Segurem a Marilena Chaui, que ela vai ter um troço.
Corre o risco de atear fogo à próprias vestes.
Ou, pior, vai se meter com aqueles bandoleiros do dito Movimento Passe Livre e sair por aí pondo fogo da cidade.
Por Reinaldo Azevedo
Por quê?
Segundo pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira pela Folha, o governador Geraldo Alckmin (SP) seria reeleito governador de São Paulo e bateria o próprio Luz Inácio Lula da Silva por larga margem: 42% a 26%.
Quando aparecem outros nomes do petismo, Alckmin se elege no primeiro turno, oscilando de 50% a 52%. Depois do Babalorixá, o petista mais bem colocado é Aloizio Mercadante (11%), atual ministro da Educação, que já disse que não disputará.
José Eduardo Cardozo, titular da Justiça, o preferido da presidente na disputa estadual (deve querer se livrar dele), mas rechaçado pelo Apedeuta, aparece com 5%; Alexandre Padilha, ministro da Saúde, tem apenhas 3%.
É claro que ainda falta muito tempo para a eleição, mas o resultado em São Paulo não é nada animador para os petistas.
Quem aparece em segundo lugar na disputa é o neopeemedebista e ex-socilista (!?) Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
Seus percentuais variam de 13% a 16%, reflexo certamente do evidente uso que ele faz da máquina da entidade para se promover.
Nunca se viu nada igual em matéria de personalismo e de uso da federação para o marketing pessoal.
Quem também aparece à frente dos petistas é o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), que não esconde a disposição de se candidatar: ele teria, se a eleição fosse hoje, entre 6% e 9%.
Aprovam a administração Alckmin 52% dos paulistas; consideram-na ruim ou péssima apenas 15%; 31% dizem que é regular. São números bastante apreciáveis.
A aprovação no interior (60%) é bem maior do que na capital (42%). A campanha está longe, mas o resultado vai provocar desconforto no PT. Afinal, o esforço do partido para tentar desconstituir a imagem de Alckmin tem sido gigantesco. E, como vimos na entrevista de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, vale tudo.
É hoje que Dona Doida sai pelas ruas gritando contra as “elites reacionárias” de São Paulo…10/06/2013
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