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sábado, 17 de outubro de 2009

O ARQUITETO DA MENTIRA

O ARQUITETO DA MENTIRA

"Os mais nocivos mentirosos
são os que resvalam na orla da verdade.”
J. L. Hare, Guesses at Truth


Waldo Luís Viana*




A mentira, sem dúvida, possui uma estética, um ritual. A palavra “estética” vem do grego e significa “eu sinto”. Por conseguinte, a estética da mentira, o seu sentido, tem como propósito afetar diretamente nossa sensibilidade e nos convidar a não resistir...

Um cultor da mentira como estética era Joseph Goebbels, ministro
da Propaganda de Adolf Hitler, que aconselhava: “uma mentira, repetida mil vezes, acaba se tornando verdade”, no que relembrava Voltaire, que, no século XVIII afirmava: “caluniai, caluniai, alguma coisa fica.”

Contra essa estética viciosa, insurgiu-se, por sua vez, Sir Bertrand Russell, quando assinalou: “uma mentira, repetida por 50 milhões de pessoas, continua sendo uma mentira.”

No Brasil, temos hoje um povo que só deseja acreditar, sem reservas, em Lula. É atraído profundamente pela figura carismática do presidente, que entra pelos sentidos, participa do dia-a-dia de todos e procura afirmar-se como um pai, como Getúlio Vargas desejou ser no passado.

O presidente fala sem intermediários ao povo, que, sem nenhum exagero, procura se ajoelhar diante dele, como se fosse um mito, mesmo que aquele lhe ofereça apenas promessas, mentiras e migalhas.




As elites, por seu turno, também adoram Lula, lavando as mãos diante dele, porque “nunca na história deste país” ganharam tanto dinheiro, beneficiando-se com as políticas do governo, que jamais remexeram nos juros altos, capitais voláteis, superávits primários e no poder dos bancos. Já se disse, inclusive, que o governo Lula não passa de um governo Fernando Henrique com cesta básica...

Somos testemunhas de que quem já mentiu antes (“eu não sabia de nada!”), mentirá com muito mais convicção depois, tentando inclusive se convencer da própria mentira. Lembram-se da frase já clássica de José Dirceu: “estou quase convencido de minha inocência”? Nem Goebbels, em pleno regime nazista, faria melhor...




O povo, porém, embora soberano e pretensamente sabedor do que quer, percebe por intuição que tudo o que começa errado pode, um dia, terminar errado.

Afinal, existe cura para as patologias de nosso Congresso e de nossas elites?

Certamente que não.

Do mesmo modo, se aplicarmos as leis da entropia ao mundo social, sabemos que tudo muda preferencialmente para pior, quando as condições permanecem como estão.

E a situação real do povo, a desesperança e o desalento, acabarão por predominar a longo prazo, apesar da propaganda.

A mentira não sobrevive aos enormes períodos!

Mesmo que venham por aí – como sempre – o Natal, o Carnaval e a Copa do Mundo (e as eleições gerais no país coincidem de propósito com o certame mundial!), as eleições de 2010 repetirão o mesmo modelo viciado e alienante que manterá tudo como está: serão eleitos deputados e senadores que têm muito dinheiro, domínio da mídia (o que é a mesma coisa) e representem os interesses das elites que neles investem.




A estrutura de corrupção permanecerá intacta, montadinha e sem fissuras, apesar da Polícia Federal, do Ministério Público e da Receita, que são instituições beneméritas do Estado, mas não têm força para combater o que está estabelecido e estabilizado no país.

Após as eleições, os corruptos ficarão em paz, cortando a carne do povo para se ressarcirem do que gastaram com os seus candidatos, completamente convencidos de que os homens bons foram extintos e que eles poderão dialogar, novamente, entre iguais.

O governo planeja construir uma eleição plebiscitária, na base do sim ou do não, que é melhor para os negócios. Lula pretende manter com o sucessor a política de externalização de capitais, que entram no país atraídos por juros altíssimos (ainda os maiores do planeta) e retornam gordos e remunerados para alentar o jogo especulativo do cassino mundial.




Todo esse dinheiro, que enriquece os rentistas externos, sustenta por sua vez a estabilidade política do governo no plano interno. Esta é a fórmula mágica da governança lulista para se manter indefinidamente no poder através de um preposto.

E o povo apenas deve ser chamado a legitimar esse quadro, só alcançando o jogo através da lógica de mocinho (o governo) e bandido (a oposição), como se a situação do país se resumisse a isso.

Lula sustentará a mentira de que não existe alternativa a não ser a continuação do seu governo através do candidato que ele escolher. Nem importa o nome, porque o projeto é o mesmo. A mentira repetida à farta torna-se verdade, basta ser dilatada por gigantesca máquina de convencimento com recursos internos e externos.

Para alcançar tal intento, Lula, contudo, precisa de um dócil adversário, que faça exatamente o que ele deseja. A provocação do governo está montada em torno de José Serra, o candidato mais fácil de derrotar, caso prevaleça a estética de falsa polarização.




Facilmente o candidato será confundido com o passado nebuloso dos tempos de Fernando Henrique, com crises, privatizações e apagões, deixando-se para perto do pleito as tradicionais mentiras de que o povo irá perder o bolsa-família, os direitos trabalhistas, garantidos desde Vargas, e as conquistas de inclusão pelas quais tanto lutou o governo Lula.

É talvez por isso que o governador de São Paulo exiba tanta indecisão em se fazer candidato: avalia os horizontes para não ser simplesmente usado, porque é muito difícil enfrentar a gigantesca máquina de propaganda e de mentiras do governo federal!


Os marqueteiros, devidamente azeitados por dinheiro vindo do exterior, ao estilo de empresas como Dusseldorf Company, Trade Link Bank, BAC Florida Bank e outras sediadas nas ilhas Cayman e Madeira, que já serviram como biombo em 2002 e 2006, farão a festa com caixa 2 e 3 ilimitados e impossíveis de rastrear em 2010, repetindo os padrões de corrupção a que todos estão acostumados.



Contra a força dos lobos, os cordeiros não têm argumentos...

