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sábado, 6 de dezembro de 2008

Eca...!

GOVERNO INSISTE NO GENOCÍDIO LENTO E SILENTE DOS APOSENTADOS

por Luiz A. Góes

Tenho que dar um conselho a todos: nunca se aposentem, ou pelo menos agüentem firme sem se aposentarem enquanto puderem, porque está demonstrado que os governos ditos "democráticos" do Brasil, particularmente o atual, estão mesmo a fim de acabar com os aposentados, matando-os de fome e impossibilitando que se tratem quando adoecerem.

O esforço que o atual (des) governo faz para impedir que os aposentados pelo menos deixem de perder os direitos – pelos quais trabalharam toda a vida – nada pedem além do que aquilo que lhes pertence – chega a ser "comovente", para usar uma palavra amena.

Não podendo impedir a aprovação dos projetos em andamento para pelo menos tentar devolver uma parte dos ditos direitos aos aposentados, depois de tudo o que lhes tem sido roubado ao longo dos anos, o "magnífico retirante" deu a ordem: engavetem esses projetos. E a turma da tal "base" – um verdadeiro "baseado" – vai obedecer, porque estão mais do que drogados pelas benesses e favores que lhes são reservados em substituição ao mensalão.

Mas, não contente com essa tunga continuada, de repente o "magnífico retirante" ficou com pressa para aprovar uma reforma tributária que apenas aumenta ainda mais a balbúrdia fiscal brasileira, além, é claro – quem poderia esperar outra coisa? – de acrescentar mais um grande imposto de âmbito federal ao já numeroso elenco deles, o que vai seguramente resultar em aumento ainda maior da carga tributária.
Em artigo reproduzido a seguir, que me foi gentilmente enviado por um de meus correspondentes internautas, o tributarista Ives Gandra Martins analisa de modo sucinto, mas brilhante, essa ‘reforma’, que melhor se poderia chamar de maracutáia tributária proposta pelo insigne (des) governante.

Talvez esteja com pressa para ter como arrancar mais grana do povo, particularmente das classes que trabalham, prevendo que a tal "marolinha" vai fazer estragos muito grandes justamente em seus últimos dois anos e ameaçar o "brilho" de sua imagem para as próximas eleições. Sim, porque alguém duvida que ele tenha a intenção de ficar? De insigne (des) governante vai ser promovido a insigne ficante.

E para ficar quer fazer uma reforma política de última hora, a qual, como bem tem advertido o jornalista Carlos Chagas, terá como ponto central "mudar o regime", acabando com a reeleição e estabelecendo mandatos mais longos para presidente, governadores e prefeitos – mudança essa que permitirá a invenção da "apagatória", ou seja, a legislação que apagará tudo o que ficou para trás e permitirá a todos, particular e principalmente ao insigne ficante, concorrer sem qualquer problema porque afinal "o regime mudou".

Cada insigne ficante tenta resolver o problema a seu modo. O Chávez, na Venezuela, está de novo tentando perpetuar-se no poder, com outras maracutáias pseudo-eleitorais. O insigne ficante vai tentar ao seu modo no Brasil, com essa "reforma política", perdão, maracutáia política. Aposto que combinaram que o que for bem sucedido ensinará ao outro como fazer o truque, perdão mais uma vez, dar o golpe "de mestre".

Quem viver verá. Os aposentados, nesse ponto, levam alguma vantagem, porque muitos já terão partido para melhor quando essas coisas aconteceram, já que estão chegando ao fim das suas picadas. Essa é, seguramente, a única vantagem que ainda têm e que ninguém, nem mesmo o insigne ficante, pode lhes tirar.



Considerações sobre a reforma tributária
Ives Gandra Martins - professor de direito e escritor.



Nada obstante todo o louvável esforço do deputado Sandro Mabel para melhorar o confuso projeto de reforma tributária enviado pelo governo federal ao Congresso – foram muitas as modificações positivas – dúvidas remanescem.

De início, tem-se a impressão – detectada entre todos os tributaristas de prestígio do país – que haverá aumento de carga tributária. Ganha a União Federal um novo imposto (IVA) incidente sobre todas as operações de circulação de bens e serviços, que será o mais importante imposto de seu elenco, abrangendo operações sobre bens e serviços, com espectro muito mais abrangente que o IPI, ICMS e ISS – que serão mantidos. Continua, por outro lado, a ter o direito de gerar quantas contribuições desejar, por força do artigo 149 da C.F., além daquelas mencionadas no parágrafo 4º do artigo 195.

