No Rio, o candidato do PSDB afirmou que depoimentos de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa mostram que corrupção na Petrobras é institucionalizada
Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, durante coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (09), no Rio de Janeiro
(Ricardo Moraes/Reuters)
A campanha do PSDB está pronta para explorar maciçamente cada novo capítulo do esquema de corrupção da Petrobras. Quando chegou a seu comitê de campanha no Rio de Janeiro, para onde convocou uma entrevista coletiva no fim da tarde desta quinta-feira, Aécio Neves pediu aos jornalistas para fazer uma introdução antes de responder a perguntas. Em pauta, o principal assunto do dia: os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor Paulo Roberto Costa, afirmando que a propina abastecia o partido da presidente Dilma Rousseff. A crítica do candidato foi firme: "Chego à conclusão de que esse esquema é algo institucionalizado pelo PT. Não é a oposição que está falando, são duas pessoas envolvidas na organização criminosa. Em qualquer país do mundo, seria o maior escândalo da história. O Brasil não pode se acostumar com isso".
Considerando o assunto "extremamente grave", Aécio pediu que todas as informações sobre o caso cheguem aos brasileiros e prometeu, se eleito, qualificar a gestão pública do país. "Meu compromisso será com os resultados, não com a companheirada”, afirmou, em referência ao termo usado pelos petistas para definir os correligionários.
Confiante com a vitória e ironizando os institutos de pesquisas de intenções de votos que não identificaram sua passagem para o segundo turno com facilidade, o peessedebista disse que os ataques que já vem sofrendo de Dilma mostram o "desespero" de uma presidente que caminha para ser derrotada.
"O que eu vejo é que esse castelo de cartas no que se transformou o governo do PT está desabando. E nós estamos prontos para colocar, no lugar, uma edificação sólida", afirmou.09/10/2014
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