Assim, os nossos tempos de mentira e corrupção institucionalizados com certeza predominarão, porque não existem forças no país capazes de se contrapor ao atual estado de coisas. Seria preciso um grande cataclismo, algum sofrimento brutal que despertasse ou aglutinasse o povo contra o governo, fenômeno muito difícil de ocorrer.

O brasileiro gosta desse clima de banho-maria, de otimismo injustificável, esperando um bem-estar que nunca vem, mas é posto sempre no futuro.

Nosso povo adora mentiras e ser sempre enganado para depois, reclamar dos impostos, das filas dos bancos e dos hospitais, do estado precário das estradas e dos transportes, da falta de saneamento e de habitações, sem falar nos salários de fome, na violência nas cidades e no desemprego dos jovens.




Quando vota, não se lembra que ficará à mercê dos mesmos políticos por quatro anos, num casamento indissolúvel renovado no período posterior, com os mesmos argumentos e mentiras. Afinal, a luta continua...

E Lula condensa em sua figura tudo isso: é o arquétipo dos sonhos do brasileiro comum que com ele se identifica. É adorado também pelas elites que precisam mentir para sobreviver. É o arquiteto da mentira e tem serviços prestados aos rentistas nacionais e internacionais. Tornou-se, portanto, um ser invulnerável como fiador de qualquer eleição.

É por isso que ninguém deseja enfrentá-lo.

Quem resistirá à mentira antecipada e esteticamente vitoriosa?

*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e gosta de admirar o panorama, de seu exílio distante...


Teresópolis, 16 de outubro de 2009.

É guerra! Helicóptero da PM explode e mata 2 no Rio




Helicóptero da PM explode e mata 2 no Rio

Piloto é atingido em operação e tem problemas no pouso.
Outros 2 sofreram queimaduras.


Polícia confirma dois mortos na explosão do helicóptero da PM


Aeronave explodiu após ser atingida em tiroteio com traficantes.
Um ônibus queimado no Jacarezinho aumenta confusão na Zona Norte.

Por volta das 12h, a polícia se descolou para uma outra ocorrência na favela do Jacarezinho, que fica do outro lado da linha férrea na região da Norte que abrange os bairros do Engenho Novo, Sampaio e, Jacaré: um ônibus pegou fogo. Ainda não se sabe em que circunstâncias.

O trãnsito foi interditado na Avenida Marechal Rondon, e a criculação na área ficou restrita à Rua Vinte Quatro de Maio, no sentido Méier.

No sentido contrário, o trânsito segue apenas Rua Barão do Bom Retiro. A Guarda Municipal impôs as restrições para segurança dos motoristas. Aqui.

A outra forma de ver a Vale é pelo ângulo do oportunismo.

PT ataca a Vale para engolir a mineradora


Há duas maneiras de olhar para a Vale, maior empresa privada do país. A primeira é com orgulho pelo colosso empresarial que se tornou, principalmente, depois da privatização, em 1997.


A outra forma de ver a Vale é pelo ângulo do oportunismo.

A empresa tem a capacidade rara de agradar governos - e ajudá-los a recolher votos - com sua força para construir ferrovias, estradas, portos e siderúrgicas.

E é assim que a enxerga o governo do PT. Seu ponto de vista ficou mais claro nos últimos dois meses, quando se intensificaram as ações para desestabilizar a direção da empresa e enquadrá-la no ideário petista.

Os números da mineradora são inquestionáveis. Ela mantém 60 000 pessoas empregadas e recolhe 2,8 bilhões de dólares em impostos. Com seu resultado financeiro, de 38,5 bilhões de dólares no ano passado, foi responsável por metade do superávit primário do país.

No primeiro trimestre deste ano, ela garantiu o superávit inteiro. Avaliada em 125 bilhões de dólares, ela perde em valor de mercado apenas para a anglo-australiana BHP Billiton e, sozinha, equivale quase à soma da terceira e quarta colocadas.

Guerra -
Fizeram parte do arsenal para desestabilizar a empresa uma torrente de críticas de integrantes do governo e a tentativa de uma mudança no controle, com estímulo ao empresário carioca Eike Batista para que entrasse no quadro de acionistas com direito a voto.

Na superfície, as ações são movidas pelo descontentamento do presidente Lula em relação a três fatos ocorridos no último ano: a compra de 12 navios na China, em detrimento de estaleiros nacionais; o atraso na construção de cinco usinas siderúrgicas no país, que acabou virando compromisso de campanha da candidata oficial, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef; e a demissão de 1 500 funcionários.

Interesse do governo - No fundo, o ataque tem o cheiro inconfundível do ranço estatizante e intervencionista do PT, que nunca se conformou com a privatização da Vale do Rio Doce, antigo nome da companhia. Aliás, com nenhuma privatização, como demonstraram as cenas de socos e pontapés em todos os leilões.

A reestatização da Vale é uma velha ladainha que ressurge com frequência. Mas nos últimos tempos essa parte fossilizada do pensamento petista ganhou fôlego e um banho de loja, inspirado no modelo chinês, de forte dirigismo estatal na economia.

Assim como faz na Petrobras, que sozinha sustenta mais da metade do PAC, o governo pressiona a Vale para atender a seus interesses, sem levar em conta que sua missão principal, como empresa privada, é gerar riqueza a seus acionistas.

Nisso a Vale é exemplar.

Até 1997, seu faturamento era de 4,9 milhões de dólares. No ano passado superou os 38 bilhões. A produção de minério triplicou.
Os investimentos feitos somente no Brasil saltaram de 600 milhões de dólares para 9 bilhões, dado de 2009.

O Brasil não pode aspirar um papel de liderança mundial sem empresas globais. Fora essa "visão estratégica", que se integra bem com a imagem que o governo quer projetar interna e externamente, existem ambições menos proclamáveis.

A mais forte delas é a utilidade eleitoral inestimável que o PT enxerga no fabuloso caixa da Vale. O presidente da empresa, Roger Agnelli, não menosprezou as delícias que essa situação traz junto aos centros de comando do Planalto. Desde o início do governo petista, Agnelli cultivou uma relação privilegiada com o Palácio do Planalto.

