A campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2006 teria recebido uma doação de uma operadora portuária em Santos, em um caso considerado semelhante ao do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), segundo o jornal Estado de S.Paulo.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria considerado essa doação legal em 2008. O prefeito de São Paulo teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo devido a doações consideradas ilegais na sua campanha.
Em 2006, a operadora portuária Deicmar, que atua em Santos, doou R$ 10 mil ao comitê eleitoral de Lula.
Em um primeiro momento, as contas do partido teriam sido rejeitadas devido à doação, mas a decisão foi reconsiderada em 2008 porque a empresa era licenciada para atuar como aduaneira na época da doação.
Segundo o jornal, a diferença entre os dois casos é que a empresa Deicmar não tinha o controle acionário de uma concessionária, mas participação no capital.
A legalidade da doação teria sido aprovada por cinco dos sete ministros do TSE - dois votaram pela ilegalidade.
De acordo com o TSE, esse caso não configuraria uma jurisprudência por se tratar de um caso único.
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