa o horário eleitoral!

CONTRA A AZIA

CONTRA A DILMAZIA, TOME ALKA-SERRA
Se estiver com o estômago Careca de indigestão…
Este medicamento é contraindicado em casos de suspeita de superfaturamento.

Se persistirem os sintomas, o STF deverá ser consultado.

recebida por e-mail de Padroux

Collor se lança ao Governo em Alagoas e racha o palanque de Dilma



Depois de uma reunião em Brasília, o senador Fernando Collor (PTB-AL) e o ex-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT), anunciaram o rompimento político, que já era dado como certo desde a semana passada, quando o Terra adiantou que Collor seria candidato ao governo alagoano. Lessa também será candidato.

De acordo com o ex-governador, havia a promessa de Collor apoiá-lo a chefia do Executivo Estadual. "Não houve consenso", disse Lessa. "Ele expôs seus motivos e eu afirmei que minha candidatura estava consolidada", afirmou o ex-governador.


O ex-governador adiantou que ele terá um encontro com o presidente Lula, nesta sexta-feira (7), em Recife, ou na próxima semana, em Brasília. Lessa falará sobre o racha do palanque da presidenciável Dilma Rousseff no Estado.


A decisão de Collor abalou o quadro político local. Candidato à reeleição, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) vai esperar o quadro "esfriar" para se posicionar.


Depois da escolha de Collor, o PMDB alagoano, presidido pelo líder do partido no Senado, Renan Calheiros, rachou.

Renan apoia Lessa na disputa.

Os 'colloridos' temem que Renan se afaste de Collor em 2014, quando o senador deve disputar a reeleição ao Senado, na única vaga a cadeira federal.


"O quadro dos sonhos é que o Ronaldo Lessa dispute uma eleição com o governador atual, mas queremos ir ao segundo turno com Collor por causa de 2006", disse um dos apoiadores de Lessa e secretário do PDT, Welinson Miranda.

Collor e Lessa disputaram o Senado em 2006. Collor ganhou a disputa.
(Com Portal Terra) 

“Cala Dilma”



O que o PT tem contra o humor?
O partido suspendeu a “produção” do programa “Fala Dilma”, uma “entrevista” que a pré-candidata concedia sobre temas nacionais e que se destinava à veiculação em rádios país afora.

Fizeram três programas. O resultado foi bisonho. A fala em rádio só funciona se for espontânea — ou se leva o ouvinte a acreditar nisso. Dilma lia um texto.

Num dos episódios, um dos subordinados de Marcelo Branco se desentendeu com o Google e levou a candidata a afirmar que o presidente do Brasil, em 1909, era Arthur Bernardes. Naquele ano, ocuparam o cargo Affonso Penna e Nilo Peçanha.

A equipe já tentou também a simulação de entrevista em vídeo.

A experiência mais notável é aquela em que Branco fica lendo o teleprompter junto — às vezes, um pouquinho antes — com a candidata e em que ela afirma que Vidas Secas trata da saída de retirantes “do Nordeste para o Brasil”.

Huuummm, ainda que aquela região não estivesse incorporada ao país, esse não é o tema do romance de Graciliano Ramos, que inspirou filme homônimo.

Dilma está em intenso treinamento. Por enquanto, as suas melhores entrevistas são concedidas por Lula.

Terror...

Times Square é evacuada de novo por causa de pacote suspeito

O Globo

RIO - A polícia de Nova York fechou e evacuou novamente a Times Square, perto da Rua 47, por causa de um pacote suspeito, informou a rede de TV americana NBC.

Por enquanto, não há mais informações.

A área foi fechada no sábado, quando foi alvo de um atentado frustrado.

O paquistanês Faisal Shahzad foi preso acusado de ter deixado um carro-bomba na Rua 45, perto da Sétima Avenida.
Plantão | Publicada em 07/05/2010 às 14h30m

PESQUISA



Partido Conservador vence eleições no R.Unido



EFE - Agência EFE

O Partido Conservador de David Cameron venceu as eleições gerais no Reino Unido, com 306 assentos, frente aos 258 do governante Partido Trabalhista e 57 do Liberal Democrata, segundo a apuração finalizada hoje.

Com 649 de 650 assentos distribuídos - e levando em conta que o último será disputado no dia 27 de maio depois da morte de um candidato - os "tories" são a primeira força do país tanto em número de cadeiras quanto em percentagem de votos, com 36,1% do total.

Apesar da vitória, o Partido Conservador não obtém a maioria absoluta no Parlamento e será obrigado a negociar para formar Governo.

Neste sentido, Cameron já fez uma oferta ao Partido Liberal Democrata de Nick Clegg, com a possibilidade de aplicar algumas de suas promessas eleitorais em troca de apoio.

Entre os pontos em comum entre os dois partidos, o líder * "tory" destacou a criação de uma economia "verde" e a vontade de melhorar as oportunidades em educação, e ressaltou como pontos inegociáveis a relação com a Europa e a imigração.

