Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Pior, impossível!

Com Dilma Rousseff, "Superpop" repete pior média de ibope no ano
Ricardo Feltrin
Colunista do UOL

A exibição dos dotes culinários da virtual candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no programa “Superpop”, anteontem, fez o programa repetir a menor média de ibope registrada do ano. A atração terminou a noite em 5º lugar --atrás de Globo, Record, SBT e Band--, quase empatada com a TV Cultura.

A média de ibope do programa de Luciana Gimenez foi 1,7 e o pico, 3,1 pontos.

O pior momento do programa ocorreu às 22h19, quando Gimenez se viu ultrapassada até pela minúscula e regional TV Gazeta, que marcava 2,1 pontos (“Caderno de Esportes”) contra apenas 0,6 ponto da Rede TV! --então em sexto e penúltimo lugar, quase empatada com TV Cultura

No horário geral do “Superpop”, a Globo marcava 28 pontos, a Record registrava 10; o SBT, 6, a Band 3 e a Gazeta, 1 ponto.

Outros pré-candidatos à Presidência também participarão do quadro.

Charges...

Estadão de hoje:
"Plano de governo do PT para Dilma reforça papel do Estado na economia"

João Bosco Rabello: "Proposto como carta de intenções, o texto é planfletário, traindo sua inspiração eleitoral e perdendo-se em chavões e afins"


e os petralhas?


deixa arruda, deixa !

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

MONARCA ABSOLUTISTA COMPRA OS RAFALES

Lula, o homem do ano de Sarkozy, fechou a operação. Ou melhor: oficializou. Bateu o martelo com a Dassault e vai mesmo comprar os Rafales, os caças franceses.

O que se sabia, até então, é que o troço todo custaria algo em torno de R$ 10 bilhões.

Errado!

Eram R$ 15,1 bilhões!

Generosos, os vendedores da pátria de Tartufo deixaram os 36 aparelhos por apenas R$ 11,4 bilhões (US$ 6,2 bilhões). Com o desconto, ficou R$ 1,4 bilhão mais caro do que se anunciava. É uma conta bem petista quando se trata de dinheiro público: aumenta quanto subtrai.

Na lista dos três aviões analisados pela Aeronáutica, o Rafale ficou em terceiro, perdendo para o americano F-18 e para o Gripen sueco. E daí? O que a Aeronáutica entende do assunto? O pacote dos suecos custava US$ 4,5 bilhões, e o dos americanos, US$ 5,7 bilhões. O de Sarkozy saiu por US$ 6,2 bilhões — e olhem que a pedida inicial era US$ 8,2 bilhões. Lula vai dizer que economizou US$ 2 bilhões.

O que ninguém entendeu até hoje é a necessidade de humilhar a Aeronáutica.

Se a opinião da Força era irrelevante, por que ouvi-la?

Para fazer o contrário?

Para transformar o terceiro em primeiro?

Como dizem alguns idiotas acometidos do Mal de Marxheimer (preciso explicar o que é essa doença), “militar não tem de se meter nessas coisas. porque a ditadura já acabou”.
Agora estamos na monarquia absolutista.

Vamos ficar de olho na concorrência internacional da índia para 126 caças. Falarei a respeito mais tarde.
Ave, Lula!
Os que vão morrer o saúdam!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Homenagem ao Rio de Janeiro! Parabéns à TAP e à Infraero pelo espetáculo!!

A TAP Portugal e a Infraero homenagearam de forma diferente a cidade do Rio de Janeiro e o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no dia 20 de janeiro. 

Impressão das novas notas de real custarão 28% a mais, afirma BC

A impressão das novas moedas de real custará entre 25% e 28% a mais, de acordo com o Banco Central. Isso significa que o custo anual poderá subir dos atuais R$ 300 milhões para R$ 384 milhões.

Por outro lado, a expectativa é que as novas notas –com itens de segurança mais modernos e tamanhos diferentes –dificulte a vida dos falsificadores, diminuindo os gastos por conta de fraudes. Em 2009, o prejuízo por conta de falsificações somou R$ 23,5 milhões.

Entre as mudanças para aumentar a segurança está maior tonalidade na marca d’água, que poderá ser colorida.

Além disso, a marca d’água trará o animal de cada nota, como já ocorre nas notas de R$ 2 e R$ 20.

Outra diferença é que o registro coincidente visto no contraluz formará o número que corresponde ao valor de cada nota.

As novas notas terão ainda tamanhos diferentes: a nota de R$ 10 terá o tamanho das cédulas atuais. Cédulas de menor valor terão tamanho menor e, de maior valor, serão maiores.

De acordo com o diretor de Administração do BC, Antero Meirelles, o Brasil já teve cédulas de tamanhos diferentes na década de 70, na época do cruzeiro. Atualmente 83% dos países têm moedas de tamanhos variados, incluindo o euro e a libra.

Atualmente, existem 4,2 bilhões de notas em circulação. A previsão é que a substituição das notas atuais pelas da segunda família, que começará no primeiro semestre, só seja concluída em 2014.
quinta-feira, 4 fevereiro, 2010

Fonte: Folha Online

O terceiro Chávez

O terceiro Chávez

Por Demétrio Magnoli
Estadão

Karl Marx criou a 1ª Internacional, Friedrich Engels participou da fundação da 2ª, Lenin estabeleceu a 3ª, Leon Trotski fundou a 4ª e Hugo Chávez acaba de erguer o estandarte da 5ª.

"Eu assumo a responsabilidade perante o mundo; penso que é tempo de reunir a 5ª Internacional e ouso fazer o chamado", declarou num discurso de cinco horas, na sessão inaugural do congresso extraordinário do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), sob aplausos de 772 delegados em camisetas vermelhas.

O congresso ocorreu em novembro. Depois, Chávez impôs o racionamento energético no país, desvalorizou a moeda e implantou um câmbio duplo, estatizou uma rede de supermercados, suspendeu emissoras de TV a cabo e desencadeou sangrenta repressão contra os protestos estudantis.