Não equaciona, outrossim, o problema dos estados, não havendo, fora as linhas gerais do projeto, textos capazes sequer de sinalizar um roteiro para a aplicação do novo ICMS, dos seus fundos de desenvolvimento e equalização ou do funcionamento do ‘Confazão’, que obrigará todos os estados a terem a mesma regulamentação, não feita por legisladores, mas por funcionários das secretarias dos estados do país. É que, por mais abrangente que venha a ser a lei complementar, será sempre insuficiente para efeitos de regulamentação.

Sofre, o projeto, se não bastasse, a pressão de muitos estados, que são contrários à reforma neste momento. O governo deve pensar em sair da crise, que é grande, e para a qual ainda não conseguiu definir um plano estratégico capaz de minimizar os seus efeitos. Não desesperadamente, sem textos, projetos ou propostas regulamentadoras, insistir numa reforma que, em tese sendo para simplificar, tem mais dispositivos constitucionais do que todos os sistemas constitucionais tributários de todos os países civilizados ou emergentes da atualidade. Se aprovada, sua implantação seria extremamente complexa.

Poder-se-ia ter eliminado o imposto sobre grandes fortunas. Trata-se de tributo ideológico – cadáver tributário em outros países – em face do viés governamental de retirar dos contribuintes que geram desenvolvimento, parte do que lhes tenha sobrado, após a enxurrada de tributos sobre a renda, patrimônio e circulação de bens e serviços.

A melhor forma de afastar-se a poupança e o investimento é um tributo com este perfil, que está sendo abandonado em todos os países que o adotaram. Até mesmo na França há movimentos para aboli-lo, como se percebe de estudos de autoria de Rogério Gandra da Silva Martins, Soraya David Monteiro Locatelli, Fátima Fernandes Rodrigues de Souza e Patrícia Fernandes de Souza Garcia, que integram livro coordenado por Paulo Rabello de Castro, meu filho Rogério e por mim (Tributos no Brasil: Auge, declínio e reforma, FECOMERCIO, 2008).

Conseguiu, todavia, o deputado Sandro Mabel colocar no anteprojeto a formulação de um Código de Defesa do Contribuinte, assim como um teto para evitar o aumento da carga tributária, além de outros limites ao poder impositivo.

Pessoalmente, por ser contra mais um imposto circulatório – passariam a ser quatro (ICMS, IPI, ISS e IVA Federal) – e a reformulação proposta para o ICMS, gostaria que a reforma fosse aprovada SÓ NOS ASPECTOS POSITIVOS PROPOSTOS pelo deputado Sandro Mabel.

Saudações,
VIANNA

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Sifu...


E soltou a língua: "diarréia do mercado", "sifú"...

QUIXOTE FOI LOUCO MAS NEM TANTO

Discurso do Lula sobre a crise global.

montagem de Silsaboia

-Um médico não diz ao paciente que ele 'sifu'
-Sou otimista, adoro uma crise, adoro ser provocado'
-Às vezes, eu me sinto como se fosse o Dom Quixote,
-Parte da elite brasileira é colonizada intelectualmente'
-O mercado teve uma diarréia daquelas, insuportável'
-O Brasil vai sair dessa crise 'por cima da carne seca'

Agora eu digo:
Que merda é essa?

Silsaboia

Havia nesta personagem uma pureza, uma bondade, um idealismo verdadeiro.
Muito diferente de outros...

por Gracias a la Vida
O PERIGOSO JOGO DO POPULISMO
AO BLEFAR E CRIAR EXPECTATIVAS!

1. Enquanto, no mundo todo, os líderes de todos os países procuraram criar um clima de atenção e responsabilidade em relação à crise e o fazem acompanhar com uma gestualidade própria (ex-blog já reproduziu estudo a respeito da função da gestualidade em política), por aqui o presidente Lula faz exatamente o contrário.

Na boca do vulcão, mantém uma coreografia glacial e mistura má fé, ao criar otimismo com ilusão da boa fé da população. No início da erupção consegue 70% de ótimo+bom segundo o Data-Folha publicado hoje.


