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sábado, 2 de junho de 2012

Serra não vai cair na armadilha de Lula, diz coordenador de campanha




Edson Aparecido afirmou que estratégias do PT são as mesmas de 2004, que levaram Marta a perder a eleição



Ricardo Chapola
estadão.com.br

SÃO PAULO - Tanto a assessoria quanto o chefe da coordenação de campanha do tucano José Serra, Edson Aparecido, informaram neste sábado, 2, que o ex-governador não reagirá às ofensivas feitas por Lula.

O ex-presidente voltou a dirigir críticas ao PSDB pela segunda vez na semana, agora mais agressivas e diretas a Serra.

Durante a homologação da candidatura do petista Fernando Haddad, Lula referiu-se ao tucano como candidato desgastado, embora sem citá-lo.



"O Lula quer chamar Serra para o debate. Ele não é candidato. Nós não vamos cair nesta armadilha", declarou Aparecido.

Para os tucanos, as estratégias petistas não são novas, tampouco eficientes. Em 2004, Aparecido mencionou as mesmas táticas adotadas por Lula na campanha da senadora Marta Suplicy à Prefeitura.

"O Lula, em 2004, foi no palanque com a Marta e falou as mesmas coisas. O que aconteceu? Perderam a eleição"
, enfatizou.


As críticas feitas por Lula na última quinta-feira durante sua participação no programa do Ratinho, no SBT, também não serão comentadas pelo pré-candidato tucano. Lula afirmou que não vai deixar que um tucano volte a governar SP.

Segundo adiantou Aparecido, a questão é da alçada nacional.

"Quem vai fazer isso já está fazendo, é o presidente nacional do partido. O PSDB vai responder à altura essas questões".


02 de junho de 2012



Cavendish alugou a "consultoria" do mensaleiro José Dirceu


O mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório confirma que a esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono


Cavendish valeu-se dessas vigarices para alugar, por exemplo, os serviços de “consultoria” do mensaleiro José Dirceu, escalado para aumentar a fatia reservada à Delta entre os fornecedores da Petrobras.
Por Augusto Nunes
Veja Online



Neste sábado, os leitores de VEJA serão confrontados com informações que renovam o prazo de validade da lição de Tancredo Neves: a esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono.

Provas documentais obtidas pela revista atestam que os arquitetos da CPI do Cachoeira, concebida para embaralhar o julgamento do mensalão, montaram uma lista de alvos prioritários que incluiu ministro Gilmar Mendes, o procurador-geral Roberto Gurgel e jornalistas independentes.


Ruins de mira, os artilheiros trapalhões acabaram acertando o próprio pé ou a testa de bandidos de estimação.


Depois da quebra do sigilo bancário e fiscal da Construtora Delta, o que deveria ser uma devassa restrita ao estado de Goiás escapou do controle dos parteiros.

A cachoeira de patifarias vai se mostrando suficientemente caudalosa para alcançar pecadores em qualquer ponto do país
e provocar estragos de bom tamanho no coração do poder.

No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, o Brasil soube que o empreiteiro Fernando Cavendish utilizou empresas fantasmas, “laranjas” e notas frias para justificar a saída de dinheiro destinado a figurões incumbidos de ampliar a coleção de contratos multimilionários com o PAC e com governos estaduais.


Cavendish valeu-se dessas vigarices para alugar, por exemplo, os serviços de “consultoria” do mensaleiro José Dirceu, escalado para aumentar a fatia reservada à Delta entre os fornecedores da Petrobras.


Dirceu, uma usina de ideias de jerico, foi um dos mais vibrantes defensores da instauração da CPI. Não vai dormir por alguns dias. Talvez o console a certeza de que é só mais um na multidão de companheiros afetados pela epidemia de insônia.


“Um ex-presidente faz retorno infeliz à cena”




Revista Time critica o ‘retorno infeliz’ do Cara

                                                       Por Claudio Humberto

Chamado pelo presidente americano Barack Obama de “o cara” e “o político mais popular da Terra”, o ex-presidente Lula ficou mal na foto da revista americana Time, uma das mais importantes do mundo, que chegou às bancas.

A reportagem “Um ex-presidente faz retorno infeliz à cena” relata a briga dele com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que pode dar em nada ou...tudo.



                     02/06/2012


“Mentiras serão cobradas na Justiça”



 
O joio sempre esteve misturado ao trigo.

Mas nunca como agora.

Por Reinaldo Azevedo

O subjornalismo financiado por franjas do estado brasileiro, a serviço de um partido político, nunca foi tão agressivo.

A delinquência, fingindo-se de imprensa, faz o trabalho sujo sem pestanejar.

A assessoria da pré-campanha de José Serra (PSB), que vai disputar a Prefeitura de São Paulo, emitiu há pouco a seguinte nota:
A campanha de José Serra em 2010, bem como todas as anteriores, não teve caixa 2. Quem faz caixa 2, e já confessou que fez, é o PT, que aliás, tem vários de seus líderes processados no Supremo Tribunal Federal no caso da quadrilha do Mensalão.

Sobre as falsas e mentirosas alegações veiculadas neste fim de semana por uma aloprada revista, cabe apenas reiterar: o denunciante é desqualificado, e a revista tem histórico de delinquência eleitoral.

A mentira é tão manifesta que nem o suposto denunciante nem a publicação assumem diretamente a calúnia.

Atribuem-na a um personagem anônimo na tentativa de fugir à responsabilidade pela ofensa cometida.

Não escaparão.

Terão de responder pela calúnia na Justiça.

02/06/2012

Charges





corruPTos e corruPTores


O manual do PT para instrumentalizar a CPI do Cachoeira





Documento a que VEJA teve acesso aponta os alvos preferenciais do partido: oposicionistas, imprensa e membros do Judiciário que contribuíram ou ainda podem contribuir para que o mensalão seja julgado


Reportagem de VEJA desta semana revela a existência de um documento preparado por petistas para guiar as ações dos companheiros que integram a CPI do Cachoeira.

Consta do roteiro uma lista de alvos preferenciais do PT, entre eles Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Roberto Gurgel, procurador-geral da República.

