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sábado, 15 de outubro de 2011

OS ESPORTES DE ORLANDO, AGNELO E DIAS



(Casa do PM João Dias Ferreira, do PCdoB, 
que delata um esquema de corrupção do Ministério dos Esportes)

Veneno Veludo

“O lugar mais escuro do inferno está reservado para o que se mantém neutro em tempo de crise.", imortalizou Dante Alighieri.

Cá nessas terras morenas de CorruPTópolis, o lugar mais alto do pódio da corrupção está reservado para o desgoverno das Trevas. O penúltimo grande novo escândalo (sempre tem o próximo) desta versão do desgoverno é protagonizado, mais uma vez, por Orlando Silva, o ministro dos esportes, aquele da tapioca, da merenda do Terceiro Tempo, a herança maldita de Looola, o ExPirado e Agnelo, o atual governador do Distrito Federal.

O esporte preferido dessa gente - uso do dinheiro público para fins absolutamente privados - é garantia de medalha de ouro nas Olimpíadas que eles mesmos "organizam". 

Mais uma vez, matéria da revista Veja traz as confissões de João Dias, aliado de Agnelo e Orlando Silva, militante do PCdoB. Quando era só mais um, era meu vizinho. Dois sobrinhos eram alunos de sua academia. Policial militar, lutador exímio de artes marciais, não só "enricou" (como se diz no dialeto populacho aqui pelo DF) como está, por isso mesmo, enrolado até todos os fios de cabelo com a máfia de desvio de recursos do esquema ONGs (duas do próprio) + Ministério dos Esportes + PCdoB. 
Em tempos de Copa do Mundo e Olimpíadas, os olhos do mundo não se fecharão para esse (mais esse) escândalo. A FIFA já observa o que a nossa imprensa genuflexa voluntária chama de "polêmica", mas que nós, pessoas normais e sem medinho da cara feia da gente feia que nos desgoverna, chamamos mesmo de corrupção engendrada, sistematizada e grotescamente escandalosa. 

Conhecendo bem os batidores da política nacional, fico a imaginar, cá com meus botões, o que levou João Dias a abrir o bico agora.

Porque há anos ele próprio se beneficia do esquema criminoso de uso indevido de dinheiro público.


Especulo que obviamente, como é alvo de uma série de investigações, internas da Polícia Militar, outras envolvendo suas ONGs e uma investigação da Polícia Civil em pleno curso, o companheiro de primeira hora de Agnelo, Orlando Silva e sabe-se lá mais quem do PCdoB do DF e nacional foi deixado na chapada.

E todo mundo sabe que todo mundo sabe que companheiro não se deixa na chapada. Peixe não é abandonado para morrer afogado. É sempre assim...

Mas espero que a delação de Dias, provavelmente premiada em pelo menos uma das frentes em que é investigado, não atrapalhe as outras.

Principalmente aquela que ainda nem foi destacada ainda, cujo elemento é o principal suspeito. 

Nem todo mundo é do tipo que esconde bem suas pás.

Vem aí o quarto tempo.


Orlando Silva e seu bando têm de cair fora do ministério que virou covil do PCdoB

Direto ao Ponto

Pilhado em flagrante de novo, agora chapinhando no pântano do programa Segundo Tempo, o ministro Orlando Silva tentou trocar a pose de cartola a serviço da nação em Guadalajara pela fantasia de voluntário da pátria gravemente ofendido. “Confesso que eu estou chocado”, caprichou o canastrão vocacional ao saber das denúncias publicadas na edição de VEJA que acaba de chegar às bancas. “Estou estupefato, perplexo. Um bandido fala e eu que tenho que provar que não fiz, meu Deus?”.

A fala decorada às pressas foi desmentida pela voz de quem deve, pela cara de culpa e pelas duas palavras finais: um comunista que invoca Deus quando o emprego está em perigo é tão confiável quanto um ministro que compra tapioca com cartão corporativo.

De todo modo, é compreensível que qualifique de bandido o companheiro do PCdoB que até recentemente era contemplado por verbas milionárias e audiências no Ministério do Esporte.

Orlando Silva sabe que, no momento, cavalga o quinto andar da procissão dos condenados ao despejo. Não por vontade de Dilma Rousseff, que é só um codinome de Lula.

Vai perder a boca no primeiro escalão por exigência dos milhões de brasileiros fartos de tanta ladroagem impune. Há limites para tudo.


Há limites também para a farsa encenada há quase nove anos. Um texto aqui publicado em março registrou que, no balanço dos dois mandatos que Lula registrou em cartório, a enxurrada de deslumbramentos do Segundo Tempo inunda quatro das 2.200 páginas divididas. Lançado em 24 de novembro de 2003 pelo Ministério do Esporte, bate no peito o parágrafo de abertura, o programa “visa democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral da criança, do adolescente e do jovem, como fator de formação da cidadania e de melhoria da qualidade de vida, prioritariamente daqueles que se encontram em áreas de vulnerabilidade social”.

Entre outros embustes superlativos, o palavrório que vai da página 345 à 349 jura que “o Programa Segundo Tempo, desde a sua criação, permitiu 3.852.345 atendimentos de crianças, adolescentes e jovens”.

Essas cifras de matar de inveja um dinamarquês não teriam sido alcançadas sem “a capacitação e qualificação de 9.246 profissionais entre coordenadores, professores, agentes formadores e gestores de esporte e lazer”. Magnânimo, o fundador do Brasil Maravilha divide a façanha com alguns parceiros.

“Foi por meio da celebração de convênios com governos estaduais, municipais e organizações não governamentais (ONGs), e de parcerias com outros ministérios, que se alcançaram, a partir de 2005, mais de 1 milhão de atendimentos anuais, considerando-se os convênios anuais e plurianuais. Isso foi possível em função do crescimento exponencial do orçamento do Programa Segundo Tempo, que iniciou (sic) com R$ 24 milhões em 2003 e alcançou R$ 207.887 milhões em 2010”.

Estelionato eleitoreiro é isso aí, atestam as incontáveis gatunagens da quadrilha que controla o programa nascido e criado para servir ao Partido Comunista do Brasil, premiado com o Ministério do Esporte no primeiro dia da Era Lula. Só em 2010, pelo menos R$ 69,4 milhões foram parar nos caixas de 42 ONGs e entidades de fachada controladas pelo PCdoB. O Estadão descobriu, por exemplo, que uma ONG explorada pelo partido em Santa Catarina resolveu importar merendas de Tanguá, no Rio de Janeiro.

A empresa presenteada com a encomenda no valor de R$ 4,6 milhões tem um funcionário só, cujo nome o dono ignora, prospera num galpão abandonado há quatro anos e jamais produziu uma única e mísera merenda.

No Distrito Federal, 3,2 mil crianças continuam à espera dos 32 núcleos prometidos pelo convênio entre o ministério e outra ONG de estimação. Em Teresina, o que deveria ser uma quadra é um matagal onde os iludidos pelo Segundo Tempo tentam jogar futebol e vôlei improvisando traves e redes com tijolos, bambus e muita imaginação.

A logomarca do programa num muro garante que aquilo é um núcleo esportivo. É só a prova de mais uma negociata que irrigou com R$ 4,2 milhões outra entidade a serviço do PCdoB.

