Representantes das comunidades judaica, espírita, homossexual fazem protesto na Praia de Ipanema contra a visita do presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad
(Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Protesto, na orla de Ipanema, na Zona Sul do Rio, contra a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil.
Com roupas brancas e carregando bandeiras do Brasil, faixas e cartazes, e ao som de músicas de umbanda e candomblé, os manifestantes pediam ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que não faça acordos com o governo do Irã.
"Não somos contra a sociedade do Irã. Mas sim contra o presidente que nega o holocausto e promove a discriminação religiosa. O Brasil é o país da diversidade e estamos aqui reunidos para lutar pela paz", disse Michel Gherman, representante da comunidade judaica e um dos organizadores do movimento.
Sobrevivente do holocausto, Aleksander Laks, de 82 anos, disse que as declarações do presidente Ahmadinejad são uma ofensa aos mortos em campos de concentração e aos 50 mil que sobreviveram.
"O presidente do Irã deve ter família. Eu não. Perdi toda a minha família, cerca de 60 pessoas, no holocausto. Como ele pode dizer que o holocausto não existiu?" protestou Laks.
O grupo caminhou na orla no trecho entre as ruas Maria Quitéria e Farme de Amoedo. Ao meio-dia, se reuniram diante de uma gaiola com balões brancos, onde estava escrita a palavra "paz", fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas da intolerância, cantaram o Hino Nacional e soltaram os balões.
"Cada balão representa uma vítima da intolerância do governo do Irã com a sociedade e contra os direitos humanos. Temos esperança de o presidente Lula não receba dinheiro ou investimentos de um governo que não respeita os homossexuais, crianças, mulheres e outros religiosos", disse Gherman.
Roupas brancas e cartazes
"Não somos contra a sociedade do Irã. Mas sim contra o presidente que nega o holocausto e promove a discriminação religiosa. O Brasil é o país da diversidade e estamos aqui reunidos para lutar pela paz", disse Michel Gherman, representante da comunidade judaica e um dos organizadores do movimento.
Balões brancos representando vítimas da inteolerância foram soltos ao meio-dia (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
"O presidente do Irã deve ter família. Eu não. Perdi toda a minha família, cerca de 60 pessoas, no holocausto. Como ele pode dizer que o holocausto não existiu?" protestou Laks.
O grupo caminhou na orla no trecho entre as ruas Maria Quitéria e Farme de Amoedo. Ao meio-dia, se reuniram diante de uma gaiola com balões brancos, onde estava escrita a palavra "paz", fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas da intolerância, cantaram o Hino Nacional e soltaram os balões.
"Cada balão representa uma vítima da intolerância do governo do Irã com a sociedade e contra os direitos humanos. Temos esperança de o presidente Lula não receba dinheiro ou investimentos de um governo que não respeita os homossexuais, crianças, mulheres e outros religiosos", disse Gherman.
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