Documentos indicam mesada de empreiteira a políticos
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Polícia Federal (PF) concluiu a Operação Castelo de Areia - investigação sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo executivos da Construtora Camargo Corrêa - e anexou ao relatório documento que pode indicar suposto esquema de pagamentos mensais a parlamentares e administradores públicos e doações "por fora" para partidos políticos.
O dossiê é formado por 54 planilhas que sugerem provável contabilidade paralela da empreiteira.
Elas registram dados sobre 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998, espalhados por quase todo o País e também no exterior - Bolívia e Peru.
Os repasses teriam ocorrido naquele período em favor de deputados federais, senadores, prefeitos e servidores municipais e estaduais.
Em quatro anos a empreiteira desembolsou R$ 178,16 milhões.
Em 1995, segundo os registros, ela pagou R$ 17,3 milhões.
Em 1996, R$ 50,54 milhões.
Em 1997, R$ 41,13 milhões.
No ano de 1998, R$ 69,14 milhões.
O que reforça a suspeita de caixa 2 é o fato de que os números alinhados aos nomes dos supostos beneficiários estão grafados em dólares, com a taxa do dia e a conversão para reais.
Os repasses teriam ocorrido naquele período em favor de deputados federais, senadores, prefeitos e servidores municipais e estaduais.
Em quatro anos a empreiteira desembolsou R$ 178,16 milhões.
Em 1995, segundo os registros, ela pagou R$ 17,3 milhões.
Em 1996, R$ 50,54 milhões.
Em 1997, R$ 41,13 milhões.
No ano de 1998, R$ 69,14 milhões.
O que reforça a suspeita de caixa 2 é o fato de que os números alinhados aos nomes dos supostos beneficiários estão grafados em dólares, com a taxa do dia e a conversão para reais.
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