Afirmando inocência e dizendo-se vítimas de uma "trama" armada por adversários políticos, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e o vice, Paulo Octávio, divulgaram uma nota oficial no início da noite deste domingo.
Acusado ser o mentor de um grande esquema de corrupção no DF, Arruda foi alvo de investigações da Polícia Federal na operação Caixa de Pandora, deflagrada na última sexta-feira.
No sábado, foram divulgados vídeos que revelam em detalhes como funcionava a máquina de arrecadação e distribuição de propina, e expõem o governador como suposto "chefe da quadrilha", atuando desde o tempo em que era deputado federal, de 2003 a 2006.
Arruda e Paulo Octávio iniciam a nota dizendo-se "perplexos" com as acusações e, ao mesmo tempo, "tranquilos" e confiantes "na Justiça de nosso país, onde a verdade sempre acaba se afirmando".
O documento foi divulgado horas depois que o DEM informou estar estudando a desfiliação, e até a expulsão de Arruda do partido.
"Ainda perplexos pelo ato de torpe vilania de que fomos vítimas por parte de alguém que, até recentemente, se mostrava um colaborador, vimos externar à população do Distrito Federal nossa indignação pela trama de que Estamos sendo vítimas, engendrada por adversários políticos, valendo-se de pessoa que, à busca das benesses da delação premiada, por atos que praticou nos 8 anos do governo anterior, urdiu, de forma capciosa e premeditada, versão mentirosa dos fatos para tentar manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa administração.
Queremos dizer que estamos tranqüilos, porque sabemos de nossa inocência, e confiamos no sereno e isento trabalho da Justiça de nosso país, onde a verdade sempre acaba se afirmando.
Repelimos os açodados juízos que, muito mais que atingir o princípio constitucional da presunção de inocência, colocam em risco a soberania da verdade democrática."
No sábado, foram divulgados vídeos que revelam em detalhes como funcionava a máquina de arrecadação e distribuição de propina, e expõem o governador como suposto "chefe da quadrilha", atuando desde o tempo em que era deputado federal, de 2003 a 2006.
Arruda e Paulo Octávio iniciam a nota dizendo-se "perplexos" com as acusações e, ao mesmo tempo, "tranquilos" e confiantes "na Justiça de nosso país, onde a verdade sempre acaba se afirmando".
O documento foi divulgado horas depois que o DEM informou estar estudando a desfiliação, e até a expulsão de Arruda do partido.
Leia a íntegra da nota:
"Ainda perplexos pelo ato de torpe vilania de que fomos vítimas por parte de alguém que, até recentemente, se mostrava um colaborador, vimos externar à população do Distrito Federal nossa indignação pela trama de que Estamos sendo vítimas, engendrada por adversários políticos, valendo-se de pessoa que, à busca das benesses da delação premiada, por atos que praticou nos 8 anos do governo anterior, urdiu, de forma capciosa e premeditada, versão mentirosa dos fatos para tentar manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa administração.
Queremos dizer que estamos tranqüilos, porque sabemos de nossa inocência, e confiamos no sereno e isento trabalho da Justiça de nosso país, onde a verdade sempre acaba se afirmando.
Repelimos os açodados juízos que, muito mais que atingir o princípio constitucional da presunção de inocência, colocam em risco a soberania da verdade democrática."
29 de novembro de 2009
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