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terça-feira, 7 de abril de 2009

IDEOLOGIA NO ENSINO

A (DES) EDUCAÇÃO E A IDEOLOGIA

Por Rivadavia Rosa

“Parece mentira que, na era da informação, quando justamente o excesso de informações constitui problema maiúsculo, exista e seja tão predominante este outro ruído, o dos ecos da ignorância.” Ivan Izquierdo, Neurologista.

"O maior drama da humanidade não é a maldade, mas sim o silêncio das pessoas boas que permitem que o mal ocorra e persista." Albert Einstein

A LIBERDADE DE ENSINO/APRENDIZAGEM encontra-se entre os direitos inalienáveis da pessoa humana, e atentar contra seu livre exercício – não encontra amparo no Estado de Direito e em nenhuns pais civilizado. Por isso a educação deve ser livre,
pluralista e aberta a todas as idéias e correntes de pensamento.

A EDUCAÇÃO – promovida pela família, meios de comunicação e, principalmente pela Escola, é essencial não para a formação e o desenvolvimento das crianças e adolescentes, mas também para o desenvolvimento do País.

NUMA AVALIAÇÃO perfunctória sobre a produção de livros didáticos e artigos – verifica-se que a maioria dos textos cuidam de fazer diagnósticos críticos e históricos – numa visão meramente crítica da educação, marxista e antiliberal – enquanto o mundo desenvolvido avança e busca eficiência, eficácia e efetividade no ensino/aprendizagem.

NA EDUCAÇÃO como em qualquer outra atividade humana deve haver supervisão, inspeção, avaliação e coordenação, de forma que as MUDANÇAS GLOBAIS positivas se tornam efetivas.

POR OUTRO LADO OS CIDADÃOS CONSUMIDORES-CONTRIBUINTES-ELEITORES normalmente não acompanham e por isso não se dão conta da qualidade da educação oferecida a seus filhos, posto que de modo geral desconhecem o que acontece dentro das escolas, principalmente a ideologização do ensino.

NÃO há inspeções, supervisão, COORDENAÇÃO - confiando-se exclusivamente nos docentes. Aí PODE estar verdadeira revolução da educação na pedagogia nacional, pelo viés ideológico e de forma insidiosa e perversa.

HÁ MUITO as idéias pedagógicas – vem enveredando para caminhos inadequados pelo viés esquerdista, o centralismo nada democrático, em que ‘notáveis’ pedagogos se dedicam a diagnosticar e escrever sobre história da educação, criticar e comentar o que se passa aqui e fora e muito pouco sobre propostas de mudança globais e efetivas para o aperfeiçoamento do sistema educacional.

Do ponto de vista social a tarefa do docente é muito mais importante do que a de qualquer outro profissional; um médico, por exemplo, é indispensável, assim como o advogado, o engenheiro e tantos outros atividades profissionais; porém a do mestre sobressai porque – é de FORMAÇÃO DE CIDADÃOS – de homens e mulheres – de patriotas, de essências, de liberdades, e de futuros mestres que transcendem a escala humana quando sua vocação forja novos e positivos paradigmas.

ASSIM FAZ-SE NECESSÁRIO ESTABELECIMENTO DE RELAÇÕES válidas entre coisas distintas e diferentes pontos de vista – num debate contraditório que venha revelar eventuais incompatibilidades no desenvolvimento da cidadania.
PORÉM - DESTRói-SE a educação pela sua orientação ideológica para o poder.

IdeologIas, etiquetas políticas oU claSsificaÇÕEs como absolutismo, anarquismo, autocracia, comunismo, igualitarismo, imperialismo, marxismo, marxismo-leninismo, maoísmo, nacionalismo, colonialismo, oligarquias, populismo, socialismo, teocracia, totalitarismos – quando instrumentalizadas com finalidade ideológica não fazem mais que reduzir a capacidade de observação da realidade e limitar os diagnósticos necessários para soluções propositivas que beneficiem a todos (bem comum, interesse público).


DA MESMA FORMA CATEGORIAS MARXISTA-LENINISTAS como luta de classes, abolição da propriedade privada, ditadura do proletariado, materialismo dialético, materialismo histórico, coletivismo – num ‘bombardeio ideológico’, ‘municiado’ por uma suposta pedagogia revolucionária - levaram e somente podem levar para o caminho da servidão.

NESSE DESIDERATO PERVERSO A NOVILINGUA se notabiliza em expressões patológicas – ao vincular, classe dominante-dominada, exclusão-inclusão, culpa da ditadura militar que terminou há mais de vinte anos, em ‘parceria’ com docentes ‘doutrinados’ de forma que não precisam saber o que vão ensinar – mas apenas sugerir bibliografias emanadas de usinas de pensamento pedagógico único e pouco operativo no mundo globalizado.

