Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 13 de agosto de 2011

E por falar em algemas...



braziu, ziu, ziu...

www.sponholz.arq.br




 


COMENTÁRIO

Não só tem que publicar no jornal como espalhar em todos os terminais rodoviários e ferroviários e por que não em aeroportos...!??

Safado tem que ser mostrado e algemas são para  qualquer pessoa presa, nem precisa ser violenta. 

Com as mãos abanando sua fuga
pode ser facilitada.

Em países civilizados todo preso é algemado e quando transferido também tem correntes nos pés.

Não importa se branco, negro, vermelho, amarelo, cor de rosa ou "furta cor", cristão, muçulmano, "crente", evangélico, budista, judeu, agnóstico, etc... alto, baixo, anão ou microscópico, magro, atlético, gordinho ou balofão, hetero, homo, bi, gay, lésbica ou deixa prá lá!

Foi contra a lei, é preso... e podem até colocar algemas nos estapafúrdios "defensores de direitos humanos" que
veem direito humano em marginal e não nas vítimas e na Sociedade como um todo!
Fernando




Em busca das provas robustas



A presidente Dilma Rousseff, para variar, ficou irritada

O vice Michel Temer perguntou onde estavam as provas robustas




As duas figuras que aparecem como noivo e noiva no bolo de aniversário da coligação PMDB- PT estão unidas na censura à Policia Federal.

Acontece que a tanto a Policia Federal como a Procuradoria estão apresentando muitos dados, gravações telefônicas e, agora, depoimentos dos presos.

Apareceu até uma testemunha chamada Errolflyn de Souza Paixão. Os mais jovens podem ir ao Google e encontram lá o nome do ator norte-americano que inspirou os pais do Errolflyn brasileiro.

Num texto literário, esse nome seria um achado. Mas os estudiosos dos escândalos brasileiros sabem que, assim como fumaça e fogo, nomes estranhos e escândalos andam juntos no Brasil. Ele afirma que a deputada Fátima Pelaes sabia do esquema e ficou com parte do dinheiro da emenda de R$ 4 milhões.

O ideal seria que o governo ficasse calado até que o processo se desenrolasse. Ao se precipitar nas criticas à operação da PF, tentou mostrar para a base aliada que vai protegê-la.

Mas os fatos estão aí. O trabalho da PF está fundamentado neles. Dificilmente, as investigações, sobre esse e outros casos, será paralisada.

É o dilema que tenho enfatizado. Não dá para evitar que a roubalheira venha à luz. Mas não dá também conter a base aliada que quer verbas das emendas parlamentares e suavidade na PF.

Se a greve dos aliados acabar com a liberação das verbas, aí então é que o trabalho da PF se fará mais necessário porque é das verbas que nascem as tramóias.

Só uma coisa preocupa. A PF tem enfatizado sua luta salarial. Isso significa que, com aumentos de salários, ela será mais complacente?.

Os tempos de vacas gordas permitiram a implantação de um poderoso esquema no Brasil. Seu objetivo não foi somente trocar o governo, mas também democratizar as benesses do poder, incluindo um amplo espectro de partidos, sindicatos, entidades de classe e ONGs.
É a tática da Arca de Noé que funciona bem no pais mas ameaça afundar nas crises. Quando menino, ouvia muito esta frase: ou todos se locupletam ou restaure-se a moralidade.

Em tempos da vagas gordas, chegou-se perto da estabilidade ideal do modelo. Quase todos que têm voz e organização foram cooptados. A própria PF, em alguns casos que envolviam o governo, pipocou.


Errol Flyn, o ator, em pose de detetive.

Não é só a crise econômica que ameaça a estabilidade do modelo. Ele também é ameaçado pela ganância e sensação de impunidade.

No imenso laranjal em que tranformaram o Brasil, Erroflyns da Paixão, Capitães Marvel da Silveira, Clarkgable dos Santos vão aparecer muitas vezes. Isto para ficar apenas na inspiração do cinema americano. Há todo um arsenal nativo à disposição dos plantadores.


12.agosto.2011 

Todos os presos no escândalo do Turismo já saíram da cadeia



Todos os presos no escândalo do Turismo já saíram da cadeia

Últimos 11 detidos durante a Operação Vaucher que ainda estavam sob custódia foram soltos hoje

Estadão
A Penitenciária de Macapá informou que todos os presos pela Operação Voucher, da Polícia Federal, já foram libertados.

Os últimos detidos, 11 pessoas, deixaram a prisão durante a madrugada de hoje.

No fim da noite de ontem saiu o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa.

Ao ser solto, ele não quis dar entrevista.

Frederico teve que pagar uma fiança de R$ 109 mil para conseguir a liberdade.

Também deixaram a prisão o ex-secretário-executivo Mário Moysés e o secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins Filho.
Leia mais.

13 de agosto de 2011

Wagner Rossi, o colecionador de problemas


Escândalo na Agricultura

Wagner Rossi, o colecionador de problemas

Em 30 anos de política, o ministro da Agricultura deixou um rastro de histórias esquisitas por onde passou


A casa de Wagner Rossi, em Ribeirão Preto: propriedade avaliada em 9 milhões de reais
(Manoel Marques)

O ministro Wagner Rossi, da Agricultura, gastou a semana passada tentando convencer a presidente Dilma Rousseff e o Brasil inteiro de que não tinha ligações com as interferências do lobista Júlio Fróes nos negócios da pasta que comanda,
como havia sido revelado por VEJA.

Apesar da demissão de Milton Ortolan, segundo na hierarquia e seu braço direito há 25 anos, e das provas de que Fróes tinha sala dentro da Comissão de Licitações da Agricultura, Rossi posava de marido traído.

Chamado ao Congresso para dar explicações, disse que Ortolan era ingênuo, e que ele, como ministro, não podia controlar a portaria do ministério para impedir a entrada de Fróes.

Sobreviveu uma semana, mas vai precisar de muito mais do que frases de efeito se quiser continuar na cadeira de ministro.

Cristiano Mariz

Ministro da Agricultura Wagner Rossi em Brasília

A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado mostra que Wagner Rossi, paulistano de 68 anos, é um colecionador de problemas, um daqueles políticos que costumam deixar um rastro de histórias esquisitas por onde passam.