2. Ontem, Lula passou dos limites. Foi ao Rio lançar mais um programa de bolsa, outro para jovens, mudando o nome, mas mantendo a mesma lógica assistencialista. Absolutamente nada o programa agrega ao já existente "pró-jovem".

Mas não se conteve, mesmo nesse momento em que 40 mil famílias brasileiras amargam o desemprego nos últimos dias, e centenas de milhares de catarinenses, campistas e capixabas sofrem com a tragédia ambiental que viveram e vivem.


3. Lula, cinicamente, vai ao Morro do Alemão no Rio, lançar mais essa "bolsa" e diz que serão 15 milhões de reais em 18 comunidades do Estado, ou menos de 70 mil reais por comunidade/mês em um ano. Escolheu logo aquele local em que um ano e meio atrás, enviou a Força Nacional para cercá-la, ocupá-la, estabelecer confronto com traficantes, gerando a morte de culpados e inocentes que ficaram acima de 100 vítimas.

Até o início da eleição (claro), mantinha ali trincheiras da FN na Estrada do Itararé em frente às duas comunidades que visitou, as mais importantes do morro: Nova Brasília e Grota.


4. Ali retornou para tirar fotos e fazer demagogia com a boa fé de gente trabalhadora e humilde e com isso se beneficiar das fotos generosas que sempre consegue, numa espécie de factóide cúmplice. E arrematou dizendo que os jovens fariam policiamento comunitário no "Alemão". Boas fotos na rua de entrada.

Ao lado, os traficantes riam gostosamente, depois de guardarem as armas pelo tempo da encenação.


5. Em seguida foi para uma reunião com artistas para lançamento de mais um fundo, agora de apoio ao audiovisual, num momento em que os patrocínios relativos sofrem interrupção por parte de empresas estatais. E ali se derramou em chulices e piadinhas que estarreceram os presentes e chocaram quem as viu pela TV no JN.


6. É possível que para os menos avisados tenha até agradado. Só que ficam ainda menos avisados. O jogo do populismo nesse momento, na busca insaciável de popularidade, é aventureiro, irresponsável, e principalmente desrespeitoso com a população que ouve e torce de boa fé. Certamente não foi a mesma reação a dos desempregados e desabrigados pelas enchentes.


7. Não é a primeira vez que se joga com as expectativas. Apenas como mais um exemplo, o Plano Cruzado, onde pelo menos havia a boa fé dos executores, produziu uma das maiores gangorras entre popularidade e rejeição, no menor intervalo de tempo. Mas agora se joga com a impossibilidade para ganhar tempo e se lança a população numa névoa de encobrimentos e ilusões.

Blefar no pôquer pode dar certo. Blefar com a sociedade, não: todos terminarão pagando para ver.


E POR FALAR EM APROVAÇÃO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA! SARNEY FOI RECORDE HISTÓRICO NO ESTADO DO RIO!


Em 14 de junho de 1986, o Ibope divulgava pesquisa fechada no dia anterior de avaliação de governo. O presidente José Sarney tinha 81,6% de ótimo+bom, 15,5% de regular e 2,5% de ruim+péssimo. É verdade: em pleno Plano Cruzado.
Ex-Blog do Cesar Maia


A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) prevê uma "carnificina" sobre o quadro geral de empregos no país após as festas de fim de ano. O setor é responsável hoje por 294,7 mil empregos diretos.

Ontem, durante apresentação do balanço, o setor colocou sobre os ombros do governo, e em parte do sistema bancário brasileiro, a responsabilidade de evitar demissões em massa na indústria de bens de capital.

Dados do Departamento de Economia e Estatística da associação mostram retração de 10,3% no nível de atividade do setor em outubro em comparação a setembro. O faturamento da indústria de máquinas em outubro foi de R$ 7,33 bilhões. Na terça-feira, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) havia registrado recuo de 1,7% na atividade industrial em outubro.

Na avaliação do setor, entretanto, a indústria chegou a uma "encruzilhada". Até outubro, os dados acumulados são excepcionais, fruto de forte investimento. Entre janeiro e outubro, o faturamento global de R$ 65,4 bilhões representou alta de 24,8% em termos reais (já descontada a inflação). Segundo Carlos Pastoriza, vice-presidente da Abimaq, esses dados estão no "retrovisor". "A crise global mudou as expectativas."