Sobre a reforma do sistema eleitoral, reivindicação-chave dos liberais, Cameron se mostrou disposto a instaurar uma comissão para examinar o assunto.

Por sua parte, o primeiro-ministro do Reino Unido, o trabalhista Gordon Brown, - que, apesar de ter perdido as eleições, tem o direito constitucional de tentar formar gabinete com outros partidos - fez também uma oferta de diálogo aos liberal-democratas, com base nos pontos em que coincidem, como, segundo ele, a gestão da crise e a reforma do sistema de voto para um mais proporcional.
07 de maio de 2010 - 13h25

* Tory é o nome do antigo partido de tendência conservadora do Reino Unido, que reunia a aristocracia britânica.

Da série: Acredite se quiser...!


Dilma diz que as pessoas do Nordeste
vêm para o BRASIL ??

Latrocracia - Aileda de Mattos Oliveira


Que fizemos nós, brasileiros, aos Céus, para sofrermos com a presença desses bárbaros, cujo desejo insano é a destruição de tudo o que foi conquistado com o sacrifício da parte da sociedade que não mede esforços para levantar este Gigante atado e amordaçado?

A outra parte da sociedade?

Que se dane e continue a rastejar como réptil no esterco em que vive, conforme afirmou num dos seus imbecis improvisos, o seu chefe supremo.

Aliás, ele prometeu tirá-la de lá.

Que espere!

Vade retro
, políticopatas de Brasília!

Aileda de Mattos Oliveira



Por Aileda de Mattos Oliveira
MSM

Qual seria o diagnóstico sobre esta mulher que não sabe explorar a feminilidade dos gestos, atrabiliária, tomada pela cólera revoltada, embora oriunda de família de posses e que deve dormir, tranquilamente, sem que o remorso dos atos criminosos lhe perturbem o repouso?

Se houvesse a cadeira de Antropologia Criminal, este campo de estudos estaria bastante motivado, tendo em vista que com o desaparecimento dos valores morais e éticos, foram elevados à categoria de 'excelência', os que deveriam servir de objeto de análise nesta área científica: os sociopatas e os de instintos perversos.

Se ainda vivesse Cesare Lombroso, que se dedicou, com afinco, aos estudos da relação entre o aspecto físico de um indivíduo e as suas tendências criminosas, não iria dar conta de seu trabalho pelo número de celerados que teria de analisar.

As mandíbulas, a dimensão do crânio e de outras partes do corpo lhe iriam indicar a herança atávica de cada um e a sua propensão à delinqüência e à perversidade.

A palavra do título ('governo de ladrões') não existe no dicionário, porque também nunca na história de país algum, existiu um governo com tantos meliantes, razão da criação do neologismo para designar o bando de madraços que fizeram da Capital Federal, a grande célula comunista. Os adjetivos caracterizadores desta súcia, já se esgotaram nos sucessivos artigos dos muitos brasileiros indignados que se espraiam na internet.
O que diria Lombroso a respeito da candidata da situação, ao deparar-se com estranha e vulgar criatura que, se não tem a fluência verbal, sobra-lhe a virulência de sua personalidade doentia, simbolizada pelo dedo indicador em riste, como a querer fulminar o interlocutor com uma metralhadora digital?

Lombroso teria que retornar às bases de seus estudos, pois estaria diante de um caso de psicopatia muito além de suas pesquisas sobre anomalias que chamava de 'estigmas'.

Qual seria o diagnóstico sobre esta mulher que não sabe explorar a feminilidade dos gestos, atrabiliária, tomada pela cólera revoltada, embora oriunda de família de posses e que deve dormir, tranquilamente, sem que o remorso dos atos criminosos lhe perturbem o repouso?

A resposta de Lombroso nos causaria arrepios, sabendo-se que tal espécime poderá ascender ao Poder Maior e, o que é doloroso saber, tornar-se Comandante-em-Chefe das Forças Armadas.

O que diria Lombroso sobre a decisão do governo brancaleônico de libertar da prisão vinte por cento dos criminosos, vistos pelo seu dirigente, certamente, como amigos e companheiros?

O que dirão as famílias das vítimas desses bandidos?

O que dirão os policiais que arriscaram a vida para prendê-los e concluírem que seus colegas morreram em vão pelas mãos dos vadios, soltos por ordem superior?

Serão oitenta mil condenados, agora, sob vigilância eletrônica (quanta mentira!), não mais atrás das grades, onde deveria estar a banda larga e podre das autoridades deste País.
Sabemos que a antropologia criminal de Lombroso estava desacreditada, mas com a uniformidade das ações dos que se alocam no antro do Executivo e do Legislativo, este cientista alcançaria a glória, pois teria uma diversidade de corpos, com a mesma alma negra.

