Caminhão de mudançaPor admin
Ucho.info
Como noticiou o ucho.info na edição da última sexta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff tentaria, nesta segunda, de algum modo salvar o futuro político do caudilho maranhense José Sarney (PMDB), que é senador pelo estado do Amapá.
Dilma esteve em Macapá nesta segunda-feira para participar da cerimônia de entrega de um conjunto habitacional, mas aproveitou a viagem para tentar desfazer um nó político que se formou no estado.
O PT do Amapá se antecipou e selou acordo com o PSB, do presidenciável Eduardo Campos, de olho nas eleições de outubro próximo. Os petistas locais decidiram apoiar a reeleição do governador do estado, Camilo Capiberibe.
O problema maior não está no apoio ao candidato do PSB, mas na indicação da petista Dora Nascimento, atual vice-governadora, para concorrer a uma vaga no Senado Federal. Com isso, Sarney ficou sem espaço para buscar a reeleição.
Como a incursão da presidente da República não surtiu resultado algum, o senador José Sarney informou no começo da noite que não concorrerá ao Senado Federal e que deixará a vida pública.
O que já faz com enorme atraso, pois sua participação no cenário político nacional foi marcada por episódios absurdos, muitos deles ainda sem as devidas explicações.
Ao comunicar sua decisão à presidente Dilma, o tirano do mais miserável estado brasileiro disse que a saúde frágil de sua mulher, Marly, lhe fez desistir da reeleição.
Na verdade, o que José Sarney quer evitar é ser alvo de uma fragorosa derrota nas urnas, o que é considerado muito provável, porque é grande a resistência a seu nome entre os eleitores amapaenses.
Para escapar desse enorme vexame, Sarney preferiu arrumar uma desculpa esfarrapada, colocando o peso de sua decisão sobre a ex-primeira-dama Marly Macieira Sarney.
Em nota divulgada por assessores, no Amapá, o peemedebista afirma que “chegou a hora de parar um pouco com o ritmo de vida pública” que consumiu 60 anos de sua vida e lhe “afastou da convivência familiar”. Outra mentira colossal nesse dramalhão decadente que Sarney tenta esculpir para continuar em evidência como personalidade política.
Há muito experimentando a resistência dos eleitores em relação ao clã político que comanda no Maranhão, Sarney agora depende do senador Edison Lobão Filho, o Edinho, para manter sua influência no estado que é reduto nacional da pobreza.
Isso porque sua filha, Roseana Sarney, decidiu cumprir até o fim o mandato de governadora como forma de garantir a eleição do sucessor. Acontece que Edinho Lobão, que está senador por ser suplente do pai, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) entende tanto de administração pública quanto o editor do ucho.info sabe sobre vida extraterrestre.
Esse cenário nada favorável indica que José Sarney perderá o poder de forma substancial, pois a corrida ao Palácio dos Leões, sede do Executivo maranhense, deve ser vencida por Flávio Dino, candidato do PCdoB e que conseguiu aglutinar em sua campanha todos os que fazem oposição ao caudilho.
Entre os mais recentes desvarios que cometeu na política nacional, Sarney carregará em sua bagagem a decisão obtusa e irresponsável de blindar o então presidente Luiz Inácio da Silva, o agora lobista Lula, na CPMI dos Correios, que investigou o Mensalão do PT.
Não fosse a atuação de José Sarney nos bastidores políticos, Lula certamente seria cassado. E motivos para isso não faltavam, começando pela compra de apoio político e a confissão do marqueteiro Duda Mendonça sobre o fato de ter recebido em conta bancária aberta em paraíso fiscal parte dos honorários da campanha de 2002.
Em suma, o que o Brasil tanto sonhou e esperou em termos políticos durante longos anos está prestes a acontecer: Sarney deixando a vida pública. Mas é preciso ver para crer, porque largar a mamata ninguém quer.23/06/2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
José Sarney anuncia que desistiu da reeleição e deixará vida pública; boa parte do Brasil está em festa
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1 comentários:
VÁ PARA A SUA TERRA SEU OPORTUNISTA, VÊ SE VC CUIDA DAQUELES MISERÁVEIS,QUE, VC CONSTRUIU, AFINAL CHEGOU A HORA DE VC SAIR DO AMAPÁ.
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