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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

GRAMPOS: E AS CONVERSAS AINDA NÃO DIVULGADAS?

Nesse momento, o governo que mandou grampear, quer saber quem mandou grampear também e até onde foi grampeado. Estabeleceu-se a política de desconfiança geral.

O telefone está oficialmente "desinventado" em Brasília.

por Toinho de Passira

A esta altura do campeonato toda autoridade que algum dia falou ao telefone, esta tentando se lembrar o que exatamente disse, desde o Presidente Lula, do pré-sal, ao prefeito de Olho d’Água da Onça.

A conversa tanto pode ser comprometedora no ponto de vista, institucional, moral, ou pessoal. Ou seja, a autoridade pode ter falado mal de outra autoridade, de si mesmo, ou confessado algo inconfessável.

“O pavor aumentou quando ficou confirmado que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, estava no Palácio do Planalto quando sua conversa com o senador Demóstenes Torres foi gravada. A ligação interceptada criminosamente foi transferida para o celular de Gilmar por sua secretária, que estava no STF.” Segundo o site Alerta Geral.

Mas há uma premissa que não pode ser descartada. E se foi Lula que mandou grampear Gilmar Mendes? Ou Demóstenes Torres? Ou os dois?

No Supremo Tribunal Federal estão em curso muitas ações, inclusive penais, de amplo interesse do governo. Saber antecipadamente a inclinação do Presidente do Supremo, e o que anda falando, ou o que andam falando com ele, é de muita valia, pois o executivo, através dos seus Ministros de confiança, podem retardar um julgamento, enquanto o governo tenta mudar o voto de algum ministro.

O Senador Demóstenes Torres do DEM é um opositor incomodo, por ser competente corajoso e ter experiência como procurador federal, na área criminal, está sempre está na frente das acusações contra o governo, sugerindo com propriedade exatamente aquilo que é mais próprio para acertar o adversário, com uma pontaria incomum.

Saber das intenções ou algum segredo comprometedor do Senador seria um trunfo importante para o governo.



O que Lula não imaginava é que um “araponga” entregasse a Revista VEJA a cópia de uma das gravações.

Note-se que no episódio, não se falou nenhuma vez que a Veja estaria mentindo, que conseguiu a gravação através de outros métodos, que não os oficiais, não ameaçaram processar a revista, como fazem sempre, embora nunca processem de verdade.

A VEJA disse que obteve a gravação de um agente da ABIN e o governo não desmente, fica inventando versões de que alguém da agência a mando do banqueiro Daniel Dantas, talvez tenha cometido o crime, já se falou que esse agente bem que poderia ser alguém que está na agencia desde os tempos dos governos militares, e não aprendeu ainda a conviver com a democracia petista.

Lula teme punir a direção da ABIN e os punidos começarem a falar a verdade. Não sabe se a VEJA além dessa conversinha inocente entre o senador Demónstens e o Ministro Galvão, possui alguma conversa mais picante, reveladora, com outras figuras da Republica, bem próximo a ele, como Dilma Rousseff ou o Gilberto Carvalho. Ou se não há, nessa coletânea, alguma conversa Presidencial, com sua voz tão característica, em situação pouco republicana.

Nesse momento é a VEJA e os arapongas quem dão as cartas, até que sejam também grampeados.

Ou se não há, nessa coletânea, alguma conversa Presidencial, com sua voz tão característica, em situação pouco republicana.
Nesse momento é a VEJA e os arapongas quem dão as cartas, até que sejam também grampeados.


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