O atual presidente da Vale deve seu acesso ao Planalto ao ex-ministro José Dirceu, que mantém uma antiga e amistosa relação com o Bradesco e com o presidente do conselho do banco, Lázaro Brandão. Ex-executivo do Bradesco, Agnelli foi introduzido por ele no gabinete de Lula.

Hostilidades
- Esse canal começou a ser obstruído há um ano. Lula, que classificou o solavanco na economia de "marolinha", não engoliu a demissão de 1 500 funcionários, para compensar os efeitos da crise mundial.

O presidente temeu que a decisão da Vale fosse seguida por outras empresas, o que poderia agravar a crise econômica e reduzir sua popularidade.

O presidente e seus assessores já vinham cogitando forçar a substituição de Agnelli. Faltava um candidato. Há dois meses, depararam-se com Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, o empreendedor ousado, trovador de um discurso nacionalista à feição do gosto petista.

"Sou homem da iniciativa privada. Não participo de movimentos políticos. Não sou homem do Lula ou do PT ou de qualquer partido. Ninguém me usa como andou saindo nos jornais" disse Eike a VEJA.

Dois diretores executivos da empresa, Carla Girassol e Fábio Barbosa, também entraram na alça de mira, por serem identificados com o governo tucano.

Para aplacar a ira de seus adversários, Agnelli esteve a ponto de ir ao conselho da empresa e pedir uma declaração pública de que a diretoria executiva estava executando as diretrizes determinadas e formuladas pelo próprio conselho.

Desistiu da ideia. Pelo menos por enquanto. Não há sinais de que o governo tenha desistido de seus planos.

É inegável a força do núcleo jurássico do PT, do qual fazem parte colaboradores muito próximos do presidente. O discurso contra a privatização da joia da coroa da era estatal ainda tem o poder de seduzir parte do eleitorado.

O marketing petista sonha em reavivar esse sentimento em 2010, a despeito de suas falácias. Se conseguir pode até levar vantagem nas eleições, mas todos os brasileiros perdem.



17 de outubro de 2009

Concentração de poder no principal gabinete do Palácio do Planalto.

Presidência imperial
(Editoral de O Estado de S. Paulo)


A crescente pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a diretoria da Vale torna cada vez mais claro seu projeto de poder. Não lhe basta chefiar o Executivo da maior democracia latino-americana.

Ele quer presidir também a maior empresa privada do Brasil - e tantas quantas ele considere necessárias para a consumação de seus objetivos.

À primeira vista, seu projeto parece conduzir a uma reestatização, com apoio de pelo menos alguns partidos aliados e também de sindicatos e movimentos ditos sociais, mas não é essa, neste momento, a questão mais importante.

Muito mais do que à ampliação das funções e dos poderes do Estado, as ações do presidente Lula visam ao fortalecimento do seu governo e à centralização de um conjunto importante de decisões econômicas.

Centralização, nesse caso, tem sentido literal: concentração de poder no principal gabinete do Palácio do Planalto.

A tendência não é nova, mas ficou mais evidente a partir do agravamento da crise, quando o presidente Lula tentou intervir nas demissões da Embraer e da Vale.

As pressões sobre a mineradora continuaram, depois, quando a empresa anunciou a redução temporária de seus investimentos.

O presidente da República simplesmente cobrou explicações do chefe da empresa, como se estivesse tratando com um executivo sujeito a seu comando.

O passo seguinte foi tentar obter o controle da empresa para demitir o presidente Roger Agnelli e determinar a pauta de investimentos.

A tentativa só não deu certo, até agora, porque o Bradesco se recusou a vender as ações necessárias à formação de um novo bloco de controle.

O jogo continua. Se der certo para o presidente, ele terá um estímulo a mais para intervir noutras empresas consideradas 

estratégicas.

Yoani Sánchez: Cantarles las cuarenta


Soy un poco ilusa.

Hasta el minuto antes que comenzara la ceremonia del María Moors Cabot –celebrada ayer– pensé que el gobierno cubano iba a cambiar su decisión y dejarme salir.

De ahí que guardé la grabación que hice en la Oficina de Inmigración y Extranjería el lunes 12 de Octubre.

Hoy, al comprobar que sigo en el mismo sitio, me he decidido a publicarla, pensando especialmente en todos aquellos que están pasando por situaciones similares.

La emoción, el tener tanto que decir, me hicieron hablar a una velocidad difícil para subtitular, pero siento el alivio de haber dicho ante esos uniformes militares todo lo que pienso de ellos y de sus restricciones absurdas.

Disculpen las deficiencias del video, pero se trata de una grabación totalmente aficionada, como todo en este blog.

Generación Y
es un Blog inspirado en gente como yo, con nombres que comienzan o contienen una "i griega". Nacidos en la Cuba de los años 70s y los 80s, marcados por las escuelas al campo, los muñequitos rusos, las salidas ilegales y la frustración. Así que invito especialmente a Yanisleidi, Yoandri, Yusimí, Yuniesky y otros que arrastran sus "i griegas" a que me lean y me escriban.

O maior dos presidentes está pronto para virar Pedro III





No primeiro dia da Grande Viagem pelo São Francisco, o país ficou sabendo que o maior dos presidentes é também muito melhor que os dois imperadores.

D. Pedro I foi ultrapassado em 6 de setembro, quando Lula, de uma vez só, anunciou o Descobrimento do Pré-Sal e proclamou a Segunda Independência.

D. Pedro II capitulou nesta semana, na cidade mineira de Buritizeiros, durante o improviso do chefe da nação e chefe da caravana de pais-da-pátria convocada para conferir, olho no olho, a transposição das águas do rio.

“Essa obra foi pensada em 1847, ainda no tempo em que D. Pedro era o imperador brasileiro”, informou.

Como a transposição começou em 2005, e como a República nasceu em 1889, é só fazer as contas para entender que o homem no palanque fez em menos de quatro anos o que um Pedro não fez em 42 e o outro nem tentou.

Lula sabe que a obra foi pensada pelo segundo, e que o segundo vem sempre depois do primeiro.