A primeira história relatada por VEJA remonta ao tempo em que Rossi presidia a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, vinculada ao ministério da Agricultura. No final de 2007, a estatal doou 100 toneladas de feijão para a prefeitura de João Pessoa, então comandada por Ricardo Coutinho, do PSB, hoje governador da Paraíba.

O feijão deveria ser distribuído entre famílias de baixa renda, mas como havia uma eleição municipal em 2008, o prefeito decidiu guardar parte do estoque. Funcionário da Conab há 25 anos, Walter Bastos de Moura descobriu a irregularidade e a denunciou diretamente a Wagner Rossi, em abril de 2008. Rossi prometeu tomar providências.

Como nada aconteceu, Walter Bastos passou a vigiar a mercadoria estocada. Em setembro, a poucos dias eleição, ele recebeu a informação de que o feijão seria enfim distribuído e acionou a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral. Para evitar o flagrante, diz ele, a prefeitura decidiu sumir com as provas e despejou 8 toneladas de feijão no aterro sanitário de João Pessoa.

A cena do lixão inundado por grãos foi registrada no vídeo.

A história chegou a ser explorada como denúncia contra o prefeito, mas era muito mais grave: tratava-se de um flagrante do uso político da Conab para favorecer aliados do governo federal.

Num acesso de sinceridade, o ex-presidente da empresa Alexandre Magno Franco de Aguiar, que sucedeu Rossi na empresa e hoje é seu assessor especial no ministério, confessou a VEJA que o próprio Rossi usou o expediente de distribuir alimentos para conseguir votos, inclusive para favorecer eleitoralmente o filho, Baleia Rossi, deputado estadual e presidente do diretório do PMDB de São Paulo.

Já no cargo de ministro da Agricultura, para o qual foi nomeado em março de 2010 por Lula, Rossi não tardou a implantar seu método de lidar com a coisa pública.

Em 8 de dezembro do ano passado, a Comissão de Licitação do Ministério da Agricultura estava reunida para abrir as propostas técnicas de quatro empresas que disputavam um contrato para prestar serviços de comunicação à pasta.

Um dos representantes de empresas ali presente fez uma denúncia grave. Disse, em alto e bom som, que aquilo era um jogo de cartas marcadas e que já estava acertado um “pagamento de 2 milhões de reais ao oitavo andar”. No oitavo andar, fica o gabinete do ministro.

O presidente da Comissão de Licitação, Israel Leonardo Batista, disse que registraria a acusação em ata e a encaminharia à Polícia Federal. Não demorou para que fosse chamado à sala da então coordenadora de logística do ministério, Karla Carvalho, onde recebeu a ordem de não tomar nenhuma atitude.

Karla já era, na época, figura de confiança de Rossi. De lá para cá, só subiu na hierarquia da pasta. Até a semana passada, era a poderosa secretária-executiva do ministério.

Trabalhava diretamente com Milton Ortolan, demitido horas após a última edição de VEJA chegar às bancas com as revelações sobre Júlio Fróes.

Não bastassem as suspeitas que rondam seu gabinete na Agricultura, o ministro ainda deve esclarecimentos sobre sua atuação na Companhia Docas de São Paulo (Codesp), cargo ao qual chegou também pelas mãos do amigo Michel Temer.
Quando presidia a Codesp, uma estatal, Rossi descobriu que empresas contratadas pelo Porto de Santos deviam 126 milhões de reais à Previdência.

Em vez de exigir que acertassem as contas, decidiu pagar ele mesmo a fatura – com dinheiro público da Codesp, é claro.

A lista de beneficiários do dinheiro público inclui 99 empresas privadas que jamais quitaram os débitos assumidos pela estatal. Em 2005, seis anos depois do acordo, apenas 20.000 reais haviam sido ressarcidos à empresa.

Amigo há 50 anos e leal servidor do vice-presidente Michel Temer, Wagner Rossi entrou para a política em 1982, quando concorreu pela primeira-vez a deputado federal.

Até então, levava uma vida modesta de professor universitário. Morava em uma casa de classe média em Ribeirão Preto, tinha uma Kombi, uma Belina e um Fusca Laranja, com o qual fez a campanha.

“Ele não tinha dinheiro nem para bancar os santinhos”,
lembra João Gilberto Sampaio, ex-prefeito de Ribeirão Preto.

Depois de dois mandatos como deputado estadual, dois como deputado federal, a presidência da Codesp, da Conab e dois anos como ministro (funções cujo salário máximo é de 26 mil reais), sua ascensão patrimonial impressiona.

O homem do fusca laranja e sua família são, hoje, proprietários de empresas, emissoras de rádios, casas e fazendas.

Wagner Rossi mora numa das casas mais espetaculares de Ribeirão Preto, no alto de uma colina, cercada por um bosque luxuriante, numa área de 400 mil metros quadrados.


Adquirida em 1996, quando ele era deputado, a mansão é avaliada hoje em 9 milhões de reais.

Tudo, nas palavras do ministro, conquistado com o esforço de 50 anos de trabalho e uma herança recebida.


Com sala privativa no Ministério da Agricultura, lobista libera verbas e corrompe servidores


Corrupção

"Facilitador de negócios", Júlio Fróes tem mais que um escritório clandestino no interior do ministério:

ele conta com o aval da cúpula da pasta.

É o que mostra reportagem em VEJA desta semana

O lobista Júlio Fróes: sala dentro do Ministério da Agricultura e intermediação de contratos milionários (DUTTI)

Na semana passada, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, foi ao Congresso rebater as acusações de que sua pasta se transformou em uma central de negócios, conforme denúncia publicada por VEJA com base em uma entrevista do ex-diretor da Conab Oscar Jucá Neto, irmão do senador Romero Jucá.
Depois de cinco horas de audiência, o máximo que o ministro admitiu é que, na Conab, há “imperfeições e não irregularidades”.
A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado traz reportagem com novas “imperfeições” da pasta comandada por Rossi.

