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segunda-feira, 25 de março de 2019

“O erro de Battisti foi acreditar na palavra de Lula” diz biógrafo



Por Duda Teixeira
Crusoé

O terrorista Cesare Battisti admitiu no sábado, 23, a realização de quatro assassinatos e outros crimes pelo grupo Proletários Armados do Comunismo, na década de 1970, na Itália. Atualmente, ele se encontra no cárcere de Oristano, onde cumpre pena de prisão perpétua.

A prisão perpétua, contudo, já foi praticamente abolida na Itália. Ao somar mais de 20 anos no cárcere, o criminoso pode viver em semiliberdade condicional se mantiver um um bom comportamento e não mentir ao longo desse período.

Como Battisti já ficou quatro anos presos em Frosinone, de onde fugiu, ainda lhe restam dezesseis anos na cela. Ele só deve sair de lá quando tiver cerca de 80 anos.

Se Battisti tivesse aceitado a extradição oferecida pelo ex-presidente Michel Temer, seu tempo restante de cárcere seria menor. Isso porque ele ficou detido no Brasil entre 2007 e 2011. Caso o terrorista tivesse ido para a Itália de bom grado, esses quatro anos seriam descontados da pena que lhe resta. Como ele preferiu fugir, não terá essa possibilidade.

“O erro de Battisti foi acreditar na palavra de Lula, que disse que ele nunca sairia daqui”, diz o promotor de Justiça do Ceará, Walter Filho, autor da biografia “O Caso Cesare Battisti: a palavra da corte”.

Walter Filho diz estar de “alma lavada” com o que aconteceu. “A confissão que Battisti fez de seus crimes é um tapa na cara de grande parte da esquerda no Brasil, principalmente na do PSOL, que abraçou o assassino e terrorista protegido por Tarso Genro e por Lula.”

25 de março de 2019

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