“Vamos apurar todas as denúncias”,
recita Orlando Silva depois de cada escândalo.

“Vou processar o acusador”
, acaba de declamar em Guadalara. Vai coisa nenhuma. Pecador não apura; é investigado.

Delinquente não processa; é processado. As patifarias do Segundo tempo são apenas mais um tópico que inclui, entre outros espantos, os R$ 4 bilhões enterrados no Pan-2007 (veja o texto na seção Vale Reprise).

O ministro meteu-se num beco sem saída. Se não soube de nada, é inepto. Se soube, é corrupto. Em qualquer hipótese, não pode continuar no cargo. Tem de ser imediatamente afastado das cercanias dos cofres onde correm perigo os bilhões da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.

Dois dias depois da descoberta de que o Ministério do Esporte anda roubando até crianças, Orlando Silva apareceu em São Paulo para discorrer sobre obras em aeroportos e estádios em construção. O craque das jogadas ilegais sonha com lances ainda mais ousados. No Brasil em adiantado estado de decomposição moral, os crimes já são anunciados com alguns anos de antecedência.

Se corrupção desse cadeia, a população carcerária não caberia numa Bolívia. Mas sempre há lugar para um Orlando Silva.

No primeiro escalão é que não pode haver lugar para uma figura dessas. Lula, que o transformou em ministro em 2006, sabe muito bem com quem continua lidando.

Dilma Rousseff também conhece bastante o parceiro que chama de “Orlandinho”.


Diga o que disser o protetor de bandidos companheiros, queira ou não queira a coiteira dos afilhados do chefe, Orlando Silva e seu bando têm de cair fora do gabinete que virou covil do PCdoB. Já.

15/10/2011


Fifa teme que suspeita atrapalhe as negociações da Copa

Corrupção

Funcionário da Fifa comenta o envolvimento de Orlando Silva em escândalo

REVISTA VEJA


O ministro do Esporte, Orlando Silva, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, na abertura do Seminário das Sedes da Copa do Mundo, no Hotel Grand Bittar, em Brasília - 22/2/2011 (André Coelho/Agência O Globo)


"Se já estávamos preocupados com o andar do processo, agora o cenário pode ser ainda mais difícil", disse um funcionário da Fifa


Funcionários da cúpula da Fifa temem que a grave suspeita de corrupção envolvendo o ministro do Esporte, Orlando Silva, complique de vez as negociações finais sobre o formato da Copa do Mundo no Brasil.

Em entrevista publicada na edição de VEJA desta semana, um militante do PC do B revela detalhes de um esquema que pode ter desviado mais de 40 milhões de reais nos últimos oito anos.

Ele conta que Orlando Silva chegou a receber, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério do Esporte, remessas de dinheiro vivo provenientes da quadrilha.

O Segundo Tempo foi criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas.

"Verdade ou mentira, essa história não poderia ter vindo em pior momento", afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo um alto funcionário da cúpula da Fifa, que pediu anonimato ao comentar o teor da entrevista do militante do PC do B a VEJA.

"Se já estávamos preocupados com o andar do processo, agora o cenário pode ser ainda mais difícil",
disse.

O temor da Fifa, que também enfrenta polêmicas internas de corrupção, é de que todas as decisões que estão pendentes do governo acabem sendo adiadas diante da fragilização do principal interlocutor entre o Palácio do Planalto e Zurique, o próprio Ministério do Esporte.

Nas últimas semanas, os diversos escândalos de corrupção no governo já haviam sido alvo de comentários e preocupações dentro da Fifa.

A cúpula da entidade alerta que não tem qualquer posição sobre a veracidade das denúncias e insiste que "todos são inocentes até que se prove o contrário".

Mas o que a entidade teme é que o assunto crie distúrbios em relação ao trabalho que deve ser feito. Há poucos dias, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, criticou os organizadores brasileiros. Em um evento em Moscou, pediu que os russos "não repitam" os erros do Brasil ao organizar a Copa de 2018.


Negociação

Na terça-feira, em Zurique, o comitê da Fifa encarregado da Copa de 2014 se reúne para chancelar decisões críticas sobre os locais das partidas, estádios e local de abertura do Mundial.

O anúncio oficial será divulgado no final da semana. Nos bastidores, uma série de compromissos legais entre o Brasil e a entidade serão alvo de negociações. Há duas semanas, a presidente Dilma Rousseff esteve reunida com Valcke, em Bruxelas.

Na ocasião, ficou estabelecido que o projeto da Lei Geral da Copa seria modificado. No formato que estava, a Fifa estimava que perderia até 1 bilhão de dólares em renda com ingressos, patrocinadores e contratos comerciais.

Dilma aceitou fazer algumas mudanças, reduzindo os prejuízos da Fifa. Mas bateu o pé em uma série de assuntos, como a meia-entrada para idosos.

Nesta semana, advogados e negociadores tentariam aproximar as posições, com a esperança de que, depois do anúncio das cidades sedes, a Fifa pudesse finalmente revelar a patrocinadores e empresas envolvidas no evento o formato final da Copa.

Com o novo escândalo, a preocupação da Fifa é de que essa negociação fique em segundo plano.



(Com Agência Estado)



Promotoria tenta bloquear bens de conselheiro do TCE



O Ministério Público Estadual pediu à Justiça o afastamento de Eduardo Bittencourt Carvalho do cargo de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de São Paulo e a indisponibilidade de todos os seus bens

A investigação apontou que o conselheiro, que recebe vencimentos de R$ 30,7 mil ao mês, acumulou entre 1995 e 2009 a soma de R$ 50 milhões, como revelou ontem o jornal "O Estado de S. Paulo".

O Ministério Público suspeita que esses recursos são provenientes de corrupção.


FOLHA DE SÃO PAULO

Deputado estadual de 1983 a 1990 pelo PL (atual PR), Bittencourt assumiu cadeira no TCE em 1990 no governo de Orestes Quércia (1987-1991).

A investigação sobre o conselheiro teve início na década passada, quando ele foi acusado por um ex-vice-presidente da extinta concessionária Sopave de ter recebido propina em troca de aprovação de contratos públicos. Bittencourt nega a acusação.

Em agosto de 2009, a pedido da Promotoria, o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou a quebra de sigilo bancário do conselheiro e pediu ao Banco Central os extratos bancários e aplicações financeiras dele e de seis de seus familiares, além de informações sobre transações de empresas das quais participava.

Com base no inquérito, a Promotoria requereu agora a condenação de Bittencourt à perda do cargo e dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, suspensão dos direitos políticos por até 10 anos e pagamento de multa.

Além do inquérito cível do Ministério Público de São Paulo, Bittencourt também é alvo de um inquérito penal no Superior Tribunal de Justiça, que apura suposto crime de lavagem de dinheiro.

Em 2009, o STJ decretou a quebra do seu sigilo fiscal.

O conselheiro nega a acusação e a atribui a uma disputa judicial com sua ex-mulher.
OUTRO LADO

A Folha não conseguiu localizar ontem o conselheiro Eduardo Bittencourt. Durante as investigações, ele contestava as acusações contra ele e as qualificava de "suposições totalmente absurdas e até mesmo ofensivas".