A reportagem mostra a atuação de um lobista chamado Júlio Fróes, que vem operando dentro do Ministério da Agricultura.

“Doutor Júlio”, como é conhecido pelos servidores, goza de privilégios.

Tem acesso liberado à entrada privativa do ministério e usa uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja do prédio, onde está instalada a Comissão de Licitação - repartição que elabora as concorrências que, só neste ano, deverão liberar 1,5 bilhão de reais da pasta.

Em seu escritório clandestino, Julio Fróes prepara editais, analisa processos de licitação e, ao mesmo tempo, cuida dos interesses de empresas que concorrem às verbas.

No ano passado, acompanhado pelo secretário executivo Milton Ortolan - braço direito do ministro Wagner Rossi - Fróes se instalou pela primeira vez na sala para redigir um documento que justificava a contratação dos serviços da Fundação São Paulo (Fundasp), mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Foram dois dias de trabalho, ao cabo dos quais o ministro Rossi autorizou a contratação da entidade, sem licitação, com pagamentos de 9 milhões de reais.

O representante da fundação beneficiada?

O próprio Júlio Froes.


Meses mais tarde, o lobista convocou uma reunião com funcionários que o haviam auxiliado na elaboração do documento.

O encontro aconteceu na sala da Assessoria Parlamentar, no oitavo andar do ministério.

Cada um que chegava recebia uma pasta.

As pastas continham dinheiro - uma "agendinha", no dizer do lobista.


Froes também se apresenta como representante do Ministério da Agricultura. Funcionários disseram a VEJA que, em certa ocasião, ele lhes contou como pediu uma "gratificação" de 10% aos donos de uma gráfica - a Gráfica Brasil - em troca da renovação de um contrato com o ministério.

Mais ainda: ele assegurou ter agido assim por instrução de Milton Ortolan.

"Realmente essa proposta nos foi feita por alguém que se apresentava em nome do ministro", disse à revista um dos responsáveis pela área comercial da empresa.

Em entrevista gravada, Júlio Fróes afirmou conhecer o ministro Wagner Rossi e o secretário executivo Milton Ortolan.

Enfilerou, em seguida, um rosário de negações.

Negou frequentar o prédio do ministério - onde foi flagrado pela reportagem na última quarta-feira, como atesta uma série de fotos.

Negou ser representante da Fundasp, enquanto até o ministério diz que ele representou a entidade.

E, subitamente, indagou:

“Eu tenho gravações que comprometem o Ortolan. Quanto você me paga?”
Como relata em detalhes a Carta ao Leitor de VEJA, a entrevista teve um desfecho violento.

Sentindo-se acuado, Fróes agrediu o jornalista Rodrigo Rangel e se apoderou de seu bloco de anotações. A agressão foi testemunhada por diversas pessoas em um restaurante e teve registro num boletim de ocorrência.
Procurado por VEJA, Milton Ortolan negou ser amigo de Fróes - disse que o conheceu no processo de contratação da Fundasp.

O ministro Wagner Rossi afirmou inicialmente nunca ter ouvido falar no lobista. Um dia depois, sua assessoria informou, em nota, que o ministro o "cumprimentou uma vez", em 2010.

Charge


A MÃE DA QUADRILHA




 
www.sponholz.arq.br

Guia Politicamente Incorreto da América Latina


Autores:

Leandro Narloch e Duda Teixeira


 Nem menores de idade ficaram de fora da pena de morte instituída por Che Guevara. No fim de 1959, um garoto de 12 ou 14 anos chegou ao presídio de La Cabaña sob a acusação de ter tentado defender o pai antes que os revolucionários o matassem.

Dias depois, o garoto foi levado ao paredão com outros dez prisioneiros. "Perto do paredão onde se fuzilava, com as mãos na cintura, caminha Che Guevara de um lado para o outro", escreveu Pierre San Martín, um dos prisioneiros de La Cabaña.

"Deu a ordem para trazer antes o garoto e o mandou se ajoelhar diante do paredão.


O garoto desobedeceu à ordem com uma valentia sem nome e ficou de pé. Che, caminhando por trás do garoto, disse: 'Que garoto valente'. E deu um tiro de pistola na nuca do rapaz."

Outro jovem assassinado ali foi Ariel Lima Lago, que tinha sido colaborador da própria guerrilha de Che Guevara. Capturado pelos policiais de Fulgencio Batista em 1958, foi torturado e forçado a dizer onde seus companheiros estavam.

Para fazê-lo falar, os policiais levaram à prisão a mãe do rapaz, deixaram-na nua e disseram ao rapaz que iam estuprá-la caso ele não desse as respostas. Ariel não teve alternativa. Sua mãe foi liberada, mas ele seguiu preso.

Quando a revolução tomou o poder, Ariel passou da prisão de Batista para a prisão comunista de La Cabaña. Sua mãe implorou com o próprio Che Guevara para que não o condenassem à morte, sem sucesso.

É claro que se pode questionar essas informações talvez sejam mesmo só boatos, mentiras e intrigas daqueles cubanos que se viram em desvantagem com o golpe de Fidel Castro. Do mesmo modo, há quem considere pura invenção os relatos de mortes e torturas cometidas pelos regimes militares do Brasil ou da Argentina.

Acontece que o próprio Che Guevara pregava a necessidade das execuções, dava detalhes sobre elas em seu diário e admitia as mortes em público sem o menor pudor. Além das declarações acima, há a mais evidente de todas.

Anos depois da Revolução Cubana, já guerrilheiro famoso com a tomada de poder em Cuba, Che rodou o mundo propagandeando o comunismo.
(págs. 58 e 59)

Trecho do Diário de Che Guevara

"Era uma situação incômoda para as pessoas e para [Eutimio], de modo que acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio, que estava preso ao cinto por uma corrente e então ele [ainda Eutimio] me disse, numa voz firme, destituída de medo: 'Arranque-a fora, garoto, que diferença faz...'. Assim fiz, e seus bens agora me pertenciam. Dormimos mal, molhados, e eu com um pouco de asma" 




Antes de desmascarar os personagens, leia a fórmula básica para ser um bom latino-americano.

