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sábado, 8 de outubro de 2011

Celso Arnaldo captura Dilma no topo do mundo: depois de Manhattan, Gabrovo — a cidade mais engraçada da Bulgária




Na viagem ao país de Petar Roussev, Dilma nem desconfiou que o grande caçador de cretinices acompanhava a comitiva presidencial e acabou capturada em Gabrovo.

Vejam o histórico relato do nosso enviado especial à Bulgária.



Celso Arnaldo Araújo

Apesar da natural falta de jeito, os passos tentam ser solenes e sincopados – é a presidente, ao som do hino nacional búlgaro, seguindo os três soldadinhos de chumbo que carregam uma coroa de flores com as cores da bandeira brasileira, para ser depositada no túmulo do soldado desconhecido, na capital Sófia.

Ela se detém ao final do tapete vermelho, aguardando a colocação da corbeille. E então recomeça a marcha em direção à oferenda.



Ao chegar, ajeita alguma coisa no arranjo floral e curva a cabeça, em reverência.

Recompõe-se, espera sete segundos e abaixa a cabeça uma segunda vez, um tanto hesitante – o cerimonial não explicou direito se eram uma, duas ou três vezes e o intervalo entre elas.


E então faz meia volta, agora em silêncio respeitoso – a banda marcial recolheu os instrumentos.

Só se ouvem então os passos do meio salto agulha da “presidente búlgara do Brasil” — como ela mesma gostou de se intitular na visita histórica à terra de Petar Roussev — de retorno à passarela rubra.

Em 1min25s, o registro de um momento histórico.

“Никога в историята на тази страна” (Nunca na história deste país) um presidente brasileiro colocou flores no túmulo do soldado desconhecido da Bulgária (um jornalista jocoso, cobrindo a viagem de Dilma, chegou a perguntar a um colega: haveria, por acaso, algum soldado búlgaro conhecido?).

Aliás, em toda a história da nossa República, nenhum presidente brasileiro fez qualquer coisa na Bulgária. E é provável que não volte a fazer.

Por isso, a viagem sentimental de Dilma Rousseff à pátria de seu pai, Pedro, é muito mais inusitada que a abertura da última Assembleia Geral da ONU, dia 21 de setembro – a primeira feita por uma mulher, mas a 67ª vez a cargo de um brasileiro, tradição anual desde 1947.

No ano que vem, ela ou o chanceler Patriota retornarão àquele púlpito no coração de Manhattan – e o mesmo aconteceria com Weslian Roriz, se viesse a suceder Dilma.




Mas a Bulgária, provavelmente, nunca mais receberá um presidente brasileiro – com certeza, nunca mais um presidente brasileiro búlgaro. Por isso, tudo foi muito bem planejado, de parte a parte, para que nada falhasse nesta visita.

A bordo do Dilma One, desde a decolagem de Bruxelas, escala anterior da viagem presidencial, os assessores mais próximos ouviram Dilma murmurando repetidamente, para si mesma, estranhas palavras.

Nenhum deles conseguiu identificar o que parecia ser um mantra. Deixaram-na em paz, por alguns minutos, sem mais incomodá-la com números, nomes, textos de discurso.

Uma ajudante de ordem chegou a supor que a presidente pedia “azeite verde”, mas desistiu de tentar entender – mesmo porque, ela não parecia solicitar algo.

Só na chegada a Sófia, recebida com honras de chefe de estado pelo presidente Giorgi Parvanov e pelo primeiro-ministro Boyko Borisov, quando a presidente começou a passar em revista as tropas, eles enfim perceberam que ela na verdade vinha treinando na viagem a expressão búlgara “Zdraveite, gvardeyci”, que significa “Saudações, guardas” – a palavra de ordem com que os chefes de estado saúdam os militares formados em sua honra.

Não se sabe se os militares compreenderam Dilma – mas foi bem decoradinho.


O RAPAZ JAPONÊS

Não foi fácil para a presidência agregar à comitiva muitos empresários importantes – um modo de tentar revestir a viagem puramente sentimental de um caráter de missão econômica.

O comércio entre os dois países é equivalente a insignificantes 120 milhões de reais por ano – o PR movimentava por fora muito mais do que isso só no Ministério dos Transportes. Na órbita dos cargos pertencentes a Sarney, circula, e se perde, o triplo disso.

A Bulgária não tem muito a oferecer e não é exatamente um grande parceiro comercial. Se a Europa está em crise, notadamente a zona do euro, imagine-se a pobre Bulgária, mergulhada numa recessão que começou bem antes do surto atual, agravada pela corrupção endêmica e pelo crime organizado que grassam no país desde o fim do império soviético – tem razão a presidente Dilma ao destacar os laços afetivos que unem os dois países.

Ainda na Bélgica, a presidente Dilma tentava explicar o caráter “misto” de sua visita à Bulgária – em dilmês castiço, um idioma assemelhado ao búlgaro por sintaxe genética:

“Minha expectativa é uma viagem muito… de duas formas: uma viagem externa, da presidenta do Brasil, mas também é a viagem da pessoa cujo pai é búlgaro, e uma parte da minha raiz está na Bulgária.