Evitou colar o I ou o II no Pedro mencionado no discurso por acreditar, desde o dia em que viu os dois retratos, que um moço com cara de quem está pensando na mucama só virou pai de um filho com cara de avô porque alguém resolveu embaralhar a História do Brasil com a troca dos algarismos romanos.

“Quase 200 anos depois”, continuou a fala do trono, já de volta aos inimigos da República, “essa obra não conseguiu andar para a frente, porque nós tivemos muitos governantes de duas caras, que prometiam fazer a obra em um Estado e não faziam”.

Se fosse só a transposição do São Francisco, Lula nem perderia tempo com a multidão de bifrontes.

Mas tem todo o direito de queixar-se da trabalheira o presidente que, como os antecessores nada fizeram, também teve de acabar com a fome, erradicar o analfabetismo e fabricar em 36 meses um sistema de saúde que está perto da perfeição.

Sem falar do tsunami reduzido a marolinha.

Fora o resto.

“A água é criada pela natureza, o rio é federal, é o rio da integração nacional”, concluiu o rei do improviso, que apareceu na escala seguinte já encarnando o déspota não esclarecido.

Ao longo de 3 dias, levou Dilma Rousseff para não pescar nenhum peixe, autorizou o povo do Nordeste a comer cobras, calangos e passarinhos, ordenou a José Serra que fique esperto e se limite a governar São Paulo, dormiu em aposentos de barão sertanejo, comparou a ONU a uma fruta caindo do galho, foi o primeiro a acordar e o último a dormir, cantou muito, conversou muito, comeu muito e bebeu socialmente.

Tremenda viagem. Melhor que isso, só uma eleição presidencial com dois candidatos:

“Só nós contra eles, pão, pão, queijo, queijo”, vislumbrou o olhar de comício.

Quem poderá resistir a uma candidata escolhida por quem já gastou R$61,84 milhões na transposição que vai acabar com a sede e a seca no sertão?

É verdade que a quantia equivale a 3,88% do total de R$ 1,68 bilhão, que o dinheiro chega sempre com atraso, que a coisa vai demorar.

Mas só os famosos 6% de descontentes conseguem lembrar-se disso na semana em que o maior dos presidentes ficou pronto para virar Pedro III.

17 de outubro de 2009

Foi em 9 de outubro do ano passado

Agenda da ex-secretária da Receita Federal registra o dia em que ela se reuniu com Dilma para tratar de uma investigação contra a família Sarney 

Alexandre Oltramari, de Natal

Fotos Wilson Pedrosa/AE e Joedson Alves/Folha Imagem


HISTÓRIAS DIFERENTES

Lina Vieira anotou em sua agenda pessoal a data e o assunto da reunião no Palácio do Planalto, que a ministra Dilma Rousseff (à dir.) nega ter existido

Em agosto passado, primeiro numa entrevista e depois em depoimento no Congresso, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira acusou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de tê-la convocado para uma reunião no Palácio do Planalto.

Na conversa, a ministra teria pedido que Lina interferisse no andamento de uma investigação tributária que incomodava a família do presidente do Senado, José Sarney.

Se comprovado, o encontro criaria sérios constrangimentos legais à ministra, pré-candidata do PT à Presidência da República.

Dilma, porém, sempre negou com veemência a existência da reunião. A ex-secretária, por sua vez, nunca apresentou provas convincentes, além do próprio testemunho, de que a conversa realmente existira.

O dia?

Lina não se lembrava.

O mês?

Lina dizia que fora próximo ao fim de 2008, talvez em dezembro. Quando questionada sobre a imprecisão, justificava afirmando que todos os detalhes estavam registrados em sua agenda pessoal.

E a agenda?

Perdida em meio a uma infinidade de documentos empilhados quando de sua mudança de Brasília para Natal, onde mora.

Dois meses após deixar todas essas perguntas no ar, a agenda que pode ajudar a aclarar o caso finalmente apareceu - e, segundo Lina, mostra o dia, a hora e o assunto tratado no encontro com a ministra-chefe da Casa Civil.

A ex-secretária da Receita fez uma anotação a mão em 9 de outubro de 2008, logo em seguida à reunião com Dilma.

Ela escreveu: "Dar retorno à ministra sobre família Sarney".

De acordo com um amigo de Lina, a quem ela confidenciou ter achado a agenda, bem como detalhes ainda não revelados sobre o encontro, a reunião ocorreu pela manhã, próximo ao horário do almoço, fora da relação de compromissos oficiais da ministra.

Convocada às pressas para a reunião, a ex-secretária conta que chegou a desmarcar o bilhete de um voo entre Brasília e São Paulo, emitido para o início da tarde de 9 de outubro, por causa da convocação inesperada.

A passagem foi reemitida para as 19h30, quando Lina embarcou com destino a São Paulo.

A ex-secretária também está de posse de outro documento que, acredita, pode esclarecer quem está falando a verdade.

Trata-se de um CD-ROM com todas as mensagens eletrônicas trocadas entre ela e seus assessores durante os onze meses em que comandou a Receita Federal.

Procurada por VEJA em Natal, Lina disse que a polêmica com Dilma produziu grandes transtornos a ela e sua família e que, por isso, não gostaria mais de se manifestar sobre o caso.

"Agora eu só falo sobre esse assunto ao Ministério Público, caso seja convocada", afirmou.


continua no post abaixo

COMPANHEIROS: A descoberta da agenda de Lina

Franklin Martins e o senador José Sarney: o ministro diz que é mentira a versão de que o governo tentou ajudar a família do senador na Receita

Fotos Celso Junior/AE e Dida Sampaio/AE

COMPANHEIROS

A descoberta da agenda de Lina acontece em um momento especial para a ministra Dilma Rousseff, que, com a saúde recuperada, volta a empinar sua candidatura à Presidência.

Apesar de ainda patinar nas pesquisas, a ministra tem conseguido apoios importantes, resultado de sua dupla jornada como ministra e candidata à sucessão de Lula.

Nos últimos dez dias, sempre fora de seu expediente como ministra, Dilma, a candidata, abraçou Jader Barbalho no Pará, discursou numa conferência do PCdoB na Bahia, seduziu PDT e PR em jantares individuais em Brasília e fez as últimas costuras em torno do anúncio, previsto para esta semana, no qual o PMDB vai declarar a intenção de apoiar sua candidatura à sucessão do presidente Lula.