*
1. Lamentar. Todo latino-americano nutre uma obsessão por episódios tristes de sua história: o massacre dos índios, os horrores da escravidão, a violência das ditaduras. Além dessas histórias de opressão, nada de bom aconteceu.


2. Encarar a cultura local como uma forma de resistência. Fica proibido ligar na tomada instrumentos musicais típicos e populares e passa a ser um requisito moral usar ponchos e saias coloridas – ou pelo menos desfilar com um colar de artesanato indígena.


3. Condenar o capitalismo. O latino-americano que honra o nome acredita que o comunismo foi uma ideia boa, só que mal implantada. E, se já não luta para implantar esse falido modelo por aqui, ao menos defende sistemas mais “sociais”, “solidários”, “justos” e “comunitários”.


4. Denunciar a dominação externa. Se a responsabilidade pelos problemas do continente não pode ser atribuída à Espanha, à França ou a Portugal, então certamente tem alguma mão da Inglaterra ou dos Estados Unidos. Ou, como prega o livro As Veias Abertas da América Latina, clássico desse pensamento simplista, “a cada país dá-se uma função, sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento”.


5. Cultuar heróis perversos. Quanto mais bobagens eles falarem e quanto mais sabotarem seu próprio país, mais estátuas equestres e estampas em camisetas serão feitas em sua homenagem.

T
udo neste livro é contra essas regras tão batidas para se contar a história da América Latina.

Não nos sentimos representados por guerrilheiros ou por indignados líderes andinos e suas roupas coloridas.

Não há aqui destaque para veias abertas do continente, mas para feridas devidamente tratadas e curadas com a ajuda de grandes potências.

Conhecemos bem as tragédias que nossos antepassados índios e negros sofreram, mas, honestamente, estamos cansados de falar sobre elas.

E acreditamos que todos os povos passaram por desgraças semelhantes, inclusive aqueles que muitos de nós adoramos acusar.


Por isso, quando vítimas da história aparecerem nesta obra, é para revelarmos que elas também mataram e escravizaram – e como elas se beneficiaram com ideias e costumes vindos de fora.

Figuras ilustres da América Latina também passam neste livro, mas longe de nós mostrar somente que elas não são tão admiráveis quanto se diz.


Na história de quase todo país, é comum abrilhantar as palavras de figuras públicas e até inventar virtudes de seu caráter
– e não passa de chatice ficar insistindo numa realidade menos interessante.

Acontece que na América Latina se vai além: escolhem-se como heróis justamente os homens que mais atrapalharam a política, mais arruinaram a economia, mais perseguiram os cidadãos.

Não importam as tragédias que Salvador Allende, Che Guevara e Juan Perón tenham tornado possíveis.

Importantes são o carisma, o rosto fotogênico, a morte trágica, os discursos inflamados contra estrangeiros.

Por isso, não há como escapar: é ele, o falso herói latino-americano, o principal alvo deste livro.

Comentário


Ótima sugestão para dar de presente ao papai!


República de ladrões. Ou: Daqui a pouco, o leitor saberá na VEJA por que Wagner Rossi tem de ser demitido



E nunca se roubou tanto nestepaiz!




“Quando é dinheiro público, não pesa no seu bolso.
Aí você joga pro alto mesmo, até porque, se você não jogar, você vai perder logo de cara porque todo mundo vai jogar.


Abaixo há um post que traz um trecho de uma das gravações feitas pela Polícia Federal na Operação Voucher. O foragido Humberto Silva Gomes, sócio da Empresa Barbalho Reis, conversa com um interlocutor:

“Quando é dinheiro público, não pesa no seu bolso. Aí você joga pro alto mesmo, até porque, se você não jogar, você vai perder logo de cara porque todo mundo vai jogar. Criou essa idéia aqui: ‘Ah, é pro governo, joga o valor pra três, tudo vezes três (…) Superfaturamento sempre existe”.
Não é exceção; é a mentalidade dominante entre aqueles que fazem negócio com o governo. E, esperto, o leitor já entendeu o resto: quanto mais governo, mais corrupção; quanto mais estado, mais assalto aos cofres públicos. E não pensem que isso é exclusividade desse ou daquele partido. A coisa é mais grave: trata-se de uma cultura, alimentada pela forma como a política é vivida, o tal “presidencialismo de coalizão”.

A ironia da história — e sempre há uma — é que o PT se construiu, para todos os efeitos, como a legenda hostil aos vícios; seria o partido da… “ética na política”.

Está no poder há nove anos.

E nunca se roubou tanto nestepaiz!


Lula é o responsável pela sofisticação do sistema.
Nenhum presidente antes dele — e isso inclui o baguncismo de Fernando Collor — loteou o poder com tamanha determinação, com tamanho “profissionalismo”, com tamanha “generosidade”.

Ministérios foram entregues aos aliados de porteira fechada. A revolta a que se assiste hoje em Brasília deriva do estremecimento daquele pacto: “No meu feudo, faço o que bem entendo”.

Dilma está acuada — e uma das forças que a pressionam a apostar na impunidade é o PT, especialmente Luiz Inácio Apedeuta da Silva.

A edição desta semana de VEJA já começa a chegar aos assinantes e às bancas. Daqui a pouco vocês verão mais uma penca de motivos para que Wagner Rossi seja o quarto ministro demitido — o terceiro em razão de problemas “éticos”.

Dilma tenta segurá-lo de todo jeito. Para tanto, vai ter, então, de passar a condescender, de modo insofismável, com a bandalheira.

E, acreditem, ela está nesse péssimo rumo.

O Estadão de hoje informa que a presidente escolheu o vice presidente Michel Temer para ser uma espécie de articulador do governo. Estavam certos todos os que apostavam — inclusive este escriba — que a dupla Gleisi Hoffmann-Ideli Salvatti levaria o governo à paralisia política. É o que esta em curso.

Muito bem!

Ela precisa de um articulador.

Chamar quem?

Parece que teve a péssima idéia de escalar para a tarefa… justamente Temer, vice-presidente da República, capa-preta do PMDB e chefe político de… Wagner Rossi!

Agiu sob a inspiração do Babalorixá de Banânia, com quem esteve na quarta-feira.


