Primeiro logo da Petrobras, de 1953
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São Paulo
Antes das eleições de 2010, os investidores acreditavam que Dilma Rousseff seria uma líder "eficiente e tecnicista", mas a presidente não conseguiu conquistar a confiança do mercado, afirma um texto do jornal britânico "Financial Times".
Pelo contrário, o governo de Dilma parece "uma pessoa em uma camisa de força", "sempre tentando se libertar das amarras impostas pelo mercado financeiro", de acordo com a reportagem de Joe Leahy, que escreve de São Paulo.
O texto comenta uma situação que ocorreu no mercado brasileiro nesta semana: rumores sobre a queda da aprovação de Dilma em pesquisa eleitoral fizeram com que investidores corressem para comprar ações da Petrobras e de outras estatais. Depois a pesquisa mostrou que ela continua liderando e ganharia no primeiro turno.
Segundo o "FT", o movimento mostra qual é a posição do mercado financeiro em relação ao governo federal, principalmente devido ao excesso de intervenções políticas do governo na gestão da Petrobras.
Rebaixamento da nota
De acordo com a reportagem, críticos acusam o governo Dilma de embarcar em uma série de "medidas desastradas" de política econômica, que culminaram com o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de risco Standard & Poor's nesta semana.
Investidores acreditam que, como ex-ministra de Minas e Energia, Dilma deveria ter dado atenção especial para a Petrobras, mas, em vez disso, ocorreu um "desastre", segundo o jornal. "Mesmo depois de anunciar a maior descoberta de petróleo no mundo, em 2007, o preço das ações despencou devido a uma política intervencionista de controle dos preços da gasolina", afirma.
28/03/2014
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