Texto: Agnaldo Britto, na Folha

OS 6 MILAGRES DO COMUNISMO


-Não há desemprego. Mas ninguém trabalha;
- Ninguém trabalha. Mas todos recebem salário;
- Todos recebem salário. Mas há nada para comprar com o dinheiro;
- Ninguém consegue comprar. Mas todos são donos de tudo;
- Todos são donos de tudo. Mas ninguém está satisfeito;
- Ninguém está satisfeito. Mas 99% do povo vota pelo sistema.
por Bennett Owen

A moça de Sorocaba


A moça de Sorocaba - São Paulo - Brasil, morta a mando de Luís Carlos Comunista Prestes

Os terroristas que queriam destruir o Brasil e instalar aqui uma tirania comunista agora estão mandando e desmandando no desgoverno Lula!


Pela revogação da lei de anistia de 1979 do Brasil e prisão para os terroristas.


O mentor dos terroristas Fidel Castro
Atentado do Aeroporto dos Guararapes, Recife - Brasil, os assassinos não podem ficar impunes.

O jovem inocente Soldado Mário Kosel Filho, sua morte não pode ficar impune.


Viva os militares, que voltem a nos governar.

Terceiro mandato CLINTON

Respiram aliviados os conservadores, o mercado exulta e se recupera, se abalam os revolucionários: nada de Change!

Yes, we can! e mais do mesmo!

Obama parece que vai apenas cumprir o terceiro mandato Clinton.

Tudo como dantes no quartel de Abrantes?

Nada disto, Obama mostrou ser um excelente anestesista.

Como LulaLá em 2002.

Lembram?

Quem diria que o governo do revolucionário Lula, com a economia nas mãos de um trotskista amigo das FARC, seguiria uma agenda ortodoxa?

Sai Armínio Fraga, entra Meirelles para acalmar os banqueiros e grandes empresários:

‘senta que o leão é manso’

A que ponto chegamos....

Eita...


Do nosso querido Walter:

"O DIA QUE ESTE CARA (lula) MORRER, O CAPETA VAI BAIXAR UMA MEDIDA PROVISÓRIA PARA IMPEDÍ-LO DE ENTRAR NO INFERNO."

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O homem do “SÍFU”

Lula só pode ter voltado a abusar da água mineral. Não há outra explicação. No discurso em que, na prática, ficou tentando encontrar culpados para as dificuldades que a economia brasileira já começou a enfrentar, ele começou dizendo que é um Dom Quixote. Tá. Inteligente ele é, já afirmei aqui umas 500 vezes. Mas é de uma ignorância oceânica.

A único traço de caráter apreciável da personagem de Cervantes era a inocência. No mais, bem..., era um desastre. E Lula não tem a metade da inocência daquele. Ademais, o que, naquele, era loucura, neste, é puro método. Se ele é mesmo um Dom Quixote, o desfecho será o pior possível. Adiante.

Encantado com o som da própria voz — um dos males que amiúde o acometem —, disse que o mercado financeiro é como um filho adolescente rebelde, que não quer saber do pai e da mãe... E foi adiante, vermelho, falando alto: “Quando o mercado tem uma dor de barriga, e, nesse caso, foi uma diarréia braba, quem é chamado? O Estado, que eles negaram por 20 anos". Entenderam? O Estado é o pai e a mãe da sociedade. Santo Deus!

Era pouco? Era pouco! Explicando por que prega tanto otimismo, Lula aí se comparou a um médico que estivesse atendendo a um doente. E indagou: “O que você fala? Dos avanços da medicina ou olha pra ele e diz ‘SÍFU’?” Sim, Lula empregou a palavra “SÍFU” num discurso oficial.

Bem: “SÍFU”, vocês devem saber, é uma forma sincopada da versão vulgar do verbo “copular”, mas numa estranha e improvável forma reflexiva. O “si” vem do “SE”, e o “FU”, da primeira sílaba do sinônimo de “copular”, mas trocando o “O” pelo “U”, entendem? E, na forma reflexiva, aquele sinônimo perde toda a carga positiva. Quem "sífu" está estrepado.