A Internacional chavista nascerá numa conferência mundial em Caracas, em abril, e as eleições parlamentares venezuelanas estão marcadas para setembro.

Mas o futuro do homem que pretende suceder a Marx, Lenin e Trotski será moldado por um evento totalmente estranho à sua influência:

a eleição presidencial brasileira de outubro.
Chávez vive a sua terceira encarnação, que é também a última. O primeiro Chávez emergiu depois do golpe frustrado de 1992, nas roupagens do caudilho nacionalista e antiamericano hipnotizado pela imagem de um Simón Bolívar imaginário.

Sob a influência do sociólogo argentino Norberto Ceresole, aquele chavismo original flertava com o antissemitismo e sonhava com a implantação de um Estado autoritário, de corte fascista, que reunificaria Venezuela, Colômbia e Equador numa Grã-Colômbia restaurada.

Um segundo Chávez delineou-se na primavera do primeiro mandato, em 1999, a partir da ruptura com Ceresole e da aproximação do caudilho com o alemão Heinz Dieterich, o professor de Sociologia no México que deixou a obscuridade ao formular o conceito do "socialismo do século 21".

O chavismo reinventado adquiriu colorações esquerdistas, firmou uma aliança com Cuba e engajou-se no projeto de edificação de um capitalismo de Estado que figuraria como longa transição rumo a um socialismo não maculado pela herança soviética.

Brandindo um exemplar de O Estado e a Revolução, de Lenin, o Chávez do congresso extraordinário do PSUV anunciou sua conversão ao programa de destruição do "Estado burguês" e construção de um "Estado revolucionário".
Este terceiro Chávez se insinuou em 2004, quando o caudilho conheceu o trotskista britânico Alan Woods, e se configurou plenamente no momento da derrota no referendo de dezembro de 2007, pouco depois da ruptura com Dieterich.

O PSUV é fruto do chavismo de terceira água, assim como a proclamação da 5ª Internacional.

O termo palimpsesto origina-se das palavras gregas palin (de novo) e psao (raspar ou borrar).

Palimpsesto é o manuscrito reescrito várias vezes, pela superposição de camadas sucessivas de texto, no qual as camadas antigas não desaparecem por completo e mantêm relações complexas com a escritura mais recente.

Para horror do sofisticado Woods, o chavismo é uma doutrina de palimpsesto que mescla de maneiras bizarras a Pátria Grande bolivariana, a aliança estratégica com o Irã, os impulsos bárbaros do caudilhismo e o difícil aprendizado da linguagem do marxismo.

O texto mais novo, contudo, tem precedência sobre os antigos e indica o rumo da "revolução bolivariana". Chávez reage à crise provocada por seu próprio regime apertando os parafusos da ditadura e lançando-se desenfreadamente às expropriações.

O chavismo é um regime revolucionário, não um governo populista tradicional nem um mero fenômeno caudilhesco.

O PSUV tem, no papel, 7 milhões de filiados, dos quais 2,5 milhões se apresentaram para eleger os delegados ao congresso extraordinário.

O declínio de Chávez, agravado pela crise econômica em curso, sustenta a profecia de sua derrota eleitoral em setembro, mas regimes revolucionários não são apeados do poder pelo voto.

"Não admitirei que minha liderança seja contestada, porque eu sou o povo, caramba!", rugiu semanas atrás o caudilho de Caracas.

Esse homem não permitirá que o povo o desminta nas urnas. O ocaso inexorável do chavismo será amargo, dramático, talvez cruento. Mas sua duração dependerá, essencialmente, do sentido da política externa do novo governo brasileiro.

Várias vezes o Brasil estendeu uma rede sob Chávez.

Lula e Celso Amorim protegeram o venezuelano na hora do fechamento da RCTV, no referendo constitucional frustrado, na crise dos reféns colombianos, na polêmica sobre as bases americanas e na aventura fracassada do retorno de Zelaya a Honduras.

Em nome dos interesses do chavismo, o presidente brasileiro desperdiçou a oferta de cooperação estratégica com Barack Obama.

No ciclo de estabilização da "revolução bolivariana", o Brasil isolou regionalmente a oposição venezuelana, ajudando a consolidar o regime de Chávez.
Agora, iniciou-se o ciclo de desmontagem das bases políticas e sociais do chavismo. No novo cenário, o Brasil tornou-se imprescindível: só a potência sul-americana possui os meios e a influência para carregar por mais alguns quilômetros o esquife do iracundo caudilho.

A maioria governista no Senado aprovou o ingresso da Venezuela no Mercosul, sob o cínico argumento de que a democracia no país vizinho ficará mais preservada pela virtual supressão da cláusula democrática do Mercosul.

Na OEA, a diplomacia brasileira manobra para evitar uma nítida condenação da ofensiva chavista contra os estudantes e a liberdade de imprensa.

Em Caracas, uma missão técnica enviada pelo governo brasileiro articula um plano de resgate do sistema elétrico venezuelano em colapso.

A declaração de apoio de Chávez à reeleição de Lula foi recebida com desprezo pelos chavistas revolucionários. Hoje, até Woods deve estar rezando em segredo pelo triunfo de Dilma Rousseff.

Demétrio Magnoli é sociólogo e doutor em Geografia Humana pela USP.

Dilminha esticadinha



Para o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, os 30% da ministra Dilma Rousseff registrados na recente pesquisa Sensus/CNT, esgotam o poder de transferência de votos do Presidente Lula para sua candidata.

Montenegro tem repetido a platéias de políticos de Brasília, como um mantra, que o PT não vence a eleição presidencial

www.sponholz.arq.br

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Agora sim... está explicado!


A Mãe Menininha do Cantolá preparou um despacho especial em homenagem à Dilma.

Juntou galinha preta, farofa, pinga do presidente e vela preta para a ministra ganhar a eleição e desencalhar nas pesquisa eleitorais.

