Marina Mello
Direto de Brasília
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O secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, foi o colaborador da investigação de um suposto esquema irregular que seria operado no Governo do Distrito Federal (GDF).
Segundo despacho do ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou os mandados de busca e apreensão, Durval Barbosa teria optado pelo benefício da delação premiada e, por esta razão, teria aceitado utilizar microfones escondidos durante conversas com o governador do DF, José Roberto Arruda (DEM).
A PF apura um suposto esquema de propina à base aliada do Distrito Federal.
Nas gravações, que resultaram na Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal (PF), o governador apareceria negociando com seu secretário Durval Barbosa o destino de R$ 400 mil.
Em outro trecho, segundo o despacho, consta a informação de que o dinheiro seria dividido entre deputados distritais da "base aliada". Segundo o STJ, foi aberto a Durval Barbosa a participação de um programa de proteção de testemunhas da PF.
São investigados os deputados distritais Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulisses (PSB), Pedro do Ovo (PRP) e o presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente (DEM).
A assessoria do GDF afirmou que ainda não teve acesso ao teor das investigações, mas que vai cooperar com os trabalhos da PF.PF apreende R$ 700 mil em operação no governo do DF
PF apreende R$ 700 mil em operação no governo do DF
Aproximadamente 150 agentes da Polícia Federal cumpriram mandatos de busca e apreensão nesta sexta-feira em empresas, residências e gabinetes de deputados distritais e apreenderam, ao todo, R$ 700 mil em dinheiro.
A Operação Caixa de Pandora apreendeu ainda computadores, documentos e mídias.
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