Isso é Lula, é normal. O seu gosto pelo tabuísmo é notório e conhecido. Mas o mais interessante é outra coisa. Recuperando-se o contexto da sua fala, fica claro que, para o “médico” Lula, o paciente Brasil “sífu”.

O país, muito melhor do que seus políticos, vai resistir. Ainda bem! Mas, sob muitos pontos de vista, o que se vê aí é o fundo do poço. Vamos torcer para que a economia mundial se recupere logo.

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR


Frente à tragédia que está ocorrendo em Santa Catarina, vocês viram algum "movimento social" se apresentar para realizar trabalhos voluntários?

Uma caravana do MST?


Um grupo do movimento dos assentados de barragens?


Uma equipe dos padrecos que insuflam os índios?


A turma dos quilombolas?


A UNE e o pessoal da sua "caravana da saúde"?


Onde estão os ditos "movimentos sociais", tão solidários consigo mesmos?

From: Id@

A crise...

Dilma sinaliza queda no preço dos combustíveis

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) sinalizou redução no preço da gasolina e do diesel.

Segundo ela, que preside o conselho de administração da Petrobras, o preço poderá cair nas refinarias devido à queda na cotação do barril de petróleo no mercado internacional. "Vai haver, acredito, a partir do momento em que se estabilize o preço, acomodação para baixo", disse Dilma, em audiência na Câmara.

A última redução de preços ocorreu em 2003.

A estatal não se manifestou.


Folha de S. Paulo

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SOBRE SARAMAGO

POR RIVADAVIA ROSA

Taí um exemplo puro do defensor do sistema de idéias totalitária: está inconformado com o ‘mundo’ mas defende o ‘paraíso cubano’ e seu carcereiro democida Fidel Castro, assim como todos os tiranos que tenham o ‘certificado’ de esquerda.

Essa viseira ideológica de cunho sociopatológico revela seu lado paranóico pela prática, e sem medida de comparação com o real torna-se irredutível com relação à representação, muito bem identificada por Hannah Arendt de ideo-lógica e por Raymond Aron de ideocracia, mas que no fundo não passa de um totalitarismo disfarçado, posto que configurado numa mistura de cegueira ideológica, traz em si os gérmens do totalitarismo que se manifestam quando no poder - pela reiteradas tentativas de abolição da pluralidade, ‘democracia dos meios de comunicação’, da divisão e do conflito, da professia/promessa de um outro mundo é possível, sem separação e sem mediação, da ‘construção’ um homem novo/hombre nuevo, em que o Estado a prescreverá o que deve ser a sociedade, e até a ocupar o lugar da sociedade civil, acirrando o conflito social visando o aniquilamento das classes sociais; tentará gradativamente a cercear a liberdade de religião e de opinião, de imprensa e de associação; no lugar do exercício do princípio da tolerância erige a propaganda em método de governo, sob a alegação de ‘democratização dos meios de comunicação’.

os governantes e intelectuais ‘orgânicos’ dessa cepa se auto nomeiam como democratas, mas ‘elegem’ CUBA e seu ditador como exemplo e guia para os governos da região, o que demonstra não só uma afinidade ideológica, mas também algo inconfessável pela excesso de amor patológico, alguns chegando aos estertores na presença do carcereiro do Caribe.
TODOS TAMBÉM SE DIZEM PROGRESSISTAS - mas caracterizam-se por defender as políticas econômicas e sistemas políticos dos países que menos progridem; no século XX os chamados progressistas (auto qualificativo absolutamente contraditório) – só defendiam os sistemas e países que menos progrediam; criticavam radicalmente os EUA, com severas censuras por manter boas relações com SOMOZA, BATISTA ou FRANCO, exatamente o que eles fazem hoje com FIDEL CASTRO, HUGO CHÁVEZ, ZAPATERO e outros esquerdizóides latinos americanos.

NO PODER – com o descaramento e cinismo que os caracteriza – em nome do respeitável e distinto ‘povo’(poder do povo) de quem eles ‘ouvem as vozes’ ou os ‘roncos’(coisa que nem FREUD, explicaria) – só fazem usufruir das benesses do poder.