Tudo pago com cartão corporativo!

recebida por e-mail da Sila Maria

Venezuela: uma bolha prestes a estourar


Graça Salgueiro dá detalhes sobre a derrocada institucional, estrutural e política da Venezuela, obra de Hugo Chávez e seus comparsas do Foro de São Paulo (PT, FARC's, irmãos Castro, Lugo, Ortega, etc).

Fatos sistematicamente omitidos no noticiário devido ao apego irracional dos chefões e jornalistas da grande mídia pela torpe ideologia socialista.

Por Graça Salgueiro


A Venezuela, hoje, está funcionando assim como uma bolha,
prestes a estourar.
(Notalatina

Há meses que a popularidade de Chávez vem despencando, conforme eu já havia denunciado nesta postagem, e o seu desespero já transborda além das fronteiras do país.

A pressão cubana pelo golpe final se intensifica e, como não consegue agir com a rapidez que lhe é exigida, Chávez dispara para todos os lados e joga a culpa nos estudantes, na "oligarquia", no presidente Uribe e nos "yanques".

Com o fechamento do que restava da RCTV, os estudantes voltaram às ruas para protestar pacificamente, como sempre fizeram, e foram recebidos com mais violência ainda.

Agora existe uma "arma" que mais se assemelha a um instrumento de tortura medieval, conforme pode-se ver na foto (acima), do mesmo modo que a desproporção de ataques de três policiais contra UM único estudante.

Mas os defensores dos direitos humanos não vêem isso ou, se calhar, não acham que haja qualquer desrespeito, afinal, se é contra um "anti-revolucionário" da ditadura do camarada bolivariano, vale tudo.

E as renúncias vêm seguindo-se umas às outras como
um castelo de cartas ruindo.

Apesar da lealdade ao bolivarianismo chavista e de continuarem sendo tão comunistas quanto antes, essas renúncias obedecem a uma revolta em não quererem se sujeitar ao domínio cubano.

Há já muitos anos que os agentes cubanos ocupam postos de comando no Estado, usurpando o legítimo direito dos venezuelanos: 


a primeira invasão se deu em 2002, quando para destruir a greve geral da PDVSA (com o apoio do recém-eleito Lula, que enviou um navio com gasolina para o "cumpanhêro"), o ditador Chávez demitiu 22.000 funcionários especializados e os substituiu pelos cubanos que não entendem NADA de petróleo, o que está acabando com a estatal petroleira; 

introduziu as malfazejas "missões", com um contingente de mais de 20.000 agentes cubanos disfarçados de médicos, professores e técnicos desportivos;

colocou como dirigentes de todas as Notarias (cartórios de registros civil e de imóveis) do país mais agentes cubanos, além de sua guarda pessoal - quase 100 escoltas, como seu amo Fidel - e da infiltração nas Forças Armadas.

A esse respeito, lembro do caso dos soldados incendiados por um lança-chamas, feito por um oficial cubano que em seguida foi mandado de volta à Cuba para abafar o caso, e que o Notalatina denunciou na ocasião. (leia mais)


.........................................................

Por todas estas coisas é que Chávez está enlouquecendo e o povo começando a ficar farto de tanta bravata sem os resultados prometidos.

Antes era só o problema do abastecimento que, do mesmo modo que hoje vige em Cuba, as filas existem - e são enormes - para tudo.

Desde o princípio do ano passado as coisas vêm piorando com uma insegurança desmedida, a criminalidade campeando solta e impune, os racionamentos de energia e água cujos reservatórios só dão para abastecer até abril, tudo por conta da má administração, falta de manutenção e desvio dos recursos provenientes do petróleo que hoje só servem para comprar armas, financiar ditaduras falidas e o terrorismo das FARC.

Segundo dados de "Capital Market Finance", a PDVSA começou seu endividamento em abril de 2007; em outubro de 2009 já estava em US$ 3 bilhões e para tentar saldar essa dívida começou a emitir bônus.

De abril de 2004 até o final de 2009, a dívida financeira da PDVSA alcançou a cifra de 476%. É admissível isso, quando a partir da gestão chavista o preço do barril de petróleo chegou a marcar US$ 140 e arrecadou nos 11 anos de Chávez no poder, nada menos que US$ 448.179 bilhões!

Por todas estas razões, o povo está se movimentando para pedir a renúncia de Chávez e conformou-se o Polo Constitucional, agrupamento que reúne todos os descontentes, baseados nos Artigos 333 e 350 da Constituição.

Este agrupamento não é um partido político e reúne gente de todas as profissões (inclusive militares), donas de casa, empresários, trabalhadores de todas as áreas, sindicatos, agremiações estudantis.

No áudio "Por que exigir a renúncia de Chávez?" Alejandro Peña Esclusa explica o que motivou pessoas tão distintas a se unirem em prol de um único objetivo: exigir a renúncia de Chávez, pois esperar pelas eleições de 2012 será suicídio, será a destruição total do país.

E quando eu estava encerrando esta edição tomei conhecimento de uma notícia muito alvissareira, de que numa operação conjunta entre a Força Aérea Colombiana e a Aviação do Exército, descobriram o acampamento de Alfonso Cano, cabeça principal das FARC, onde foi dado baixa um grande número de terroristas que faziam seu anel de segurança, inclusive a amante de "Pablo Catatumbo" (membro do Secretariado), "Yaritza" ou "A Mona".

Mas amanhã comento com mais detalhes. Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários e traduções:
G. Salgueiro

Estas são apenas 3 amostras de uma série de 22 fotos, onde o estado de absoluta deterioração é impressionante e mostra o risco de um colapso total a que estão expostos os venezuelanos.



Mão-de-vaca...!

“A Petrobras está tão mão de vaca que vou denunciar você ao Tribunal de Contas da União”.