O guia de ação produzido pela liderança petista, ao qual VEJA teve acesso, não deixa dúvida sobre as reais intenções do grupo mais umbilicalmente ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os alvos são os oposicionistas, a imprensa e membros do Judiciário que, de alguma forma, contribuíram ou ainda podem contribuir para que o mensalão seja julgado e passe, portanto, a existir oficialmente como um dos grandes eventos de corrupção da história brasileira – e, sem dúvida, o maior da República.

O documento foca em especial Gilmar Mendes, que Lula tentou constranger, sem sucesso, em sua cruzada para adiar o julgamento do mensalão, conforme mostrou reportagem de VEJA da semana passada.

São dedicados a Mendes quatro tópicos: 'O processo da Celg no STF', 'Satiagraha, Fundos de Pensão, Protógenes', 'Filha de Gilmar Mendes' e 'Viagem a Berlim'.

São todas questões já levantadas pelos mensaleiros e seus defensores e que, uma vez esclarecidas, se mostraram fruto apenas do desejo de desqualificar um integrante do STF que os petistas consideram um possível voto contra os réus do mensalão.

Descontentes – Alguns petistas discordaram, à boca pequena, da atuação de Lula.

Lembraram que é errado dar como certo o voto de Gilmar Mendes na condenação dos mensaleiros, uma vez que o ministro, por exemplo, foi contrário à inclusão de Luiz Gushiken, ex-ministro de Lula, na lista de réus do mensalão.
Sob anonimato, é mais fácil hoje do que há algumas semanas encontrar petistas fortemente críticos da estratégia de atacar a imprensa e envolver o procurador Roberto Gurgel na CPI do Cachoeira.

No documento feito pelos petistas empregados na liderança do partido no Congresso, Gurgel é falsamente acusado de engavetar o caso conhecido como Operação Vegas, em que a Polícia Federal investigou o jogo ilegal no Brasil.

O documento do PT dá como fatos as mais absurdas invencionices contra a imprensa, marteladas por blogs sustentados por verbas públicas de instituições dominadas por petistas.

A avaliação de deputados e senadores do PT, confirmada por pesquisas de opinião, é que o partido, até agora, é o maior perdedor na CPI do Cachoeira.



A privatização do mensalão




Luiz Inácio da Silva procurou o ministro Gilmar Mendes
, do STF, para discutir a escalação do Corinthians. Até porque, graças aos esclarecimentos do ex-presidente, o Brasil hoje sabe que o mensalão não existiu.

E isso é um grande alívio. Seria uma temeridade o país continuar sendo governado por um grupo político que tivesse criado um duto entre os cofres públicos e a conta bancária do seu partido.

Felizmente, foi só um pesadelo. Seria grave demais se os principais homens do presidente tivessem usado um publicitário picareta para roubar dinheiro do Banco do Brasil e entregar ao PT, entre outros golpes.

É uma história tão absurda, que só poderia ser fantasiosa. E é por isso que esse escândalo – que não houve – completou sete anos sem que os réus fossem julgados. O Supremo Tribunal Federal tem mais o que fazer do que julgar crimes fictícios.

Na já famosa reunião no escritório de Nelson Jobim, não se sabe o que ficou decidido sobre a escalação do Corinthians. Mas segundo Gilmar Mendes, Lula lhe disse que é melhor o STF deixar o julgamento do mensalão para depois das eleições.

Deve ter sido um comentário ameno, na hora do cafezinho. Ameno e enigmático: por que Lula se preocupa com a data do julgamento de um delito que não existiu?
Aí vale dar uma olhada na paisagem desse encontro. Se as paredes do escritório de Nelson Jobim falassem, talvez contassem um bocado sobre a lenda do mensalão.
Quando Jobim era ministro do Supremo, tentou com bravura intervir no Congresso para barrar o julgamento político de José Dirceu – acusado de mentor desse crime imaginário.

Sete anos se passam, e lá está Nelson Jobim de novo, agora como anfitrião de Lula, metido nesse assunto. Deve ser coincidência.

Dizem que é um absurdo um ex-presidente da República, padrinho da presidente atual, se insinuar na penumbra em assunto do Poder Judiciário – que envolve o partido governante. Dizem até que assim Lula pode atrapalhar Dilma.

Ledo engano. Não há esse perigo. Parece até que o Brasil se esqueceu da equação eleitoral de 2010, que garantiu o tricampeonato do PT: Lula é Dilma e Dilma é Lula.

Seria injusto atribuir só ao padrinho a refinada tecnologia chavista de atropelar as instituições. Com o mesmo jeitinho, Dilma já domesticou a Comissão de Ética da Presidência (que fuzilara as ONGs de Lupi, mas anistiou as lanchas de Ideli).
Como ministra, ela já invadira a autonomia da Receita Federal para defender José Sarney. E o Banco Central já aprendeu, graças ao governo Dilma, que taxa de juros também se resolve no grito.

Portanto, não há surpresa alguma no cafezinho de Lula com Gilmar Mendes sobre o mensalão.

É só mais uma cena da privatização do Estado brasileiro pela esquerda patriótica.
30/05/2012

"Escrevo páginas para os que têm sede de justiça e para os que apreciam a lógica com método.”


Aos meus leitores, que me ensinaram a ser uma pessoa melhor!




Por Reinaldo Azevedo

Há muita coisa quente para ler na VEJA desta semana. Logo mais, comento algumas. O texto que segue, deste escriba, está na edição que começa a chegar hoje aos leitores e que já está nas bancas. Anuncio também o lançamento do meu quarto livro.
*
O pão nosso da alegria


Neste mês, o blog que mantenho na VEJA Online completa seis anos. A página é acessada entre 100 000 e 150 000 vezes por dia — com um pico de 234.640. Nesse tempo, já foram ao ar quase 35 000 posts e 1,8 milhão de comentários. Acusam-me algumas pessoas de obsessivo, e os números não as deixam mentir.

Tornei-me dependente do diálogo cotidiano que mantenho com milhares de leitores Brasil afora — e um bom tanto espalhado aí por esse mundão. Se não posso, a exemplo de Mário de Andrade, compor um “Lundu do Escritor Difícil”, sei que não sou muito fácil, especialmente porque gosto de escrever textos longos, de intercalar frases, de coordenar orações subordinadas que se distanciam perigosamente da principal, de explorar recursos já emperrados da sintaxe, de brincar com o meu apreço pela ordem.

