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segunda-feira, 13 de junho de 2011

No governo disseminam a insegurança, a miséria e a tragédia...


SÍRIA PARA IDIOTAS
por Luís Dolhnikoff

Mário Vargas Llosa, se não me engano, criou outrora, se não me engano novamente, a expressão “perfeito idiota latino-americano” para se referir, bem, a um perfeito idiota latino-americano.

Existem sujeitos perfeitamente idiotas em outras paragens, obviamente.

Mas o perfeito idiota alheio não é perfeitamente igual ao perfeito idiota local.

Este tem algumas particularidades, por exemplo, ser “de esquerda”, o que por aqui significa, como regra, se posicionar de maneira perfeitamente idiota, a partir de argumentos idealmente idiotas, sobre tudo aquilo sobre o qual se posiciona.

Se idiotas não pensam bem, idiotas perfeitos pensam muito mal. Já o perfeito idiota latino-americano pensa perfeitamente mal.

Faço essa pequena digressão inicial para retomar a discussão sobre as atuais revoltas árabes, depois das manifestações perfeitamente idiotas de muitos luminares da esquerda latino-americana sobre a ajuda militar da OTAN aos rebeldes líbios, e antes de discutir a possível ajuda aos rebeldes sírios.

O líder supremo dos idiotas latino-americanos, Fidel Castro, assim que começaram os protestos na Líbia, ou seja, antes de a ONU votar a ajuda aos rebeldes, prenunciou e anunciou que não havia revolta na Líbia, mas uma manobra de propaganda das potências ocidentais a fim de preparar a invasão do país pela OTAN.

E não é que, pouco depois, forças da OTAN começaram a bombardear a Líbia?

Logo, Fidel estava certo... Ao menos segundo outros perfeitos idiotas latino-americanos, como Hugo Cháves.

A realidade, obviamente, é diferente, apesar das aparências.

Todo mundo, incluindo os países da Liga Árabe e da União Africana, pediu alguma ação militar para proteger os civis líbios das forças de Kadafi, a começar de uma zona de exclusão aérea.

Quando essa hipótese se tornou uma resolução da ONU, os fatos e as discussões haviam avançado no sentido de constatar que Kadafi não fazia uso apenas de aviões para bombardear os civis, mas também de artilharia de terra.

Logo, a exclusão aérea, impedindo a aviação militar de Kadafi de decolar, não impediria os massacres, pois não impediria a artilharia de terra de atirar. E como a zona de exclusão aérea implicaria na utilização de aviação militar, fazia mais sentido aprovar uma resolução mais abrangente, que incluísse o bombardeio das forças de terra de Kadafi.

Isso foi feito.

Foi também quando recomeçou a gritaria dos perfeitos idiotas latino-americanos, incluindo muitos representantes do governo brasileiro, de que se queria promover a “troca de governo” etc., para não falar de argumentos ainda mais perfeitamente idiotas.

Por exemplo: no Bahrein havia igualmente repressão, mas não havia bombardeio da OTAN. Corolário: já que o governo do Bahrein “podia” matar barenitas, o governo líbio também deveria poder matar líbios...

Eis que emerge o caso sírio.

Os perfeitos idiotas latino-americanos estão no momento cheios de dúvidas perfeitamente idiotas, pois é difícil negar que o governo sírio esteja massacrando sua população.

As cobranças por uma ação à maneira Líbia já começam a aparecer na imprensa mundial.

Se se intervém para tentar proteger os rebeldes líbios, por que não os sírios?

Um homem (e mesmo uma mulher) “de esquerda” deveria apoiar uma possível intervenção, ou deve considerá-la uma ação neocolonialista?

Neste caso, os mortos sírios são todos falsos, artefatos da propaganda ocidental, como clama o governo sírio, ou pró-ocidentais que devem mesmo ser coibidos pelo governo sírio, glorioso inimigo de Israel e não menos glorioso aliado do “resistente” Irã, para não falar dos gloriosos grupos da “resistência” palestina, como o Hamas?

É tudo complicado demais até para mentes imperfeitamente idiotas.

Mas ouso tentar ajudar. Não porque eu não seja idiota, mas porque não consigo ser perfeito em nada, o que inclui minha possível ou provável idiotia.
Leia mais aqui.


COMENTÁRIO DO ARTIGO ACIMA

Por Rivadavia Rosa

O fato é que o petróleo e grande parte dos recursos estão justamente nos países ‘pobres’, e que continuam pobres por ‘culpa’ dos países ricos’, segundo a tese autoproclamada pelas esquerdas.
A América Latina região privilegiada pela disponibilidade dos mais importantes RECURSOS NATURAIS – com quantidade de reservas minerais suficientes para seu desenvolvimento sustentável e autônomo, cerca de 25% de terras agricultáveis, um terço das florestas mundiais, recursos hídricos para o consumo e geração de hidroenergia, agricultura, pecuária e suficiente água doce para o consumo da sua população população...
Dispõe ainda de 15% dos recursos hidrocarburíferos existentes no mundo, exportando cerca de 12%, de terras férteis, da maior biodiversidade do planeta, reservas minerais recursos hídricos, florestais, energéticos, agrícolas.
O perfeito ‘idiota’ realmente é uma das espécimes esquerdizóides, cuja característica é seu crônico antiamericanismo identifica como uma aberração ideológica descrita pelo economista austríaco – LUDWIG HEINRICH EDLER VON MISES (1881-1973) – que infesta às esquerdas latino americanas e européias – configurando um caso de igualitarismo psiquiátrico, onde o denominador comum está representado por um sonho ou fuga de desejos reprimidos – que consiste em atribuir aos outros – à burguesia, ao imperialismo, ao capitalismo, ao neoliberalismo os males da fome e genocídios – e sob o eufemismo de reivindicações sociais muito bem articuladas para enganar os incautos, ocultam suas amargas frustrações psicossociais para fugir da responsabilidade daquilo que prometiam eliminar, obviamente quando na oposição.
No governo disseminam a insegurança, a miséria e a tragédia..
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Há um livro intitulado “As veias abertas da América Latina”, escrito pelo uruguaio Eduardo Galeano, no final dos anos 70 (do século passado) – que se tornou a ‘BÍBLIA’ do esquerdismo latino americano.

O autor numa linguagem lírica e poética – para não dizer delirante – explica o atraso dos latinos americanos – pela exploração européia, dos norte americano, do poder imperialista e, acaba num gesto pungente de devoção ao decrépito ditador da Ilha cárcere de Cuba.
Esse ‘evangelho vivo’ dos esquerdizóides – é comentado (dissecado) por Plínio A. Mendoza, Carlos Alberto Montaner, Álvaro Llosa, no “Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”.

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