Lula, apontando para José Sérgio Gabrielli, informando que, além de gastar o dinheiro que o TCU mandou guardar, quer que o TCU mande gastar o que a Petrobras tenta esconder.
Coluna do Augusto Nunes

Por causa do Ceará, Ciro mandou Dirceu "pastar"

Por Tales Faria
iG Brasília

Que o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) usa as palavras como quem abre fogo de artilharia, todo mundo sabe. O que pouca gente entendeu foi o motivo pelo qual, nas suas últimas aparições, Ciro ter apontado as baterias contra o ex-deputado José Dirceu, do PT, a quem costumava chamar de “meu amigo”.

AE
Ciro reafirma candidatura à presidência

Primeiro, quando se reapresentou ontem no Congresso, Ciro acusou Dirceu de promover "um golpe" nas articulações do PT nos Estados. Hoje, ao ser cercado por repórteres na Câmara, voltou à carga:

"O Dirceu deveria assumir um certo recato.
A conduta atual dele é golpista.”

O ex-ministro petista, que voltou a integrar o Diretório Nacional do partido, esteve na segunda-feira no Ceará. Encontrou-se com o governador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro, com a prefeita Luizianne Lins (PT) e com a cúpula do partido no Estado. Ao final, deu duas declarações aos jornais locais.

A primeira foi de que o PT deve apoiar Cid e o candidato do PMDB ao Senado, o deputado e ex-ministro Eunício Oliveira, e não lançar candidato para a segunda vaga de senador, o que facilita a eleição do candidato tucano, Tasso Jereissati, amigo de Ciro.

A segunda declaração de Dirceu foi pedindo que Ciro desista da candidatura a presidente.

É aí que nasceu a ira de Ciro Gomes.

Ele entendeu que Dirceu estava condicionando a desistência do PT a concorrer pela segunda vaga de senador ao fato de Ciro abrir mão da candidatura presidencial.


“O Zé Dirceu não tem coragem de me pedir para retirar a candidatura, até porque eu mando ele pastar na mesma hora”, declarou o deputado hoje no Congresso

O iG procurou José Dirceu para comentar os ataques de Ciro, mas o ex-deputado não quis dar declarações. Mandou avisar, por meio de sua assessoria, que não teve intenção de condicionar a desistência do PT de concorrer ao Senado, no Ceará, a um gesto idêntico de Ciro em relação à sua candidatura presidencial.

Leia mais:



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

EXCESSO DE DESTILADOS FEZ PRESSÃO DE LULA SUBIR


A verdade do que aconteceu em RECIFE....


Dilma Rousseff e Franklin Martins estão querendo transformar mais um porre presidencial, numa "estafa por excesso de trabalho".
A versão é de um cinismo espetaculoso.
Lula, na Sinagoga em Recife, acendendo velas para os judeus,
com a mesma mão que cumprimentou Ahmadinejad

Não é a primeira vez que Lula fica embriagado em Pernambuco.
As afinidades entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o presidente Lula vão muito além de convergências políticas.

Cada encontro é uma celebração etílico-política como se fossem os últimos litros de Dimple 20 anos, do planeta.

Para Lula vir a Pernambuco, é como dar uma passadinha no boteco preferido. Por isso vem ao estado tão amiúde, praticar o seu esporte favorito ao lado de um jovem amigo com os mesmos hábitos, conversar sobre política esvaziando litros de maltes envelhecidos na Escócia.

Durante à tarde, o Presidente Lula já esboçava alguns sintomas de sua “estafa”.

Alcoolizado, Sua Excelência participou da cerimônia em memória dos mortos no holocausto, na histórica sinagoga Kahal Zur Israel , na Rua do Bom Jesus, em Recife, a mais antiga das Américas, numa jogada para limpar a barra do nosso presidente diante de Israel, antes de sua próxima visita à região da Palestina.
Lula chegando ao Hospital Português, em Recife, já quase refeito,
por ter tomado soro glicosado no percurso.

Captura de vídeo feito por telefone celular
O presidente saiu-se com uma afirmação surpreendente diante de uma plateia judaica com representantes de vários países que assistiam ao discurso com formal frieza.

“Mostrei ao presidente do Irã que é impossível negar o Holocausto, que 60 milhões de vidas foram perdidas na Segunda Guerra Mundial em combates, em enfrentamentos de parte a parte. Mas que os 6 milhões de judeus não foram mortos em combates, foram exterminados”, disse Lula

Trata-se de uma traição ao aliado iraniano, pois tal citação nunca foi registrada em nenhum dos comunicados oficiais conjuntos da visita do presidente Ahmadinejad, a Brasília. Lula ganhou aplausos fáceis dos judeus, mas vamos esperar até que o iraniano saiba disso.

Terminado o périplo demagógico de solenidades, o presidente foi para o Palácio do Campo das Princesas, onde ficou mais de quatro horas dialogando etilicamente com o governador do estado, Eduardo Campos.

Ainda no Palácio, passou mal, e foi convocada a equipe médica do Hospital Português, em alerta, quando o presidente vem ao Recife.

Dentro do Aerolula, pronto para levantar voo do Recife com destino a Davos, na Suíça, o presidente teria passado mal novamente.

O médico que o acompanha nas viagens, Dr. Cléber Ferreira, aferiu sua pressão e constatou que além das tonturas, ânsias de vômitos e dores no peito, o presidente estava com uma pressão 18/12.

Pelos sintomas, Sua Excelência poderia estar à beira de um infarto, de um aborto ou de um coma alcoólico.

Mais tarde, foram afastadas as duas primeiras hipóteses.

Depois de receber um frasco de soro glicosado, o presidente ficou totalmente curado, lépido, fagueiro e risonho, pronto para outra.
O resto foi encenação do marketing presidencial.

Dilma Rousseff, devido a sua ampla experiência, foi escalada para mentir, inventando a história de "excesso de trabalho e a vida atribulada de Lula".

Comparou as atribulações presidenciais ao rali Paris Dacar.

Deveria ter comparado a Oktoberfest.
A equipe que atendeu Lula disse que está tudo bem, por enquanto.

Recomendou que ele se afastasse da bebida, e do PMDB...