As semelhanças físicas dos que ocupam a liderança são também incríveis: rotundos, arcadas proeminentes, línguas presas, que se irmanizam pelos dedos ágeis na locupletação dos bens públicos.
Esta semelhança moral ainda é mais assustadora: todos cínicos todos desprovidos de qualquer quinhão de respeito às instituições e ao próximo, todos peças malfeitas, infelizmente, não eliminadas pela natureza que pecou pela distração.

L
ombroso nasceu em época errada (século XIX) e em país europeu (Itália), Hoje, faria uma acurada análise das razões por que há, na espécie humana, indivíduos tão repugnantes nas ações que tornam a sua presença incômoda aos olhos da sociedade não afeita às distorções de conduta.

Que fizemos nós, brasileiros, aos Céus, para sofrermos com a presença desses bárbaros, cujo desejo insano é a destruição de tudo o que foi conquistado com o sacrifício da parte da sociedade que não mede esforços para levantar este Gigante atado e amordaçado?

A outra parte da sociedade?

Que se dane e continue a rastejar como réptil no esterco em que vive, conforme afirmou num dos seus imbecis improvisos, o seu chefe supremo.

Aliás, ele prometeu tirá-la de lá.

Que espere!

Vade retro, políticopatas de Brasília!

Aileda de Mattos Oliveira é doutora em Língua Portuguesa.

As cabeças e a missão - Olavo de Carvalho

Por Olavo de Carvalho
Se você não entra no jogo, é excluído não só da corriola palaciana, como antigamente, mas do seu grupo de amigos, do emprego, da família, do universo. Por isso é que o mundo moderno, se ainda não é o império geral da mentira anunciado no livro do Apocalipse, pelo menos dá o melhor de si para aproximar-se desse ideal sublime.

Enojado com o artificialismo dos costumes na côrte de Henrique VIII, Thomas More observou que a mentira política, quanto mais patente e boboca, mais solicitamente é aceita como verdade por aqueles a quem, no fundo, ela não engana de maneira alguma.

Decorridos vários séculos, belo exemplo da validade permanente dessa máxima é o acordo assinado entre Brasil e Paraguai para "reprimir o narcotráfico", lindo evento diplomático seguido de trocas de tiros, não com os traficantes das Farc, mas entre a Polícia Federal do primeiro signatário e a Marinha do segundo (v. aqui).

Como ambas as partes sabem que a guerrilha colombiana domina o narcotráfico na fronteira, mas ao mesmo tempo comprometem-se a combater tão somente o crime abstrato, puro, platônico, sem tocar na realidade viva das conexões políticas que o originaram, o protegem e dele se alimentam, torna-se evidente que todo o esforço de cada um dos contratantes residirá em fazer o melhor que possa para impedir que as ações do outro contra o banditismo tenham qualquer resultado substantivo: haja o que houver, as Farc não serão arranhadas.

Tão sério é esse compromisso, que aqueles que o assumiram não hesitam em cumpri-lo à bala. Quem disse que não existe heroísmo entre picaretas?

Eis aí, pela bilionésima vez, o sinal de que, na leitura dos tratados internacionais e declarações políticas em geral, o estudante não deve excluir a possibilidade de que signifiquem precisamente o contrário do que dizem.

A única diferença entre o reinado de Henrique VIII e o mundo moderno é que na época do primeiro só eram obrigados a dizer amém à mentira oficial os membros do círculo mais próximo do rei.



O povo, à distância, e os intelectuais, no recesso protegido da universidade, sabiam que tudo aquilo era uma palhaçada, e riam.

Hoje, com os meios de comunicação de massa e a instrumentalização das universidades como meios de "transformação social", o auto-engodo obrigatório se impõe a toda a população e os intelectuais em peso são os primeiros a legitimá-lo, cada um sentindo uma angústia, um peso na consciência toda vez que se recusa a acompanhar seus pares, mesmo por minutos, no exercício de tão honrosa missão.


Se você não entra no jogo, é excluído não só da corriola palaciana, como antigamente, mas do seu grupo de amigos, do emprego, da família, do universo.

Por isso é que o mundo moderno, se ainda não é o império geral da mentira anunciado no livro do Apocalipse, pelo menos dá o melhor de si para aproximar-se desse ideal sublime.


Vejam o que aconteceu com o dr. Joseph Sonnabend, epidemiologista e um dos criadores da prestigiosa Foundation for AIDS Research.

Um belo dia ele recebeu um press release emitido pelo próprio departamento que ele chefiava. A coisa dizia que a Aids assumira proporções epidêmicas, já não era um risco limitado à parcela mais vulnerável da comunidade homossexual, mas era um perigo iminente para toda a humanidade.

"Que besteira é essa?

Eu nunca assinei essa porcaria!", protestou o perplexo doutor.

Antes que ele obtivesse uma explicação, a mentira alarmista já tinha virado capa da revista Life, com o título:

"Aids: Ninguém está a salvo".