Diziam-me nos primórdios: “Assim você não vai longe; internautas não têm tempo e paciência para esse estilo”. Sou grato pela confiança até dos que odeiam a minha página com comovente dedicação. Não raro, o amor pode se distrair e cair presa, ainda que por um lapso, de outros encantos. Mas o ódio é fiel porque dedicado escravo do ressentimento.

O amor é altivo e, liberto, esquiva-se às vezes para ser reconquistado. O ódio se oferece todos os dias ao desprezo para se nutrir do bem que não pode alcançar. Aos que amam, tenho de lhes fazer todos os dias a corte com textos novos e primícias, como o enamorado cativo. Os que odeiam me pedem bem menos: basta que eu exista para que tenham razão de ser.

Os que amam não buscam apenas a minha luta cotidiana com as palavras, que o poeta Carlos Drummond de Andrade já chamou de “a luta mais vã”. Também se alimentam da minha paixão, que é a deles, pela divergência, pelo debate, pelo contraditório. E o amor pode ser flamejante e se fazer fogo que arde pra se ver, sim! E recorre a paradoxos para expor todos os relevos de seu contentamento descontente. Escrevo páginas para os que têm sede de justiça e para os que apreciam a lógica com método.

Conquistei — digo-o com um orgulho maior do que possa abrigar — leitores que me pegam pelo braço, que são os meus Virgílios nos círculos do inferno e os anjos que me livram de diabólicos ardis, como a alma de Fausto, resgatada pelos céus na hora final. Os meus leitores me ensinaram a ser uma pessoa melhor.

É possível que outro veículo pudesse abrigar o blog ou este texto, mas é a VEJA que faz uma coisa e outra. Nestes seis anos, ainda que a vanguarda do retrocesso tentasse avançar e vencer, clamando, como a Rainha de Copas, “cortem-lhe a cabeça, cortem-lhe a cabeça”, constatei que, nesta revista, a liberdade de pensamento não é mera dama de companhia da história: presente, mas servil; educada, mas obediente; altiva, mas com autonomia não mais do que derivada.

Os fundamentos do estado democrático e de direito é que têm a tutela de nossos pensamentos, de nossas utopias, de nossas prefigurações.

Nada excita mais a fúria dos vampiros morais do stalinismo e do fascismo que a liberdade que se exerce sem pedir licença a aiatolás da ideologia. Uns estão convictos de que sua leitura de mundo foi alçada à condição de uma teologia que não pode ser confrontada. Outros entendem que ganharam nas urnas o direito de solapar os fundamentos daquilo mesmo que lhes deu expressão: as garantias democráticas.

Satanizam, então, a divergência e a convicção alheia como expressões do sectarismo, do preconceito e do ódio. Atribuem a seus adversários aquilo que eles próprios prodigalizam. Quantas vezes já não fui acusado de “intolerante” não porque excitasse a fúria de eventuais algozes de meus adversários de pensamento, mas porque, ao discordar de uma falsidade influente vendida como verdade, desafinei o coro dos contentes.

Escrevi em 2006 um artigo para o Globo em que citava uma epígrafe que está na edição inglesa (Penguin Books) do livro “The Captive Mind”, do poeta polonês Czeslaw Milosz, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1980. Relembro-a aqui. É um ditado ou, talvez, um aforismo espichado, atribuído a um velho judeu da Galícia: “Quando alguém está 55% certo, isso é muito bom e não há discussão.

Se alguém está 60% certo, isso é maravilhoso, é uma grande sorte, ele que agradeça a Deus. Mas o que dizer sobre estar 75% certo? Os prudentes já acham isso suspeito. Bem, e sobre estar 100% certo? Quem quer que diga estar 100% é um fanático, um facínora, o pior tipo de velhaco”.

Os que se arvoram em donos do pensamento tentam nos fazer duvidar de nossas convicções não porque tenham os melhores argumentos ou porque dotados de uma razão científica superior, que desmoraliza nossos preconceitos ou nossas impressões, mas porque dominam o que chamo “aparelhos sindicais do pensamento”.

Ainda que os fatos e a verdade da ciência possam estar do nosso lado, tentam se impor porque supostamente mais humanistas do que nós, mais justos do que nós, mais sonhadores do que nós, mais bondosos do que nós, mais “amigos do povo” do que nós.

Há quase três meses, as harpias do oficialismo mais subserviente, da imoralidade mais chã, da prepotência mais rastaquera têm exibido as suas garras financiadas para tentar intimidar o jornalismo independente, que não deve vassalagem aos donos do poder, que está comprometido com os fatos, que busca a verdade, anseio de milhões de pessoas, ainda que uns poucos não queiram.

São prestadores de serviço que se disfarçam de jornalistas; amantes do dinheiro vivo que se alimentam de ideias mortas; reputações que encontram no limo a justa recompensa moral por sua vileza intelectual, pelo baixo propósito de seus anseios, pela estupidez falastrona de suas predições.

Trata-se, em suma, de uma variante do poder arbitrário formada por gente paga pelo erário para assediar moralmente o jornalismo e os jornalistas que estão comprometidos com os fatos e com o conjunto de valores que definem o estado democrático e de direito.

É claro que meu blog não poderia escapar ao radar desses seres trevosos. Na periferia do pensamento, não raro ignorados pela relevância, esmagados pela própria pequenez, gritam, sem que possam apontar um só texto que justifique a sua inútil histeria: “Vejam como ele odeia em vez de debater! Cortem-lhe a cabeça!”.

Fazem-no sem contestar uma só das teses ou das evidências que apresento, exibindo uma assombrosa ignorância e excitando, eles sim, uma súcia de outros ignorantes e truculentos, que tentam transformar a vulgaridade, o baixo calão, a ignomínia e a ofensa em categorias de pensamento. São os zumbis de um passado que tenta não passar. Mas sabem que já morreram.