Dilma Roskoff, futura candidata a presidenta
da República Federativa do Brasil
recebida por e-mail

Congresso Nacional retorna hoje ao trabalho...

Faz sentido....

"Nosso trabalho exige a sedimentação de uma consciência moral de nossas responsabilidades, a obstinada decisão de não cometer erros, de jamais aceitar qualquer arranhão nos procedimentos éticos que devem nortear nossa conduta: transparência, moralidade, eficiência e trabalho.”

José Sarney (PMDB-AP), na reabertura dos trabalhos do Senado
Frase do dia do Blog do Noblat

Sábia saúva

 
 em entrevista
 

ASSIM NÃO DÁ, AÉCIO NEVES!!!


Acorda, Aécio Neves!

Voltaire dizia que o segredo de aborrecer é dizer tudo. E eu não passo vontade. Sempre digo tudo. Parei de reproduzir trechos de textos de sites e jornais porque, como sabem, vocês preferem comentar o que eu escrevo, não o que outros escrevem. Abrirei uma exceção porque tenho a impressão de que o texto abaixo, ou as informações nele contidas, ainda vai acabar se transformando num documento. Ou bem os tucanos se entendem e descobrem onde pôr as suas respectivas vaidades ou bem desistem da disputa. Leiam o que segue com muita atenção. Volto em seguida.
Por Eduardo Kattah,
de O Estado de S.Paulo

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), lamentou nesta terça-feira, 2, que seu partido não tenha feito a “mobilização necessária” para que sua pré-candidatura fosse discutida como uma alternativa para o partido na eleição presidencial. Embora tenha ressaltado que “quem faz vida pública não conduz o seu o próprio destino”, Aécio reafirmou que no momento seu “caminho natural” é uma candidatura ao Senado.

“Eu estarei à disposição do Brasil, mas a partir de Minas Gerais. E hoje meu caminho natural é uma candidatura ao Senado. Eu não saí da disputa presidencial esperando um retorno”, disse o governador, um dia depois de a pesquisa CNT/Sensus indicar um quadro de empate técnico entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), no caso de Ciro Gomes (PSB) participar da disputa.


Durante visita à cidade de Araxá, na região do Alto Paranaíba mineiro, Aécio insistiu na tese do pós-Lula como melhor proposta para enfrentar o que considera uma “perigosa” estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - de estabelecer uma disputa plebiscitária entre o seu governo e o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


O governador tucano observou que durante um ano apresentou ao partido a “proposta de uma convergência maior”. “De um governo que olhasse para o futuro e que eu chamei de pós-Lula, que reconhecesse os avanços que vieram no governo do presidente Fernando Henrique, como a estabilidade econômica, e que foram continuados no governo do presidente Lula, com avanços sociais”, explicou.


“Infelizmente não houve, por parte do meu partido, a mobilização necessária para que essa alternativa fosse discutida. Eu, para não criar um conflito maior no partido, optei por voltar-me para Minas”.


“Difícil”

Aécio iniciou na semana passada uma série de pelo menos 30 viagens pelo interior mineiro para vistoriar e inaugurar obras ao lado do vice, Antônio Anastasia, candidato tucano à sua sucessão. Após inaugurar obras de infraestrutura viária em Araxá, o governador foi questionado se ainda há tempo para percorrer o País, numa referência a uma futura candidatura presidencial.

“Não sei. Acho que a essa altura é difícil”, respondeu, evitando o assunto. “Vamos aguardar que as coisas caminhem naturalmente, o partido tem um belo candidato colocado, que é o governador José Serra”.


Tucanos e oposicionistas alinhados à candidatura de Serra sonham com uma chapa puro-sangue, encabeçada pelo paulista e tendo o mineiro como vice, mas Aécio tem reiterado que sua prioridade passou a ser a eleição de Anastasia.


“Estou mergulhado no meu Estado”, disse, confessando que está “encantado” com a forma que tem sido recebido. “Todo meu empenho, toda minha dedicação, todo meu entusiasmo, todo meu amor por melhorar a vida das pessoas aqui vai ser dedicado a Minas Gerais”.


Voltei

Se Aécio realmente desistiu da candidatura, o natural seria esperar que fizesse o óbvio: que declarasse seu apoio, então, àquele que permanece na disputa E, O QUE CHEGA A SER SURREALISTA, VENCERIA A ELEIÇÃO NO PRIMEIRO TURNO NAQUELE QUE, AINDA HOJE, É O CENÁRIO MAIS PROVÁVEL.


Em vez disso, as suas palavras denotam o lamento de quem estivesse vendo se realizar uma previsão. E há quem faça de tudo para que suas próprias previsões se cumpram.


Quando lamenta o fato de seu partido não ter feito “a mobilização necessária”, é como se afirmasse: “Viram? Num falei?” E, claro, deve-se entender que a “mobilização necessária” deveria ter-se dado em favor de seu nome.


É muito confortável ao governador de Minas afirmar que sua candidatura não deslanchou porque, afinal, “Serra não deixou”. É claro que ele sabe que isso é bobagem. Mas insiste nessa história da carochinha porque, assim, mantém uma espécie de “unidade de Minas” — uma Minas cujo ressentimento teria de ser alimentado porque teria sido alijada do jogo. O subjornalismo de aluguel a serviço do oficialismo adora investir nessa besteira.


Quem? Quando?


Mas esperem aí: quem foi que impediu Aécio de se candidatar? Poucos políticos são tão amados por aquilo que os petistas chamam “mídia” como ele é. Minas é o maior celeiro do mundo ocidental de imprensa a favor. A imprensa do Irã é certamente mais crítica dos governos, dos dois (federal e estadual) do que a mineira. Não faltaram chances a Aécio, não lhe faltou visibilidade, não lhe faltou prestígio.


O QUE LHE FALTA É VOTO FORA DE MINAS!