O “modelo Lula” de governar começa a afundar no pântano de que o petismo é uma vistosa flor.

Dilma vai ter de escolher entre o desmanche de um estado corrupto e seqüestrado por larápios e a proteção a gângsteres.

É grande a pressão para que ela escolha a bandidagem.


13/08/2011

República de ladrões






Vazam fotografias de seis presos na operação da PF no Turismo

por Bruno Siffredi
estadão.com.br


Fotos de seis presos na Operação Voucher, realizada pela Polícia Federal no Ministério do Turismo na terça-feira, 9, vazaram e acabaram publicadas na capa da edição desta sexta-feira, 12, do jornal aGazeta, de Macapá.

Os suspeitos – 18 deles já liberados – aparecem sem camisa e segurando um papel com a própria identificação.

Entre os envolvidos no esquema que aparecem nas fotografias estão o secretário executivo do Turismo, Frederico Silva Costa, o secretário de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, e ex-secretário executivo da pasta Mário Augusto Lopes Moysés (que aparece sem identificação), ligado à senadora Marta Suplicy (PT).

A autenticidade das imagens foi confirmada ao Estado pela assessora da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Amapá, Marclene Oliveira.

Ela afirmou não saber como as fotografias vazaram.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou nesta sexta-feira que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encaminhou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo ao Conselho Nacional de Justiça que tome providências sobre o vazamento das fotografias dos presos.

Grampos

O Estado teve acesso a gravações realizadas pela Polícia Federal, com autorização judicial, que revelam como os suspeitos agiriam para fraudar as licitações, além de articulações políticas para favorecer senadores e deputados.

Em uma das gravações, Frederico da Silva Costa orienta empresário a montar ONG de fachada.

Em outra, Colbert Martins da Silva Filho dá ordens sobre o andamento de um projeto que seria de interesse do senador José Sarney (PMDB-AP).

Os dois ainda aparecem em outro grampo articulando a liberação de emenda para proteger deputado do PMDB.



12.agosto.2011

O ministro entrou na festa


As investigações da PF sobre corrupção no Ministério do Turismo incluem uma obra que recebeu milhões liberados por Pedro Novais

Andrei Meireles, Marcelo Rocha
e Murilo Ramos, com Leandro Loyola

Revista Época


TUDO DOMINADO
O ministro do Turismo, Pedro Novais. Abaixo, seu secretário executivo, Frederico Silva da Costa, algemado. Novais liberou dinheiro para obra de empresa de amigos de Costa



Há algum tempo não se via coisa parecida.

Na semana passada, a Polícia Federal (PF) prendeu 35 pessoas na Operação Voucher, suspeitas de participar de desvio de recursos no Ministério do Turismo.

Entre os presos está o secretário executivo do ministério, Frederico Silva da Costa (leia o quadro).

A investigação se concentra em um convênio que liberou R$ 4 milhões para o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi).

No papel, o Ibrasi deveria treinar pessoas no Amapá para trabalhar no setor turístico. Na realidade, segundo a PF, o dinheiro foi desviado para empresas de fachada, montadas por servidores, políticos e empresários. Nas investigações, surgiu outro grande negócio com ingredientes para um novo escândalo.

É comum que conversas gravadas com autorização captem diversos assuntos tratados pelos investigados. Foi assim que os policiais esbarraram no nome da empresa Warre Engenharia, de Goiânia. Os desdobramentos podem criar problemas para o atual ministro, Pedro Novais, do PMDB.

A Warre foi contratada pela prefeitura de Goiânia para revitalizar o Parque Mutirama, a principal área de lazer na área central da capital de Goiás.

O dinheiro para a obra – R$ 45 milhões – é do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), que tem recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e é administrado pelo Ministério do Turismo.

Na época em que foi firmado o convênio entre prefeitura e ministério, Frederico Silva da Costa era o responsável pelo Prodetur. A escolha da empresa Warre não foi uma surpresa para o setor da construção civil em Goiás, segundo ÉPOCA ouviu de empresários de Goiânia.

Antes mesmo da realização da concorrência pública no 001/2010, executivos do mercado comentaram que a obra estava destinada à Warre. Essas versões eram alimentadas por causa da relação de amizade entre as famílias de Frederico Costa, o responsável pela liberação dos recursos, e dos empresários Paulo Daher e Paulo Daher Filho, os donos da Warre.

Nove empresas se inscreveram para participar da licitação para a reforma do Parque Mutirama. Seis foram desclassificadas pela prefeitura. Das três que continuaram na disputa, duas desistiram às vésperas da abertura de propostas. Sobrou apenas a Warre.

Denúncias feitas na Câmara Municipal de Goiânia pelo vereador Elias Vaz (PSOL) fizeram com que o prefeito Paulo Garcia (PT) anunciasse o cancelamento da concorrência e a abertura de uma nova licitação.

Garcia sondou então o Ministério do Turismo e soube que, se revogasse a licitação vencida pela Warre, os recursos federais seriam suspensos. “A prefeitura recebeu um ofício do Ministério do Turismo em novembro de 2010. O documento dizia que o recurso estava liberado para a execução da obra e que, se ela não fosse iniciada até 31 de dezembro, o município perderia o dinheiro.

Os recursos voltariam para o Orçamento Geral da União”,
diz Andrey Azeredo, secretário de Licitações da prefeitura de Goiânia. “O ato de revogação da licitação do Mutirama foi até confeccionado. Mas, por problemas internos, o ato não foi publicado e ficou sem validade.”
O prefeito de Goiânia iria revogar a licitação, mas desistiu depois de aviso do Ministério do Turismo

Como a revogação não foi publicada, o contrato com a Warre Engenharia foi firmado. O Ministério Público Federal entrou no caso. Para os procuradores, tudo leva a crer que a licitação foi um jogo de cartas marcadas.

Em janeiro, o procurador da República Marcello Santiago Wolff considerou ter indícios suficientes para abrir um inquérito para apurar fraude na concorrência. Mesmo depois de o Ministério Público ter oficialmente informado o Ministério do Turismo sobre a investigação, o ministro Pedro Novais foi a Goiânia no final de abril.

