Ministros do STF analisam agora o cálculo relativo a Cristiano Paz
BRASÍLIA - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomaram nesta quinta-feira o cálculo das penas dos réus condenados no processo do mensalão. Logo no início, o plenário finalizou a dosimetria para Ramon Hollerbach, ex-sócio de Marcos Valério, que deverá cumprir mais de 29 anos de prisão. Em seguida, os ministros começaram a análise do caso de Cristiano Paz, outro ex-sócio de Valério, condenado pelos crimes de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Até agora, já foi decidida a pena relativa à corrupção: dois anos e seis meses de prisão, além de 100 dias-multa — cada um no valor de dez salários mínimos vigente à época.
Ao ler sua proposta de dosimetria, Barbosa ressaltou a importância da atuação do réu no esquema criminoso:
- A situação de Cristiano Paz é quase idêntica a de Ramon, com exceção que ele ficou de fora do crime de evasão. ele ofereceu a estrutura da sua empresa para as atividades criminosas. os motivos dos crimes foram para conseguir para si e suas empresas, vantagens e isso ficou explícito
Pela manhã, durante evento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que irá reforçar o pedido de prisão imediata dos condenados no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado se a decisão do ministro Joaquim Barbosa, divulgada ontem, de pedir a entrega dos passaportes dos condenados ao Supremo, Gurgel classificou a medida como “normal”:
- É normal no processo penal, que prevê essa medida.
A sessão de ontem foi marcada por um intenso bate-boca entre o relator Joaquim Barbosa, o revisor Ricardo Lewandowski e o ministro Marco Aurélio Melo, que divergiram sobre a dosimetria das penas de Marcos Valério, operador do mensalão, e de Ramon Hollerbach.
8/11/12
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Pena de Ramon Hollerbach, ex-sócio de Valério, passa de 29 anos de prisão
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