Em janeiro de 2008, ele encaminhou carta ao jornal afirmando que as denúncias eram falsas e nasceram de uma contenda judicial com sua ex-mulher, que visava receber vultosíssima pensão.

Segundo ele, esses processos de separação "correm em segredo de Justiça na Vara da Família. Nessas disputas, minha ex-mulher e seu companheiro têm procurado identificar e localizar patrimônio e rendas imaginários, que possam ser acrescidos aos montantes cobiçados".

Disse que "ela tem procurado provar as suas teorias, no que, evidentemente, não tem sido bem sucedida pela dificuldade que tem de separar o real do imaginário".
15/10/2011

Doutor Lula

Lula, como Brizola, é um grande comunicador

Mas, como Brizola também, é um grande populista


Por Ricardo Vélez Rodrígues*

Abobado

A característica fundamental desse tipo de líder é, como escreve o professor Pierre-André Taguieff (A Ilusão Populista – Ensaio sobre as Demagogias da era Democrática, Paris, Flammarion, 2002), que se trata de um demagogo cínico.

Demagogo – no sentido aristotélico do termo – porque chefia uma versão de democracia deformada, aquela em que as massas seguem o líder em razão de seu carisma, em que pese o fato de essa liderança conduzir o povo à sua destruição.

O cinismo do líder populista já fica por conta da duplicidade que ele vive, entre uma promessa de esperança (e como Lula sabe fazer isso: "Os jovens devem ter esperança porque são o futuro da Nação", "o pré-sal é a salvação do brasileiro", e por aí vai), de um lado, e, de outro, a nua e crua realidade que ele ajudou a construir, ou melhor, a desconstruir, com a falência das instituições que garantiriam a esse povo chegar lá, à utopia prometida…

Lula acelerou o processo de desconstrução das instituições que balizam o Estado brasileiro.

Desconstruiu acintosamente a representação, mediante a deslavada compra sistemática de votos, alegando ulteriormente que se tratava de mais uma prática de "caixa 2" exercida por todos os partidos (seguindo, nessa alegação, "parecer" do jurista Márcio Thomas Bastos) e proclamando, em alto e bom som, que o "mensalão nunca existiu".

Sob a sua influência, acelerou-se o processo de subserviência do Judiciário aos ditames do Executivo (fator que nos ciclos autoritários da História republicana se acirrou, mas que sob o PT voltou a ter uma periclitante revivescência, haja vista a dificuldade que a Suprema Corte brasileira tem para julgar os responsáveis pelo mensalão ou a censura odiosa que pesa sobre importante jornal há mais de dois anos, para salvar um membro de conhecido clã favorável ao ex-mandatário petista).
Lula desconstruiu, de forma sistemática, a tradição de seriedade da diplomacia brasileira, aliando-se a tudo quanto é ditador e patife pelo mundo afora, com a finalidade de mostrar novidades nessa empreitada, brandindo a consi
gna de um "Brasil grande" que é independente dos odiados norte-americanos, mas, certamente, está nos causando mais prejuízos do que benefícios no complicado xadrez global: o País não conseguiu emplacar, com essa maluca diplomacia de palanque, nem a direção da Unesco, nem a presidência da Organização Mundial do Comércio (OMC), nem a entrada permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

Lula, com a desfaçatez em que é mestre, conseguiu derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal, abrindo as torneiras do Orçamento da União para municípios governados por aliados que não fizeram o dever de casa, fenômeno que se repete no governo Dilma.
De outro lado, isentou da vigilância dos órgãos competentes (Tribunal de Contas da União, notadamente) as organizações sindicais, que passaram a chafurdar nas águas do Orçamento sem fiscalização de ninguém.

Esse mesmo "liberou geral" valeu também para os ditos "movimentos sociais" (MST e quejandos), que receberam luz verde para continuar pleiteando de forma truculenta mais recursos da Nação para suas finalidades políticas de clã.

Os desmandos do seu governo foram, para o ex-líder sindical, invenções da imprensa marrom a serviço dos poderosos.

A política social do programa Bolsa-Família converteu-se numa faca de dois gumes, que, se bem distribuiu renda entre os mais pobres, levou à dependência do favor estatal milhões de brasileiros, que largaram os seus empregos para ganhar os benefícios concedidos sem contrapartida nem fiscalização.

Enquanto ocorria isso, o Fisco, sob o consulado lulista, tornou-se mais rigoroso com os produtores de riqueza, os empresários. "Nunca antes na História deste país" se tributou tanto como sob os mandatos petistas, impedindo, assim, que a livre-iniciativa fizesse crescer o mercado de trabalho em bases firmes, não inflacionárias.
Isso sem falar nas trapalhadas educacionais, com universidades abertas do norte ao sul do País, sem provisão de mestres e sem contar com os recursos suficientes para funcionarem.

Nem lembrar as inépcias do Inep, que frustraram milhões de jovens em concursos vestibulares que não funcionaram a contento.

Nem trazer à tona as desgraças da saúde, com uma administração estupidamente centralizada em Brasília, que ignora o que se passa nos municípios onde os cidadãos morrem na fila do SUS.

Diante de tudo isso, e levando em consideração que o Brasil cresceu na última década menos que seus vizinhos latino-americanos, o título de doutor honoris causa concedido a Lula, recentemente, pela prestigiosa casa de estudos Sciences Po, em Paris, é ou uma boa piada ou fruto de tremenda ignorância do que se passa no nosso país.

Os doutores franceses deveriam olhar para a nossa inflação crescente, para a corrupção desenfreada, fruto da era lulista, para o desmonte das instituições republicanas promovido pelo líder carismático e para as nuvens que, ameaçadoras, se desenham no horizonte de um agravamento da crise financeira mundial, que certamente nos encontrará com menos recursos do que outrora.

Ao que tudo indica, os docentes da Sciences Po ficaram encantados com essa flor de "la pensée sauvage", o filho de dona Lindu que conseguiu fazer tamanho estrago sem perder a pose.
Sempre o mito do "bon sauvage" a encantar os franceses!

O líder prestigiado pelo centro de estudos falou, no final do seu discurso, uma verdade: a homenagem ele entendia ter sido feita ao povo brasileiro – que paga agora, com acréscimos, a conta da festança demagógica de Lula e enfrenta com minguada esperança a luta de cada dia.


*Ricardo Vélez Rodrígues, coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da Universidade Federal
de Juiz de Fora

10.10.2011


Militante do PCdoB acusa: Orlando Silva recebeu dinheiro de esquema fraudulento na garagem do Ministério do Esporte;


ou Dilma acha a vassoura ou será assediada pela sujeira


As coisas ficaram definitivamente complicadas para o comunista sem multidões Orlando Silva, ministro do Esporte e homem-chave — deveria ser ao menos — na organização da Copa de 2014. A presidente Dilma Rousseff pode prestar um favor à moralidade pública e à competição com um único ato: a demissão de Silva, que tem de ir cantar em outra freguesia. Será uma decisão tardia. Deveria ter sido demitido por Lula. Jamais deveria ter sido reconduzido por ela própria.

