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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Audiência de Roberto Marinho com Lula pode mudar linha editorial da Globo


Dívida gigantesca

Os telespectadores e leitores das Organizações Globo podem ficar com as barbas de molho para uma eventual mudança da linha editorial do grupo pró-Palácio do Planalto.

O presidente do Conselho Editorial e vice-presidente da Globo, João Roberto Marinho, falou na manhã desta segunda-feira (8), por mais de uma hora e meia, com o presidente-metalúrgico Lula da Silva.

Da audiência nada foi vazado, contrariando uma rotina comum nos encontros presidenciais. Consultada a Globo, informou-se que estes assuntos não são comentados.

Os funcionários da Globo, que evidentemente pediram para não serem identificados, comentaram que pode haver alguma mudança na condução da cobertura jornalística, mas se isso acontecer, será de maneira progressiva. Dentro do Palácio do Planalto há críticas pela maneira com que o grupo tem conduzido alguns assuntos e chegou-se até a afirmar que o jornal “O Globo” tenha aderido à linha “serrista” (do governador de São Paulo, José Serra).

As Organizações Globo recebem a maior fatia de publicidade destinada aos veículos de comunicação do Brasil.

Para este semestre, conforme o ucho.info já divulgou, estarão disponíveis para jornais, rádios, tevês e internet, cerca de R$ 150 milhões.

Será o cachê para a divulgação da propaganda de ações positivas do governo.


Embora as Organizações Globo sejam a maior rede de comunicação do país e a TV Globo detenha o maior percentual de audiência por décadas, as dificuldades financeiras são enormes, exigindo verdadeiros malabarismos contábeis.

Há dois anos foram publicadas notícias sobre a moratória da Globopar, a holding controladora do grupo, inclusive um empréstimo feito ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para salvar a Net (tevê a cabo).

Da dívida de US$ 2,63 bilhões que a Globopar tinha em 31 de março de 2008, US$ 2,21 bilhões eram em moeda estrangeira, ou 84% da dívida.


Para tentar driblar a maré de má sorte, a Globopar contratou a agência Goldman Sachs para reavaliar o processo e atrair novos investidores no mercado externo.
 

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