Este país, que é o Brasil, ele tem essa capacidade imensa de absorver, de abraçar e de dar apoio e transformar em nacional todas, vamos dizer, as etnias. Nós somos europeus, nós somos africanos, nós somos índios, nós somos asiáticos.

Eu achei muito importante, inclusive, que tivesse um rapaz japonês – se eu não me engano, japonês – na apresentação, que nossa diversidade, do nosso país, a real diversidade.”

Diga-se de passagem, o citado misterioso japonês não era Paulo Okamotto, contador de Lula. De qualquer forma, as primeiras horas da estadia em Sófia foram, efetivamente, de contatos comerciais – alguma coisa deve sair daí, quando nada na área educacional e cultural.

Mas o ponto alto da visita da velha senhora à Bulgária seria mesmo a passagem por Gabrovo – a terra de Petar Roussev.

Em 1928, ele saiu de casa, deixando a mulher grávida, e nunca mais voltou. Primeiro passou pela Argentina, depois foi para o Brasil, onde virou Pedro Rousseff, fez nova família – três belos filhos, incluindo Dilma Vana.

Morreu em 1962, quando a futura presidente tinha apenas 15 anos.

A ele a presidente atribui seu amor aos livros – um amor que se perdeu no tempo, como se sabe.

A visita a Gabrovo era um acerto de contas com o passado interrompido.




E, independentemente de Pedro, Gabrovo não é uma cidade búlgara qualquer. Ou Ziraldo não teria vindo na delegação da presidente Dilma. Sim, Ziraldo – o bulgarinho maluquinho de Dilma.


SALÃO DE HUMOR
Gabrovo, com 60 mil habitantes, aos pés dos Balcãs, é uma espécie de Itu búlgara. Se a cidade paulista ganhou fama folclórica por sua mania de grandeza, Gabrovo se notabilizou pela sovinice de seus habitantes. Ali, um sujeito estava com uma piada engatilhada para contar à presidente – pena que não teve chance.

Um gabroviano vai para o céu e começa um diálogo com Deus, que também é de Gabrovo, pelo menos antes do comunismo:

– Meu Deus, o que é para o senhor dois mil anos?

– Um minuto – Ele responde.

– E 500 mil euros?

– Dez cêntimos de euro.

– Senhor, dai-me 10 centavos.

– Espere um minuto.


Pode não ser um humor muito afiado, mas, por essas e outras, Gabrovo se consagrou – entre os que já ouviram falar em Gabrovo — como a cidade mais engraçada da Bulgária. Lá tem até um salão de humor, equivalente ao de Piracicaba. Donde, Ziraldo na delegação presidencial.

Brasil e Bulgária são sempre vizinhos nos stands de diversos salões de humor internacionais – quando nada, porque, pela ordem alfabética, Bulgária fica colada ao Brasil, já que em Brunei não existe humor. Daí talvez se explique o bom humor permanente da presidente Dilma.

Sob um sol radiante, centenas de habitantes de Gabrovo ocuparam o pátio do colégio Vassil Aprilov, onde Petar Roussev acabou seus estudos em 1918. Todos queriam ver e escutar a “presidente búlgara do Brasil”. Ela foi conhecer o colégio e, na saída, falou de sua emoção.

– A sra, engasgou?, pergunta um repórter que percebeu a dificuldade de Dilma em concluir seu pensamento durante o pequeno discurso que fez na escola do pai.

– Engasguei, parei de falar, não conseguia, não conseguia formular, porque é uma coisa impressionante você tá no lugar que seu pai estudou.

Pedro Rousseff não parou de estudar quando foi para o Brasil – só assim se explica por que a presidente Dilma também engasgue e não consiga formular um único pensamento no Brasil.

Um repórter quer saber como recebeu a manifestação espontânea do povo búlgaro nas ruas.

– Não entendo tudo o que falam, como ocês podem sabê, mas as expressões afetivas são universais.

Se não entende tudo, entende um pouco? Mais ou menos:

– Agora, na verdade, cê veja, eu falo duas palavras: falo “baglodariá” e falo agora uma que eu esqueci.

Provavelmente, esqueceu de duas, “Zdraveite, gvardeyci”, que poderia ser traduzido livremente em dilmês por:

– Oi, guardas.

Quanto a “baglodariá”, cartas para a redação.





(túmulo do soldado)



(entrevista em Gabrovo)



Sem categoria

07/10/2011




NÓS SOMOS A "NOVA DIREITA" (porque somos anti-petistas e anti-socialistas) COM MUITA HONRA.

Fascistas e nazistas são tão socialistas quanto comunistas, bolcheviques, maoistas, soviéticos, petistas e etc.

Já no início do século passado essa esquerdalhada tenta insultar uns aos outros chamando o rival de "direita".
SOMOS, POIS, A NOVA DIREITA 'NÃO SOCIALISTA' DO MUNDO: SOMOS PELO CAPITALISMO PRIVADO, PELA DEMOCRACIA MERITOCRÁTICA, PELA PROPRIEDADE PRIVADA, PELA LIBERDADE DE CULTO, PELA INEXISTÊNCIA DE CASTAS ENTRE OS BRASILEIROS, E PELO IMPÉRIO DA LEI.
E É SÓ POR ISSO TUDO QUE SOMOS CHAMADOS DE 'DIREITA', PORQUE SOMOS DIREITOS...
Somos, por isso, bem diferentes dessa corja que está no poder e tenta subverter a república para instaurar uma ditadura socialista.
A TODOS DA 'NOVA DIREITA': UNI-VOS!
 
