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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Congresso se inflama, e Aécio desiste de licença


Candidato, porém, abrirá mão do salário de parlamentar no período eleitoral
O senador Aécio Neves (PSDB) na tribuna do Senado (Luiz Alves/Agência Senado/VEJA)

Por Laryssa Borges, de Brasília
Veja.com
 

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, desistiu de se licenciar do mandato de senador durante a campanha. Nos últimos meses, o tucano havia planejado se afastar das atividades parlamentares para se dedicar exclusivamente à corrida eleitoral, mas o potencial bélico da farsa engendrada pelo governo e pelo PT na CPI da Petrobras o fez mudar de ideia.

“Optei por não me licenciar do mandato de senador da República. Até porque nós vivemos mais uma tentativa de aviltamento do Congresso Nacional como algo que se caracterizou como uma grande farsa, onde algo extremamente sério que é uma CPI que busca investigar gravíssimas denúncias contra a Petrobras foi transformada numa grande encenação com perguntas e respostas combinadas”, disse o senador nesta quarta-feira.

Apesar de se manter à frente do cargo, Aécio abrirá mão de todos os salários como parlamentar – de cerca de 26.700 reais – durante todo o período eleitoral.

Aécio foi um dos parlamentares a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar que uma CPI da Petrobras fosse instalada no Congresso. Nesta quarta, ele voltou a criticar a farsa montada pelo governo e por assessores do PT no Senado para combinar perguntas e respostas de depoentes.

“Foi uma tentativa da situação de impedir as investigações. Nós nos fixamos na criação e na instalação da CPMI [formada por deputados e senadores], e é nessa que nós estaremos atentos para impedir que o Congresso Nacional seja submetido de forma acintosa aos interesses do governo e daqueles que não querem ver nada apurado em relação aos desvios que sucessivamente são denunciados dentro da maior empresa brasileira”,
afirmou.


7 de agosto de 2014


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