Novais participou de uma solenidade festiva em que anunciou a liberação dos “primeiros R$ 10 milhões” para as obras. Novais sabia das irregularidades.

“Houve realmente alguns questionamentos, mas que já foram solucionados”, afirmou Novais, em discurso.

Segundo o Ministério Público, não há nada solucionado no caso. Na semana passada, a pedido dos procuradores, a Polícia Federal também abriu inquérito para investigar irregularidades na licitação para as obras no Mutirama.

O empresário Paulo Daher, dono da Warre, afirmou que são “infundadas” as alegações do Ministério Público Federal. Daher enviou uma nota técnica da prefeitura de Goiânia, na qual se baseia para alegar que a licitação foi legal.

Daher não quis comentar sua relação pessoal com Frederico Silva da Costa. Em resposta a ÉPOCA, o ministro Novais disse que, por causa das investigações do Ministério Público, passará a ser mais “cauteloso” nos repasses de dinheiro para a obra do Parque Mutirama.

Ele disse também que se confundiu na hora de anunciar os recursos liberados em Goiânia. Novais diz que ele mesmo só autorizou a liberação de R$ 4 milhões.

Em janeiro, ÉPOCA já mostrara que Costa era uma fonte potencial de grandes problemas para o governo Dilma. Um dos motivos era sua gestão à frente do Prodetur. Com Frederico no comando, o governo de Goiás teve acesso a R$ 13 milhões do programa e construiu uma rodovia que favoreceu o acesso ao Rio Quente Resorts, na região de Rio Quente, um dos principais pontos turísticos de Goiás.

Outro programa do ministério, o Fundo Geral de Turismo, também concedeu um financiamento ao Rio Quente Resorts. Seria uma operação legítima, se o resort não pertencesse à família de Costa. Além da suspeita de dar uma força aos negócios da família com dinheiro de todos os brasileiros, Costa também é alvo de outra investigação.

Ele, o pai e o irmão são acusados de desvio de recursos públicos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) nos anos 1990. Seus bens estão bloqueados pela Justiça por causa da investigação. Apesar dos fatos desabonadores para sua nomeação para o segundo cargo no Ministério do Turismo, Costa foi mantido no governo por pressão do PMDB, acolhida pelo então chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.



SOB SUSPEITA
À esqueda, o Parque Mutirama. No detalhe, o ministro Pedro Novais na festa em que anunciou a liberação de verbas para a revitalização do parque. A licitação foi dirigida, diz o MP

Na semana passada, as investigações da PF mostraram que Frederico Silva da Costa não atuou apenas em Goiás. Segundo a PF, Costa, na prática o verdadeiro ministro da pasta, foi fundamental para a liberação de verbas para o Ibrasi. Tudo começou com uma emenda ao Orçamento proposta pela deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), que destinou R$ 4 milhões para o treinamento de trabalhadores no setor turístico no Amapá.

A PF afirma que Costa atuou não só para liberar a emenda de Fátima, como garantiu o escoamento do dinheiro dos cofres públicos para entidades fajutas. Em uma das gravações captadas pela Polícia Federal, Costa ensina o empresário Fábio Mello a montar uma entidade de fachada para receber o dinheiro liberado pelo ministério – e que seria desviado depois.

“O importante é a fachada e tem de ser uma coisa moderna, que inspira confiança em relação ao tamanho das coisas que vocês estão fazendo”, diz Costa.

“Pega um negócio aí para chamar a atenção, assim, de porte, por três meses. Mas é para ontem! Que, se alguém aparecer para tirar uma foto lá nos próximos dias, as chances são altas!”

Dono da Conectur, que recebeu dinheiro público pelo Ibrasi e deveria treinar trabalhadores, o petista Errolflynn Paixão disse, em depoimento à PF, que seu sócio na empresa “chegou a dizer que o dinheiro seria devolvido à deputada (Fátima Pelaes)”.

Secretário nacional de Desenvolvimento do Turismo até a semana passada, o ex-deputado federal Colbert Martins (PMDB-BA) foi preso porque assinou a liberação da verba com base em um documento falso. Em um diálogo com sua chefe de gabinete, captado pela polícia, Colbert demonstra preocupação com a emenda de Fátima Pelaes, pois ela seria de interesse do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

“E tem de ver aquela obra lá do Amapá, aquela lá da Fátima Pelaes, daquela confusão do mundo todo, que é de interesse do Sarney. Tá certo?”
, diz Colbert.

“Que se cancelar aquilo, aquilo tá na bica de cancelamento, enfim algumas que eu sei de cabeça, assim. Cancela aquela, pega Sarney pela proa, vai ser mais confusão ainda, o.k.?”

A deputada Fátima Pelaes nega as acusações.



Colbert e Frederico Silva da Costa têm algo em comum – além de ambos trabalharem no mesmo ministério, terem tratado da emenda de Fátima Pelaes e terem sido presos na semana passada. Eles chegaram a seus cargos indicados por Francisco Bruzzi, assessor da liderança do PMDB na Câmara dos Deputados.

Bruzzi trabalha em uma sala minúscula, com espaço apenas para sua mesa e de sua secretária. Economista de 62 anos, com longa carreira em cargos públicos no Executivo e no Legislativo, Bruzzi é chefe de gabinete do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).

Ele é especialista nos trâmites do Orçamento Geral da União. Pelas mãos de Bruzzi, passam as sugestões de gastos do PMDB que ultrapassam R$ 1 bilhão por ano. Sugestões de Bruzzi para os ministérios do Turismo e da Agricultura foram acolhidas pelo PMDB e transformadas em atos publicados no Diário Oficial.

A aproximação de Bruzzi com Frederico Silva da Costa foi motivada pelo interesse comum pelas emendas parlamentares. Ao receber os repórteres de ÉPOCA em sua sala, na semana passada, Bruzzi disse que, de tanto tratar de emendas com o então secretário de Infraestrutura do Ministério do Turismo, o partido achou que promover Costa a secretário executivo seria uma boa opção para atender aos anseios do PMDB na gestão do ministro Pedro Novais.