Reconheço sua grandeza
E é óbvio que reconheço a sua grandeza. Ele, sozinho, não se elege presidente da República. Mas nenhum tucano se elege, ENTENDO EU, sem o seu apoio. A canalha vai dizer:

“Olhem, ele está escrevendo um texto a favor de Serra!!!”.


É mesmo??? Alguém acha que Serra gostará de ler isso — se é que vai ler?


Uma ova!


OU BEM MINAS E SÃO PAULO ESTÃO DE FATO UNIDOS NA DISPUTA, OU A VITÓRIA É UMA TAREFA IMPOSSÍVEL.


E o PSDB, como partido, estará frustrando bem mais gente do que Aécio supõe. Se ele acha que a derrota, de Serra ou mesmo sua, lhe é útil, não haverá amor midiático que o livre do peso que isso vai representar.

Que é que há?


Ele virou agora ombudsman do processo político?


Com a devida vênia, faço aqui uma antevisão: com esse comportamento, ele não se elege presidente nem agora nem nunca. A sua entrevista é uma soma absurda de equívocos. Em vez de falar em defesa daquele que pode vir a ser candidato do seu partido, dá a entender que, estivesse ele na disputa, com “a mobilização necessária”, Dilma talvez não tivesse crescido
.

Pesquisas
Essa conversa de pesquisas é bobagem. Sempre escrevi aqui que o natural era que Dilma e Serra logo se igualassem. O QUE, ATÉ AGORA, NÃO ACONTECEU, É BOM DEIXAR CLARO.

Mas, se sou Serra, considero esse tipo de entrevista uma forma de sabotagem.


Qual é o significado de palavras como: “Vamos aguardar que as coisas caminhem naturalmente, o partido tem um belo candidato colocado, que é o governador José Serra.”?


O que quer dizer “caminhem naturalmente”?


O que quer dizer “belo candidato”?


A prioridade de Aécio é a prioridade de qualquer partido que está na oposição, a saber: derrotar o governo?


Noto nas palavras acima que ele continua “à disposição do Brasil”.


Aliás, eu também estou à disposição do Brasil; os leitores estão. E quem está à disposição para tentar derrotar o PT, que também faz parte do Brasil?


Essa retórica é de um salvacionismo velho, embora Aécio seja bastante jovem.


Esse bonde já passou.


No “pós-Lula”, como gosta de falar o governador de Minas, esse tipo de conversa perdeu sentido.


Isso quer dizer que continua disposto a ser candidato? Se Aécio, nesse tom lamentoso, acha que Serra não pode vencer Dilma, acredita que ele próprio poderia? Política tem lógica, tem números, tem fatos.

E a resposta é esta: NÃO PODERIA!


E sabe disso.


O que parece é que se coloca “à disposição” para chefiar a oposição no caso de vitória da petista, seja ele próprio o candidato à Presidência ou se eleja para o Senado.


Mas, como diria o filósofo Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbo, “aí vareia”., né?


Porque um Serra eventualmente reeleito para o governo de São Paulo seria, obviamente, o chefe da oposição.


Aécio está empenhado em fazer o PSDB vencer a eleição presidencial?


Ele responde: “Estou mergulhado no meu estado”.


SE É ASSIM, POR QUE DEU ESSA ENTREVISTA?


Ajuda a disputa no seu estado?


Ajuda o seu partido no confronto federal?


Ora…


A entrevista, embora pareça ditada pelo mais fino cálculo florentino, é de uma transparência siciliana.


Surrealismo
Lula, sem dúvida — e lá vêm muitos protestos dos meus leitores —, é um gênio político, como já escrevi dezenas de vezes. Mas parte dessa genialidade deriva do contraste com muitos de seus adversários, que somam um tanto de esperteza do tipo que engole o dono com falta de jeito mesmo. O dado surrealista de toda essa equação é que os tucanos continuam, hoje, 3 de fevereiro, a ter o candidato favorito.

E ALGUNS TUCANOS ESTÃO FAZENDO UM ESFORÇO DANADO PARA MANDAR O POVO ÀS FAVAS.



“Vocês nos querem na Presidência?

Pois é!


Nós não queremos!”


Leitores brincam muitas vezes:


“Por que você não é político?”


Porque não tenho sangue frio o bastante para essas coisas. Porque respeito as palavras. Porque gosto do sentido que elas têm. Já vimos esse mesmo filme no fim de 2005, quando o PSDB tinha o candidato favorito. Os movimentos se assemelham bastante — e Lula não tinha o prestígio que tem agora. O PT vinha do escândalo do mensalão. E os tucanos conseguiram fazer a coisa errada.


Não!


Aí não dá!


As palavras fazem sentido, e o que vai acima é o anúncio de uma cristianização.


Aécio sabe que poderia ser figura-chave num eventual governo Serra.


Em vez disso, prefere dar corda ao terrorismo que se faz com pesquisas, algumas delas de uma picaretagem ímpar — o que não quer dizer que Dilma não esteja em ascensão. É claro que está. É o óbvio. É o esperado.



Concluo:
Aécio não venceria agora uma eleição.


Não porque eu quero assim, mas porque o povo, aquela parte que não é de Minas, quer assim.

Mas depende dele, se querem saber, colaborar de forma decisiva para a vitória de Serra ou de Dilma.


O texto que destaco em vemelho parece ter a cara de uma escolha. De uma péssima escolha para o Brasil, entendo eu.


DE NOVO: O PSDB TINHA, NA DATA DAQUELE TEXTO, 2 DE FEVERERIO DE 2010, O CANDIDATO QUE VENCERIA A DISPUTA NO PRIMEIRO TURNO.


O texto é duro? Adequado à importância do momento. Como diria um tucano, não dá mais para ficar nesse nhenhenhém. Ou bem se tem clareza da importância das próximas eleições para a democracia brasileira, ou bem se fica brincando de alimentar vaidades e reverenciar egos inflados.