Só quando a farsa já havia se espalhado pelos quatro quadrantes da Terra como verdade científica incontestável uma alma caridosa explicou ao dr. Sonnabend que tudo era um plano da Foundation e da indústria farmacêutica para arrancar verbas do governo americano (v.
aqui).

Na verdade, a Aids nunca foi um perigo sério para a população heterossexual e, hoje, não é absolutamente risco nenhum.

Confirma-se assim, linha por linha, a denúncia que em 1993 o jornalista Michael Fumento apresentou em seu livro The Myth of Heterosexual Aids (v.
aqui).

Mas dizer indústria farmacêutica é dizer Rockefeller, e dizer Rockefeller é dizer Council of Foreign Relations, Bilderberg Club e, no fim das contas, Nova Ordem Mundial - as mesmas organizações e entidades que estão por trás do climategate, das campanhas mundiais abortista e gayzista, da nova religião global biônica, da proposta do governo Obama para o controle universal da circulação de capitais, etc. etc. - a lista das maravilhas não tem mais fim.

Quem vai dar um basta em tudo isso?

Ninguém.

A imposição da bestialidade organizada vem precedida de programas educativos calculados para desarmar a inteligência humana, desde a mais tenra infância, contra a força hipnótica das mais tolas mentiras de polichinelo.

Henrique VIII mandou cortar a cabeça de Thomas More quando este se recusou a continuar fazendo vista grossa.


A Nova Ordem Mundial não corta cabeças: zela para que elas não cresçam até um ponto em que precisem ser cortadas.



E não é só o sistema educacional que serve a esse fim. Para vocês fazerem uma idéia da colaboração prestimosa da "grande mídia" com a microcefalia global planejada, vejam como os medalhões do jornalismo americano responderam ao novo livro do repórter Aaron Klein, The Manchurian President, que investiga, com mais de oitocentos documentos, as relações íntimas entre Barack Obama e tudo quanto é organização comunista, islamofascista e anti-americana nos EUA.

Antes mesmo de poder lê-lo, assim reagiram aquelas belas almas ao mero anúncio de que o livro estava para ser publicado (v.
aqui):



"Nunca, nunca mais me contactem", respondeu o redator da Time, Jeffrey Kluger.


"Porcaria ridícula" (John Oswald, editor do New York Daily News).


"Lixo sensacionalista que não interessa a nenhuma publicação séria" (Rana Foroohar, editora adjunta da Newsweek).

"Tirem-me da sua lista" (Nancy Gibbs, editora da Newsweek).

"Vão cuidar das suas vidas" (David Knowles, comentarista político da America Online).

"Isso é ofensivo" (Ben Wyskida, diretor de publicadade de The Nation).

E assim por diante. A dedicação dos grandes do jornalismo atual à ocultação de notícias politicamente indesejáveis não é um capricho de momento, uma frescura, uma leviandade: é um compromisso sério, profundo, inflexível.

É uma missão de vida.


06 Maio 2010
Artigos - Desinformação

Dilma Aprendendo a ler no Teleprompter



A ministra metida a presidenta, demonstra total despreparo na leitura do teleprompter e um dos apresentadores paga uma de ventriloco, veja no vídeo e tire as suas conclusões...

KKKKKKKKKK seria cômico se não fosse tão trágico.
Campanha eleitoral revela cada coisa...!

btoscano24



 4 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Brown, Cameron e Clegg

Por JN, em Maio 6, 2010
Publicado em notas ao café

Taylor Jones, «Hoover Digest»
Os trabalhistas querem uma oportunidade para continuar a governar que provavelmente não irão ter; os conservadores falam de mudança mas sem convencer muito; os liberais-democratas descobriram que há quem os ouça e podem ser a “balança”.

São as eleições britânicas com a crise como pano de fundo e hoje os eleitores vão a votos para escolher quem vai ocupar o número 10 de Downing Street, após treze anos de domínio do Partido Trabalhista.

A igualdade nas sondagens e o número de indecisos impedem um vencedor antecipado. David Cameron parece ser o favorito, mas sem maioria absoluta — David Hare escreve que o Sr. Cameron não foi feito para ser primeiro-ministro.

Como escreve o El País, são umas eleições que todos podem ganhar e todos querem uma aliança com Nick Clegg.

Walter Oppenheimer, no El País, escreve que se não houver um vencedor claro a sair destas eleições O Reino Unido viverá vários dias com uma luta pelo poder entre Gordon Brown e David Cameron.

A lei britânica não obriga um primeiro-ministro derrotado a demitir-se, embora o Parlamento possa forçar a que isso ocorra ao recusar o seu programa de governo ou através da aprovação de uma moção de censura.

Neste caso, o Sr. Brown poderia pedir à Rainha a convocação de novas eleições, algo improvável, já que o monarca pode designar como primeiro-ministro outro candidato com possibilidades de ser aceite no Parlamento.