Em outubro de 2008, a Editora Record convidou-me para lançar um livro com uma coletânea de artigos do blog, que resultou em “O País dos Petralhas”, que vendeu mais de 50 000 exemplares. Em 2010, foi a vez de “Máximas de Um País Mínimo”, um livrinho de frases, que chegou à marca dos 20 000. Acabo de assinar um contrato para fazer “O País dos Petralhas II”.

Ainda não sei se o subtítulo será “A Luta Continua” ou “O Inimigo agora é o Mesmo”, parafraseando, pelo avesso, o “Tropa de Elite II”. Nos mais de 400 (!) artigos do Volume I — e assim será no II —, o debate de ideias, o exercício da divergência, o prazer da discordância.

Quero dizer à vanguarda do atraso que ela nem avança nem vence. É de Rosa Luxemburgo, uma socialista intelectualmente honesta dentro do seu equívoco — e isso quer dizer “ingênua” —, uma das frases que tomo como divisa: “Liberdade é, apenas e exclusivamente, a liberdade dos que pensam de modo diferente”. Rosa Luxemburgo esfregou a frase nas fuças de Lênin e Trotsky ao perceber que o primeiro ato dos facinorosos travestidos de libertários seria golpear a Assembleia Constituinte.

Não, não, caras e caros! Não tomei borrachada nas ruas em defesa da democracia nem me expus tão cedo a riscos consideráveis para que agora intolerantes viessem a cobrar caro por aquilo que a Constituição (que eles se negaram a homologar) me dá de graça: o direito à divergência e à verdade. A verdade que quero não é patrocinada pelo estado nem definida por comissário com atestado de pureza ideológica.

Quero a verdade precária do suceder dos dias.
Quero a verdade eterna reforçada pelas verdades novas.
Quero a verdade que nasce do exercício da liberdade.
A liberdade é o “Pai Nosso” do civilismo, o pão nosso da alegria!


02/06/2012



Ritmo de expansão do Brasil perde até para nações em crise





Apesar de quase estagnado, país fica à frente do Reino Unido no 1° trimestre




SÃO PAULO — Quando se toma o ritmo de expansão das economias no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, o Brasil figura apenas na 22ª posição entre os 33 países que já divulgaram os seus dados.

E se distancia de seus pares do Brics (grupo das cinco maiores economias emergentes, Rússia, Índia, China e África do Sul), aproximando-se das economias mais afetadas pela turbulência europeia, como os Estados Unidos (2,1%) e Alemanha (1,7%).

A China, que cresceu 8,1% de janeiro a março, aparece no topo do ranking, com a Índia em quarto (5,3%) e a Rússia em quinto (4,9%).

Com expansão de 2,1%, a África do Sul é a 14 no ranking, oito postos à frente do Brasil
.

No fim da lista, que tem a Grécia como lanterna (em 33 lugar, com retração de 6,2% no PIB trimestral), estão ainda Portugal (32 colocação e queda de 2,2%), a Itália (31 lugar e PIB negativo de 1,3%) e a Holanda (30 colocação, cujo PIB encolheu 1,1%).

— O Brasil é um país com características semelhantes às dos grandes emergentes mas que cresce no ritmo dos europeus — compara Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, que compilou os dados para o ranking dos PIBs do primeiro trimestre. — Isso é reflexo dos problemas estruturais (Previdência, estrutura tributária, inexistência de planejamento de longo prazo) que persistem no país, cuja solução é adiada governo após governo.


Leia mais.

2/06/12

A situação econômica é ruim





Por Villa


A leitura desta matéria da Folha de hoje só reforça, infelizmente, o que tem sido dito: o governo não tem uma política econômica geral (e nem para os diversos setores da economia).

Vive de medidas pontuais (como a isenção do IPI) sem ter uma visão de totalidade.

O modelo, que deu certo até o final da década passada, está esgotado.

E além de tudo, os famosos gargalos não foram enfrentados (tributos excessivos, baixa produtividade, infra-estrutura deficiente, alto custo da energia, desperdício governamental, etc, etc).

01/06/2012

Tesoureiro do PT pediu ajuda a Pagot para campanha de Dilma


José de Filippi Júnior (PT-SP) recorreu ao então diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, em busca de doações de construtoras

Meses depois, Pagot foi demitido por suspeita de corrupção

MURILO RAMOS
E LEANDRO LOYOLA

Época


Luiz Antonio Pagot:
“Fui um colaborador espontâneo”
(Foto: Igo Estrela/ÉPOCA)

Durante a campanha eleitoral de 2010, o petista José de Filippi Junior, responsável por arrecadar dinheiro para a então candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, procurou Luiz Antônio Pagot, então diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), em busca de ajuda para conseguir doações.

Pagot disse a ÉPOCA que Fillipi pediu a ele que buscasse recursos junto a entidades do setor da construção civil e forneceu o número de contas bancárias.

Como diretor do Dnit, Pagot tinha sob sua responsabilidade cerca de R$ 10 bilhões para gastar em milhares de obras em rodovias, executadas por empresas dessa área.

Pagot tinha acesso privilegiado a diretores dessas empresas.

Pagot afirma que, após a conversa com Filippi, reuniu-se com seis sindicatos de empresas da construção civil. Entre eles estão os sindicatos de São Paulo e de Mato Grosso, seu estado de origem.

Pagot diz ter se reunido também com representantes da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor).

“Fui um colaborador espontâneo”, afirma Pagot.

De acordo com Pagot, graças a seu trabalho, entre 20 e 30 empresas medianas colaboraram com a campanha de Dilma.


Ele diz que Fillipi recebia boletos de depósitos de empreiteiras que se dispuseram a fazer doações para a campanha.

Em nota enviada por sua assessoria a ÉPOCA, o deputado federal José de Fillipi Júnior (PT-SP) afirma que foi apresentado a Pagot no comitê da campanha presidencial, antes do primeiro turno da eleição.

Filippi diz que, naquela ocasião, Pagot ofereceu à campanha três aviões do então governador de Mato Grosso (atualmente senador), Blairo Maggi (PR), seu padrinho político.

Mas a oferta de Pagot, segundo Fillipi, não se concretizou.

O deputado federal Fillipi afirma, ainda, que teve um segundo encontro com Pagot, após as eleições.

