Trio peemedebista se apresentou em carros particulares.
A 2ª instância da Justiça Federal no RJ determinou nesta quinta-feira (16) a imediata prisão deles.Por G1 Rio
Jorge Picciani se apresenta na sede da Polícia Federal nesta quinta-feira (16)
Os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos figuras influentes do PMDB do Rio de Janeiro, se entregaram na sede da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (16). Picciani é o atual presidente da Assembleia Legislativa do RJ, cargo que já foi ocupado por Melo. Já Albertassi é líder do governo na Casa e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Nesta quinta, o Tribunal Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinou a prisão dos três peemedebistas, que são acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de usarem os cargos públicos para troca de interesses, além de recebimento de propina.
O deputado Paulo Melo se entrega na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira (16)
(Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Conforme informou a assessoria da Casa, a sessão será convocada em caráter permanente e pode ocorrer nesta sexta (17), às 15h, sábado (18) ou domingo (19). O próximo passo é o TRF-2 comunicar a Alerj para que possa ocorrer a votação. O prazo para o envio desse ofício é de até 24h depois da decisão. A princípio, a votação será aberta e presidida pelo deputado André Ceciliano (PT).
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (foto), se entrega na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira (16) (Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Deputados da oposição acreditam que vai ser muito difícil manter a mesma decisão do TRF-2 na Alerj, pois é provável que a maioria vote pela revogação da prisão dos deputados. O plenário estava vazio nesta quinta-feira, pois a sessão que aconteceria foi antecipada e realizada na segunda-feira (13), para que os deputados pudessem ter um feriado prolongado.
O MPF pediu as prisões do trio com base nas investigações da Operação "Cadeia Velha", que apura pagamentos de propinas a agentes públicos por empresários do setor de transportes.
16/11/2017
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