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quarta-feira, 22 de junho de 2011

“Privatização” do Galeão é negócio que une Cabral, Eike, Cavendish e grandes empreiteiras




O generoso empréstimo de um sofisticado jatinho Legacy para um passeio particular na Bahia, onde comemoraria o aniversário de um empreiteiro que tem R$ 1 bilhão em contratos com o governo do Estado do Rio de Janeiro, é apenas uma pista de um ambicioso plano de negócios que une o bilionário Eike Batista e o governador Sérgio Cabral






Na verdade, ambos articulam um alto voo: a concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim



Com Cabral de “padrinho” do meganegócio junto ao governo Dilma Rousseff, Eike já tem articulada uma parceria para abocanhar o Galeão junto com as empreiteiras Odebrecht, Camargo Correa (que está saindo da área de obras para ficar só com negócios de concessões de estradas e aeroportos) e OAS.


Fernando Cavendish

O amigo de Cabral e de Eike, empreiteiro Fernando Cavendish
, também entraria no empreendimento com sua Delta Construções. Dilma postergou a decisão sobre o modelo de concessão para o Galeão por causa das pressões do PMDB, via Cabral, para abocanhar o aeroporto estratégico para o turismo brasileiro.


Com amizade e sem licitação?

A Assessoria de Imprensa da Delta faz um convincente juramento:

" Sua atuação não é pautada pelo relacionamento pessoal do empresário Fernando Cavendish com o governador Sérgio Cabral".


A empresa alega que as concorrências das quais participa estão dentro da legalidade.


Mas dados vazados ao jornal O Globo por tucanos inimigos de Serginho Cabral revelam que a Delta foi contemplada somente este ano, até este mês, com R$ 58,7 milhões para a realização de obras, sem concorrências públicas.



Show do Bilhão

O valor representa 24,8% - praticamente um quarto - do total de R$ 241,8 milhões empenhados (recursos reservados para pagamento) só para a construtora no primeiro semestre de 2011.

De 2007 até hoje, a construtora acumula contratos - com e sem concorrência - de R$ 1 bilhão com o estado.


A Delta participa de consórcios à frente de obras caríssimas, como a do Maracanã e a do Arco Metropolitano.



Gol contra o cofre

A empresa também se mostrou craque em reajustar valores de obras.

A reforma do Maracanã, inicialmente orçada em R$ 750 mil, foi reajustada para R$ 1 bilhão.


A Delta alegou que parte da cobertura original do estádio está seriamente danificada e precisa ser refeita.


22 de junho de 2011

1 comentários:

Anônimo disse...

Mas em B.roxo temos as obras da DELTA quase que paradas, obras com finaciamento do BIRD no bairro XAVANTES. são dois anos de obras e temos somente quatros ruas pavimentadas assim mesmo pela metade das cinquentas que deveriam esta pavimentadas.Tambem esta obra esta sendo conduzida pela prefeiuyra de B.ROXO -RJ, E foi iniciada tambem pelo governador SERGIO CABRAL.