Segundo ele, o objetivo da conversa foi “buscar recursos para saldar as dívidas da disputa eleitoral”. Na ocasião, a campanha devia cerca de R$ 28 milhões.

Filippi diz que, como resultado do “esforço de Pagot”, as empresas da família do senador Blairo Maggi ajudaram o combalido caixa petista com R$ 1 milhão.

A Amaggi Exportação e Importação Ltda doou R$ 700 mil no dia 25 de novembro.

No dia seguinte, a Agropecuária Maggi compareceu com R$ 300 mil.

Fillipi nega ter recebido boletos de depósitos das empreiteiras, como afirma Pagot.

Diz ele, em uma nota: “todo o processo de doação eleitoral é eletrônico e identificado pelas instituições bancárias. Assim, a coordenação financeira tinha acesso “online” aos depósitos feitos”.

O Dnit é um dos órgãos mais cobiçados pelos políticos.

Trata-se do braço do Ministério dos Transportes responsável por construir e reformar rodovias e ferrovias em todo o país.

Seu orçamento este ano é de cerca de R$ 15 bilhões.

Pagot chegou ao Dnit por indicação de Blairo Maggi, em um acordo entre o PR e o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora, sabe-se que, em 2010, Pagot foi procurado pelo partido do governo para usar sua posição privilegiada no governo para conseguir dinheiro para a campanha da candidata do governo.

Na versão de Filippi, Pagot teria oferecido ajuda financeira de seu padrinho político à campanha da candidata do governo.

Meses depois de ajudar na campanha, Pagot acabou demitido do Dnit. Ele foi acusado de participar de um esquema do PR, que consistia em propina a fornecedores do governo.

Em entrevista a ÉPOCA em abril, Pagot afirmou que havia sido afastado da direção do Dnit “através de uma negociata de uma empreiteira com um contraventor”.

Pagot se refere à construtora Delta e a conversas captadas pela Polícia Federal entre o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Castro, o Carlinhos Cachoeira, e o então diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu.

Nos diálogos, Cachoeira afirma ter plantado notícias contra Pagot na imprensa.

Ele e Abreu comemoram a decisão da presidente Dilma Rousseff de afastar Pagot, e outros suspeitos de corrupção, do Ministério dos Transportes.

Pagot resistiu a deixar o cargo. Ele afirma que Filippi nunca ligou para agradecer seu trabalho na campanha.

“Não é o estilo dele”, diz. “O estilo dele é ‘usa e joga fora’”.
 

01/06/2012 



LULA E O CAPITÃO SIMONE SIMONINI





É sabido que a arte imita a vida e muitas vezes uma obra literária revela mais do que um tratado

Assim, quem ler O Cemitério de Praga, livro mais recente do notável escritor e pensador, Umberto Eco, sem dúvida fará um paralelo com o que se passa na política brasileira em termos de essência, é claro, e não de cenário histórico com costumes e personagens próprios de uma época


Maria Lucia Victor Barbosa

Nesta obra Umberto Eco conduz o leitor a uma vertiginosa aventura entre intrigas, calúnias, crimes, traições, conspirações.

Destaca-se a sordidez própria das tramas presentes nos jogos do poder, sendo que o personagem principal, capitão Simone Simonini, que conduz o enredo é o velhaco por excelência, o ardiloso falsificador, o traidor que oscila entre facções, o cínico que justifica todos seus atos, o frio calculista, o impiedoso carrasco dos adversários.

Enfim, Simonini, que tem personalidade dupla é um tremendo mau-caráter, um inescrupuloso, um corrupto que se vende e serve a quem lhe pagar mais.

Estas características não parecem familiares aos que me leem?

Não vem à mente determinados tipos que transitam com desenvoltura por nossa ribalta política?

É a selva humana em ação onde prevalece como mostrou Maquiavel, “a força do leão ou a astúcia da raposa”.
Feitas essas observações lancemos um olhar sobre o encontro de Lula e o ministro, Gilmar Mendes, do STF, promovido por Nelson Jobim.

No episódio, apesar dos muitos desmentidos e versões, um todo-poderoso Lula chantageia e lança seu veneno sobre o ministro oferecendo proteção de capo para não envolvê-lo na CPI do Cachoeira, desde que ajude a protelar o temido julgamento do “mensalão”, crime cometido durante seu governo por companheiros, entre eles, José Dirceu.

Nesse caso, o ex-presidente assume sua porção de um fabuloso Simonini.

Ele faz questão de demonstrar que não só dirige a CPI como manipula o STF, pois afirma já ter conversado com outros ministros ou ter meios para convencê-los do que deseja, como seria o caso da ministra Carmem Lúcia a ser influenciada pelo o ex-ministro Sepúlveda Pertence.

Lula é o caso típico de alguém que tendo tido origem humilde tornou-se dono de um imenso poder do qual abusa, que lhe propicia as delícias da burguesia que antes criticava e no qual se agarra com unhas e dentes.

Naturalmente, nem todos que foram pobres e que tiveram o mérito de ascender na escala social agem desse modo.

Exemplo disso, o ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Lula, contudo, não subiu por mérito e sim por sorte, sendo sua escola a sindical onde aprendeu tretas e mutretas dignas do capitão da ficção de Umberto Eco.
Matreiro, Lula é confundido com gênio da política e sua verborragia cheia de impropriedades linguísticas, gafes, palavrões, piadas de mau gosto é saudada como identificação perfeita com o povo.

Ele se move pela lei da desforra do que foi e apesar da arrogância, da fanfarrice, da vaidade desmesurada, no fundo é um recalcado com complexo de inferioridade que precisa constantemente de holofotes, aplausos, premiações, títulos, para se sentir bem.

Compara-se a Jesus Cristo, Tiradentes, Jk e se gaba de ser o melhor presidente que o mundo conheceu, o descobridor do Brasil que antes dele não existia, o salvador dos pobres e oprimidos.

Uma competente propaganda e a tendência humana para acreditar na mentira compõem o mito e o PT faz de sua criação o ser inimputável, intocável, onipotente, onisciente, o pequeno deus que no fundo sabe que tem pés de barro.

No caso do encontro com o ministro, Lula/Simonini, como é de seu feitio negará o que disse, não sabe de nada, não viu nada, nenhuma afronta ao STF foi feita, no que foi secundado pelo anfitrião, Nelson Jobim.