Vocês se lembram daquele imbróglio envolvendo o PCdoB e ONGs de fachada que recebiam uma bolada do Programa Segundo Tempo e não prestavam serviço nenhum? Alguns militantes do partido foram presos. Entre eles, estava o policial militar João Dias Ferreira. Em entrevista à VEJA desta semana, ele dá detalhes de como funcionava (funciona ainda?) um esquema instalado dentro do Ministério do Esporte que pode ter desviado R$ 40 milhões em 8 anos.

Mas isso ainda é muito pouco.

O chefe do rolo, ele garante, é o próprio Orlando Silva.


João Dias afirma que, quando secretário-executivo do Ministério — o titular era Agnelo Queiroz, do PT, atual governador do Distrito Federal —, O MINISTRO RECEBEU PESSOALMENTE SOMAS DE DINHEIRO NA GARAGEM DO MINISTÉRIO.
Ele diz que, na gestão Agnelo, que também se beneficiava da maracutaia, o programa Segundo Tempo já funcionava como caixa dois do PCdoB.

A roubalheira era simples e eficiente. As ONGs só recebiam o dinheiro mediante uma taxa previamente negociada, que podia chegar a 20% do valor dos convênios. O PC do B indicava tudo: de “fornecedores” a pessoas encarregadas de dar notas fiscais frias para justificar despesas fictícias.

O próprio João Dias, amigão de Agnelo, controlava duas entidades, que receberam R$ 3 milhões. Segundo o inquérito, dois terços desse dinheiro desapareceram.

Quando foram presos, os militantes do PC do B deram algumas pistas sobre o funcionamento do esquema.

João Dias ficou de bico calado.

Agora decidiu falar.


Ele dá o nome do homem que fazia a coleta e levava dinheiro para o ministério, inclusive para o agora ministro. Trata-se de Célio Soares Pereira, que também fala a VEJA. O relato sobre uma ocorrência de 2008 impressiona: “Eu recolhi dinheiro com representantes de quatro entidades aqui do Distrito Federal que recebiam verba do Segundo Tempo e entreguei ao ministro, dentro da garagem, numa caixa de papelão. Eram maços de notas R$ 50 e R$ 100″.

Por que agora?
E por que Ferreira resolveu romper o silêncio? Leiam um trecho da reportagem de Rodrigo Rangel:
A lua de mel do policial com o ministério e a cúpula comunista começou a acabar em 2008, quando passaram a surgir denúncias de irregularidades no Segundo Tempo. Ele afirma que o ministério, emparedado pelas suspeitas, o deixou ao léu. “Eu tinha servido aos interesses deles e, de repente, quando se viram em situação complicada, resolveram me abandonar. Tinham me prometido que não ia ter nenhum problema com as prestações de contas.”

O policial diz que chegou a ir fardado ao ministério, mais de uma vez, para cobrar uma solução, sob pena de contar tudo.
No auge da confusão, ele se reuniu com o próprio Orlando Silva.

“O Orlando me prometeu que ia dar um jeito de solucionar e que tudo ia ficar bem”, diz. O ministro, por meio de nota, confirma ter se encontrado com o policial. Diz que o recebeu em audiência, mas nega que soubesse dos desvios ou de cobrança de propina. “É uma imputação falsa, descabida e despropositada. Acionarei judicialmente os caluniadores”, afirmou o ministro em nota.

Dinheiro na campanha do Apedeuta
Leiam na edição impressa a íntegra da reportagem, de seis páginas. Entre outras coisas, João Dias revela que repassou, em 2006, R$ 1 milhão da dinheirama para a campanha presidencial de Luiz Inácio Apedeuta da Silva. Dinheiro dos impostos. Dinheiro dos pobres.

O policial afirma que, numa das idas ao ministério para tentar resolver seus problemas, foi recebido pelo secretário nacional de Esporte Educacional, Júlio Cesar Filgueira, também do PC do B: “Eu fui lá armado e dei umas pancadas nele. Dei várias coronhadas e ainda virei a mesa em cima dele. Eles me traíram”.

Filgueira admite o encontro, mas nega ter apanhado…

O fato é que, vejam lá, ele conseguiu parte do que queria com ou sem os sopapos.


Credibilidade?

Já posso ouvir certo alarido: “Que credibilidade tem alguém com esse perfil?” Ora, a pergunta não deve ser feita à reportagem de VEJA, mas ao agora governador Agnelo Queiroz e a Orlando Silva. Do primeiro, o policial é amigo; do segundo, é correligionário. Tanto o ministro como um secretário da pasta o receberam em gabinete.

Se João Dias é bandido, temos um ministro e um secretário que se encontram com bandido, certo?

VEJA cumpre o seu papel: contar o que sabe.

De resto, não há dúvida de que o Programa Segundo Tempo era uma pilantragem controlada pela turma do PC do B. Agora é um militante do partido e um ativo participante do esquema quem diz: o chefe é Orlando Silva.

É evidente que o ministro não tem condições de continuar na pasta. Moralmente, já não tinha desde o ano passado, quando o esquema foi revelad. A (des)organização da Copa do Mundo de 2014 prova, também, que ele é incompetente. A partir de agora, corre o risco de ter seu tempo tomado pela necessidade de se defender.

A República e o próprio torneio podem arcar com esse custo?

Não faltam motivos, como a gente vê, para que a população saia às ruas com uma vassoura na mão.

Está na hora de Dilma descobrir onde esqueceu a sua.

15/10/2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Efeitos da corrupção

Estamos acompanhando renovados protestos contra a corrupção, desta vez alcançando 26 cidades brasileiras e 17 estados.

Não importa se em algumas delas a presença tenha sido pequena, no total foram 30 mil cidadãos que saíram nas ruas de suas cidades para protestar, sendo que a grande maioria, não por acaso, foi registrada em Brasília, sede do governo federal e do Congresso, onde cerca de 20 mil pessoas saíram às ruas e se concentraram na Esplanada dos Ministérios.



POR MERVAL PEREIRA

O GLOBO

Os símbolos foram padronizados, o que já indica um avanço na organização: fantasias de palhaços, vassouras e grandes pizzas. As marchas podem servir de instrumento de pressão nos parlamentares, mas também estarão demonstrando à presidente Dilma Rousseff que ela teria apoio popular caso decidisse reassumir o que parecia ser uma prioridade de seu governo, a chamada “limpeza ética”, relegada a plano secundário devido às pressões da base aliada, e, sobretudo do PMDB, PT e do ex-presidente Lula, que se sentiram atingidos pela reforma ministerial que vinha se processando em consequência das demissões pelas denúncias de corrupção. Na verdade, o que esteve em jogo durante os primeiros meses do governo Dilma foi o desarranjo da base parlamentar que apoia o governo desde os tempos de Lula, mas que atuava em outras condições políticas.

A rigidez da presidente Dilma com os acusados pela mídia de corrupção, nos primeiros momentos de seu governo, estava a um só tempo ressaltando que o ex-presidente Lula era mais condescendente com os políticos corruptos desde que o apoiassem politicamente, como também que as regras que comandam as relações políticas no Congresso são ditadas pela conveniência, e não pelos projetos e programas partidários.

O fracasso das manifestações apontado pelos governistas é, ao contrário, o sintoma de seu sucesso. Primeiro por que ninguém se preocupa em desqualificar manifestações que são por si só desqualificadas. Depois, o que faz com que as manifestações sejam pequenas numericamente é o fato de que elas nascem espontâneas pelas redes sociais, sem que haja instituições por trás delas que possam dar suporte logístico ou apoio oficial.