Para Oppenheimer, com as actuais sondagens, tudo é possível:

[...] Esa confusión ya fue intuida hace varias semanas por el funcionario más poderoso del reino, el secretario del Gabinete, sir Gus O’Donnell, que el 6 de abril publicó unas directrices generales en las que establece:
“Cuando unas elecciones no ofrecen una clara mayoría de un partido, el Gobierno titular se mantiene en el cargo a menos y hasta que el primer ministro ofrece su dimisión y la de su Gobierno al monarca.

Un Gobierno titular tiene derecho a esperar que se reúna el parlamento para ver si puede conseguir la confianza de la Cámara de los Comunes o dimitir si está claro que no es probable que pueda conseguir esa confianza”.

Esta aclaración legitima a Brown para quedarse en Downing Street si cree que puede lograr un acuerdo con los liberales-demócratas u otras fuerzas. [...]

Steve Bell, «The Guardian»

A lição do velho guerreiro..


Hitler se enfurece ao descobrir que Lula escolheu Dilma como sua candidata a sucessão

Divirtam-se!

Freedom of the Press in Decline - VOA Story


Liberdade de Imprensa em declínio

Vídeo alerta para o declínio da liberdade de imprensa no mundo.
Na América Latina, o Brasil é um dos países onde esse direito está ameaçado.

Britânicos vão às urnas em dia de (in)decisão

Fernando Duarte

LONDRES - Tradicionalmente, o processo eleitoral britânico costuma transcorrer de maneira tão tranquila que não há nem cerimônia de posse para o premier. Nesta quinta-feira, porém, o país vai às urnas sob a expectativa de uma novela política que não terminará com a contagem do último voto.

Além das projeções de que pela primeira vez em quase 30 anos nenhum partido obterá a maioria absoluta no Parlamento, há a promessa de uma queda-de-braço política que pode exigir uma inédita intervenção da Rainha Elizabeth II.

Tudo isso para o primeiro-ministro se ver às voltas de uma economia em crise e assustada diante dos problemas financeiros de países vizinhos, como Grécia, Espanha e Portugal.

Em tempos normais, o dia seguinte à eleição é marcado pelo cerimonial: o líder do partido vitorioso vai até o Palácio de Buckingham receber o convite da rainha para formar o novo governo, e o derrotado normalmente renuncia, abrindo espaço para um novo desafiante. Agora, porém, a sexta-feira promete ser um dia de negociações para a formação de coalizões ou mesmo possíveis tentativas de mudança no protocolo.

Graças ao complexo sistema eleitoral britânico, a legenda que conquista a maioria dos votos nacionais nem sempre termina com mais cadeiras parlamentares.

Na campanha, por exemplo, o Partido Conservador, que lidera as pesquisas de opinião, enfrenta cenários simulados cuja única situação comum é a falha em atingir os 326 assentos necessários para a formação de um governo.
 

Ontem, duas medições previam panoramas bem diferentes: o instituto ComRes falava em 289 cadeiras para os conservadores, 258 para os trabalhistas e 75 para os liberais-democratas, ao passo que o YouGov previa 261, 288 e 72, respectivamente. Na média geral de vários institutos, os conservadores ficariam com 270 cadeiras, duas a menos que os trabalhistas.

- Mas ninguém pode se atrever a cravar o resultado quando há medições mostrando que quatro entre dez eleitores ainda estão indecisos. Tudo pode mudar entre as enquetes e o momento em que se deposita o voto na urna - diz John Curtis, analista político da Universidade de Strathclyde.

Sem a maioria absoluta, os conservadores poderiam se tornar vítimas de uma coalizão entre trabalhistas e liberais-democratas. Os rumores na mídia britânica são de que cardeais dos dois partidos já teriam aberto negociações, ainda que, publicamente, tanto o premier, Gordon Brown, quanto o candidato liberal-democrata, Nick Clegg, venham trocando farpas.

Mas há ainda a possibilidade de os lib-dems endossarem os conservadores caso o partido termine com uma liderança clara sobre os trabalhistas.

O partido favorito, porém, ameaça quebrar o protocolo político britânico - que dá ao governo vigente preferência na tentativa de formação de um gabinete - e decretar um regime de minoria.

O impasse iria exigir uma espécie de voto de minerva de Elizabeth II, algo inédito em seus mais de 50 anos de reinado.

Palácio de Buckingham
- A rainha só pode intervir em casos de emergência nacional ou de uma falta de consenso parlamentar. Mas há o risco de, na percepção do público, sua decisão ser vinculada à política partidária, o que não seria recomendável - afirma o jurista Vernon Bogdanor, da Universidade de Oxford, e que, segundo relatos da mídia britânica, seria um dos especialistas que Elizabeth II consultaria caso necessário.