Ao mesmo tempo, a rede de intrigas e versões entrou em ação e nisto pelo menos nisso o PT é competente.

O errado é o ministro que ao se defender ficou mal visto. Pior, ficou sozinho.

Enquanto Lula foi homenageado pela presidente Rousseff, o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, junto com seus pares declarou que o problema de Gilmar Mendes é pessoal.

O ministro Marco Aurélio Mello afirmou que é legitimo Lula opinar sobre o julgamento do mensalão, do qual, aliás, o ex-presidente foi avisado em 2005 por Marcondes Perillo, hoje na fogueira da CPI.

E o próprio José Dirceu andou dizendo que não fazia nada sem que Lula soubesse.

Em todo caso, as coisas vão bem para Lula, “mensaleiros” e companheiros da cúpula petista.

A tal CPI é uma farsa que desmoraliza ainda mais o Legislativo.

O Judiciário foi conspurcado em sua mais alta corte sem ninguém reclamar.

Sobra a hipertrofia do Executivo que se prepara para a volta, em 2014, do capitão Simonini, quer dizer, de Lula e de seus companheiros.

E ainda se acredita que vivemos em plena democracia.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.





01/06/2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Delta aciona Supremo para impedir quebra de sigilo na CPI



Os advogados da Construtora Delta deram entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança para tentar impedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da empreiteira



A quebra dos sigilos foi aprovada esta semana pela CPI do Cachoeira, que apura denúncias de corrupção envolvendo o empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Segundo a defesa da Delta, a CPI não fundamentou a decisão de violar os sigilos da empresa. “A citação de reportagens jornalísticas sobre o suposto crescimento financeiro da empresa Delta, por si só, não é fundamento para se devassar as ligações telefônicas efetivadas pelos trinta mil funcionários”, argumentam os advogados.

No mandado de segurança, os advogados alegam que o único elo entre Cachoeira e a construtora encontrado pela CPI é a filial do Centro-Oeste, o que não justifica a quebra de sigilo dos dados nacionais da empresa.

Eles também criticam a abrangência do período da devassa dos dados, de 2002 até hoje, pois acreditam que a única suspeita apontada pela CPI, a cooptação de dinheiro ilícito para campanha eleitoral, ocorreu em 2010.

Os advogados pedem decisão liminar devido ao risco de “dano de difícil reparação”. A relatora do caso é a ministra Rosa Weber.
1/06/12


Brasil teve o menor crescimento econômico entre países do Brics





O Brasil teve o menor crescimento econômico entre os Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado


DA AGÊNCIA BRASIL
DE SÃO PAULO


O crescimento de 0,8% do Brasil foi menor que os 2,1% da África do Sul, os 4,9% da Rússia, os 5,3% da Índia e os 8,1% da China.

As informações foram divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base em dados de institutos de estatística internacionais e do Banco Mundial. 

 
Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o último de 2011, o crescimento de 0,2% do Brasil foi melhor que os desempenhos da Itália (-0,8%), Holanda (-0,2%), Reino Unido (-0,3%), Espanha (-0,3%), Portugal (-0,1%) e França (0%).

Mas foi pior que o de países como Chile (1,4%), México (1,3%), Japão (1,0%), Coreia do Sul (0,9%), Alemanha (0,5%) e Estados Unidos (0,5%).


Romário nega ser dono de calcinha perdida no Plenário



Procurada pela reportagem do piauí Herald, a modelo Lilian Ramos disse ter encontrado sua calcinha em 2010

Categoria: Brasil
The piauí Herald

LOJAS MARISA – Em pé e de mãos dadas, membros da oposição cantaram juntos o hino nacional para comemorar a coleta de assinaturas que instaurou a CPI mista e unissex da Calcinha no Plenário da Câmara. Sempre atento às movimentações da Casa, o deputado Romário antecipou-se às investigações e declarou inocência: “Essa não é minha, peixe". E arrematou: "Querem melar meu casamento”.

A calçola encontrada na Câmara tinha proporções avantajadas. Especula-se, por isso, que a peça íntima tenha ligações com a cueca usada para acomodar dólares pelo assessor do deputado José Guimarães, do PT. "Essa calcinha é um disfarce.

Está na cara que ela servia para carregar o caixa 2 do PT", discursou o senador tucano Álvaro Dias, fazendo questão de ressaltar que aquela não era a sua especialidade: "Não entendo nada de pagamento por fora", disse.

A Comissão da Verdade já estuda tomar o depoimento do irmão de Guimarães, José Genoino, porque acredita que pode esclarecer elos subterrâneos entre o sumiço da calcinha e os desaparecidos do Araguaia.


O petista Eduardo Suplicy, que já desfilou com uma sunga de super-herói pelo Congresso ao lado de Sabrina Sato, foi logo colocado na lista dos suspeitos. "Não fui eu.

A minha era igual à do Batman", disse o senador, em discurso de três horas e 17 minutos na tribuna.

Ao final, fez questão de homenagear o cantor Wando, morto este ano, e entoou versos de "Amor gostoso é bicho perigoso".


No departamento de achados & perdidos do Congresso, a PF encontrou apenas 263 caixas de Viagra e 187 de Cialis, além de 92 vidros de óleo de peroba e 35 espingardas.

Não foi confirmada a informação de que havia maços de dólares de proprietário não identificado no local.

A calcinha teria sido incinerada. Sabe-se apenas que ela era branca e vermelha, grande e de algodão. "São as cores da bandeira do PT", acusou Álvaro Dias. "As minhas são púrpura, sintéticas, tamanho P", reagiu Marta Suplicy em nota oficial, em que grifa a letra "P".


Ao saber do ocorrido, Gilmar Mendes entrou em novo transe e vociferou: “Essa calcinha foi planatada para desviar as atenções do mensalão.

Qualquer bestalhão ignorante idiota débil mental otário estúpido cretino apedeuta imbecil com um neurônio sabe disso".


Anthony Garotinho divulgou novas fotos de Sérgio Cabral e Cavendish jantando em Paris com calcinhas na cabeça.