No entanto, há sinais de que muitas dessas organizações de cidadãos já estão montando estruturas que proporcionarão atos mais organizados daqui em diante. No Rio de Janeiro, por exemplo, já estão pensando em alugar um carro de som permanentemente. A evolução das manifestações já parece evidente, se não no número de pessoas, na padronização do discurso e na escolha de temas.

O apoio à Lei da Ficha Limpa, ao poder de atuação e punição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao fim do voto secreto no Congresso mostra que os objetivos da “rua brasileira” estão bastante focados, identificando esses três temas com o tema central do combate à corrupção. A pauta é relevante, e os dois primeiros assuntos serão decididos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos meses, o que dá um tempero político às decisões.

É previsível que o julgamento do mensalão, no primeiro semestre do ano que vem, um ano eleitoral, será um ingrediente a mais nessas mobilizações, se elas tiverem fôlego até lá, como tudo indica. A Lei da Ficha Limpa, que chegou ao Congresso através de uma iniciativa popular e por isso foi aprovada, apesar da reação negativa inicial dos parlamentares, agora recebe o apoio renovado das ruas, o que deverá ser levado em conta pelos juízes do STF.

O Supremo, aliás, quando do primeiro julgamento da lei, decidiu que ela só valeria a partir da próxima eleição, e não na do ano passado, mas a maioria dos juízes já deixou antever em seus votos que a consideravam constitucional. Agora, com novas pressões para considerar a lei inconstitucional, os juízes do Supremo terão a oportunidade de reafirmar seu entendimento ou alterá- lo, de acordo com novas interpretações, mas também à luz dos anseios da sociedade. Já com relação ao Conselho Nacional de Justiça, é sintomático que parcela importante da sociedade associe a manutenção de seu poder de punição ao combate à corrupção. É um sinal de que sua atuação tem sido percebida como eficaz no controle do corporativismo e da corrupção de maneira geral.

É evidente que quando se diz que nossa “Primavera” já aconteceu, com os comícios pelas Diretas já ou as passeatas que ajudaram a derrubar o então presidente Collor, está se falando de reivindicações que tinham um objetivo definido e, por trás, estruturas partidárias e sindicais capazes de mobilizar ativistas pelo país inteiro.

Dessa vez estamos falando de temas difusos, valores intangíveis, que mobilizam muito mais a classe média do que a população como um todo. Enquanto que naqueles episódios tidos como exemplos de mobilização de massas por temas políticos, havia uma situação política e econômica instável que causava insegurança no cidadão, hoje a luta contra a corrupção se dá num ambiente diferente, com a economia estabilizada e o ambiente político democrático, apesar de degradado.

Embora a economia esteja com viés de baixa, enquanto a inflação se mostra em alta consistente, não existe ainda um clima de desassossego mobilizador, mesmo que as greves salariais estejam acontecendo com mais frequência. Essas reivindicações salariais já são sintomas de um desconforto futuro provocado pela inflação em alta, e a situação tende a piorar ano que vem devido ao aumento já acertado do salário mínimo de cerca de 14%. Além de realimentar a inflação com o aumento do poder de compra de parcela ponderável da população, esse aumento real de 7% chamará a atenção dos vários sindicatos, que quererão também o mesmo tratamento.

Há informações de que os organizadores das marchas contra a corrupção estão pensando em montar uma Organização Não Governamental (ONG) para transformar todas essas bandeiras que estão sendo levadas pelas ruas das cidades brasileiras em uma discussão permanente. É uma boa iniciativa, principalmente se desse fórum de discussão surgirem novos projetos de lei de iniciativa popular.
14/10/11

Procurador do DF pede deportação de Cesare Battisti



 Estado de São Paulo
Agência Brasil

O procurador Hélio Heringer, do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF), entrou nesta quinta-feira, 13, com uma ação na Justiça Federal para pedir a anulação do visto de permanência de Cesare Battisti no Brasil e sua consequente deportação.
Para Heringer, o ato de concessão de visto ao ex-ativista italiano é ilegal e contraria o Estatuto do Estrangeiro.
A norma, que entrou em vigor em 1980, proíbe a concessão de visto a estrangeiro condenado ou processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira.
Battisti foi condenado pela Justiça da Itália pela participação em quatro assassinatos na década de 1970.

De acordo com o procurador, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu que os delitos cometidos por Battisti têm natureza comum, e não política, o que dá apenas ao STF a tarefa de decidir sobre sua extradição.

“Tal competência é exclusiva do STF e foi exercida para declarar os crimes praticados como sujeitos à extradição.

Desse modo, sendo os crimes dolosos e sujeitos à extradição segundo a lei brasileira, não há que ser concedido visto de estrangeiro a Cesare Battisti.”


O procurador esclarece, no entanto, que não quer que Battisti seja enviado para a Itália, pois isso violaria decisão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entendeu que o ex-ativista deve ficar no Brasil, porque corre perigo em seu país natal.

Como alternativa, o procurador pede que Battisti seja encaminhado ao México ou à França, países em que viveu antes de se mudar para o Brasil.
O último desfecho do caso Battisti ocorreu meses atrás, após mais de quatro anos de debates sobre a legalidade de sua permanência no país.

No último dia de de seu mandato, em dezembro passado, Lula decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil e o ato foi confirmado pelo STF.

A Corte entendeu que a última palavra no caso deve ser do presidente, porque esse é um tema de soberania nacional. Battisti foi solto da Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde estava desde 2007.

Dias depois, ele obteve o visto de permanência do Conselho Nacional de Imigração.



Em Ação Civil Pública intentada pelo Procurador da República Hélio Ferreira Heringer Junior - é requerida “a nulidade do ato de concessão do visto de permanência de permanência definitiva no Brasil” do terrorista italiano Cesare Battisti.

13.outubro.2011


Charge

cala a boca battisti !!!
www.sponholz.arq.br

Assim não, presidente Dilma!


 Ou: Uma decisão típica de uma soberana de Banânia!



Sempre há a hora de contestar o mendigo de rua, o Vaticano, o deputadozinho-celebridade e, por que não?, a presidente da República.

Um dia, talvez, o país se torne, de fato, uma República.

Enquanto isso não acontece, para não imitar Chico Jabuti, “a gente não vai levando”…

Vai contestando, vai reivindicando, vai enchendo o saco dos poderosos — que o jornalismo existe é para isso mesmo.

Na terça-feira, quase na surdina, apenas com notinhas não mais do que regulamentares aqui e ali, Dilma Rousseff nomeou a advogada Luciana Lóssio para ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral.
A vaga estava aberta desde abril, quando venceu o mandato de Joelson Dias, nomeado em 2009. Ele teria direito a uma recondução por mais dois anos - a praxe tem sido a recondução. Não aconteceu desta vez.

Muito bem, até aqui, indagará o leitor, o que quer este Reinaldo Azevedo?

O nome de Luciana foi incluído numa lista tríplice, de livre escolha da presidente da República, por Ricardo Lewandowski, presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal.