A COMUNISTADA NÃO PASSARÁ!


VIANNA

Fábricas secretas de Frankesteins?






Por Luis Dufaur
Artigos - Ciência

As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.

Um painel de cientistas da Academia de Ciências Médicas de Londres alertou para a possibilidade de a novela “Frankenstein” se tornar espantosa realidade, noticiou a agência LifeSiteNews.

Segundo eles, colegas britânicos já criaram mais de 150 embriões híbridos de homem e animal, em pesquisas secretas efetivadas em laboratórios do país.

Por sua vez, o diário Daily Mail noticiou que 155 embriões que misturam elementos genéticos humanos e animais foram criados nos últimos três anos. Os autores foram cientistas que trabalham células embrionárias com o pretexto de achar novos remédios.

As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.

O professor Robin Lovell-Badge, do National Institute for Medical Research, denunciou o trabalho de implantação de material genético de seres humanos em embriões animais visando engendrar novas criaturas com atributos humanos. Ele mencionou a inoculação em cérebros de macacos de material tirado de fetos.

O King’s College de Londres e as Universidades de Newcastle e Warwick obtiveram licença para essas experiências antinaturais após a aprovação da lei que garante a utilização de embriões humanos em ensaios de laboratório.


Eles estão à procura de ‘cybrids’, entes resultantes da implantação de um núcleo de célula humana numa célula animal. Também procuram criar ‘quimeras’, resultantes de células humanas misturadas com embriões animais.


Peter Saunders, presidente do grupo Christian Medical Fellowship, que reúne 4.500 médicos do Reino Unido, manifestou ser muito difícil bloquear com leis essas experiências anti-humanas.


Segundo ele, os “cientistas em geral não conhecem bem a teologia, a filosofia e a ética e, com frequência, há interesses ideológicos ou financeiros por trás de suas pesquisas”.


Lord David Alton introduziu um debate no Parlamento e recebeu a resposta de que esses esforços para produzir um humano-animal híbrido pararam por falta de verba.


“Eticamente isto jamais poderia ser justificável, e desprestigia nosso país. É qualquer coisa que toca no grotesco”, acrescentou Lord Alton.


“Dos 80 tratamentos e curas obtidas a partir de células estaminais, todos vieram de células estaminais adultas, nenhuma de células embrionárias. Isto não tem fundamento na moral e na ética, nem tampouco na ciência e na medicina”, completou.


Josephine Quintavalle, do grupo pró-vida
Comment on Reproductive Ethics (Corethics), perguntou no “Daily Mail”: “Por que isto deve ser mantido no segredo? Se eles estão orgulhosos do que fazem, por que é preciso apelar ao Parlamento para que isto seja trazido à luz?”

30 Setembro 2011

Com tantas meninas estupradas por aí, a ministra Iriny decidiu que o problema da mulher é Gisele Bündchen. Foto explica


Direto ao Ponto


Em 31 de outubro de 2007, uma menina com 15 anos, 1m50 de altura e 38 quilos foi presa por tentativa de furto numa casa de Abaetetuba, cidade paraense a quase 100 quilômetros de Belém.

Durante o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia Verônica Monteiro Teixeira.

Por achar o detalhe irrelevante, a doutora determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por homens.

Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se serviu da única fêmea disponível.

Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza Clarice de Andrade.

Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos, a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela.

A descoberta do monumento ao absurdo não reduziu a força do corporativismo criminoso: por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, ficou estabelecido que o comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo.

Meses mais tarde, a magistrada foi punida com a aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade inventada pelo governo Lula, não deu um pio sobre o caso.

O pesadelo ocorrido em 2007 foi reprisado há três semanas na colônia penal agrícola Heleno Fragoso, que abriga 320 condenados em Santa Isabel do Pará, a 70 quilômetros de Belém.

Desta vez, de novo com a conivência de funcionários da instituição, uma brasileira de 14 anos ficou quatro dias em poder de cinco presos. “Eu e outras duas meninas que ficaram lá também”, informou a garota em 19 de setembro. “Lá dentro eles obrigaram a gente a usar droga e a beber. Eles esqueceram a porta aberta, porque lá eles deixam a porta trancada. Foi quando consegui fugir”.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade mantida por Dilma Rousseff, não deu um pio sobre o caso.

Não se sabe qual é a posição que meninas violentadas em cadeias ocupam no ranking de prioridades de Iriny Lopes, ministra-chefe da secretaria.

O que o país acaba de descobrir é que a lista é encabeçada pelas peças publicitárias da Hope Lingeries protagonizadas por Gisele Bündchen.

Lançada no dia 20, a campanha mostra qual é a melhor maneira de transmitir más notícias ao marido.