 31/05/2012






Comissão de interesses



O Estado de S.Paulo

Dez dias atrás, exposta à ridicularia do mudo depoimento do contraventor Carlos Augusto Ramos na CPMI batizada com o seu apelido, Cachoeira, a investigação do Congresso sobre a sua teia de relações ilícitas com políticos, funcionários e homens de negócio parecia ter entrado num beco sem saída.

Diante do risco iminente de descrédito, por não ter acrescentado até então uma única vírgula aos resultados das operações da Polícia Federal (PF) que deveriam servir-lhe de plataforma para novas apurações, a comissão finalmente resolveu cruzar a porta providencial que a maioria governista de seus membros fingia não ver.

A travessia foi a aprovação da quebra dos sigilos em âmbito nacional da construtora Delta, a empreiteira preferida do Planalto e do Palácio Guanabara, cujo titular, Sérgio Cabral, é compadre do seu dono e, até bem pouco, administrador, Fernando Cavendish. O que fez girar a maçaneta foi a descoberta do Ministério Público de Goiás de que o então homem forte da empresa no Centro-Oeste, Cláudio Abreu - que formava com Cachoeira e o senador Demóstenes Torres o triângulo de traficâncias traçado pelas escutas da Polícia Federal -, tinha procuração para movimentar uma dezena de contas da matriz, no Rio de Janeiro.

De uma delas saíram R$ 39 milhões para firmas fictícias usadas pela organização de Cachoeira.

O passo seguinte da CPMI rumo à sobrevivência foi a decisão de ouvir o governador goiano, Marconi Perillo.

Foi para destruí-lo que o ex-presidente Lula incentivou a abertura do inquérito.

Em 2005, quando rebentou o escândalo do mensalão, o político tucano tornou público que já o tinha advertido para os rumores da compra de votos na Câmara orquestrada pelo PT.

A revelação derrubou a alegação de Lula de que desconhecia a enormidade.

De todo modo, não faltavam evidências da proximidade de Perillo com o bicheiro. O seu nome foi citado 237 vezes em conversas profanas de integrantes do esquema Cachoeira.

Por exemplo, com a chefe de gabinete do governador, que lhes transmitia fatos sigilosos.

Sem falar no telefonema de parabéns que ele deu ao contraventor, chamando-o de "liderança", e na nebulosa história da casa de Perillo comprada por Cachoeira com dinheiro da Delta.

No entanto, a necessária convocação do governador, aprovada anteontem por unanimidade, resultou de um arranjo. Para obter o assentimento da minoria oposicionista do colegiado, o PT teve de aceitar a inclusão na pauta de deliberações da oitiva do companheiro Agnelo Queiroz, titular do governo do Distrito Federal.

Ele foi citado em 58 telefonemas grampeados e o seu então chefe de gabinete foi acusado de receber propina para favorecer a Delta em contratos com a administração.

Diferentemente de Perillo, porém, só há registro de um contato pessoal de Agnelo com Cachoeira - quando o atual governador de Brasília, ainda no PC do B, dirigia a Anvisa e este acumulava o negócio da batotagem com a produção de medicamentos.

Não seria uma grave omissão da CPI deixar de ouvi-lo, ao menos agora.

Mas a convocação passou, por 16 votos a 12, por um motivo alheio ao inquérito: representantes do PP, PSB, PR, PTB e PSC deram o seu sim para se vingar da presidente Dilma Rousseff pelo atraso na liberação de verbas de emendas parlamentares e no preenchimento de vagas no segundo e terceiro escalões do governo.

Mais uma prova de que a CPI, mesmo quando avança, é uma comissão de interesses partidários, foi o acordo do PMDB com o PT para tentar barrar a oitiva de Agnelo, em troca do apoio petista à não convocação do correligionário Sérgio Cabral, o amigão de Cavendish, da Delta.

A convocação do governador foi rejeitada ao final de uma tensa negociação. O PSDB queria que ele fosse chamado, assim como Agnelo, para compensar a convocação de Perillo - um toma lá dá cá ao avesso. Cabral foi poupado por 17 votos a 11.

Dos cinco tucanos, três fizeram parte da maioria. Se tivessem se juntado aos outros dois, o resultado seria um empate - e um impasse.

O ponto é que Cabral não aparece em nenhum dos mais de 200 mil grampos da PF.

Antes de a CPI mastigar a numeralha dos sigilos quebrados da Delta, não há por que chamá-lo a se explicar.

Empreiteiras fizeram 63 doações ao PT, só em 2011




Partido mais rico do Pais, o PT arrecadou R$ 50,7 milhões em 2011, ano em que não houve eleições, sendo metade de empreiteiras que têm contratos com o governo.
Somente a Andrade Gutierrez doou R$ 4,6 milhões.
Houve doações também de pessoas físicas, 33 no total, mas, curiosamente, apenas duas em cheques.
Todas as demais foram em dinheiro.
As doações estão registradas na Justiça Eleitoral.



Dinheiro em caixa



O PT obteve 89,5% das doações a partidos em 2011. Seu adversário PSDB, R$ 2,3 milhões (4,3% do total), e o PMDB, R$ 2,8 milhões.

Saldo positivo

Pessoas físicas respondem por 33 doações ao PT, no ano de 2011, do total de 126. Empresas privadas doaram 93 vezes.




Sem queixas

O consultor e ex-ministro Antônio Palocci está mesmo bem de vida. Em 18 de agosto de 2011 presenteou o PT com um cheque de R$ 11.800.



Pergunta no banheiro

   

Depois de dólares na cueca, chegou a era da grana na calcinha, encontrada há dias na Câmara dos


Deputados?


Prefeito petista do Recife ignora Lula e mantém candidatura

Baixinho abusado, o prefeito do Recife, João da Costa (PT), resolveu enfrentar Lula e sua facção, que controlam a direção do PT, e reafirmou sua candidatura à reeleição. Ele venceu as prévias contra o lulista Mauricio Rands, secretário de Governo de Pernambuco, mas a direção do partido anulou a vitória. Na quarta (30), Rands desistiu, numa jogada para fazer do senador Humberto Costa (PT) o “tercius”.

Olho no Senado

O governador Eduardo Campos (PSB) quer Humberto Costa candidato. O suplente, Joaquim Francisco (PSB), poderia ser senador por 6 anos.