A candidata ainda arrumou tempo para ser homenageada em um culto evangélico em São Paulo e, quatro dias depois, tomar um banho de "axé" numa igreja da Bahia.


A agenda de Dilma, a candidata, está cada vez mais parecida com a agenda de Dilma, a ministra.

Na semana passada, ao acompanhar o presidente Lula em uma visita de três dias a Pernambuco, a ministra dormiu em um barracão, fez discursos exaltados e chegou a participar de "inauguração" até de auditório de canteiro de obra.

A obra, a transposição do Rio São Francisco, teve apenas 15% de sua totalidade executada até agora. Ainda que a ministra não seja oficialmente candidata, a estrutura de sua campanha impressiona.

Dilma já tem marqueteiro (João Santana, o mesmo de Lula), dois coordenadores de campanha (o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel) e um guru para a internet com fama internacional (Ben Self, uma das estrelas da campanha que ajudou a eleger Barack Obama presidente dos Estados Unidos em 2008).

O estrategista informal é Franklin Martins, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação.

O registro feito pela ex-secretária em sua agenda pessoal não é, obviamente, prova irrefutável de que a reunião realmente ocorreu e, consequentemente, de que Dilma não disse a verdade.

Mas sua existência é um avanço considerável, sobretudo quando analisado em conjunto com informações já conhecidas. Na ocasião da denúncia, Lina chegou a ser desafiada por Franklin Martins, que a chamou de mentirosa.


Em agosto passado, o senador Romero Jucá, um dos principais defensores do governo no Congresso, divulgou um relatório com as entradas oficiais de Lina no Palácio do Planalto.

De acordo com Jucá, a ex-secretária esteve no Planalto quatro vezes - em outubro de 2008 e nos meses de janeiro, fevereiro e maio de 2009.

O único ingresso registrado no ano passado, portanto, ocorreu em 9 de outubro, às 10h13.

Lina, segundo os registros oficiais, deixou o Planalto às 11h29 do mesmo dia.

Na época, interessava ao governo divulgar a informação porque, embora afirmasse não lembrar com exatidão a data do encontro, Lina dizia que a reunião teria ocorrido no fim do ano, provavelmente em dezembro.

A falta de registro de um ingresso de Lina naquele mês, portanto, seria um indício de que a ex-secretária mentia ao confirmar o encontro com a ministra.

Agora, com o surgimento da agenda, e da anotação de que o encontro com Dilma ocorreu no mesmo dia 9 de outubro, a tentativa de desmentir a ex-secretária pode acabar confirmando sua versão.


Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável.

Caravana das 1001 noites


Imagem: Silsaboia

Surgem informações de que a Construtora OAS, uma contumaz fraudadora das obras do PAC e uma das maiores contribuintes das campanhas eleitorais do PT e do Lula, teve gastos de R$ 4 milhões para montar as mordomias da comitiva presidencial às margens miseráveis do Velho Chico.

De heliponto a camas king size, de galpões azulejados a lençóis egípcios, a construtora transformou o sertão em um oásis das 1001 noites.

Lula Babá estava lá.

Os quarenta ladrões também.

Postado por CORONEL

Yoani Sánchez

Mensaje de Yoani Sánchez a ceremonia de premios "María Moors Cabot" en la Universidad de Columbia.



O livro “De Cuba, com carinho”, da blogueira Yoani Sánchez, acaba de ser lançado no Brasil pela Editora Contexto.

O livro é uma coletânea de posts do seu blog Generación Y, que trata do cotidiano da autora, que mora em Cuba com o seu marido e filho.

A tradução conta com uma introdução para o público brasileiro escrita por Sánchez e com notas ao final de cada página.

Sánchez ficou conhecida no mundo inteiro após seu blog ser escolhido como o melhor do mundo pelo concurso The Borbs em 2008. A cubana foi eleita também uma das cem pessoas mais importantes de 2008 pela revista Time.

Tamanho reconhecimento internacional leva problemas a Sánchez dentro da ilha. Em abril deste ano, a blogueira foi acusada de provocar a administração cubana.

Em outras oportunidades, como quando recebeu o prêmio The Borbs, ela não foi autorizada a sair do país para recebê-lo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

CHAPÉUZINHO CAMUFLADO, ABSOLUTAMENTE RIDÍCULOS

Comitiva de Lula tem acomodações de luxo no Nordeste

E então o Lula e sua comitiva, incluindo a candidata já em campanha, sendo que a Casa Civil se encontra totalmente abandonada, colocam aquele CHAPEUZINHO CAMUFLADO, ABSOLUTAMENTE RIDÍCULOS .

Não é possível, tenho total convicção de que o estilista contratado trata-se de um infiltrado .

Pior impossível.

E lá estavam todos os presidenciáveis e comitiva, todos de chapeuzinho camuflado, inclusive a Dilma.


Vão ser populistas ridículos na PQP.

E ainda li, de algum jornalista, uma matéria informando que a Dilma se submeteria a um "acampamento", lá nos grotões da hidrelétrica.

Só faltaram os eunucos, que pelo menos não puderam ser fotografados.

Fizeram 15 suítes, com ar condicionado e todas as regalias.

Quem dera que os acampamentos dos nossos soldados tivessem 1/10 das mordomias que foram destinadas aos poderosos!

Ainda teve gente que acreditou que a Dilma se lançaria a uma aventura sem o conforto do seu dia a dia.


Estão contra a lei, em plena campanha e ninguém reage.

As nossa instituições estão todas engessadas, não temos mais a quem recorrer!

Ana Prudente

Os gafanhotos do inferno



Os gafanhotos do inferno - praga de 7 anos que atinge o Brasil.

Em determinado momento, mentiram em serem os defensores da ética, uma grande mentira, pois escondiam-nos a verdade sobre muitos deles.

José genoino entregou todos os companheiros; os guerrilheiros tipo Dilma Russef mataram muitos inocentes; José Dirceu viveu com o dinheiro dos cubanos; Marco Aurélio Garcia e a própria eleição do Mulla teve dinheiro cubano, das FARC (narcotráfico), e ainda teve parte paga no exterior (vide confissão de Duda Mendonça).