A última intervenção do gênero ocorreu em 1924, quando o rei George V recomendou a dissolução do Parlamento e a realização de novas eleições depois que o governo de minoria trabalhista de Ramsay McDonal's perdeu um voto de confiança. Aí, por sinal, mora o perigo para David Cameron, pois a oposição mais numerosa poderia bloquear suas propostas de reforma e colocar sua credibilidade em xeque. Porém, uma queda conservadora forçaria uma nova eleição que poderia ter efeitos para trabalhistas e liberais-democratas.

- Há cenários múltiplos, incluindo um acordo sob o qual o governo de minoria dos conservadores teria que buscar apoio votação por votação, o que resultaria num processo potencialmente lento e frustrante - diz Tim Bale, analista político da Sussex University.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tuma Jr. e a máfia chinesa: “Dormindo com o inimigo”

Seção: Brasil

A Polícia Federal interceptou ligações telefônicas que ligam o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr. à máfia chinesa que atua no Brasil.

A informação – um furo do repórter Rodrigo Rangel, publicada hoje no Estadão – é estarrecedora não só pela cumplicidade de Tuma Jr com o mafioso, mas também pelo grau de intimidade entre ambos revelado nas gravações.

Tuma Jr não estava sob investigação, mas o chinês Li Kwok Kwen, sim. E ao grampeá-lo, a PF encontrou no caminho nada menos que o secretário Nacional de Justiça.

Numa das conversas gravadas, Tuma Jr marca encontro com Li Kwok Kwen em Ribeirão Preto, onde cumpria agenda oficial, e o convida para pernoitar na cidade.

E sugere que dividam – pasmem – o mesmo quarto de hotel. É o que se pode chamar de dormir com o inimigo – ou que, pelo menos, deveria ser.
05.maio.2010 

Blog Petista Chama Paulistas de BESTAS!

Imaginem essa pessoa com essa falta sensibilidade (para não falar de uma burrice a toda prova), dirigindo o país.

Deus nos livre!


Por Spit

Planalto vê "censura prévia absurda" em parecer do TSE

Por Laryssa Borges
Direto de Brasília

O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira (5) que beira "as raias do absurdo" o pedido da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), que encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parecer defendendo a suspensão do programa eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) no rádio e na televisão como forma de punir a legenda por uma suposta propaganda antecipada em favor da pré-candidata à presidência da República, Dilma Rousseff.

O auxiliar do presidente falou enquanto acompanhava, nesta quarta-feira, a ex-ministra da Casa Civil na inauguração do centro de produção da TV católica Canção Nova, em Brasília.


De acordo com o Ministério Público, que requer também multa ao PT, a transmissão do programa partidário petista deveria ser suspensa em todo o primeiro semestre pelo fato de a legenda ter supostamente utilizado da propaganda para promover o nome de Dilma e ligar a implementação de projetos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida, de construção de moradias populares, à atuação da ex-ministra da Casa Civil no governo.

Conforme representação do PSDB e do DEM - e cujo parecer do Ministério Público foi encaminhado ao TSE -, os petistas não teriam utilizado o programa partidário, como prevê a legislação, para debater questões político-comunitárias, e sim se dedicado "à ilegal comparação entre as atuações de governos sob a direção de agremiações adversárias". A propaganda eleitoral só é permitida a partir do dia 6 de julho.

"Acho estranhíssima uma censura prévia desse jeito. Espero que o TSE tenha bom senso", afirmou Gilberto Carvalho, rechaçando a possibilidade de os partidos de oposição ou o próprio TSE decidirem aplicar sanções mais duras que multas, como situações de inelegibilidade ou de cassação de um eventual diploma.

A diplomacia brasileira navega na retórica


Por Cristina Camargo
Em : Política Externa

Editorial do “O Globo” de 5 de maio fala sobre o afastamento do atual Itamaraty da realpolitik, e a opção pela retórica, citando um exemplo da forma da nossa política externa de lidar com a questão nuclear. O que se percebe hoje é uma discussão inócua sobre o direito a possuir ou não armas atômicas (ainda que seja indiscutível o risco multiplicado por mil quando se trata de líderes que negam o Holocausto e declaram sua vontade de varrer um país do mapa), quando o que deveria estar em foco é a redução do arsenal nuclear no mundo.

“Mais de cem anos atrás, o chanceler Bismarck, da Alemanha — chamado “o chanceler de ferro” —, cunhou a expressão realpolitik, que desde então é moeda corrente nas relações internacionais. Na mesma linha vai a frase do general De Gaulle: “Países não têm amigos, têm interesses.” O nosso velho Itamaraty sabia disso. Rio Branco foi um mestre da realpolitik, e assim delineou as fronteiras do Brasil só com base na negociação — e não na retórica.

O Brasil de hoje vai por outros caminhos.

Um caso recente foi o de Honduras. O governo brasileiro condenou corretamente o golpe que depôs o presidente Zelaya.