No vídeo abaixo, por exemplo, Gisele primeiro conta que bateu o carro usando trajes pouco sedutores. Esse é o método errado. Em seguida, ela repete a notícia semivestida com uma lingerie da Hope. É muito mais sensual. E é esse o jeito certo. “Você é brasileira, use seu charme”, ouve-se dizer uma voz masculina. Confira:


No terceiro dia da campanha, movida por “diversas manifestações de indignação contra a peça”, Iriny contra-atacou com dois ofícios. Num, comunicou ao empresário Sylvio Korytowski, diretor da Hope, seu “repúdio” ao desempenho da top model. Noutro, pediu ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, o Conar, que o comercial fosse suspenso. Como a subserviência e a pressa andam de mãos dadas, já nesta quinta-feira o Conar abriu processo contra Gisele de calcinha e sutiã. Atendeu a queixas formuladas por 15 espectadores. Isso mesmo: quinze.


Quinze mais Iriny: “A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas”, declama a ministra.

“Também reforça a discriminação contra a mulher, o que infringe a Constituição Federal”.

Os avanços passam ao largo de cadeias em delegacias e presídios no campo. E o governo só consegue enxergar discriminação num comercial de alguns segundos na TV.

A exemplo dos colegas de primeiro escalão, Iriny não assina sequer um cartão de Natal sem a autorização de Dilma Rousseff.

(Embora não consiga lidar com mais de um assunto por vez, o neurônio solitário faz questão de ser consultado até sobre o cardápio das recepções no Itamaraty).

É claro que a ofensiva de Iriny foi combinada com quem, depois de se tornar a primeira mulher a abrir uma assembleia da ONU, virou doutora em questões femininas.

O Brasil anda infestado por tumores que crescem sob o olhar complacente do governo.

Exploradores da prostituição infantil, pedófilos impunes, pais que violentam filhos e outras obscenidades vão transformando o país num viveiro de crianças traídas.

Com tantas meninas estupradas por aí, Iriny cismou com Gisele Bundchen.

Eis um caso que foto explica.




01/10/2011

Fifa estima prejuízo de R$ 1,8 bilhão na Copa 2014


Entidade espera pelas adequações na Lei Geral da Copa para reduzir impacto financeiro negativo em 2014

Luiz Antônio Prósperi
O Estado de S. Paulo

A Fifa estima um prejuízo de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 1,8 bilhão) se o Brasil não adequar a Lei Geral da Copa às exigências da entidade.

Os cálculos englobam desde os valores da meia-entrada, para estudantes e idosos, até os custos dos direitos de televisão e da proteção das marcas dos patrocinadores.

Para não correr este risco, a Fifa pediu ao governo brasileiro que a lei honre os compromissos assinados há dois anos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que contemplavam todas as garantias exigidas pela entidade para a realização da Copa do Mundo de 2014.

No encontro entre a presidente Dilma Rousseff e Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, na segunda-feira, em Bruxelas, ficou definido que o projeto da Lei Geral da Copa vai passar por algumas adequações.

Com as alterações, o prejuízo estimado pela Fifa seria reduzido.

Depois das mudanças, advogados da Fifa vão esmiuçar a nova Lei Geral para, enfim, assinar o contrato entre o Brasil e a entidade garantindo o Mundial no País.
Imagem: aqui

08 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Charges

mais um no muro
boa grande Aluízio !!!

para variar, mais um escândalo
... mais um engodo


uma maravilha!!!
um exemplo!!!

www.sponholz.arq.br

Brasil vê corrupção na Bulgária como entrave a parcerias




País chegou a ter repasses da UE suspensos por desvio de recursos; baixo fluxo de comércio também dificulta projetos

Jamil Chade
ENVIADO ESPECIAL A SÓFIA

O Estado de S.Paulo


Roberto Stuckert Filho/Divulgação
Na Bulgária, presidente é vista como parceira para o desenvolvimento do país

A presidente Dilma Rousseff desembarcou ontem na Bulgária com status de líder de superpotência, com direito a um batalhão de mais de 150 jornalistas credenciados para sua visita e até com o poder de suspender a campanha eleitoral no país. Mas, se o discurso é de promessas de aproximação com a terra de seu pai, a delegação brasileira admite nos bastidores que a corrupção na Bulgária é um obstáculo para a cooperação e uma saia-justa para a presidente.

O Partido Socialista búlgaro foi acusado de usar recursos da União Europeia para financiar sua campanha eleitoral há alguns anos.

O resultado foi a suspensão do repasse de dinheiro para o país, o mais pobre do bloco, algo inédito na UE. O novo governo, da direita populista, não ficou isento dos escândalos e o país até hoje é considerado o mais problemático no bloco.

Ao tentar encontrar área de cooperação para propor aos búlgaros, o Brasil esbarrou justamente no fato de que transferir dinheiro para a Bulgária não é sinônimo de resultados.

Uma das opções em estudo é fazer uma cooperação triangular, emprestando o know-how brasileiro em várias áreas públicas, mas insistindo em que o financiamento venha de Bruxelas.

Outra ideia é ajudar os búlgaros a desenvolver projetos que possam evitar o desvio de recursos. Na prática, Dilma poria em sua política externa parte da imagem que já quer passar internamente e lhe vem garantindo certa popularidade.

O fato de o governo Dilma já ter perdido ministros por causa dos escândalos de corrupção não foi ignorado pela imprensa local. Na BTV, principal rede de televisão privada, a âncora Anna Tsolova deixou claro que o que “une Brasil e Bulgária” também inclui a questão da corrupção.