O Brasil, como diz Aécio, realmente está de olho nele. E é bom que leve isso a sério.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A mulher de César e a Justiça

"Justiça" (parlamento)

A mulher de César e a Justiça
por Ângelo Ferreira

Sendo a Justiça um dos alicerces do Estado de Direito, fundamental para garantir o regime democrático, ela é também pedra basilar do desenvolvimento do país.

Escrever sobre o tema, de tão delicado e crucial, exige desde logo enorme cuidado, o que não se coaduna com análises sob o calor do momento, e, muito menos, irresponsabilidade.

Temos assistido nos últimos anos ao tratamento mediático de alguns casos que colocam a nu graves fragilidades da nossa justiça (em sentido lato), algumas das quais, estando fora dos tribunais, estão em setores inexoravelmente complementares, essenciais para a sua garantia.

Todos sabemos que para haver justiça é também necessário que se produzam não muitas, mas boas leis, ao serviço dos cidadãos e não de interesses “especiais”.

Da mesma forma, é imprescindível, especialmente nos casos mais complexos, a existência de uma boa polícia, de uma sólida investigação policial, que ajude a trazer para a luz a verdade dos fatos.

Além da legislação (complexa) e dos parcos meios ao serviço dos tribunais e das polícias, parece evidente que há um problema de atitude daqueles que são o garante da honestidade dos processos, começando nos legisladores e acabando no cidadão comum.

O sistema precisa de confiança para funcionar – exige que acreditemos nele. Para confiarmos nele é necessária uma nova postura, que nos obriga a todos, mas principalmente aos decisores.

A justiça é condição fundamental para a vida em democracia, em liberdade, em segurança, em igualdade de oportunidades.

Apesar de muito útil, não pode ser instrumental, nem instrumentalizável, sob pena de se tornar apetecível a quem tem poder e não tem escrúpulos, para conseguir os resultados que considera mais adequados, mais “justos”, através de expedientes menos claros, ainda que “legais”.

Nem pode ser privatizada, cair nas mãos de justiceiros ou da opinião de rua – necessita da seriedade, do bom senso e do recato de instituições qualificadas.
Dela depende a nossa liberdade.
...................................................
Como em tudo na vida, o exemplo é determinante.

Na Justiça, precisamos de exemplos mais dignos de seriedade e isenção.

Ela é como a mulher de César – não basta ser séria.

Psicopatas no Poder

Psicopatas no Poder
Por Arlindo Montenegro
Artigo no Alerta Total

Depois de expulsar os cristãos evangélicos, Chávez convidou “missionários” muçulmanos do Irã para converter os camponeses e os índios da Amazônia. Na tribo Wayuu as mulheres já usam o véu, os homens treinam com fuzis AK (russos) e se deixam fotografar usando o cinturão de bombas suicidas.

Enquanto nas cidades mais importantes da Venezuela multiplicam-se as passeatas que Chávez manda reprimir com violência policial extrema, enquanto os mortos são enterrados e os feridos são atendidos nos hospitais, ex ministros, parlamentares e militares manifestam-se pedindo a renuncia do ditador bolivariano. Mas o Brasil apóia a “democracia” do companheiro Chávez e vai ajudá-lo a superar as deficiências de abastecimento energético.
Estes governantes populistas, que acenam com o coletivismo comunista, que já matou milhões, não difere do populismo dos oligarcas tradicionais. Ambos temem o estado democrático de direito.

Ambos descartam a máquina de estado reduzida, econômica, eficiente.

O Estado de Direito respeitando as liberdades e a propriedade privada.

O Estado de Direito sem privilégios, promovendo a criação de escolas e postos de trabalho, respeitando as leis e a livre iniciativa, em ambiente que favorece os mais pobres.

Na Argentina como na Bolívia, no Peru ou Nicarágua, como na Venezuela, os populistas coletivistas do dia espelham-se em Cuba e aprofundam a miséria moral e material. Tudo decorrente do mais abusivo desrespeito às Leis Naturais, neste cenário abusivo em que os políticos mentem e praticam a corrupção, fraudam eleições e na sequência confiscam propriedades, rompem tratados e pregam a violência.
Parecia que no final da II Guerra Mundial, em 1945, as idéias nazi fascistas estavam superadas. Parecia que o campo de concentração e extermínio de milhões de judeus Auschwitz, acabava com o massacre e perseguição daquele povo. Auschwitz documentava a barbárie nazista, superada apenas pelos comunistas, fato que parece tabu na discussão histórica.

Mas na Polônia e em todos os países limítrofes da URSS ocupados por tropas soviéticas, que impuseram a instalação de governos dos partidos comunistas sob estreita vigilância e obediência a Moscou, as perseguições a judeus e cristãos continuaram.

O alvo era Deus, “o ópio do povo”, presença ancestral escondida na mente e no coração das pessoas, um ser que atrapalhava a idolatria ao personalismo do governante, característica das práticas de estados totalitários coletivistas.

Os judeus foram autorizados pela ONU para restabelecer seu estado numa faixa de terra demarcada no Oriente Médio, parte do berço ancestral da civilização judaica, desde milênios antes de Cristo, antes mesmo do nascimento de Maomé ou existência do Alcorão.

Que bom!

Ganharam um pedaço de deserto, teriam para onde correr e ser acolhidos com segurança em caso de perseguições.

Estados Unidos da América e União Soviética (financiada por banqueiros capitalistas capitaneados pelos Rotschild), colecionavam ogivas nucleares aterrorizando o mundo com a possibilidade de uma guerra nuclear. Até que em 1989, caiu o Muro de Berlim.

A União Soviética começava a dissolver-se. E a guerra fria parecia chegar ao fim. Acabado o comunismo, o mundo poderia construir a vida em paz e liberdade.
Sem um Estado de Direito garantindo o bem comum e as liberdades de iniciativa, opinião, crença e direitos naturais, as possibilidades de construção democrática são nulas, derivando, como temos visto e experimentado, para a imoralidade e o cinismo, para a decepção e anarquia, para o estado associado ao crime organizado.

