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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Venezuela: uma bolha prestes a estourar


Graça Salgueiro dá detalhes sobre a derrocada institucional, estrutural e política da Venezuela, obra de Hugo Chávez e seus comparsas do Foro de São Paulo (PT, FARC's, irmãos Castro, Lugo, Ortega, etc).

Fatos sistematicamente omitidos no noticiário devido ao apego irracional dos chefões e jornalistas da grande mídia pela torpe ideologia socialista.

Por Graça Salgueiro


A Venezuela, hoje, está funcionando assim como uma bolha,
prestes a estourar.
(Notalatina

Há meses que a popularidade de Chávez vem despencando, conforme eu já havia denunciado nesta postagem, e o seu desespero já transborda além das fronteiras do país.

A pressão cubana pelo golpe final se intensifica e, como não consegue agir com a rapidez que lhe é exigida, Chávez dispara para todos os lados e joga a culpa nos estudantes, na "oligarquia", no presidente Uribe e nos "yanques".

Com o fechamento do que restava da RCTV, os estudantes voltaram às ruas para protestar pacificamente, como sempre fizeram, e foram recebidos com mais violência ainda.

Agora existe uma "arma" que mais se assemelha a um instrumento de tortura medieval, conforme pode-se ver na foto (acima), do mesmo modo que a desproporção de ataques de três policiais contra UM único estudante.

Mas os defensores dos direitos humanos não vêem isso ou, se calhar, não acham que haja qualquer desrespeito, afinal, se é contra um "anti-revolucionário" da ditadura do camarada bolivariano, vale tudo.

E as renúncias vêm seguindo-se umas às outras como
um castelo de cartas ruindo.

Apesar da lealdade ao bolivarianismo chavista e de continuarem sendo tão comunistas quanto antes, essas renúncias obedecem a uma revolta em não quererem se sujeitar ao domínio cubano.

Há já muitos anos que os agentes cubanos ocupam postos de comando no Estado, usurpando o legítimo direito dos venezuelanos: 


a primeira invasão se deu em 2002, quando para destruir a greve geral da PDVSA (com o apoio do recém-eleito Lula, que enviou um navio com gasolina para o "cumpanhêro"), o ditador Chávez demitiu 22.000 funcionários especializados e os substituiu pelos cubanos que não entendem NADA de petróleo, o que está acabando com a estatal petroleira; 

introduziu as malfazejas "missões", com um contingente de mais de 20.000 agentes cubanos disfarçados de médicos, professores e técnicos desportivos;

colocou como dirigentes de todas as Notarias (cartórios de registros civil e de imóveis) do país mais agentes cubanos, além de sua guarda pessoal - quase 100 escoltas, como seu amo Fidel - e da infiltração nas Forças Armadas.

A esse respeito, lembro do caso dos soldados incendiados por um lança-chamas, feito por um oficial cubano que em seguida foi mandado de volta à Cuba para abafar o caso, e que o Notalatina denunciou na ocasião. (leia mais)


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Por todas estas coisas é que Chávez está enlouquecendo e o povo começando a ficar farto de tanta bravata sem os resultados prometidos.

Antes era só o problema do abastecimento que, do mesmo modo que hoje vige em Cuba, as filas existem - e são enormes - para tudo.

Desde o princípio do ano passado as coisas vêm piorando com uma insegurança desmedida, a criminalidade campeando solta e impune, os racionamentos de energia e água cujos reservatórios só dão para abastecer até abril, tudo por conta da má administração, falta de manutenção e desvio dos recursos provenientes do petróleo que hoje só servem para comprar armas, financiar ditaduras falidas e o terrorismo das FARC.

Segundo dados de "Capital Market Finance", a PDVSA começou seu endividamento em abril de 2007; em outubro de 2009 já estava em US$ 3 bilhões e para tentar saldar essa dívida começou a emitir bônus.

De abril de 2004 até o final de 2009, a dívida financeira da PDVSA alcançou a cifra de 476%. É admissível isso, quando a partir da gestão chavista o preço do barril de petróleo chegou a marcar US$ 140 e arrecadou nos 11 anos de Chávez no poder, nada menos que US$ 448.179 bilhões!

Por todas estas razões, o povo está se movimentando para pedir a renúncia de Chávez e conformou-se o Polo Constitucional, agrupamento que reúne todos os descontentes, baseados nos Artigos 333 e 350 da Constituição.

Este agrupamento não é um partido político e reúne gente de todas as profissões (inclusive militares), donas de casa, empresários, trabalhadores de todas as áreas, sindicatos, agremiações estudantis.

No áudio "Por que exigir a renúncia de Chávez?" Alejandro Peña Esclusa explica o que motivou pessoas tão distintas a se unirem em prol de um único objetivo: exigir a renúncia de Chávez, pois esperar pelas eleições de 2012 será suicídio, será a destruição total do país.

E quando eu estava encerrando esta edição tomei conhecimento de uma notícia muito alvissareira, de que numa operação conjunta entre a Força Aérea Colombiana e a Aviação do Exército, descobriram o acampamento de Alfonso Cano, cabeça principal das FARC, onde foi dado baixa um grande número de terroristas que faziam seu anel de segurança, inclusive a amante de "Pablo Catatumbo" (membro do Secretariado), "Yaritza" ou "A Mona".

Mas amanhã comento com mais detalhes. Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários e traduções:
G. Salgueiro

Estas são apenas 3 amostras de uma série de 22 fotos, onde o estado de absoluta deterioração é impressionante e mostra o risco de um colapso total a que estão expostos os venezuelanos.



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