Se o Brasil fosse um país sério, o próximo passo da CPI
do Cachoeira seria uma acareação entre Marconi Perillo e Agnelo Queiroz
para ver quem é mais honesto
Esse empate técnico de honradez inatacável estabelecido nos depoimentos em separado dos governadores cria na sociedade uma certa desconfiança sobre tudo que foi dito em defesa própria sem grandes contestações dos inquiridores.
O povo não é bobo! Como é que, com tanto safado por aí, a Polícia Federal e o Ministério Público foram pegar no pé logo dos dois maiores probos da corte?
Aí tem!
Se a base parlamentar do governo e a oposição não derem um jeito de ao menos disfarçar melhor o esquema de proteção aos governadores de Goiás e do DF, cada um com seu cada qual, a política vai se desmoralizar de vez junto com eles.
Só dizer “não me meça pela sua régua”, como está na moda em Brasília para mostrar indignação, é pouco.
A opinião pública quer saber: entre Marconi e Agnelo, qual deles é mais honesto?
Não precisa nem quebrar os sigilos bancário, fiscal e telefônico dos dois, se um deles quebrar a cara, já está ótimo, né não?
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