“Ele (Frederico) sempre atendeu com eficiência às demandas do PMDB e às solicitações da liderança do PMDB”, afirma Bruzzi.

Ele convenceu o então líder Henrique Eduardo Alves a bancar a indicação de Costa para a função. Costa prestava contas a Bruzzi do que se passava no ministério. Apesar de ser o número dois da pasta, Costa se deslocava até a pequena sala de Bruzzi na Câmara.

“O líder chama sempre os secretários executivos aqui. ‘Vem cá, que tem um deputado aqui querendo resolver um problema.’

E (o secretário executivo) vem. O ministério não é do partido? Então, vem”, afirma Bruzzi.


EM CONFLITO

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves. Ele indicou a cúpula do Ministério do Turismo e quis que o partido deixasse o governo, depois da operação da PF

A operação da Polícia Federal da semana passada causou problemas entre o PT e o PMDB. Os líderes do PMDB se revoltaram não só com a prisão de Colbert Martins, mas com o fato de ele ter sido algemado. Eles reclamaram à presidente Dilma Rousseff. De acordo com assessores próximos, Dilma teria sido surpreendida pela operação, deflagrada na última terça-feira. Pouco depois das 8 horas da manhã, Dilma mandou chamar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e perguntou o que era a Operação Voucher.

Desde 2008, a Polícia Federal estava comedida não só no número, como na maneira de conduzir suas operações. Àquela altura do dia, Cardozo sabia pouco e Colbert Martins já havia sido preso em São Paulo, enquanto esperava pelo ministro Pedro Novais.

O carro com Novais passaria para pegá-lo e os dois iriam ao aeroporto de Congonhas e voariam para Brasília. Ao ser avisado da prisão, Novais voltou para o hotel. Por volta das 11 horas, Dilma soube que o ex-ministro do Turismo Luiz Barreto estava no P’alácio para uma solenidade.

Barreto era o ministro em 2009, quando o convênio com o Ibrasi foi celebrado e um de seus principais colaboradores era Frederico Silva da Costa. Dilma mandou chamar Barreto e o interrogou. Como tinha de ir à solenidade, Dilma repassou então a tarefa de interrogar Barreto ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Ao meio-dia, o deputado Henrique Eduardo Alves convocou a bancada de deputados do PMDB na Câmara para receber o vice-presidente, Michel Temer. Na versão que chegou ao Palácio do Planalto, Alves defendeu a saída do ministro do Turismo, Pedro Novais, e o afastamento de políticos indicados pelo PMDB.

O risco de um racha no governo foi contornado porque Dilma ligou para Temer e avisou que a operação nada tinha a ver com o ministro Pedro Novais.

A pedido de Dilma, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, também telefonou para Novais. Mantido no cargo, Novais poderá agora explicar a liberação do dinheiro público para a reforma do Parque Mutirama, em Goiânia, cercada de suspeitas.
13/08/2011

LULOBURGUESIA


Por Rivadavia Rosa

O ‘piedoso’ virobscurusnegou em outra oportunidade que Karl Marx tenha defendido a “luta de classes”.


Aliás, tudo o que foi aplicado pelo marxismo-leninismo-maoísmo-castrismo e que redundou em tragédia é negado cinicamente pelos militantes.

Agora vem com a tese de ‘roubo do trabalho’ e a mais-valia também marxista, esquecendo a trágica experiência na então URSS.

Na URSS – com a exploração, dominação e escravidão do povo pela classe burocrática (nomenklatura) a tal de mais-valia revelou sua face mais cruel.


O próprio Trotski aponta em sua análise da União Soviética com uma argumentação de tipo marxista, mas voltada contra a exploração pela classe burocrática, em vez da classe capitalista.


E, sem dúvida, em certa medida, Marx e Trotski têm razão; em outra não.


Têm razão ao dizer que em nenhuma sociedade conhecida os privilegiados partilharam as privações das massas populares nas fases de acumulação capitalista ou soviética.

Nesse sentido, têm razão em falar de exploração.


Em outro sentido, estão errados, porque não há teoria da pauperização no regime soviético, como também não há no sistema capitalista.

Exploração capitalista, coletivista, estatista, comunista – a pior é a que priva o ser humano da LIBERDADE.

Nessa mesma linha de ‘raciocínio’ marxista – os trotskistas, por exemplo – defendem a intervenção da exploração fora do sistema da propriedade privada; muito simples – basta dizer que num sistema de planificação integral, a MAIS-VALIA (lucro) é movimentada através do Tesouro Nacional (cofres públicos); a classe privilegiada – repito PRIVILEGIADA e a BUROCRACIA ESTATAL reconfigurada, no Brasil em LULOBURGUESIA - tira (retira, se apropria e rouba) o excedente social numa porção considerável destinada a lhe assegurar um nível de vida mais elevado (no que parece justo, desde que obtido com trabalho).


Aí está a mais perversa exploração das ‘MASSAS TRABALHADORAS’, das ‘MASSAS POPULARES’, dos pobres, dos excluídos ... – pela burocracia parasitária, perdulária e criminosa (nomenklatura), evitando que o excedente ‘social’ seja reinvestido em atividades produtivas que gerem empregos justamente em benefício das ‘massas populares’.


E assim ‘elles’ continuam ‘denunciando’ a exploração ‘capitalista do povo (pela classe, pelos capitalistas selvagens (na realidade, selvagem é o socialismo) – como responsável pelo empobrecimento (pauperização) da população – o que é mais uma falsidade (falácia marxista).

O fato é que a cepa de viés marxista (lembre-se que eles foram doutrinados, não educados) e suas derivações continua acreditando nas falácias dos profetas da barbárie e uma delas é a do fim do capitalismo pelo ‘empobrecimento da classe operária’, erigido a dogma pelo socialismo ‘científico’.