Aos 36 anos, parece que a advogada reúne todos os predicados, sim, para ocupar o cargo, e não serei eu a dizer que não — até porque, confesso, não acompanho em detalhe o cargo da agora ministra, oficializada ontem, com despacho no Diário Oficial.

Mas cadê a notícia?

Luciana foi nada menos do que a advogada da candidata Dilma Rousseff na eleição de 2010! Não, senhores! Aí não dá!

O país não pode continuar a ser governado contra não só a essência do que é a impessoalidade, mas também contra a sua aparência.

Por que Joelson não foi reconduzido?

O que terá ele feito de errado?

Pois é…

Eu não conheço o ex-ministro.

Na verdade, já critiquei aqui decisões suas.

Vocês sabem como sou: discordo de muita gente; quando gosto digo “sim”; se não gosto, digo “não”.

Estou entre aqueles que acham que obedecer a Justiça é um dever, mas discutir suas decisões é um dever e também um direito garantido pelas sociedades livres.
Assim, não tenho motivo especial para defender Joelson — como fica claro, ele já decidiu contra aquilo que eu achava o certo.

Acontece, E AQUI ESTÁ O BUSÍLIS, que ele tomou também um monte de decisões na eleição passada CONTRA AQUILO QUE O PT, LULA E A ENTÃO CANDIDA, DILMA ROUSSEFF, ACHAVAM O CERTO.

Em suma, Joelson decidiu ora a favor de pleitos da oposição, ora de pleitos do petismo.

Conversei ontem à noite com pessoas que transitam nessa área, nos corredores dos tribunais propriamente.

O homem entrou na lista negra do PT.

Passou a ser considerado um inimigo
.


Sendo o partido o que é, e sendo os petistas quem são, essas nobres almas consideraram que Joelson fez Justiça todas as vezes em que atendeu aos petistas e praticou tucanismo todas as vezes em que não atendeu. Eles são assim.


Mas poderiam, em nome do bom senso, do bom gosto e de uma afetação da virtude — já que lhes parece impossível o decoro sincero —, escolher, então, para o seu lugar, para remeter a um poema de Drummond, o J. Pinto Fernandes, aquele “que não havia entrado na história”, um nome neutro, que não estivesse envolvido com a narrativa eleitoral passada.

Mas quê…

Se assim procedessem, não seriam petistas.

Decidiram fazer o contrário: decidiram deixar clara a censura a Joelson, escolhendo para o seu lugar nada menos do que aquela que atuou na banca de Dilma.

Fosse ela advogada pessoal da cidadã Dilma Rousseff, já seria um tanto escandaloso.

Não! Luciana Lóssio foi sua ADVOGADA na eleição; advogou para a candidata.

É claro que as coisas não devem ser assim numa República. Noto, por apreço à história, que os petistas são useiros e vezeiros nesse expediente.

Dias Toffoli, ministro do Supremo, também foi advogado do candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

Sou preciso e justo.

Até agora, considero que ele tem tido, nas votações do tribunal, uma atuação impecável.

Precisa, de todo modo, escolher melhor as festas de casamento a que vai, como deixou claro reportagem da VEJA da semana retrasada.

Afirmei então e afirmo agora: a prática de premiar com cargos de estado quem serve ao mandatário remete ao que há de pior no mandonismo brasileiro.

Vivemos dias um tanto estupidificados pelo politicamente correto. Aqui e ali se noticiou a nomeação de Luciana Lóssio destacando-se que ela é “a primeira mulher indicada para esse cargo…”

Ora, tenham paciência!!!

E daí?

Nomear o amigo do rei para um cargo é coisa tão velha quanto a história do poder!


Luciana Lossio pode ser competentíssima e digna de todos os louros. Mas a sua nomeação para o TSE é uma vergonha que depõe contra a República.

Ainda que venha a ter uma atuação impecável — e espero que sim, para o bem do Brasil —, a mácula a forma como se seu a escolha permanece nas instituições.

Dilma Rousseff está perdendo a mão.
 

Anotem aí.



14/10/2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O dragão voltou




O Brasil brinca com fogo!

Por Arthur Virgílio
Noblat


Antes de 1 de março de 1994, quando foi lançada a URV, moeda virtual que congelou a inflação em cruzeiro real, a troca de nomes de moedas era fato deplorável e corriqueiro: cruzeiro, cruzado, cruzeiro real. Uma salada.

Éramos um país sem identidade, porque sem economia estável, sem moeda, roubado minuto a minuto pela inflação.

Em 1993, o IPCA foi de 2.477%. Pois veio a URV, que permitiu o lançamento do real, em 1 de julho de 1994: ganhamos credibilidade internacional, a inflação passou a ser controlada ferrenhamente.

Em 1998, a elevação média dos preços cravou apenas 1.66%. Em 2002, houve pressão dos mercados, pela desconfiança em relação a Lula e suas ideias econômicas passadistas.

Mas quando ficou claro que o governo petista não iria promover uma ruptura, entregando o comando do Banco Central ao deputado tucano Henrique Meirelles, as nuvens passaram e o Brasil passou a atrair fortes fluxos de capitais externos.

O primeiro governo Lula manteve o tripé que herdou de Fernando Henrique: metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. O segundo mandato abriu as comportas da farra fiscal, origem de muitos males hoje vivenciados por nossa economia.

Lula II mostrou-se mais licencioso que Lula I: um pouco mais de inflação, em troca de um pouco mais de “crescimento”.

Tiro no pé.

Brincou com o dragão, chegando ao paroxismo quando trocou o calendário econômico pelo calendário eleitoral, acelerando irresponsavelmente os gastos públicos.


Dilma Rousseff, que participou na linha de frente do governo Lula II e se elegeu a bordo da gastança desenfreada, herdou a volta da carestia. Poderá passar quatro anos lidando com inflação acima da meta.

Dilma parece disposta a conviver com inflação entre 5% e 7%, na ideia de não sacrificar o “crescimento”.

Crescimento sustentável é o que se dá por longo espaço de tempo com inflação baixa. O mais é enganação que poderá custar muito caro ao País.

Do ponto em que está para perder o controle é um pequeno passo, infelizmente. E os setores mais penalizados serão as camadas menos favorecidas da população.

O ministro Mantega se perde em devaneios, falando em juros reais baixos, como se isso fosse, no Brasil, a invenção da pólvora. Antes do Plano Real, quando o descontrole inflacionário era a tônica, vivemos vários momentos de taxas de juros reais negativas. A inflação disparava e os juros, até eles, ficavam para trás.

Mas o ultimo Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, exibe que o mercado espera inflação de 6.52%, acima do teto da meta (6.5%), portanto. E elevou a previsão de 2012 para 5.59%. O PIB ficaria em 3.5% e 3.3%, respectivamente, para este ano e o próximo.

Meu palpite é que esses números se deteriorarão mais, até dezembro. Não creio em crescimento de 3.5% em 2011.

A grande verdade: a discussão passou a ser pautada por ser o governo capaz de garantir – ou não – a inflação no teto da meta. Ou seja, o fundamental perdeu relevância. O governo faz equilíbrio de circo sem rede de proteção.

O Banco Central virou departamento do Ministério da Fazenda. Fraco para ancorar as expectativas do mercado quanto à inflação. Abandonou a meta de 2011 e começa a fazer o mesmo com 2012.

