Reportagem do 'Estado' mostrou que presidente do Senado investiu em imobiliária que funcionou por menos de um ano
Mariângela Gallucci
O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O procurador-geral da Republica, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça-feira, 12, que irá analisar a operação financeira do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e de seu familiares na empresa Tarumã Empreendimentos Imobiliários.
Segundo Gurgel, o MP "vai avaliar a necessidade de providencias por parte do Ministério Público".
Reportagem publicada pelo Estado mostra que o Renan e sua família injetaram R$ 300 mil em "moeda corrente" em uma empresa imobiliária que funcionou por cerca de um ano.
Recentemente, pouco antes eleição de Renan para a presidência do Senado, Gurgel o denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato, falsidade ideológica e uso de notas fiscais falsas.
A Tarumã foi aberta depois das eleições de 2010 em uma sala no Lago Sul de Brasília. Ela reuniu o parlamentar peemedebista e dois filhos na sociedade. Poucos meses depois, o senador deixou a sociedade e deu espaço para sua mulher, Verônica.
Com o objetivo declarado de "administrar a compra e venda de imóveis próprios ou de terceiros", a Tarumã não possui registrado nenhum imóvel em seu nome.
O senador, apesar de ter adotado o discurso da transparência tão logo assumiu o Senado, não quis comentar a operação e classificou como particular as atividades da empresa.
12 de março de 2013
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