Mas pioraram muito, pois o Mulla-PTóquio-Aloprado-Bebum preferiu pagar mensalão para aqueles 300 picaretas que ele havia denunciado que estavam no congresso.

Hoje eles
vivem de chantagem.


Marieta Getulina da Silva disse:

Metamorfose



Lula Sarney Oportunismo

10 mandamentos da Ideologia Socialista

Escritos em 1913


Atribuídos ao líder revolucionário russo Vladimir Lênin, pai do comunismo, sistema governamental ateísta.

Prestem atenção: como fica aqui bem observado, que qualquer semelhança com acontecimentos atuais e recentes, quase 100 anos depois, não é mera coincidência:



1-Corrompa a juventude e dê a ela a liberdade sexual.

2-Infiltre e controle depois todos os meios de comunicação.

3-Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais.

4-Destrua a confiança do povo em seus líderes.

5-Fale sempre em democracia e Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem qualquer escrúpulo.

6-Colabore com o esbanjamento do dinheiro público, coloque em descrédito a imagem do país, especialmente no exterior, provoque o pânico e o desassossego na população por meio de inflação.

7-Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do país.

8-Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam.

9-Colabore para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes.

10-Procure catalogar todos aqueles que têm armas de fogo, para que sejam confiscada
s no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência.
Enviada por Gracias

Charges...









Faz sentido...


Eleição-volante

Lula bem que tenta fazer o mesmo sucesso de Lampião no Nordeste.

Mas falta-lhe a Maria Bonita.



Tirania e liberdade



Tirania e liberdade não se podem considerar isoladas, mesmo se, vistas temporalmente, se revezam uma à outra.

Não há dúvidas de que se pode dizer que a tirania suprime e aniquila a liberdade – mas, por outro lado, uma tirania só pode ser possível, quando a liberdade se domestica e se volatiliza no seu conceito vazio.

O ser humano tende a confiar no aparelho político ou ainda a submeter-se-lhe, quando devia haurir das suas próprias fontes.

O que é uma falha em imaginação.

Ele tem de conhecer os pontos nos quais não pode deixar que a sua decisão soberana seja negociada.

Enquanto as coisas estiverem em ordem, a água estará canalizada e a corrente eléctrica ligada.

Se a vida e a propriedade forem ameaçadas, um grito de alarme fará afluir magicamente Bombeiros e Polícia.

O grande perigo está em que o ser humano conta em excesso com estas ajudas e fica desamparado quando lhe faltam.

Todo o conforto tem de ser pago.

A situação do animal doméstico arrasta atrás de si a do animal de abate.

Ernst Junger em O Passo da Floresta
 

Comentário

Tirania e liberdade podem ter conceitos muito próximos.

A indiferença na modernidade é um dos exemplos.

O só pensar em si, de dizer: "problema é dos outros", é um certo relaxamento daquilo que se pensava até então como função social.

Existe sociedade?

Função?

Só se for aquela que promete uma casa, carros e família.

O resto é pensado como um à parte, no entanto, é este resto que responde por uma parcela de uma conjuntura, que de certo modo, influencia um pouco o comportamento de todos.

O que é mais grave nisso é que termos antes impensáveis, como um "ordinário" ou "corrupto", se tornam rotineiros numa cidade grande, onde muito se fala e pouco se cumpre.

E mesmo sabendo disso, nada se faz.

Revoltas como a dos anos 60?

O mundo virtual está aí para nos proporcionar esquecimentos também.

Cada um se refugia num plano que isola o papel social.

Não estou dizendo que no século XIX, quando se afirmava que "ordinário" era uma palavra horrível, que todos eram "santinhos".

Negativo.

Eram todos cínicos, apoiados na moral.

Nietzsche e outros pensadores repensaram muito o assunto até que as duas guerras mundiais acabaram com este papo e inauguraram o discurso livresco e sem compromisso com títulos.

Hoje podemos ser socialistas e capitalistas ao mesmo tempo, podemos ser democratas e republicanos, um cristão ateu, ou seja, toda e qualquer classificação aceita e sem formas delimitadas.


Tudo bem, se fosse questão apenas de personalização, todavia é algo que beira muito mais que isso, para uma banalização do mal infecunda.

Termino aqui com o texto de Martin Niëmoller:



"Eles começaram perseguindo os comunistas,
e eu não protestei, porque não era comunista.
Depois, vieram buscar os judeus,
e eu não protestei, porque não era judeu.
Depois ainda, vieram buscar os sindicalistas,
e eu não protestei, porque não era sindicalista.
Aí, vieram buscar os homossexuais,
e eu não protestei, porque não era homossexual.
Aí então, vieram buscar os ciganos,
e eu não protestei, porque não era cigano.
E depois, vieram buscar os imigrantes,
e eu não protestei, porque não era imigrante.
Depois, vieram me buscar.
E já não havia ninguém para protestar"
Por Phil



LIBERDADE

Ser livre é querer ir e ter um rumo
e ir sem medo,
mesmo que sejam vãos os passos.
É pensar e logo
transformar o fumo
do pensamento em braços.
É não ter pão nem vinho,
só ver portas fechadas e pessoas hostis
e arrancar teimosamente do caminho
sonhos de sol
com fúrias de raiz.
É estar atado, amordaçado, em sangue, exausto
e, mesmo assim,
só de pensar gritar
gritar
e só de pensar ir
ir e chegar ao fim.

Armindo Rodrigues



"As desgraças das revoluções são dolorosas fatalidades, as desgraças dos maus governos são dolorosas infâmias."

Eça de Queirós, em Distrito de Évora

Afagar delinquentes, estimular o banditismo, é uma das mais antigas e veneráveis tradições do movimento revolucionário, que o nosso partido governante personifica orgulhosamente.

Chris Britt, The State Journal-Register

Por Olavo de Carvalho
em 14 Outubro 2009


Leio no site da Previdência Social: "O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto."

Ou seja: no Brasil você pode matar, roubar, sequestrar ou estuprar, seguro de que, se for preso, sua família não passará necessidade.