O CERTO É QUE AS MAIS ATÁVICAS E PERVERSAS TARAS – podem sair da mente de um militante comunista como a ignorância, a crendice, a charlatanice, a irracionalidade, o ódio ideológico, a mentira, a má-fé, a inelutável tendência para a hipocrisia e o cinismo, assim como a facilidade com que se convertem em metamorfose ambulante, quando não vítimas.

NO LIVRO “O testamento de Sartre’, de Michel Burnier, pode ser aferida como opera a psique de um militante pelas ‘pérolas’de JEAN-PAUL SARTRE um dos profetas stalinistas do comunismo, que de forma assemelhada é reiterada pelas ‘viúvas’ do Muro de Berlim:

-Todo o anticomunista é um cão.

-porque razão ela (a existência de gulags) nos embaraçaria?

-A América tem raiva. Cortemos todos os laços que nos ligam a ela.

-Na União Soviética encontrei homens de um tipo novo.

-Seja qual for o caminho que a França deve seguir, não pode ser contrário ao da URSS.

-A liberdade de crítica é total na URSS.

-A exposição detalhada de todos os crimes de uma personagem sagrada (Estaline)...é uma loucura...

-É preciso compreendê-lo (Fidel Castro), não é que ele possua Cuba como os grandes latifundiários de Batista [...], ele é toda a ilha.

-Abater um europeu é matar 2 coelhos numa cajadada, eliminar ao mesmo tempo o opressor e o oprimido; ficam um homem morto e um homem livre.

-O comunismo tem de ser julgado pelas suas intenções, não pelas suas ações.

(extraídas do site o lidador - Aqui.

JOSÉ SARAMAGO, escritor português comunista – outro exemplo, defendeu STÁLIN como libertador, era a favor do MURO DE BERLIM, assim como defende e considera CHÁVEZ e CASTRO como referências legítimas, incluindo é claro o Partido Comunista português, o mais jurássico dos partidos comunistas do mundo, com exceção da CORÉIA DO NORTE, que detêm o título de maior dinossauro; vocifera contra os norte americanos (‘yankees’), clama contra a maldade judaica, ‘absolve’ o terrorismo islâmico, repete os bordões surrados de suposta correção política, e as universidades do mundo babam de complacência, o elevam aos altares e o consideram um exemplo de intelectual comprometido. No caso não importa que tenha defendido alguns dos assassinos mais perversos e cruéis da história recente.

CONCLUINDO – o que se há de fazer – se as criaturas têm o livre arbítrio de INSPIRAR-SE E DEVOTAR-SE AO SOCIALISMO JURÁSSICO – de Marx, Lenin, Mao, Stalin, FIDEL, KM JONG II, MANUEL MARULANDA VÉLEZ, conhecido por ‘Tirofijo' (FARC-EP colombiana – que trafica, seqüestra, tortura e mata – a título de ‘humanitarismo’), ERNESTO CHE GUEVARA (convertido em mito pela máquina de propaganda esquerdista), HUGO CHÁVEZ (Frías), EVO MORALES, DANIEL ORTEGA, RAFAÉL CORREA e outros gêneros de pseudos progressistas messiânicos pretensos salvadores da humanidade, erigidos a ‘heróis’, senão mandá-las pra Cuba que as pariu?

Aos que perderam a ilusão nesse mundo – resta (re) ver o filme o ‘Planeta dos Macacos’ para efeito de inspiração.
Abs Rivadávia

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O 'gringo' ...

MIRIAM LEITÃO,

Venezuela, Bolívia, Paraguai e Equador estã ameaçando dar calotes no Brasil que podem chegar a US$ 5 bilhões. Neste caso, a diplomacia brasileira precisa dar todos os sinais para esses países de que negócios são negócios, e que a amizade está à parte. O BNDES aumentou muito a sua exposição ao risco em países da América do Sul. Agora tem que se preparar para a cobrança.

Tudo começou com o Equador, que está em discussão de sua dívida há muito tempo. O repórter José Casado, do jornal O Globo, mostrou que nós brasileiros ajudamos a consolidar esse risco de calote. O ministério da Fazenda cedeu uma auditora, paga com dinheiro brasileiro, para que que ela ajudasse a fazer a auditoria da dívida do Equador. E a conclusão a que se chegou é que não deveria pagar ao brasil. Tem cabimento?