Mas, em seguida, optou pela retórica, e não pelo realismo político.

Zelaya foi deposto porque a Constituição hondurenha não tinha uma cláusula de impeachment, e o presidente em fim de mandato afrontara de todas as maneiras as instituições locais, de modo a perpetuar-se no poder. Tinha, para isso, o apoio explícito do coronel Chávez.

O Brasil ficou na retórica. Recusou-se a conversar com as figuras de expressão da vida hondurenha, e acabou não tomando parte na evolução dos fatos (à parte a estranha aparição de Zelaya, que já estava fora do país, na embaixada brasileira).

O desfecho do caso foi melhor do que se esperava: houve eleições, que já estavam mesmo programadas, e que se mostraram a melhor solução para o que se transformara num impasse. Mas o Brasil insistiu na retórica. Insiste em não reconhecer o governo de Honduras, em companhia de argentinos, equatorianos e outros aliados do coronel Chávez.

Na questão nuclear, o cenário é parecido.

O chanceler Amorim saiu-se há algum tempo com a notável declaração de que os EUA não tinham moral para criticar o Irã por suas aspirações nucleares.

Nada mais distante da realpolitik.

As armas nucleares são uma terrível descoberta da Humanidade.

O que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki não deveria acontecer nunca mais.

Mas o gênio estava fora da garrafa, e alguns países correram para aproveitar-se disso: Rússia, China, França, Inglaterra; mais tarde a Índia, o Paquistão, Israel.

Alguém dirá que isso é democrático.

Em nome da democracia, vamos concordar com a proliferação de armas atômicas?

Não é óbvio que Índia e Paquistão, tendo a bomba, potencializam sua rivalidade a um nível quase suicida?

O Oriente Médio, como se sabe, é um lugar explosivo.

A razão principal para isso é que um número razoável de Estados árabes insiste no propósito de riscar Israel do mapa.

Se cada um deles tiver acesso ao arsenal atômico, a tensão de agora assume dimensões apocalípticas.

Sim, devemos aspirar a um mundo sem armas nucleares. Um passo importante para isso foi a desmontagem do choque ideológico que rachava o mundo em dois. Houve quem falasse no “fim da História”, o que era muito otimismo. Outro bom sinal foi a entrada de Obama, cabeça bem mais aberta que a de um Bush. Também é positivo que a China faça parte, hoje, do “concerto das nações”. Nesse meio tempo, é importante conter a difusão de armas atômicas.

Sobretudo quando se trata de países — como o Irã — abertamente comprometidos com objetivos violentos.

É preciso impedir por todos os meios a difusão de armas nucleares.”

Em parecer ao TSE, Procuradoria pede punição do PT


Por Josias de Souza

A vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau remeteu ao TSE parecer sobre ação movida por PSDB e DEM contra o PT.

Ela deu razão às legendas de oposição. E recomendou a punição do PT por fazer propaganda eleitoral ilegal em favor de Dilma Rousseff.


Na ação, tucanos e ‘demos’ acusam o PT de ter usado a propaganda institucional do partido para promover Dilma e macular a gestão FHC.


Algo que, fora da época de campanha, a lei não permite. A peça do PT foi levada ao ar, no horário nobre da televisão, em 10 de dezembro de 2009 (veja trecho lá no alto).


Em seu parecer, a vice-procuradora-geral anota que, de fato, a propaganda petista “ultrapassou claramente os limites previstos na Lei dos Partidos Políticos”.



Por quê?

O vídeo abre com Dilma. Ela cita o Minha Casa, Minha Vida, o pré-sal e o PAC.

Depois, aparece Lula. Ele diz que a candidata é "responsável" por essas ações.


Sandra Cureau escreveu:

“Essa estrutura, [...] nitidamente revela seu cunho eleitoral, ao realçar as qualidade de gestora da representada...”


“...Configurando espécie de propaganda eleitoral extemporânea em sua forma subliminar”.


Chamada a opinar pelo próprio TSE, a Procuradoria considerou imprópria também a comparação do governo Lula com a gestão FHC.


Na propaganda, o PT insinua que, sob FHC, o governo só se preocupava com os ricos. Sob Lula, diz a propaganda, econômico e social viraram faces de uma mesma moeda.


E a vice-procuradora-geral: “Esse tipo de comparação somente se presta a realçar o caráter eleitoral da propaganda sob análise...”


“...Pois cuida de atacar justamente o partido do adversário político mais evidente [José Serra] da segunda representada [Dilma]”.


Caberá ao TSE decidir se acolhe ou não o parecer do Ministério Público Eleitoral. Se concordar, o tribunal terá de fixar uma pena.


Na hipótese de ser condenado, o PT estará sujeito a multa e à perda de espaço equivalente em propagandas subsequentes.


A próxima publicidade partidária do PT está agendada para quinta-feira (13) da semana que vem.