RESUMINDO com SOFOCLETO e JORGE SEMPRUN:


“A fé consiste em não crer no que está acontecendo.” Sofocleto (Luis Felipe Angell de Lama – 1926-2004)
“É assombroso uma vez mais como funciona a memória dos comunistas. A desmemória, melhor dito. Assombra uma vez mais comprovar que é seletiva a memória dos comunistas. Recordam certas coisas e outras esquecem. Outras expulsam de sua memória. A memória comunista é, na realidade, uma desmemoria, não consiste em recordar o passado, mas em censurá-lo. A memória dos dirigentes comunistas funciona pragmaticamente, de acordo com os interesses e os objetivos políticos do momento. Não é uma memória histórica, testemunhal, é uma memória ideológica”. JORGE SEMPRUN (1923-2011), in Autobiografia de Federico Sanchez.

Abs RR

Charge

a única coisa organizada neste país é o crime !

www.sponholz.arq.br


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O PT de sempre




Por Rivadavia Rosa

Assim são os militantes do partido
que auto denominava 'ético, democrático e transparente' – rápidos e eficientes para indicar o caminho correto, quando na oposição, revelam absolutamente incapazes de segui-lo quando no poder, porque estão demasiadamente preocupados com os imensos valores em negociação e com a missão de nos convencer e impor o que somente eles consideram bem público.
 

Estupidificação da Polícia inglesa


Por Rivadavia Rosa

Algumas observações impertinentes:



A fúria tipo "hooligans" - não tem o cunho de reivindicações sociais ou políticas.

São bandos/gangues desenfreados pensando ser impunes diante de uma Polícia (modelo) que não agiu como deveria (agiu como se fosse do terceiro mundo) - promoveram o caos, disseminado pelas 'redes' sociais (não confundir com os famigerados 'movimentos sociais').


RESULTADO: quando acabou a estupidificação da Polícia, eufemismo para conduta esquerdizóide - começaram as prisões e os julgamentos sumários em que até um menor de 11 anos foi preso e julgado.


Abs RR

O 'que se pasa' na Europa e EUA é a crise em razão da ascensão da aberração chamada 'social democracia'


 
 Por Rivadavia Rosa
O socialismo surgiu em oposição ao LIBERALISMO.

O socialismo não defende a liberdade individual.

E, quando se impõe configura o que se chama etapa superior da barbárie, que é justamente o que ocorre com a ação das gangues na Grã Bretanha.

O 'que se pasa' na Europa e EUA é a crise em razão da ascensão da aberração chamada 'social democracia' que instrumentalizou a democracia para socializar os meios de produção, limitando a produção de riqueza e a prosperidade inerentes ao CAPITALISMO LIBERAL.


Abs  RR


Socorrooooo!!!



Se os E.U.A, a maior potência do mundo, estão em crise...

Imagine nós...!!!


Silsaboia

USO DE ALGEMAS





No Mundo e no 'resto do mundo'
No Brasil - As Diferenças



No mundo inteiro, as ALGEMAS são usadas de forma corriqueira e INDISCRIMINADA, ou seja, não há discriminação de: cor, censitária, classe social, credo, sexo, faixa etária, nacionalidade, profissão, etc.


Trata-se até, de uma das forma de inibir a criminalidade, com a rigidez necessária, especialmente para aqueles criminosos que atacam os cofres públicos.

E mais, as algemas exibem o justo exercício da autoridade de Estado sobre a proteção e custódia do acusado.

Confira nas fotos a seguir:



Raj Rajaratnam, fundador do Galleon Group, ganhou ilicitamente 36 milhões de dólares na venda e compra de ações usando informação privilegiada. (EUA). ALGEMADO!


O juiz Denny Chin, do Tribunal de Manhattan, decretou a prisão imediata do investidor Bernard Madoff (foto) até a divulgação da sentença, em 16 de junho. Se confirmada a sentença, Madoff pode pegar até 150 anos de prisão (a penalidade máxima para o caso) por uma colossal fraude de US$ 50 bilhões. ALGEMADO!


Robert Rizzo, uma espécie de gerente administrativo da cidade que, com ganhos duas vezes maiores que o do presidente Barack Obama, foi o pivô de um caso de corrupção na cidade de Bell, Califórnia. ALGEMADO!


Scott Sullivan, ex-chefe-financeiro da WorldCom, 47 anos, foi condenado a cinco anos de prisão após ser considerado mentor da fraude contábil de US$ 11 bilhões na empresa (EUA).. ALGEMADO!
 Kenneth Lay envolvido numa das maiores fraudes financeiras da história dos Estados Unidos, na qual se criou sociedades financeiras que serviram para a Enron dissimular a magnitude de suas perdas e fazer o mercado financeiro acreditar que o grupo estava financeiramente saudável. ALGEMADO!


Andrew Fastow, comparsa de Kenneth Lay, considerado o cérebro de uma das maiores fraudes financeiras da história dos Estados Unidos, foi sentenciado nesta terça-feira a seis anos de prisão, quatro a menos que o máximo permitido, depois de se declarar culpado em um acordo feito com a promotoria. ALGEMADO!

Jeffrey Skilling é comparsa de Andrew Fastow e Kenneth Lay nas fraudes financeiras . (EUA). ALGEMADO!

O congressista Keith Ellison é preso depois de cruzar uma linha de policiais em protestos diante da embaixada do Sudão (EUA). ALGEMADO!

Karl Rove, um dos principais assessores políticos do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, envolvido com a revelação do nome de uma agente secreta americana. ALGEMADO!

Paris Hilton. ALGEMADA
 
Michel Jackson.ALGEMADO!

Russel Crowe. ALGEMADO!


O. J. Simpson. ALGEMADO! (e depois absolvido...)

   Até os velhinhos... ALGEMADOS!

Adolescentes? ALGEMADOS!

Mickey Mouse, ALGEMADO!

Homem Aranha, ALGEMADO!

A justiça de Taiwan condenou o ex-presidente Chen Shui-bian à prisão perpétua por corrupção. Ele foi ALGEMADO!


Obs. - esta postagem é  antiga, havia  postado  aqui  no  Blogue  no  inicio do  ano, mas como  fui  censurado  acabei deletando tudo, até por  precaução. Esta postagem encontra-se espalhada na web  em vários blogs.

Ela é  completada com o pensamento de uns  ministros  iluminados da  nossa  corte que suprimi  dessa  postagem.
12 de agosto de 2011