Esse processo ganhou força quando a Bolívia colocou tropas dentro de uma empresa brasileira, a Petrobras, e o Brasil divulgou nota para dizer que a Bolívia tinha direito de defender sua soberania. Como se os investimentos da Petrobras na Bolívia colocassem em risco a soberania deles.

Essa confusões que a diplomacia brasileira fez no governo Lula, o excesso de empréstimos sem causa de proteção, colocaram o Brasil nesta situação.

Agora a Venezuela diz que também quer rever a dívida com o Brasil. Estamos sendo tratados como "o gringo" da vez por esses países. Ideologia e empréstimos bancários não combinam muito. Se o Equador não paga, quem paga somos nós, que mantemos o Tesouro.

Pelo menos desta vez o governo tomou a decisão certa de chamar de volta o nosso embaixador do Equador.

domingo, 30 de novembro de 2008

Chávez disse que quer permanecer no poder pelo menos até 2019

O presidente da Venezuela Hugo Chávez disse que pretende permanecer no poder até pelo menos 2019 e autorizou seus partidários a iniciar a campanha para promover a reforma constitucional que permitirá a reeleição presidencial.

O projeto de reforma constitucional, que incluía a reeleição à Presidência por período indefinido, foi barrado nas urnas no referendo do ano passado, quando Chávez pretendia estabelecer as bases para a consolidação do "socialismo do século 21".

"Não há chavismo sem Chávez", afirmou o presidente diante de milhares de simpatizantes reunidos em Caracas durante um ato de proclamação do novo prefeito de um dos municípios da capital.

Quando saiu derrotado do referendo, o mandatário disse que não se candidataria à reeleição, mas neste domingo ele afirmou que a vitória da oposição em alguns governos e prefeituras nas eleições regionais do domingo passado o levaram a mudar de idéia.

"Vendo mais claramente as ameaças que se aproximam do povo venezuelano com estes fascistas que porque ganharam governos estaduais e prefeituras (...) iniciaram uma campanha contra o povo, eu digo que vocês têm razão, Chávez não se vai", afirmou o mandatário.

"Chávez não se vai, Chávez fica (...) dou minha autorização ao Partido Socialista Unido da Venezuela, ao povo venezuelano, para que iniciem o debate e as ações para alcançar a emenda constitucional para a reeleição do presidente da República", afirmou.

Período indefinido

Pouco antes de anunciar a proposta, o presidente venezuelano leu um relatório que enumerava atos de violência de opositores contra os médicos cubanos que atuam no país e contra os programas sociais que são o carro-chefe das políticas do governo.

"Vamos conseguir (a reforma), para mostrar quem manda na Venezuela", disse o líder, ovacionado pelo coro de seus simpatizantes que gritavam "Uh, ah, Chávez não se vai".

Reeleito em 2006, Chávez teria de deixar o governo em 2013,
já que a atual Constituição prevê apenas uma reeleição.

Com a reforma constitucional, o período para a reeleição presidencial seria indefinido e Chávez poderia se disponibilizar, sem limites de candidaturas, à reeleição para a Presidência da República.

"Se Deus quiser e me dar vida e saúde estou pronto para estar com vocês até 2019 até o 2021", afirmou.

Proposta arriscada

Analistas ouvidos pela BBC Brasil nesta semana, avaliaram que a proposta de reeleição é arriscada, já que Chávez não obteve a ampla maioria que pretendia nas eleições, fator que lhe favoreceria a vencer o referendo para a reeleição.

O governo mantêm o poder em 17 dos 22 Estados do país e em 76% das prefeituras da Venezuela.

A oposição, por sua vez, venceu nos Estados considerados mais importantes economicamente e com maior população, fatores que desfavorecem o governo.

Apesar disso, o governo recuperou nas últimas eleições regionais mais de 1,3 milhão de votos em relação ao referendo do ano passado, em que Chávez não conseguiu atrair mais de 4,2 milhões de eleitores às urnas.

Na avaliação da historiadora Margarita López Maya, estes votos são o "troféu" que poderia levar o governo a arriscar um referendo para a reeleição.

"É uma aposta arriscada, mas o governo tem como apostar porque conta com o apoio do Parlamento", afirmou López Maya. Aqui.