Lula só critica meu governo porque sabe que PSDB é forte, diz FHC
Mas ele disse não fazer questão de que seu governo seja lembrado pelos tucanos.
Para ele, não se deve olhar para trás
ANA CONCEIÇÃO
Agencia Estado
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O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta terça-feira, 23, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só faz campanha contra o seu governo (1995-2002) porque o PSDB é um concorrente forte.
"Por que ele não fala que fez mais que os outros presidentes?", questionou. "É porque somos fortes. É por isso." Numa provocação, FHC disse ainda que Lula o imita. "O presidente gosta de falar contra o meu governo, mas faz tudo o que eu fazia", ironizou.
"Por que ele não fala que fez mais que os outros presidentes?", questionou. "É porque somos fortes. É por isso." Numa provocação, FHC disse ainda que Lula o imita. "O presidente gosta de falar contra o meu governo, mas faz tudo o que eu fazia", ironizou.
Com aparente desapego, o presidente de honra do PSDB afirmou ainda que não faz questão de que seu governo seja lembrado pelos tucanos durante a campanha presidencial.
Para ele, deve-se olhar para frente em um debate eleitoral, e não para trás.
"O reconhecimento depende da história. Não fico preocupado com essas coisas", disse antes de debate no Centro Cultural São Paulo, na zona sul de São Paulo, que marcou o lançamento do livro "Drogas e Cultura: novas perspectivas", que reúne artigos de diversos autores.
Para ele, deve-se olhar para frente em um debate eleitoral, e não para trás.
"O reconhecimento depende da história. Não fico preocupado com essas coisas", disse antes de debate no Centro Cultural São Paulo, na zona sul de São Paulo, que marcou o lançamento do livro "Drogas e Cultura: novas perspectivas", que reúne artigos de diversos autores.
FHC se disse tranquilo quanto ao poder de fogo do pré-candidato do PSDB à Presidência, o governador José Serra (SP), que caiu três pontos porcentuais na mais recente pesquisa da CNI/Ibope, divulgada na semana passada.
Para o ex-presidente, chama a atenção o fato de o governador paulista liderar as intenções de voto, mesmo sem estar em campanha.
Para o ex-presidente, chama a atenção o fato de o governador paulista liderar as intenções de voto, mesmo sem estar em campanha.
O ex-presidente acredita que as pesquisas de opinião valerão de fato quando começar a propaganda eleitoral gratuita.
"Campanha mesmo vai ser quando a TV entrar no jogo. Até lá, é uma coisa entre jornalistas, políticos e pessoas que se interessam pela vida pública", afirmou.
Na última pesquisa CNI/Ibope, Serra apareceu com 35% das intenções de voto e a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, com 30% (aumento de 13 pontos porcentuais).
FHC ainda colocou em dúvida a capacidade de Dilma de se manter em alta nas pesquisas e o movimento de transferência de votos de Lula, ao dizer que a pré-candidata tem "zero" nas intenções de voto.
"Quem duvida que o Lula vai transferir votos?
Vai transferir.
A Dilma é zero, é reflexo do Lula, não é líder.
Vamos ver até quando o presidente vai transferir voto."
Para o ex-presidente, a ministra tem contra si o fato de não ter experiência em eleições.
"Quem duvida que o Lula vai transferir votos?
Vai transferir.
A Dilma é zero, é reflexo do Lula, não é líder.
Vamos ver até quando o presidente vai transferir voto."
Para o ex-presidente, a ministra tem contra si o fato de não ter experiência em eleições.
Vice de Serra
O ex-presidente negou as negociações do PSDB com o DEM para compor a chapa presidencial com José Serra.
"Nunca houve negociação com o DEM. Nunca nenhum de nós cogitou com o DEM nem outro vice", disse.
Segundo ele, a escolha será feita na convenção do partido, em junho."Nunca houve negociação com o DEM. Nunca nenhum de nós cogitou com o DEM nem outro vice", disse.
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