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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Acabou o Primeiro ato… agora vamos ao Segundo



Por Fernando Bihari

Zé da Bronca

Contrariando as pesquisas recentes e altamente anunciadas da vitória da “Coisa” no Primeiro Turno nas Eleições Presidenciais, com a diferença de quase 20 ou mais pontos percentuais entre os três candidatos mais indicados, as urnas mostraram que a tal disparatada vantagem da “protegida” do Grão Vizir da República era simplesmente uma falácia industrializada por Institutos de pesquisas não tão fidedignos quanto o eram proclamados.

Muitas coisas devem mudar no enredo das campanhas políticas visando a vitória final da pessoa mais indicada para a posição máxima na República, que é o de Presidente.

Devemos agora realmente levar mais a sério esta disputa. De um lado teremos um político com história recheada de méritos na administração pública em diversos nivéis. Quando Ministro da Saúde foi o responsável pela batalha travada e vencida pelo Brasil na fabricação e distribuição de medicamentos genéricos de custo muito mais acessível a maioria da população.

O programa de combate à AIDS implantado na sua gestão foi copiado por outros países e apontado como exemplar pela ONU.

Implantou a lei de incentivo aos medicamentos genéricos, o que possibilitou a queda preço dos medicamentos. Eliminou os impostos federais dos medicamentos de uso continuado.

Regulamentou a lei de patentes e encaminhou resolução junto à Organização Mundial do Comércio para licenciamento compulsório de fármacos em caso de interesse da saúde pública.

Ampliou as equipes do Programa de Saúde da Família e organizou o Sistema Nacional de Transplantes e a Central Nacional de Transplantes.

Promoveu milhares de cirurgias por intermédio de mutirões, combatendo doenças como, por exemplo, a catarata. Introduziu a vacinação dos idosos contra a gripe, eliminou doenças como o sarampo e criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Quando Ministro do Planejamento seguiu as diretrizes traçadas, em conjunção com o Ministério da Fazenda, para o fortalecimento da economia brasileira, que foi, felizmente, não alterada por nenhuma mudança, digna do substantivo, pelo atual governo e que a este deu os clamores de um novo “milagre economico” no afã de angariar frutos, como próprios, da resistência da economia brasileira durante a crise mundial que ainda perdura em seus aparentes estertores.

Desenvolveu e implantou o programa “Brasil em Ação” um pacote de ações e obras do governo federal em parceria com estados, municípios e empresas privadas copiados, e mais uma vez como de autoria própria, que é o atual “PAC”.

Foi o constituinte que conseguiu o maior percentual de aprovação de emendas, logrando aprovar 130 das 208 que apresentou. Uma delas, a de nº 239, instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, para o financiamento do seguro-desemprego com uma fonte de recursos sólida e permanente, fazendo com que o benefício começasse a ser efetivamente pago no Brasil.

Lutou pela criação do FINSOCIAL, fundo que destinaria recursos a programas sociais, e participou na criação dos fundos constitucionais regionais FPM e FPE, que destinam recursos para o desenvolvimento das regiões mais carentes, em especial Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Foi o relator da comissão que reformulou todo o sistema tributário, os orçamentos públicos e o Sistema Financeiro Nacional. Propôs a elaboração do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentáris (LDO), tendo sido o primeiro relator da LDO na história do país, referente ao orçamento de 1990.

Como Prefeito de São Paulo e Governador do Estado de São Paulo sempre pautou sua administração do ponto de vista técnico e não poítico, escolhendo seu secretariado com pessoas da área técnica o que demonstra um padrão ético e moral de governar pois não é de seu estilo administrativo o uso de indicação a tais cargos para “trocas políticas” ou “alianças políticas” casuísticas que só tendem a malversação do erário público – o que, infelizmente, foi utilizado de maneira exuberante pelo governo federal do atual Presidente da República e de sua “protegida e indicada” a sucessão.

Uma pessoa capaz de corrigir todos os descaminhos trombeteados como sucessos por Lula e sua indicada alcunhada “Coisa” pois não merece o mínimo respeito de ter seu nome citado literalmente.

E com a “coisa” irá disputar o “round” decisivo desta eleição no dia 31 de outubro de 2010.


E o que a “coisa” fez?

Bem de proveitoso...fez, recentemente, nada... além de ter aprovado o tal do PNDH-3 e dele fazer parte de seu “programa de governo” como candidata...e sem ler.

Aliás é comum na atual administração federal projetos, programas e leis serem aprovadas sem que as pessoas responsavéis (?!) leiam antes de assinar.

Um dos mais recentes feitos foi a aprovação da lei proposta pela bancada majoritária governista (PT & Cia) da lei eleitoral da obrigatoriedade de apresentação de dois documentos (o título eleitoral e uma identificação oficial) para votar e que na véspera da eleição propuseram ao Supremo Tribunal Federal sua eliminação!!!

A tal “coisa” esteve envolvida em todas estas falcatruas administrativas do governo do “grande estadista” e mais uma enxurrada de outras façanha da atual “desadministração” recheada de “escândalos” que vão desde antes do estouro do “Mensalão”, passando pelo favorecimento ILÍCITO do filho prodígio do “grande chefe nonadactilo” na história da “venda” da Gamecorp à Telemar e mais recentemente, o que deverá estourar esta semana, a mirabolante história da transação Oi e Brasil Telecom... ambos “negócios” com a intervenção do “papai grande estadista”.

Sua “predileta” assessora há duas semanas atrás pediu demissão do cargo de ministra-Chefe da Casa Civil (pouca coisa!!!) pelo envolvimento de “seus filhos” em transações ilicitas de “lobbismo” entre estatais e companhias privadas.

A “coisa” nunca foi eleita para nenhuma função representativa e na administração pública sempre deixou “senões” por onde passou... menos nas propagandas que disfarçam sua incapacidade transformando-a em “realizações” falsas e que a todos enganam como Secretaria de Minas e Energia no Rio Grande do Sul, como Ministra de Minas e Energia no governo do atual “grande estadista” e finalmente como Ministra da Casa Civil!!!

Com este breve histórico biográfico acho que é fácil decidir em quem votar no dia 31 de outubro, não se deixe levar pela “propaganda ufanista” do demagogo populista barbudo e nonodáctilo de apoio a esta “coisa”...

Ahhhh!!!

Não se esqueça que a dívida pública federal aumentou em agumas dezenas de pontos percentuais, tanto a dívida externa (que vivem dizendo que acabou) quanto a dívida interna que hoje ultrapassou a casa do trilhão de reais durante estes quase oito anos!


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