'Não temos mais como negociar, não temos mais o que fornecer', disse o presidente em entrevista à TV Brasil.
Greve de caminhoneiros chegou ao nono dia nesta terça-feira.
Por G1, Brasília
O presidente Michel Temer, em imagem desta terça-feira (29)
(Foto: Cesar Itiberê/Presidência da República)
Em entrevista à TV Brasil veiculada nesta terça-feira (29), o presidente Michel Temer afirmou que, para atender às demandas apresentadas pelos caminhoneiros que entraram em greve na última semana, o governo fez o que foi possível e "espremeu" todos os recursos.
A greve da categoria chegou ao nono dia nesta terça. Entre as principais consequências da paralisação estão falta de combustível nos postos, falta de diversos produtos no mercado e aeroportos sem querosene para os aviões.
Para tentar conter o movimento, o governo anunciou cinco medidas para a categoria, entre as quais a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel.
"Neste momento, nós fizemos o que foi possível. Nós esprememos todos os recursos governamentais para dois feitos: primeiro, para atender os caminhoneiros em reivindicações naturalmente legitimas e por isso foram atendidas. Em segundo lugar, para não prejudicar a Petrobras", explicou o presidente na entrevista.
Segundo Temer, neste momento, ainda que haja focos de manifestações em diversas cidades do país mesmo após o acordo com os caminhoneiros, o governo não tem mais como negociar nenhum ponto.
"A esta altura, não temos mais como negociar, não temos mais o que fornecer. Evidentemente, percebo que os líderes dos movimentos estão dizendo para voltar ao trabalho e isso esta começando a dar resultado. Eu tenho impressão que entre hoje e amanhã nós estaremos com isso já normalizado", disse.
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