O governo garante.

Se, porém, como membro efetivo da maioria otária, você não faz mal a ninguém e em vez disso prefere acabar levando dois tiros na cuca, quatro no estômago ou três no peito, ou então uma facada no fígado, esticando as canelas in loco ou no hospital, aí o governo não garante mais nada: sua viúva e seus filhos podem chorar à vontade na porta do Palácio do Planalto, que o coração fraterno da República solidária não lhes concederá nem uma gota da ternura estatal que derrama generosamente sobre os bandidos.

É, as coisas são assim.

Se elas o escandalizam, é porque você está muito desatualizado.

Afagar delinqüentes, estimular o banditismo, é uma das mais antigas e veneráveis tradições do movimento revolucionário, que o nosso partido governante personifica orgulhosamente.




Veja o que pensavam alguns dos mentores revolucionários mais célebres:

Mikhail Bakunin, líder anarquista: "Para a nossa revolução, será preciso atiçar no povo as paixões mais vis."

Serge Netchaiev, terrorista que Lênin adotou como um de seus gurus: "A causa pela qual lutamos é a completa, universal destruição. Temos de nos unir ao mundo selvagem, criminoso."

Willi Münzenberg, o gênio organizador da propaganda comunista na Europa Ocidental e nos EUA: "Vamos corromper o Ocidente em tal medida, que ele acabará fedendo."

Louis Aragon, poeta oficial do Partido Comunista Francês: "Despertaremos por toda parte os germes da confusão e do malestar. Que os traficantes de drogas se atirem sobre as nossas nações aterrorizadas!"

V. I. Lênin: "O melhor revolucionário é um jovem desprovido de toda moral."

De tal modo a paixão pelo crime se impregnou na mente revolucionária, que acabou até produzindo fenômenos paranormais. Em 8 de março de 1855, o poeta Victor Hugo, um ídolo dos revolucionários, recebeu numa sessão espírita, para satisfação aliás de suas próprias expectativas, esta mensagem do além:

"A verdadeira religião proclama o novo evangelho: é uma imensa ternura pelos ferozes, pelos infames, pelos bandidos."

Os exemplos poderiam multiplicar-se indefinidamente.

E nada disso ficou no papel, é claro.

Nem se limitaram aquelas almas cândidas a cantar em prosa, verso e filme as virtudes excelsas da criminalidade (v. meu artigo "Bandidos e Letrados", de 26 de dezembro de 1994, aqui.)

Já em 1789 os revolucionários franceses abriram as portas das prisões, libertando indiscriminadamente milhares de assassinos, ladrões e estupradores que em poucos dias espalharam o caos nas ruas de Paris (mesmo na célebre Bastilha não havia um só prisioneiro político: só delinqüentes).

Logo após a tomada do poder pelos comunistas na Rússia, a política oficial era fomentar o sexo livre, criando assim uma geração de jovens sem família para incentivar a criminalidade juvenil e liquidar pela confusão o que restasse da "ordem burguesa".

A idéia foi de Karl Radek (o chefe de Willi Münzenberg), que, ironia cruel, ao cair em desgraça perante Stalin acabou sendo assassinado a murros e pontapés por jovens delinqüentes numa prisão.

O voto de Louis Aragon foi cumprido à risca a partir dos anos 50, quando a URSS começou a treinar agentes para que se infiltrassem nas então incipientes redes de tráfico de drogas - especialmente na América Latina - e as dominassem por dentro, criando uma futura fonte local de subsídios para o movimento revolucionário, que estava saindo caro demais para o bolso soviético.

Essa foi a origem remota das Farc, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que hoje dominam o narcotráfico no continente.

A história é contada em detalhes pelo general tcheco Jan Sejna, que participou pessoalmente da operação (v. Joseph D. Douglass, Red Cocaine. The Drugging of America and the West, London, Harle, 1999). Aqui.



Tak Bui, Politicalcartoons.com


“O revolucionário deve ser uma fria e seletiva máquina de matar”


(CHE GUEVARA, citado por JORGE CASTAÑEDA;
jornal “La Época”, do Chile, 31 Jan 97)

Ele é o presidente, mas se comporta como chefete de uma gangue.




De Yara Chiara:
Serra pode ter inúmeros problemas, mas é um sujeito decente.

Lula consegue arranjar briga até com torneira sueca. Sua fala se avizinha perigosamente do linguajar da bandidagem: que história é essa de “ficar esperto”?

Ele é o presidente, mas se comporta como chefete de uma gangue.

É lamentável.

Quando Lula discursou em favor de Severino, ele estava pensando no Nordeste?

Ao se aliar a Sarney, Lula estava pensando no bem do Nordeste?

Claro que não.



O Nordeste para Lula é um celeiro de voto.

A pobreza e a ignorância são seus maiores instrumentos de atuação.

HONDURAS NELES!!!!



Quem conviveu com os impolutos militantes – percebeu e certificou para os séculos vindouros:

HONDURAS NELES!!!!

“Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada.

Esta minoria, porém, dizem os marxista
s, compor-se-á de operários.

Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo.

Quem duvida disso não conhece a natureza humana."
 


Marxismo, Liberdade e o Estado 

Mikhail Bakunin
(anarquista russo, 1817-1876)


NÓS – no glorioso século XXI  – estamos assistindo ao vivo e em cores fúnebres a praxis e algumas simples definições permitem entender a metamorfose de um partido autodenominado ético, democrático e transparente, mas com forte viés de um neototalitarismo acometido de frequentes sintomas e de recaída antidemocrática, violenta e fascistóide, inspirado nos modelos albanês, cubano, chinês e da ex-URSS:

“Há três coisas que a gente só faz uma vez na vida: nascer, morrer e votar no PT.”

MÃO SANTA

INTELECTUAL E SENADOR PELO PMDB/PI

“O PT é um partido dirigido por intelectuais que lêem e não trabalham, formado por militantes que trabalham e não lêem.
Coordenado por sindicalistas que não lêem e nem trabalham”.                                                  
EX-MILITANTE

"O PT é um partido orientado por intelectuais que estudam e não trabalham, formado por militantes que trabalham e não estudam, comandado por sindicalistas que não estudam nem trabalham e suportados por eleitores idiotas que trabalham pra burro e não têm dinheiro pra estudar."