Nos tempos da “ditadura”, principalmente no Governo Médici, vivemos o pleno emprego, o bem estar de um país em crescimento lançando os fundamentos de uma nação livre e soberana. Naqueles dias muitos dos que estão hoje no poder estavam de armas nas mãos contra a ampliação dos direitos democráticos. Os investimentos externos eram abundantes, tanto quanto hoje.

A diferença é que naquele tempo os direitos individuais eram respeitados e os que desrespeitavam a Lei eram duramente reprimidos.

Hoje a Lei é tratada como anomalia e os dirigentes a violam impunemente, enfraquecendo o Estado Democrático de Direito, abrindo as portas aos potentados internacionais ocupados com a nova ordem de colonização mundial.

Enquanto este país conviver submisso a uma personalidade política populista ou oligarca endeusada pela mídia, a apatia política e os ressentimentos revanchistas estarão em pauta, barrando a oportunidade de construção do “celeiro do mundo”.

As dificuldades interpostas no cenário mundial e nas Américas são muitas e de natureza variada.

O caminho é a defesa das liberdades, fundamentadas nos direitos naturais de vida e busca individual da felicidade sob o império da Lei. Honduras e o Chile estão dando o exemplo.

O Brasil devia tomar um jeito e dar também.
Arlindo Montenegro é Apicultor
Alerta Total de Jorge Serrão

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"POR QUE AGORA?????"

O ARTIGO ABAIXO REPRODUZIDO É PARA QUEM GOSTA DO BRASIL
OU PARA QUEM QUER APENAS CONHECÊ-LO MELHOR

"POR QUE AGORA?" 

CÉSAR BENJAMIN
ESPECIAL PARA A FOLHA

DEIXO de lado os insultos e as versões fantasiosas sobre os "verdadeiros motivos" do meu artigo "Os Filhos do Brasil".

Creio, porém, que devo esclarecer uma indagação legítima: "por quê?", ou, em forma um pouco expandida, "por que agora?".

A rigor, a resposta já está no artigo, mas de forma concisa.

Eu a reitero: o motivo é o filme, o contexto que o cerca e o que ele sinaliza.


Há meses a Presidência da República acompanha e participa da produção desse filme, financiado por grandes empresas que mantêm contratos com o governo federal.

Antes de finalizado, ele foi analisado por especialistas em marketing, que propuseram ajustes para torná-lo mais emotivo.

O timing do lançamento foi calculado para que ele gire pelo Brasil durante o ano eleitoral. Recursos oriundos do imposto sindical -ou seja, recolhidos por imposição do Estado- estão sendo mobilizados para comprar e distribuir gratuitamente milhares de ingressos.

Reativam-se salas pelo interior do país e fala-se na montagem de cines volantes para percorrerem localidades que não têm esses espaços.
O objetivo é que o filme seja visto por cerca de 5 milhões de pessoas, principalmente pobres.

Como se fosse pouco, prepara-se uma minissérie com o mesmo título para ser exibida em 2010 pela nossa maior rede de televisão que, como as demais, também recebe publicidade oficial.

Desconheço que uma operação desse tipo e dessa abrangência tenha sido feita em qualquer época, em qualquer país, por qualquer governante.

Ela sinaliza um salto de qualidade em um perigoso processo em curso:
a concentração pessoal do poder, a calculada construção do culto à personalidade e a degradação da política em mitologia e espetáculo. Em outros contextos históricos isso deu em fascismo.


O presidente Lula sabe o que faz. Mais de uma vez declarou como ficou impressionado com o belo "Cinema Paradiso", de Giuseppe Tornatore, que narra o impacto dos primeiros filmes na mente de uma criança.

"O Filho do Brasil" será a primeira -e talvez a única- oportunidade de milhões de pessoas irem a um cinema.

Elas não esquecerão.

Em quase oito anos de governo, o loteamento de cargos enfraqueceu o Estado. A generalização do fisiologismo demoliu o Congresso Nacional.

Não existem mais partidos.

A política ficou diminuída, alienada dos grandes temas nacionais. Nesse ambiente, o presidente determinou sozinho a candidata que deverá sucedê-lo, escolhendo uma pessoa que, se eleita, será porque ele quis.

Intervém na sucessão em cada Estado , indicando, abençoando e vetando. Tudo isso porque é popular. Precisa, agora, do filme.

Embalado pelas pré-estreias, anunciou que "não há mais formadores de opinião no Brasil". Compreendi que, doravante, ele reserva para si, com exclusividade, esse papel.

Os generais não ambicionaram tanto poder. A acusação mais branda que tenho recebido é a de que mudei de lado.

Porém os que me acusam estão preparando uma campanha milionária para o ano que vem, baseada em cabos eleitorais remunerados e financiada por grandes grupos econômicos.

Em quase todos os Estados, estarão juntos com os esquemas mais retrógrados da política brasileira. E o conteúdo de sua pregação, como o filme mostra, estará centrado no endeusamento de um líder.

Não há nada de emancipatório nisso. Perpetuar-se no poder tornou-se mais importante do que construir uma nação.

Quem, afinal, mudou de lado? 


Aos que viram no texto uma agressão, peço desculpas. Nunca tive essa intenção.

Meu artigo trata, antes de tudo, de relações humanas e é, antes de tudo, uma denúncia do círculo vicioso da extrema pobreza e da violência que oprime um sem-número de filhos do Brasil.

Pois o Brasil não tem só um filho.

Reitero: o que escrevi está além da política. Recuso-me a pensar o nosso país enquadrado pela lógica da disputa eleitoral entre PT e PSDB.

Mas, se quiserem privilegiar uma leitura política, que também é legítima, vejam o texto como um alerta contra a banalização do culto à personalidade com os instrumentos de poder da República.

O imaginário nacional não pode ser sequestrado por ninguém, muito menos por um governante.

Alguns amigos disseram-me que, com o artigo, cometi um ato de imolação.

Se isso for verdadeiro, terá sido por uma boa causa.
CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.

São Paulo, quarta-feira, 02 de dezembro de 2009