Enquanto o presidente do Banco Central vira pombo correio do ministro da Fazenda, quem começa a voar alto mesmo é o dragão da inflação.

O Brasil brinca com fogo!

Arthur Virgílio é diplomata e foi líder do PSDB no Senado
13.10.2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lula: “Sem um dedo, fiz mais que Bill Gates e Steve Jobs”


Direto da Fonte






Lula se supera:
“Sem um dedo, fiz mais que Bill Gates e Steve Jobs”


Em palestra paga por um banco americano, o ex-presidente Lula afirmou, entre outras coisas, que “pegou o país na miséria e fez mais que Steve Jobs e Bill Gates”.

O relato é da coluna de Sonia Racy no Estadão:


Importantes convidados do Bank of America/Merrill Lynch, para assistir à palestra de Lula anteontem, na Casa Fasano, até se divertiram.
Mas os que jamais tinham ouvido o ex-presidente falar em outros recintos sofisticados esperavam algo além do que presenciaram.

O banco americano pagou R$ 250 mil para escutar declarações como “Wall Street não gosta de mim, mas o chefe deles gosta” ou “tem que falar português em aeroporto americano, eles têm que entender o que a gente fala”.

Bem como a crítica, com alguma razão, sobre a farta comemoração dos americanos pela morte de Bin Laden, “coisa de mau gosto”.
O conhecido jeitão do petista surpreendeu parte da plateia, onde se encontrava Thomas Montag, presidente do global banking do Bank of America.

Que veio ao Brasil comemorar a autorização do BC à Merrill Lynch para se tornar banco múltiplo.



Lula 2

Tudo nos conformes, com Lula listando os feitos de sua gestão, dando inclusive um upgrade no seu famoso jargão “nunca antes neste País”, trocado por “nunca antes neste Planeta”.

De modo veemente, e carismático, procurou tranquilizar os presentes em relação à inflação, citando e apontando várias vezes para Henrique Meirelles, que estava no salão.
Manifestou também absoluta confiança na política monetária de Dilma, e frisou que a alta da inflação é passageira.



Lula 3


Lula mais solto, o discurso que lia caiu no chão. E aí, o improviso se instalou. Afirmou que o Brasil só começou no século 21: “Quando peguei esse País, só tinha miserável.

E eu, operário sem um dedo, fiz mais que o Bill Gates, Steve Jobs e esses aí”.

O ex-presidente lembrou também do tempo em que guardava sua marmita debaixo do tanque, chamando Marisa para confirmar. A ex-primeira dama já havia ido embora.




Lula 4


Entre os que assistiram à palestra de uma hora e meia, Lula elegeu alguns interlocutores.

Entre eles Luiz Furlan, “não é só vendendo frango para a chinesada que se ganha”; Wilsinho Quintella, “esse está rindo de orelha a orelha com o lixo”; e também para Edson de Godoy Bueno; “nunca vendeu tanto plano para pobre”.


E conclamou os presentes à tirarem dinheiro do banco para investir no Brasil.

06 de maio de 2011



Dilma Tipo Exportação


Dilma Tipo Exportação

Seguindo os passos de seu antecessor, Dilma decidiu distribuir soluções aos líderes mundiais sobre como debelar a crise européia.

No receituário, medidas que nem a própria ‘presidenta’ se arrisca a pôr em prática no Brasil, como a redução de tributos e o fim do protecionismo comercial.


O que pouca gente sabe é que, além de aconselhar o mundo, Dilma decidiu que é chegada a hora do Brasil expandir horizontes e aumentar a integração com países importantes como a Bulgária, que representa significativos 0,05% do total das exportações brasileiras.

Para isso, Dilma acredita que o governo tem de patrocinar o ensino do idioma búlgaro no Brasil e vice-e-versa.


No segundo episódio de “Dilma: a série”, sintetizamos a viagem da presidente brasileira à Europa.
Divirtam-se!

O Implicante está no Youtube.

Governo 'ganha' R$ 10 bi com inflação


Inflação acima da meta cria volume adicional de receitas de R$ 6,5 bilhões a R$ 10 bilhões, o que facilita cumprimento de objetivos fiscais

FABIO GRANER
ADRIANA FERNANDES

  O Estado de S.Paulo

Vilão do poder de compra da população, especialmente dos mais pobres, a inflação mais alta tem engordado o caixa do governo.

A elevação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano tem provocado um aumento relevante das receitas da União, o que facilita o cumprimento da meta fiscal, definida em valor nominal fixo (R$ 127,9 bilhões).

Estimativas de economistas ouvidos pelo Estado indicam que a inflação acima da meta neste ano deve gerar um volume adicional de receitas de R$ 6,5 bilhões a R$ 10 bilhões.
De janeiro até setembro, a inflação oficial acumulou 4,97%.

Ou seja, em nove meses, o IPCA já ultrapassou o centro da meta para o ano - 4,5%. Em 12 meses, o indicador apresenta alta de 7,31%. As projeções variam, mas em geral apontam para fechamento acima de 6%, com a divergência entre os otimistas, que acreditam que o teto da meta (6,5%) não será superado, e os pessimistas, que trabalham com o IPCA acima do limite estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Ao encarecer os produtos, a inflação aumenta a base de tributação, ajudando a arrecadação federal, ao mesmo tempo em que reduz o poder de compra da população.

O impacto também se dá na despesa do governo, mas esse movimento não ocorre na mesma intensidade e velocidade, deixando no curto prazo um saldo fiscal mais favorável para as contas públicas.

Risco. Economistas ponderam, contudo, que o benefício é pequeno diante do risco que uma inflação crescente representa para o bom funcionamento da economia no longo prazo.

"A inflação acaba gerando alguma ajuda fiscal no curto prazo, mas não é uma estratégia boa, não é sustentável e gera malefícios para a sociedade, pois prejudica a renda da população", diz o economista da Tendências Consultoria e especialista em finanças públicas, Felipe Salto.

Ele estima um impacto em torno de R$ 10,6 bilhões da inflação acima da meta sobre a arrecadação deste ano, considerando a projeção de IPCA em 6,6% em 2011.

"De fato, está havendo um ganho de receitas com a inflação este ano, embora a atividade econômica em alta seja o fator preponderante", disse Salto, lembrando também que o governo contou com receitas atípicas decorrentes de recolhimentos de tributos pela Vale e pelo Refis da Crise.

"Como o governo estima a receita, mas fixa a despesa, a inflação maior leva a um aumento de arrecadação e a um ganho fiscal", acrescentou.
Ajuda irrisória.

O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, estima um impacto positivo de R$ 6,7 bilhões da inflação na arrecadação, considerando o IPCA em 6,5%. No lado da despesa, o economista recorda que a inflação afeta principalmente os gastos da Previdência.

"No fim, a inflação vai acabar sendo um pouco benéfica para as receitas do governo, mas isso tudo é ilusório. Uma economia de inflação em 4,5% é muito melhor do que uma economia com inflação de 6,5%. A sinalização nos dois casos é bem diferente e levaria a crer que nos anos seguintes o governo teria mais dificuldade de trazer a inflação de 6,5% para 4,5%", disse Vale.