Conteúdo

Na delegação brasileira, o esforço todo é ainda o de colocar conteúdo na visita. Os búlgaros vêm repetindo com insistência que o Brasil seria a salvação para sua economia em recessão, com uma sociedade empobrecida e sem perspectivas de expansão econômica.

Mas, apesar da vontade política por parte do Brasil, a dificuldade é encontrar quem esteja interessado em fechar negócios numa relação com fluxo comercial insignificante, de apenas US$ 113 milhões.

Ontem, o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, admitia que o aumento no volume de comércio não ocorrerá “de um dia para o outro”.

Alguns dos presidentes de empresas que estarão na Bulgária tentaram driblar a viagem, enviando diretores. Mas foram convocados pessoalmente por Dilma para se deslocar até Sófia.

O acordo comercial que será fechado hoje, ainda que sem conteúdo concreto, na realidade já estava sendo negociado mesmo antes da eleição de Dilma.


04 de outubro de 2011




A França condecora um Lula imaginário

Se os intelectuais deram a ele o título de doutor em Paris, deve ter havido algum erro na tradução de "mensalão" para o francês


Por Guilherme Fiúza
Revista Época

Luiz Inácio da Silva foi condecorado na França.

O título de doutor honoris causa, concedido ao ex-presidente brasileiro pelo Instituto de Ciências Políticas de Paris, tem valor especial: em 140 anos de existência da prestigiada instituição, apenas 17 pessoas receberam a homenagem.

Para os intelectuais franceses, Lula é o homem do povo que dobrou as elites, o ex-operário que superou a ignorância para salvar os pobres.

Só quem não superou a ignorância, pelo visto, foram os cientistas políticos parisienses.


Lula não é o único mal-entendido dos luminares europeus.

Instituições de alto nível como Sorbonne e London School of Economics estão cheias de pensadores com teorias incríveis sobre heróis do Terceiro Mundo.

Essas usinas de bondade à distância fazem cabeças no mundo inteiro.

Notáveis como o escritor José Saramago e o cineasta Oliver Stone depositaram seus sonhos revolucionários em Hugo Chávez, em defesa dos fracos.

O herói bolivariano afundou a Venezuela e espalhou o autoritarismo populista pela América do Sul. Mas esses detalhes não arranham a ética dos notáveis.


Os intelectuais franceses ovacionaram Lula.

Especialmente quando ele se declarou o primeiro presidente brasileiro a não governar para os ricos, demonstrando "que um metalúrgico sem diploma universitário podia fazer mais do que a elite política do Brasil".

Lula fez mais – até porque soube, como ninguém, se apropriar do que os outros fizeram. A redução da desigualdade no Brasil nasceu de um plano econômico que Lula tentou afundar a todo custo. Eleito presidente, jogou suas teses de ruptura no lixo e surfou na política monetária do antecessor. O Instituto de Ciências Políticas sentiria náuseas se alguém lhe informasse que o poder de compra dos pobres foi elevado por um "neoliberal". O humanismo fashion dos franceses não suportaria esse golpe.

Se os intelectuais deram a ele o título de doutor em Paris, deve ter havido algum erro na tradução de "mensalão" para o francês
Eles têm razão. O enredo do coitado que vira salvador da pátria é muito mais excitante do que a história real, que só existe para atrapalhar os teóricos da bondade.

Condecorar um Lula da Silva como herói é um verniz e tanto para acadêmicos e artistas do Primeiro Mundo.

No texto da revista Time que lançou Lula como celebridade internacional em 2010, o cineasta panfletário Michael Moore explicava que o brasileiro se tornou um dos mais influentes do mundo por ações como o Fome Zero.

O fato de esse programa ter morrido de inanição não interessou ao justiceiro de Hollywood.
Para fazer "mais do que a elite política", o metalúrgico sem diploma fundou sua própria elite política.

Apinhou o aparelho de Estado com sindicalistas e correligionários, mostrou com quantos cargos se constrói uma rede de lealdades.

Sua "elite política" montou um duto entre os cofres públicos e seu partido, no mais ousado esquema de corrupção já visto neste longínquo país tropical.



Quase quatro dezenas de aliados do doutor honoris causa aguardam julgamento por esse escândalo sem precedentes.

Mas deve ter havido algum problema na tradução de "mensalão" para o francês.

A canonização de Lula é um diploma de futilidade das elites intelectuais europeias e americanas.

Mas isso é problema delas.

O problema do Brasil é o bombardeio propagandístico que vai eternizando no poder um projeto político dedicado a uma causa soberana: permanecer no poder.

Os mitos vão aniquilando a crítica.

Dilma Rousseff, a primeira mulher, que sucedeu ao primeiro operário, é capa da revista Newsweek, apresentada como uma comandante implacável com a corrupção.

O fato de que todos os focos de corrupção "combatidos" por Dilma tenham provindo da nova elite política que a elegeu, e de que Lula tenha convidado os denunciados a resistir com "casco duro" em seus cargos, também não teve tradução para o inglês.

Pelo visto, nem para o português.

As pesquisas eleitorais para 2014 revelam que o Brasil quer uma doutora honoris causa em Paris.