Subiu no telhado.

A direita que a mídia criou - Olavo de Carvalho


Por Olavo de Carvalho

Nada mais patético do que um governo autoritário ideologicamente tímido, de uma timidez que acabou por se incrustar na medula mental da nossa burguesia como um tumor incapacitante, reduzindo à condição de apêndice da esquerda o que possa ter restado de uma "direita" que nem ao estar no poder ousava dizer seu nome.

Na mesma semana em que a Folha de S. Paulo se arrogava o direito de passar pito no Diário do Comércio, posando de fiscal da idoneidade jornalística alheia, uma senhora aparecia na MTV criticando a Igreja Católica, com base na autoridade intelectual que emanava da sua condição de prostituta aposentada: o celibato clerical, ensinava a criatura, é uma indecência, pois nasceu do desejo vil de preservar o patrimônio da Igreja.

Esses dois episódios - que em espírito são um só - ilustram como é difícil, nos dias que correm, distinguir entre realidade e paródia.

O segundo deles dá a entender que os mártires e santos se deixaram devorar por leões e canibais por mero interesse financeiro, ao passo que as prostitutas se entregam à lubricidade da clientela por puro amor ao próximo.

É uma teoria, não é?

Mas o primeiro sugere algumas considerações mais amplas, cuja ligação com o episódio em si talvez não apareça à primeira vista, embora tenham tudo a ver com ele.

O jornalismo é o irmão menor da ciência histórica; seus métodos são em essência os mesmos dela, apenas aplicados às pressas e com menos rigor.

A pesquisa dos documentos, a crítica das fontes, a confrontação de testemunhos, a conjeturação de nexos, a reconstituição narrativa ou interpretativa da ordem dos fatos, tudo faz do jornalista, quando o é de verdade, uma espécie de historiador-mirim.

O simples fato de que o currículo das faculdades de jornalismo não inclua sequer uma versão abreviada das disciplinas históricas fundamentais já basta para mostrar que aquelas instituições de ensino não servem para absolutamente nada além de dar a uma elite de pseudo-intelectuais ativistas o controle do mercado de trabalho nas redações.

Quando digo isso, sempre aparece algum espertinho alegando que a obrigatoriedade do diploma universitário no jornalismo foi instituída pelo governo militar, nada tendo portanto a ver com estratégia esquerdista de dominação.

Como se o governo não tivesse se esmerado em atender às pressas todas as exigências da esquerda que pudessem, a seu ver - tremendo engano! -, ser neutralizadas ideologicamente, acabando por dar de bandeja aos esquerdistas alguns preciosos instrumentos de agitação e de propaganda.

Ainda lembro, como se fosse hoje, a voracidade com que a militância esquerdista se apossou das cátedras de Educação Moral e Cívica, instituídas pelo governo na esperança louca de disseminar o patriotismo e as virtudes.

Com as faculdades de jornalismo aconteceu a mesma coisa: tudo o que é feito na ilusão da neutralidade ideológica torna-se canal para a difusão da ideologia que mais francamente se assuma como tal.

Nada mais patético do que um governo autoritário ideologicamente tímido, de uma timidez que acabou por se incrustar na medula mental da nossa burguesia como um tumor incapacitante, reduzindo à condição de apêndice da esquerda o que possa ter restado de uma "direita" que nem ao estar no poder ousava dizer seu nome.

Nesse processo, aliás, o jornalismo gerado nas faculdades teve um desempenho admirável. Admirável de safadeza. Na mesma medida em que a "direita" não se assume como tal, é a mídia maciçamente esquerdista que se encarrega de chamá-la assim, com insistência obsessiva, de modo que o direitismo só subsiste no imaginário público como rótulo infamante, associado precisamente às pessoas que mais o rejeitam, ao passo que os esquerdistas raramente aparecem com rótulo, sendo sempre designados na mídia por suas profissões ou cargos sem identidade ideológica explícita ( aqui ).

A imagem do País na mídia torna-se uma inversão simétrica da realidade: a ideologia que tudo controla desfruta de uma confortável invisibilidade protetora, ao passo que sua inexistente adversária é exibida ante os olhos de todos como a encarnação mesma do ideologismo militante.

É precisamente esse processo que se denomina - com um termo que hoje tem nos estudos de comunicação jornalística uma acepção técnica precisa- "a espiral do silêncio" (v. Elisabeth Noelle-Newmann, The Spiral of Silence, The University of Chicago Press, 1993): uma das facções é levada sutilmente a abdicar da própria voz, deixando à inimiga o privilégio de nomeá-la, defini-la e descrevê-la como bem entenda.

Auto-hipnotizada pelo mito da neutralidade ideológica, a direita brasileira entregou-se a essa operação com a passividade de um cadáver na mesa do médico legista.

Com uma diferença: nenhum cadáver é idiota o bastante para achar que faz isso por esperteza.