"Ou seja, em algum momento, o crescimento do PIB acabaria ficando menor por causa do ajuste nos juros para controlar a inflação. Assim, isso apenas seria mais uma 'vitória de Pirro' para um governo que está mudando para pior a política econômica",
acrescentou.

O economista lembrou ainda que a ajuda da inflação para a arrecadação acaba sendo "irrisória" diante do quadro de novas despesas que o governo já está contratando para o ano que vem. "Espero que o governo não considere esse tipo de conta positivo porque seria um retrocesso enorme para nossa economia."

Uma fonte da área econômica explicou que não é tarefa simples calcular o impacto da inflação na arrecadação. São usados cerca de 20 indicadores econômicos, além da inflação, nas projeções de receita, entre eles taxa de câmbio, massa salarial e taxa Selic.

Dependendo da característica de cada tributo, um determinado indicador tem mais peso. É o caso, por exemplo, da taxa de câmbio, que influencia diretamente a arrecadação do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação.

Os tributos mais sensíveis à inflação são a Cofins e o PIS. Mas a inflação também tem impacto sobre outros indicadores, como a taxa Selic, que tem influência direta, por exemplo, na arrecadação do Imposto de Renda sobre ganho de capital nas operações financeiras.
09 de outubro de 2011

 

domingo, 9 de outubro de 2011

A ESCOLINHA DA PROFESSORA DILMA.


A
Escolinha da Professora Dilma já está sendo vista como piada, na Europa.

O tradicional Financial Times ironiza os conselhos que a presidente dá aos europeus (em tradução livre, feita pelo colunista):


"O país classificado em 152º lugar pelo Banco Mundial por seu pesado sistema tributário aconselha contra impostos restritivos".


"A sugestão de que o Brasil deveria resgatar países cuja renda per capita é o triplo da brasileira foi recebida com surpresa".


"Dilma ressaltou a necessidade de combater o protecionismo uma semana depois de aumentar impostos sobre carros importados em colossais 30 pontos percentuais".


Alguém precisa contar a Dilma que eles são ricos, e nós não. Até agora, saíram-se melhor.


9 de outubro de 2011


QUARTO QUE DILMA ESTÁ HOPEDADA CUSTA MAIS DE 10 MIL EUROS


De folga, Dilma passeia em Istambul




QUARTO QUE DILMA ESTÁ HOPEDADA CUSTA MAIS DE 10 MIL EUROS

A presidenta Dilma Rousseff deu um termpo na agenda de negócios pela Europa e deu uma de turista em Istambul, capital da Turquia, neste sábado (8).

Segundo matéria do jornal O Globo, ela passeou de barco, visitou uma igreja histórica e fez compras.

Junto com Dilma durante o passeio, estava um grupo de ministros mais próximos – Antonio Patriota (Relações Exteriores), Celso Amorim (Defesa), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social) e Maria da Graça Foster (diretora da Petrobras).

Além da Mercedes exclusiva para Dilma, havia mais seis carros para segurança e ministros e uma ambulância no passeio.

Çiragan Palace Kempinski

Dilma está hospedada no luxuoso hotel Çiragan Palace Kempinski.

A diária do quarto dos ministros é de 2,5 mil euros.


A suíte presidencial, onde Dilma ficou hospedada, custa mais de 10 mil euros, mas, como manda a diplomacia, os turcos devem pagar a hospedagem da presidente e do ministro de Relações Exteriores.


Os demais membros da comitiva devem pagar a própria conta.


08/10/2011

Charge

Pois é...


Um cartoon para esquecer um pouco das maracutaias petistas.

Nossas praças nem têm mais parquinhos.

As poucas que ainda os têm estão ocupadas por marginais.

Espaço urbano esquecido pelo poder público é espaço ocupado por desocupados.

E nisto este país é pródigo.
 

Lula, o palestrante, já deve R$ 2 milhões ao IR





Lula, o palestrante, já deve R$ 2 milhões ao IR

O palestrante internacional Luiz Inácio Lula da Silva pagará seu preço por posar de conferencista financiado por banqueiros mundo afora.
Com base nas quinze palestras realizadas até agosto, cachê médio de US$ 300 mil, Lula já deve à Receita Federal mais de R$ 1,9 milhão de Imposto de Renda.
O valor vai passar de R$ 2 milhões com os eventos confirmados até dezembro.
Seu faturamento beira os
R$ 7,1 milhões.



Céu é o limite

Ao posar com becas e diploma de doutor honoris causa, Lula esconde dos anfitriões o que o levou até ali: os jatinhos de empreiteiros amigos.



Pagou, levou

Em palestra recente, Lula surpreendeu os contratantes: exigiu uma lancha para passear e uísque Blue Label, de 200 dólares a garrafa.



Cidadão do mundo

Lula tem mais de cem convites aceitos para doutor honoris causa. Gilberto Carvalho, seu eterno secretário particular, cuidou de tudo.



Sonhar pode

Lula não esconde o sonho de ganhar o Prêmio Nobel da Paz
, lançando seu instituto na África, onde empreiteiros amigos ganham milhões.


Do Claudio Humberto


09.Outubro.2011



SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010 COM A "DIVIDA INTERNA/EXTERNA" DO BRASIL

Economista Waldir Serafim


Você ouve falar em

DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV e não entende direito.
Vamos explicar a seguir:


DÍVIDA EXTERNA 

É uma dívida com os Bancos, Mundial, o FMI e outras Instituições.
No exterior em moeda externa.


DÍVIDA INTERNA


É uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional) no país.
Então, quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, devíamos:


- Dívida externa = 212 Bilhões
- Dívida interna = 640 Bilhões
- Total da Dívida = 851 Bilhões


Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.

E é verdade, só que ele não explicou que, para pagar a dívida externa, ele aumentou a dívida interna:


Em 2007 no governo Lula:


Dívida Externa = 0 Bilhões
Dívida Interna = 1.400 Trilhão 

Total da Dívida = 1.400 Trilhão



Ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou.

Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.

Sabe por quê?

É que ela voltou...

Em 2010 no governo Lula: 



Dívida Externa = 240 Bilhões 
Dívida Interna = 1.650 Trilhão 
Total da Dívida = 1.890 Trilhão



Ou seja, no governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em
1 Trilhão!!!

Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, Bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura,
Bolsa para presos, dentre outras mais bolsas...

E de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza !!!

E não é com dinheiro do crescimento,

Mas sim, com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.




Compreenderam?

Ou ainda acham que Lula é mágico?

Ou que FHC deixou um caminhão de dólares para Lula gastar?


Quer mais detalhes, sobre dívida interna e externa do Brasil?

Acesse este site.

Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lulla, que não está conseguindo pagar os juros dessa
"Dívida trilhardária" tendo que engolir um "spread"(txa. Juros) muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo, mas apenas
DÍVIDAS A PAGAR.


Por todos os brasileiros, que pagam seus impostos...!!!


A pergunta que não quer calar é:

Dilma, vai continuar esta gastança?


!!! ACORDA BRASIL !!!



Para maiores esclarecimentos, leia o artigo de Hélio Fernandes.

CADA cidadão brasileiro tem uma dívida , feita pelo Lula, de quase 1.000.000,00 MILHÃO DE REAIS.

Entenderam por que querem ressuscitar a CPMF?