03/10/2011


A ONG do general

O diretor-geral do Dnit é acusado de montar uma entidade que aceitou pagar propina em troca de um contrato milionário no Ministério dos Transportes

Revista Veja 

O general Jorge Fraxe assumiu o comando do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) há exatos trinta dias.

Ele foi convocado pela presidente Dilma Rousseff para sanear um órgão que, dotado de um orçamento de 15 bilhões de reais em 2011, se tornara presa fácil da corrupção.

Ex-diretor de obras do Exército, considerado um técnico acima de qualquer suspeita, Fraxe recebeu a missão de desmantelar uma máquina clandestina que cobrava propina em troca de fraudes em licitações e superfaturamento de obras.

Essa máquina servia aos interesses do Partido da República, que comandou o Ministério dos Transportes e o Dnit desde o início do governo Lula.

Mas não só aos do PR.

O próprio general Fraxe, a quem cabe realizar a faxina determinada pelo Palácio do Planalto, surge agora no rol daqueles que miraram as milionárias verbas do órgão e miraram o caminho pantanoso que está na gênese e no desfecho de todos os escândalos.

A história remonta a 2009.


Naquele ano, quando era diretor de patrimônio do Exército e já tinha conhecimento de sobra das engrenagens que movimentam o setor, o general conversou com um grupo de ambientalistas sobre a criação de uma ONG que se especializaria em trabalhar com obras pública.
Participaram da conversa os engenheiros florestais Lorena Rabelo de Araújo e Mardel Morais, além do assessor de tecnologia do Exército Joarez Moreira Filho, que trabalhava diretamente com o general.

Em outubro do ano passado, eles fundaram o Instituto Nacional de Desenvolvimento Ambiental (Inda).

Fraxe, oficialmente, não tem vínculo com a ONG, mas mensagens eletrônicas trocadas entre ele e seu ex-assessor revelam que o militar sempre acompanhou tudo bem de peno.

O general era avisado sobre todos os aros administrativos envolvendo a entidade, os salários, o andamento dos contratos e os custos de manutenção, que, aliás, ficavam sob a responsabilidade de Joarez Moreira, que também não tem vinculo formal com o lnda.

A ligação ficou ainda mais umbilical quando a entidade firmou seu primeiro contrato, em dezembro passado, juntamente com o Exército.

Coisa pequena para os padrões brasilienses: 264 000 reais - em troca de estudos para a implantação de vilas militares em Brasília.

Mas foi na costura do que seria o segundo contrato que a entidade pisou em terras movediças.

No início deste ano, o Inda negociava com o Dnit a assinatura de um convênio para fazer o monitoramento ambiental do contorno ferroviário de Camaçari, na Bahia.

A obra está prevista no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e renderia à entidade 6 milhões de reais.

Durante as negociações, a tal máquina clandestina de cobrança de propina que funcionava no órgão entrou em campo, a Inda teria de pagar 300 000 reais - o equivalente a 5% do valor do contrato - a duas funcionárias do Dnit: Aline Freitas e Juliana Karina.

O engenheiro Mardel Morais, diretor administrativo da entidade, porém, estrilou. Ele diz que testemunhou uma conversa entre a diretora da ONG, Lorena Rabelo, e Joarez Moreira, o assessor do general, ocasião em que eles discutiam detalhes do pagamento do que era tratado como "pedágio".

Preocupado, o diretor conta que procurou o general Fraxe para alertá-lo sobre o caso. Fez isso duas vezes. Na segunda delas, em março passado, chegou a entregar-lhe um dossiê. a general explicou que nada podia fazer porque não tinha nenhuma ligação com a ONG.

"Ali, eu percebi que a coisa estava combinada entre todos eles e decidi sair", conta Mardel.

O contrato entre o Inda e o Dnit não avançou, mas deixou um gigantesco embaraço para o general convocado para moralizar o órgão. Aline de Freitas, a funcionária que teria pedido propina, era a coordenadora-geral de meio ambiente do Dnit.

E Juliana Karina, a ex-assessora dela.

Aline é uma das poucas sobreviventes da faxina que varreu o órgão. Ela está no cargo desde julho de 2010, nomeada por Luiz Antonio Pagot, o ex-diretor que foi demitido após a divulgação do esquema de corrupção.

Aline continua no posto, só que agora é subordinada direta ao general Fraxe.

Ou seja, se tudo o que o engenheiro diz for rigorosamente verdadeiro, a funcionária que cobrou propina agora é subordinada ao mentor da entidade que estava disposta a pagar.

Corruptos subordinados a corruptores.

Procurada "por VEJA, a coordenadora confirma a negociação com os representantes do Inda, mas garante que nada pediu para fechar o convênio. "Houve uma troca de ideias que não prosperou", disse por e-mail.

Indagado a respeito, o general Fraxe respondeu, por nota, que não tem nenhuma relação com o Inda, que desconhece as denúncias e que aconselhou o engenheiro a procurar a polícia. Lorena e Joarez também negam as acusações.

Revelado por VEJA em julho, o esquema de corrupção dos Transportes levou a presidente Dilma a demitir quase trinta servidores.
Caíram o ministro Alfredo Nascimento, os chefes do Dnit e da Valec, a estatal que cuida das obras em ferrovias, e duas dezenas de subalternos.