QUALQUER OPOsição À IDEOLOGIA DA SERVIDÃO é qualificada como “Opus Dei”, “militarista”, “reacionária”, “direita”, “elite branca”, e até, “classe média”, num absurdo alógico sem precedentes.

assim INSIDIOSAMENTE Instituiu-se, ou melhor, aprofundou-se a mentalidade parasitária que vive do passado, vinculada ao presente, mas que se apóia no esforço e na produção dos outros (vide a velha fábula da cigarra e da formiga).

Isso se verifica nO COMPORTAMENTO de determinado segmento empresarial que nada empreende sem subsídio do Estado – pródigo provedor da incompetência, que representa um verdadeiro socialismo selvagem, em que o lucro é do empresário e o prejuízo do Estado (sociedade – representada pelo respeitável e distinto contribuinte); do burocrata apegado ao cargo, que cria dificuldades para vender facilidades, descomprometido com a função do verdadeiro servidor público; do estudante que exige facilidades porque perdeu o sentido da auto exigência intelectual, proclamada e simbolizada pelo próprio Presidente da República, que não lê e não estuda sequer os assuntos do Estado; de alguns sindicalista convertidos em profissionais da reivindicação, que muitas vezes extrapola as próprias demandas sociais; de certos professores anacrônicos e corporativistas que repetem lições desatualizadas e descontextualizada; de intelectuais (orgânicos) inspirados em idéias e ideologias neo-regressivas totalitárias que não só perderam vigência no mundo mas também qualquer razoabilidade e utilidade prática; de certos políticos que na hora de assumirem compromissos verdadeiramente democráticos utilizam-se do duplo discurso mascarando sua real vocação autoritária e predadora, apropriando-se dos bens e recursos públicos como se privados fossem, em detrimento do real interesse público que exige honestidade e competência.

A EXPERIÊNCIA TOTALITÁRIA na educação – se manifesta a partir das escolas primárias (fundamental) em que tanto os textos como os livros autorizados (distribuídos) para o ensino, inclusive médio (secundário) são editados com o selo partidário devidamente ‘certificado’ pela ideologia que se pretende hegemônica – fazendo apologia dos governantes e dirigentes sanguinários e decrépitos, sob o eufemismo de humanitários, o que é vergonhoso, tanto para o País quanto para o mundo.

OS REGISTROS HISTÓRICOS – demonstram o aparato propagandístico montado na Alemanha nazista, de ADOLF HITLER ou nos escandalosos ‘estudos’ soviéticos em favor do culto da personalidade que se ‘construiu’ nos tempos de JOSEPH STÁLIN e que sempre foram dissimulados pela esquerda e pelo fascismo (de esquerda). Depois forjaram uma monumental farsa ‘construída’ após a derrubada do Muro de Berlim – para ocultar as ruínas e a tragédia provocada pela ação (des) humana que marcou a passagem do totalitarismo bolchevista pelo mundo.

COM RELAÇÃO À HISTÓRIA do país – para manter vivo o passado e firmar uma consciência histórica nacional – os vultos históricos – devem ser ressaltados.

PORÉM OS IMPOSTORES DA CULTURA – realçam a miséria, a impostura moral, a mentira, a falsidade, a defraudação da história e das idéias sociais e políticas, chegando ao ponto de o apedeuta-mor afirmar que o Brasil carece de heróis.

O OBJETIVO É O DOMÍNIO HEGEMÔNICO sobre a população – mediante a aplicação de um plano de controle mental em grande escala, usando as ferramentas da ideologização e da propaganda para mudar a percepção da realidade das massas por meio da destruição do sentido comum e da substituição dos valores no indivíduo, pela influência direta no âmago emocional e da imaginação das pessoas.

aplicadas sistematicamente na educação dos jovens que ainda não desenvolveram o sentido crítico, facilmente manipuláveis pelos ideólogos que preparam suas mentes para o comunismo, e isso, não só de maneira silenciosa, mas também constantemente, substituindo na mente dos jovens todos os princípios e valores que foram ensinados por seus pais e apreendido na convivência social, desmontando ‘peça por peça’, através da mentira, das meias verdades, dos sofismas, da propagando do Estado, de um ‘novo mundo possível e até de uma ‘nova história pátria’, com novos eventos em que os heróis são substituídos por figuras que pouco a pouco vão sendo substituídos pelos ‘mártires revolucionários’.

Porto Alegre, 23/01/2008.

continua

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