Petista cansado da vagabundagem

“Petista é igual a lagosta; tem casca dura, merda na cabeça e vive nas costas do Brasil. ...”.

“O PT é, de fato, um partido interessante, começou com presos políticos e vai acabar com políticos presos.”

Joelmir Betting


e, PARA COMPLEMENTAr INVESTEM NUMA (des) EDUCAÇÃO  – cujo resultado é a perda da capacidade transmitir os saberes básicos, ou seja, ler, escrever e calcular, fundamentado no 'novo apedeutismo militante’.

Enviada por Gracias a La Vida

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Senador Eduardo Suplicy desfila de cueca vermelha no Congresso

É um pássaro?

É um avião?

É o super-homem?

Não!!!

É o homem-cueca.
 

Leao disse

Petista participou nesta quinta de gravação de programa humorístico.

Em agosto, ele deu cartão vermelho a Sarney pela crise do Senado
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) desfilou nesta quinta-feira (15) de cueca vermelha pelo Salão Azul do Congresso Nacional, atendendo a um pedido de um programa humorístico.

Conhecido por sua irreverência, o senador já protagonizou a distribuição de cartão vermelho ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no auge da crise política enfrentada pela Casa, e até cantou um rap do Racionais MC em uma das comissões do Senado, em 2007.

Foto: Roberto Stuckert Filho
Agência O Globo

O desastre social do politicamente correcto


O desastre social do politicamente correcto


António Balbino Caldeira

A grande depressão econômica, a falta de integração
econômica e o laxismo político-social, criam guetos de alienação, desespero e crime.

Os problemas apenas nascem.

Quando o politicamente correcto passar, ficará a herança de duas gerações de filhos de emigrantes africanos, de filhos do migrantes rurais vindos nos anos 50 para a cidade e que não conseguiram passar para o lado próspero e de novas geraçõpes de ciganos que não puderam aproveitar os anos 80 para se sedentarizarem e desenvolverem.

Quando o politicamente correcto passar, que todas as doutrinas utópicas passam, quando a febre diletante desce e a vingança se conforma, haverá uma geração que terá de lidar com o passivo desta verdadeira segregação social, disfarçada de assistencialismo.

Todavia, da utopia comunista passou-se à utopia do politicamente correcto que negligencia a existência dos problemas por eles não caberem no seu código idealista. O realismo é proibido.

Em vez de alienação e subvenção, o que estas gerações alienadas precisavam era de responsabilização, educação rigorosa e trabalho.

Estamos a tempo, ainda, de mudarmos o modelo de educação e desenvolvimento dos mais novos.

Entreatos

Entreatos é um filme documentário brasileiro de 2004, dirigido pelo cineasta brasileiro João Moreira Salles, sobre os bastidores da campanha política de Lula2002.

Sinopse:  De
25 de setembro a 27 de outubro de 2002, a equipe de Entreatos acompanhou passo-a-passo a campanha de Luís Inácio Lula da Silva à presidência da República.



O filme revela os bastidores de um momento histórico através de material exclusivo, como conversas privadas, reuniões estratégicas, telefonemas, traslados, gravações de pronunciamentos e programas eleitorais.                                                                            Wikipédia.







O vídeo acima traz um trecho do documentário Entreatos, de João Moreira Salles, que filmou os bastidores da campanha eleitoral de Lula em 2002. Se não quiserem ver tudo, comecem a assistir a partir dos 5min50s.

Tem-se o seguinte:

LULA PARA DUDA MENDONÇA - É que ontem eu jantei com o José Carlos Cutrale, e eu falei pra ele: “Escuta aqui, você é muito meu amigo, já é a terceira vez que a gente se encontra. E o apoio? Quando é você vai declarar apoio?”

AÍ LULA REPRODUZ O QUE SERIA A FALA DE CUTRALE: “Ah, mas precisa?” AO QUE LULA TERIA RESPONDIDO:

Aí eu falei: “Ah, precisa! Eu quero que você diga: ‘Olha, eu sou um grande exportador, o maior exportador individual deste país…

DUDA MENDONÇA - E ele…?
LULA - Já mandou a gente fazer o texto e mandar pra ele.
DUDA - Hoje?
LULA - Hein?
DUDA - Eu tenho de gravar logo!
MERCADANTE - Tem de pegar logo, antes que a pressão do outro lado segure. 70% do suco de laranja do mundo!


Na seqüência, Mercadante senta ao lado de Lula e lhe fala do apoio de outros empresários e diz quem é quem etc.

LULA (recebe um aparelho de telefone) - Graziano, o negócio é o seguinte: eu quero que você entre em contrato com o Cutrale e dizer pra ele que, se ele quiser, a gente pode fazer um texto pra ele gravar na televisão hoje, tá?

Tá!!! Há quem diga que a gente só deveria protestar quando o MSPT invade terra de empresário que não fez ou não faz o jogo do petismo.

É…

A tentação é grande!

No que me diz respeito, no entanto, não faço a crítica que faço pensando no “direito dos empresários” — faço-a pensando na Constituição do país.

A depender de como as coisas se dêem, chegará o dia em que alguns de nós teremos, enquanto for possível ao menos, de defender até algumas empresas de comunicação da sanha intervencionista do PT — embora, com efeito, muita gente finja hoje que o partido não é o que é e prefira fazer o jogo dos contentes.

Estou nessa por uma questão de princípio. Se o sr. José Carlos Cutrale dividir amanhã um suco de laranja com Stedile e com os petistas, nem por isso aquela ação do MST deixará de ser o que foi: banditismo. Mas que o vídeo tem lá a sua graça, isso tem, não é mesmo?

Como viram, Lula já dirigia até a fala dos empresários. Era o que fazia como candidato. Presidente, acredita ter o direito de decidir quem deve presidir a Vale. Só para começar…

Quem cria corvos corre o risco de ter os olhos arrancados, não?

É um clichê este, mas que certamente nasceu da experiência.


Veja os outros 12 vídeos aqui.