Lexotan

A aparente tranquilidade do governador Sérgio Cabral, em relação à Delta na CPMI, contrasta com o nervosismo de auxiliares próximos.





Nas nuvens

Do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF) sobre a quebra de sigilo da Delta nacional:

“Agora, o céu é o limite”.


Tentando outra vez

O secretário-geral da CUT-DF e ex-candidato a deputado Cícero Rôla já tentou antes, em 2008, o impeachment do ministro Gilmar Mendes, do STF, mas o processo foi arquivado no Senado.

Correndo por fora

O ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) descobriu “quase oculto no Diário Oficial” um termo aditivo no valor de R$ 16 milhões da prefeitura do Rio de Janeiro para uma obra da Delta.

Rio em obstrução

O relator do projeto que redistribui royalties do petróleo, Carlos Zarattini (PT-SP), fez acordo com estados não-produtores e com Espírito Santo e São Paulo. Já com o Rio de Janeiro, a negociação não sai do lugar.

Tempo de TV

Para o senador Sérgio Petecão (AC), a Justiça Eleitoral deve definir em breve o tempo do PSD na TV: “Agora que Lula brigou com homens da Suprema Corte, não sei se ele consegue adiar mais, não”.



Outras encrencas

O deputado Silvio Costa (PTB-PE), que xingou o senador Pedro Taques (PDT-MT) na CPI, já comprou encrenca com o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Destrambelhado

Após conversa desastrada entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, os deputados se divertem com uma piada: “Se, como metalúrgico, Lula perdeu o dedo, como advogado, perderia a cabeça”.






Bolsa-Ferrari

A fortuna dos ricos no chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) cresceu 18,5% em 2011, aponta pesquisa do Boston Consulting Group no jornal Libération. Na Europa e EUA, a riqueza estancou em 6,9%.

O dono do pedaço

O presidente do PDT e ex-ministro Carlos Lupi mais uma vez rachou o partido: decidiu que o congresso da Juventude Socialista será no Ceará, terra do afilhado político, deputado André Figueiredo.



Pensando bem...


...com tanto mutismo dos depoentes, a CPMI do Cachoeira deveria ter um tradutor de sinais.

 
 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O direito de crítica, de opinião, deve ser respeitado. Mas o ataque às instituições é intolerável ---


O ministro Gilmar Mendes acaba de informar à Rádio do Moreno que vai entrar com uma ação na Procuradoria Geral da República, solicitando o substrato das empresas estatais que usam o dinheiro público para o financiar blogs que atacam as instituições.

--- É inadmissível que esses blogueiros sujos recebam dinheiro público para atacar as instituições e seus representantes. Num caso específico de um desses, eu já ponderei ao ministro da Fazenda que a Caixa Econômica Federal, que subsidia o blog, não pode patrocinar ataques às instituições.

( Eu sei bem de quem o ministro está falando, mas, como me disse Jobim sobre essa confusão toda, "eles que são branco é que se entendam" . Jobim, Heraldo, FH e eu vamos ficar na nossa. No caso, Heraldo, não é pra menos, quer distância desse blogueiro. Eu só não sabia que a Caixa Econômica patrocinava esse tipo de blog )

O ministro explicou que, nem de longe, sua decisão visa atingir a liberdade de expressão.

Pelo contrário, é em defesa que se luta contra as pessoas que não se acostumaram a viver dentro de um regime democrático.--- O direito de crítica, de opinião, deve ser respeitado. Mas o ataque às instituições é intolerável --- acrescentou o ministro Gilmar Mendes


O "CHILIQUE" DO DEPUTADO SILVIO COSTA DURANTE SESSÃO DA CPMI DO CACHOEIRA: HUUUMMM!!!





Foi hilária a sessão da CPMI do Cachoeira, destinada a ouvir o senador Demóstenes Torres, pois diante do silêncio da testemunha diante das histéricas perguntas de alguns parlamentares, valendo-se de uma “faculdade prevista na Constituição Federal", alguns “abestados” entraram em estado de choque, ao verem escapar a oportunidade de fazer “proselitismo barato” frente às câmaras de TV, tal como costumam fazer nessas sessões que chamam atenção da mídia.

Entre as muitas participações que disputavam a prêmio das mais ridículas, sobressaiu-se a do deputado pernambucano Silvio Costa (PTB-PE), que exasperado com a frieza do inquirido frente aos seus “chiliques interrogativos”, perdeu a compostura e, em total desrespeito ao senador Demóstenes Torres, aos seus colegas membros da CPI, ao público brasileiro, que assistia aquela pantomima pela TV Senado, bradou, tal como bradam aqueles que estão acostumados frequentar prostíbulos, chamando-o, aos gritos, de "hipócrita" e "mentiroso", através de uma frase puramente teatral: "Se o céu existir, o senhor não irá para o céu, porque o céu não é lugar de mentiroso. Não é lugar de gente hipócrita!".

Pense numa palhaçada!!!

Júlio Ferreira

Recife – PE

E-mail: julioferreira.net@gmail.com
Blog: www.ex-vermelho.blogspot.com/

















A voz voltou, a vergonha sumiu





A reaparição de Lula em Brasília, nesta quarta-feira, avisa que o achacador de juízes recuperou a voz, mas perdeu o que restava de pudor.
E a vergonha, se é que um dia existiu, desapareceu há muito tempo.

Não vale a pena perder tempo com a discurseira delirante ─ uma colagem de bazófias, bravatas, embustes e fantasias que jorram do cérebro baldio desde janeiro de 2003.

O palavrório não merece mais que uma sequência de internações no Sanatório Geral.

Além da reprodução, na seção Vale Reprise, do post publicado em 14 de julho de 2009.

Lula já mentiu com mais criatividade.

Convém que reencontre a inventividade antes que comece o Programa do Ratinho.

Ele terá de apresentar alguma versão para o encontro em que tentou chantagear o ministro Gilmar Mendes.

Se recitar tapeações intragáveis, poderá obrigar o apresentador do SBT a transformar-se em domador de auditório para impedir que a plateia traduza o que vai pela alma do país que presta.

31/05/2012