Ministro da Defesa e um dos porta-vozes do governo, o petista baiano Jaques Wagner disse, na segunda-feira (3), que a prisão de José Dirceu não entrou na pauta da reunião política que semanalmente é comandada pela presidente da República. Wagner fez tal declaração aos jornalistas que cobrem o cotidiano do Palácio do Planalto, mas a prisão de Dirceu causou desespero no núcleo duro do governo corrupto de Dilma Vana Rousseff.
Enquanto Wagner tentava despistar a imprensa, assessores da presidente avaliavam os efeitos colaterais da prisão do ex-chefe da Casa Civil, investigado na Operação Lava-Jato por participação no esquema de corrupção conhecido como Petrolão.
O temor que ronda o Palácio do Planalto é tamanho, que petistas estrelados defendem a criação de um comitê de crise com a participação do partido, do Instituto Lula e de próceres (sic) do próprio governo. Isso significa que os palacianos apostam no recrudescimento da crise, que vem derretendo o Brasil e pode levar a “companheira” Dilma Rousseff a deixar o cargo por conta da gravidade da crise institucional.
Enquanto essa ideia estapafúrdia fermenta nas coxias do poder, Lula, o alarife e dublê de lobista de empreiteira, tenta escapar da mira das autoridades que integram a força-tarefa da Lava-Jato.
A prisão de Dirceu não apenas causou preocupação no Planalto, mas levou assessores de Luiz Inácio da Silva a colocarem as barbas de molho. Isso porque as investigações avançam rapidamente na direção de Lula, confirmando matéria do UCHO.INFO de 29 de agosto de 2014.
Naquela data, o site afirmou que a Lava-Jato haveria de subir a rampa do Palácio do Planalto.
A grande questão é saber quem Dilma escalará para integrar o tal comitê de crise, uma vez que um dos seus assessores de confiança é o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, a quem a Polícia Federal é subordinada. Cardozo tem recebido duras críticas do staff petista por não impedir determinadas ações da PF no âmbito da Operação Lava-Jato.
Considerando que Lula concordou com o esquema criado pelo finado José Janene, o “Xeique do Mensalão”, e implantado por José Dirceu, torna-se impossível evitar que o ex-metalúrgico seja investigado, o que já está acontecendo.
A situação torna-se ainda pior porque em Portugal, onde repousam suspeitas envolvendo os inquilinos do Palácio do Planalto, o assunto recorrente é a Operação Lava-Jato e os seguidos escândalos de corrupção que têm assustado a população brasileira.
O calcanhar de Aquiles na terra de Cabral está no possível envolvimento do ex-primeiro-ministro português José Sócrates, preso preventivamente desde novembro do ano passado, com altas autoridades brasileiras.
Nesse caso, o calvário de Lula ganha reforço extra, pois a bela cidade do Porto sempre foi para preferida para petistas graduados.
04/08/2015
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Prisão de José Dirceu leva desespero ao Palácio do Planalto e PT pensa em criar comitê de crise
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