O caso leve desdobramentos no Congresso.

Presidente de honra do PR e o principal beneficiário da propina coletada na pasta, o deputado Valdemar Costa Neto foi alvo, de uma representação no Conselho de Ética da Câmara.

Na semana passada, o colegiado, apesar de fartas evidências em sentido contrário, absolveu por 16 votos a 2 o parlamentar, que também figura como réu no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nada que surpreenda numa semana em que até vassouras instaladas em frente ao Congresso, numa manifestação contra a corrupção, foram roubadas.

"Ele sabia do pedido de propina"


O engenheiro Mardel Morais dirigiu o Instituto Nacional de Desenvolvimento Ambiental (Inda) desde sua fundação. Segundo ele, o general Jorge Fraxe ajudou a montar a entidade, escolheu a diretoria e iniciou as tratativas para a assinatura de um convênio no valor de 6 milhões de reais com o Ministério dos Transportes. Para receber os recursos, o Inda pagaria 300000 reais de propina a funcionários do Dnit. O negócio só não prosperou porque explodiu o escândalo de corrupção no ministério que alçou o general ao posto de comandante do Dnit. A funcionária que teria cobrado propina agora é uma de suas principais auxiliares.

O atual diretor do Dnit sabia do pedido de propina?

Sabia. Entreguei um dossiê nas mãos dele com todos os detalhes. Falei com ele longamente sobre a história do "pedágio". Ele ouviu a história e, depois, leu os papéis que eu lhe mostrei. Passado algum tempo, ele me ligou e disse que não poderia fazer nada porque não tinha nenhum vinculo com a entidade.

E isso é verdade?

A ideia de criar a Oscip (uma modalidade de ONG) foi dele, do general. Trabalhamos juntos num projeto ambiental de uma obra que estava sob a responsabilidade do Exército. Ele disse que havia gostado do meu trabalho, que queria criar uma instituição séria., e me chamou para participar, junto com outras pessoas ligadas a ele. O general me disse também que assumiria a presidência da entidade depois de deixar o Exército. Enquanto isso, o Joarez Moreira, que o assessorava, ficaria informalmente responsável por ela. A ONG é do general.

O senhor, como diretor administrativo da entidade, já sabia do pagamento de propina?

Não. Descobri quase que por acaso. No início do ano, a diretoria estava reunida tratando dos custos e dos lucros que o projeto iria gerar. Foi quando falaram num "pedágio" que seria necessário pagar. Perguntei do que se tratava. Eles me explicaram que, para garantir a assinatura do convênio, teríamos de pagar 5% dos 6 milhões de reais do convênio. Ouvi isso da Lorena Rabelo, que é da ONG, e do Joarez Moreira. Seriam 300000 reais.

O "pedágio" seria pago a quem?

O dinheiro seria repassado para a Aline Freitas, coordenadora-geral de meio ambiente do Dnit, e a Juliana (Karina), que foi assessora dela e hoje é coordenadora de supervisão ambiental da BR-163.

E o que o senhor fez ao tomar conhecimento da história?

Eu avisei o general. Como diretor da entidade, fiquei muito preocupado. Ele nunca me disse que seria preciso pagar propina para conseguir os contratos.

E eu, como diretor administrativo, seria o responsável legal por qualquer problema que isso viesse a causar no futuro.

Como nada foi feito.

Decidi denunciar.

Ele sabia do pedido de propina.

Tenho como provar.
03/10/2011

Discurso de Steve Jobs em Stanford



Hoje faleceu Steve Jobs, criador da Apple.

Este seu discurso de paraninfo é um programa de vida para a juventude!

A parte final é muito forte!

Por Paulo DElboux, SJ


Dilma tem de ressarcir aos cofres públicos sua viagem à Bulgária, a sua “Mombaça”





Tá bom!

Ninguém diz, digo eu.

A Bulgária era o país mais atrasado da Europa Comunista.

Agora, é o país mais atrasado da Europa pós-comunista.

Dilma tem todo o direito de tirar uns dias de férias para conhecer a terra de seu pai e se encontrar com parentes.

Mas que o faça com o seu dinheiro, não com o nosso.

José Sarney não tinha vice porque ele próprio era originalmente o vice.

Quando se ausentava do país, como aconteceu em 1989, numa viagem à Europa, assumia o comando do país o presidente da Câmara - à época, Paes de Andrade.

Na interinidade, o homem não teve dúvida: encheu o avião presidencial de convidados e autoridades do governo e rumou para Mombaça, no Ceará, a sua terra natal.

A Bulgária é a Mombaça de Dilma.

O que ela foi fazer lá, com o avião lotado de autoridades?

Fernando Pimentel, ministro da Indústria e Comércio, tenta explicar: “É claro que ainda não temos números de investimento. Estamos aqui para ver quais são as oportunidades”.

Ah, bom!

Antes de haver qualquer prospecção de encarregados de negócios, o negócio é ir lotando o avião e pronto!

Não dá!

Trata-se de uma viagem pessoal.

Os brasileiros não têm nada com isso.



06/10/2011

Steve Jobs, fundador da Apple, morre aos 56 anos

A "principal figura"
da era digital



G1
'Talvez Thomas Edison tenha feito muito mais para melhorar o mundo do que Karl Marx''


“Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante.

Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder.

Você já está nu.
Não há razão para não seguir o seu coração.
– discurso durante formatura em Stanford, 2005




“Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas.

Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: ninguém quer morrer.

Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá.

Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela.

E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida.

É o agente que faz a vida mudar.

É eliminar o velho para dar espaço para o novo.

Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo.

Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade” – discurso durante formatura em Stanford, 2005



"A Apple perdeu seu gênio criativo e visionário, o mundo perdeu um ser humano maravilhoso."

Tim Cook, executivo-chefe da Apple que substituiu
Steve Jobs




06.outubro.2011



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Charge

este governo é uma piada !!!
www.sponholz.arq.br

domingo, 2 de outubro de 2011

A nova política econômica

Temos uma nova política econômica.

Sua formação remonta aos tempos finais do governo Lula, mas ela se consolidou a partir da Medida Provisória 539, de 26/7/2011, que criou as bases legais de uma intervenção estatal inédita nos mercados futuros.
POR MAÍLSON DA NÓBREGA
REVISTA VEJA

O objetivo é influenciar a trajetória da taxa de cambio. O IOF passou incidir nos contratos de derivativos. O Conselho Monetário foi autorizado a fixar margens de garantia desses contratos, até aqui tarefa de especialistas da BM&F conhecedores dos mercado e familiarizados com complexos modelos de avaliação de riscos.


Em seguida, surpreendentemente, o Banco Central baixou a taxa de juros (Selic), contrariando as expectativas da maioria dos analistas e aparentemente sob pressão política. O BC apostou na deterioração da economia mundial e na promessa de geração de robustos superávits primários no setor público. A piora da crise dos países ricos provocaria efeitos desinflacionários no Brasil. O esforço fiscal ajudaria a combater a inflação. Esses cenários não parecem ser os mais prováveis.


A presidente Dilma, eleita democraticamente, tem o direito e o poder de mudar a política econômica.

A hora da verdade virá com a inflação.

O BC assegura que ela convergirá para a meta de 4,5% em 2012.

Muitos analistas, entre os quais este escriba, não partilham desse otimismo


Logo após, o governo aumentou brutalmente o IPI sobre automóveis importados, numa inequívoca ação protecionista. A súbita mudança de regras e as exigências de conteúdo mínimo nacional em produtos industriais lembraram os velhos tempos do fechamento da economia.

A política econômica substituída se fundava no conhecido "tripé": metas para a inflação, câmbio flutuante e superávits primários. Reconhecida aqui e lá fora como parte relevante do sucesso do Brasil, aquela política ganhou realce na análise das agências classificadoras de risco, que nos atribuíram o "grau de investimento" a partir de 2008. Com coragem e intuição, Lula manteve a política. A maioria do PT não gostou, mas se resignou. O exercício do poder falou mais alto.

Com a substituição de Antonio Palocci no Ministério da Fazenda (2006), a resistência à política econômica aumentou.


Mudanças surgiram ainda no governo Lula, particularmente o uso de manobras contábeis para esconder a forte expansão de gastos de 2010.

Agora, a crise mundial foi o pretexto para a guinada definitiva.

Passou-se a privilegiar o crescimento e não a estabilidade de preços, embora o governo reitere seu compromisso com o controle da inflação.

O "tripé" ainda está de pé, mas com ares de alicerces deteriorados, que em algum momento podem deixar o edifício ruir.

A guinada foi apoiada por notórios críticos da política econômica anterior. Comemorou-se o que lhes pareceu o advento da verdadeira independência do BC, que antes se teria curvado a interesses de segmentos, em relação promíscua com o sistema financeiro. Os bancos teriam influenciado elevações da Selic para aumentar os lucros. O raciocínio é tosco, mas costuma ser aceito pelos menos informados.

É preciso reconhecer, todavia, que a mudança é legítima. A presidente Dilma, eleita democraticamente, tem o direito e o poder de mudar a política econômica.

Se estiver certa, os "desenvolvimentistas" se provarão corretos e o país recuperará perdas derivadas de erros do passado, inclusive no governo Lula.

Entre os que apoiam a nova orientação, há quem sustente que a Selic nada tem a ver com o controle da inflação.

A única consequência de sua redução seria a economia de bilhões para o Tesouro, hoje desperdiçados com as altas taxas de juros.

Há "desenvolvimentistas" que não chegam a tanto, mas sustentam que a nova política manterá a inflação sob controle.

A hora da verdade virá com a inflação.

O BC assegura que ela convergirá para a meta de 4,5% em 2012.

Muitos analistas, entre os quais este escriba, não partilham desse otimismo.


Para eles, a inflação de 2011 superará o limite superior da meta, que é de 6,5%, e poderá ficar perto de 6% em 2012.

A nova política econômica tem seus riscos, mas nos oferece a ocasião para um teste.

Se estiver certa, será a glória para os "desenvolvimentistas", que por ela tanto clamaram.

Em caso contrário, o fracasso nos levará de volta aos rumos anteriores, com muitos custos.


Será uma pena se a queda da inflação vier do colapso da economia mundial.

Seria um sinal falso, pois o resultado decorreria de um acontecimento externo e não da nova política.