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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

NOTAS DA BARBÁRIE ...



Por Rivadávia Rosa
A análise do marxismo e a experiência histórica – e os fatos reais conferem empiricamente, sobretudo em nosso tempo:
O ponto central na obra de MARX é a crítica radical – da religião, do direito, da política, da economia política.
TAMBÉM A PRAXIS POLÍTICA de MARX e ENGELS – adotada como técnica ao longo do movimento marxista – funda-se na idéia de que a interpretação marxista da história e da situação histórica é VERDADEIRA – e somente ela o é. Assim qualquer outra interpretação era (e é) refutada, não no estilo da discussão acadêmica, mas no estilo partidário, com invectivas políticas às vezes até raivosas.
NESSSE SENTIDO - MARX e ENGELS a aplicaram primeiro contra os antigos camaradas do movimento dos “jovens hegelianos” e depois contra PROUDHON.  E, assim por toda a vida contra os rivais no socialismo. Entre os bolcheviques – LENIN – em particular – voltaram as formas extremadas de invectivas, com a adição da violência e do terror, como técnica.
NA‘lógica’ dos economistas de viés comunista-socialista – incluindo-se os devotos/interpretes do profeta KARL MARX – os marxistas, marxólogos e marxianos – é incidir e reiterar na superioridade mental do fundador da verdade – e assim, julgar/declarar-se peremptoriamente mais economista que os economistas, mais científico que os puros cientistas – embora não demonstrem nada do que dizem e pensam ser a VERDADE ABSOLUTA e, ai de quem discordar, embora os fatos digam o contrário.
COM EFEITO - MARX e ENGELS foram mestres, mas na arte de utilizar um estilo polêmico e adotado pelos devotos – que consiste em ignorar ou fingir não compreender o que as pessoas dizem quando não pensam como eles, interditando o debate mediante ofensas. E nisso foram realmente insuperáveis, inclusive na transferência desse DNA tóxico para as futuras gerações de devotos.

Criticar, refutar, zombar, injuriar – foi utilizada por MARX e ENGELS em A Ideologia Alemã e Miséria da Filosofia contra seus antigos amigos entre os ‘jovens hegelianos’ ou seus rivais, e mesmo contra os novos amigos socialistas; contra BRUNO BAUER (A Sagrada Família), MAX STIRNER (A Ideologia Alemã), e, contra PROUDHON (Miséria da Filosofia).

a doutrina socialista-comunista como ‘dogma’ – ‘pré julga’ a história de forma determinista, ou seja, ‘em nome da história’ coloca-se indevidamente em uma posição de superioridade com relação ao campo da controvérsia, desqualificando de forma autoritária qualquer outra forma de pensamento, mediante falsas evidências e falsidades múltiplas, deformações históricas, quer movidos pela fé (má), perversidade e preconceito ideológico, quer pela viseira ideológica.

A ARGUMENTAÇÃO ESCATOLÓGICA se sustenta e os devotos a mantém com belas palavras inspiradas na hidrofobia, imbecil, idiota, delirante, imagens de camisa de força, de animais ..., ou nos ‘mantras’ repetitivos – nazista, fascista, direita, oligarquia ...
O Sistema Comunista Mundial, assim denominado em 1984 por Annie Kriegel era composto por vários círculos concêntricos. No centro – a partir e desde a origem – reinavam o Partido-Estado soviético e seu regime totalitário: o partido único, a ideologia obrigatória, o controle absoluto da mídia e do ensino, o monopólio dos meios de produção e de distribuição, o terror ou a sua ameaça permanente, assim como o duplo fechamento do país tanto para os estrangeiros que desejassem entrar, quanto para os nacionais que pretendessem sair. EM RESUMO – um imenso Gulag.

a praxis SOCIALISta somente inspirou e promoveu tragédias socioeconômicas – através de revoluções delirantes e tresloucadas – perseguiu, torturou e assassinou os dissidentes, aniquilou as liberdades públicas, criou campos de concentração, os Gulags, prisões de trabalho forçado, estimulou e organizou o terrorismo de Estado, impôs o regime totalitário onde chegou ao poder. Estima-se que desde a Revolução Bolchevique de Outubro de 1917 foram assassinados cerca de 120 (outros chegam a 200 milhões) milhões de homens, mulheres e crianças inocentes, pela ação (des) humana.
ENTRETANTO – É DE SE RECONHECER QUE O historiador, filósofo, economista, militante político, como filósofo da história –    e profeta pregou, cumpriu,  e foi seguido como se vê - “Bem ao contrário do que aconteceu com a filosofia alemã, que desce do céu para a terra, aqui se sobe da terra para o céu”. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich.

A Ideologia Alemã – Crítica da novíssima filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas
, 1845-1846 (Die Deutsche Ideologie. Kritik der neuesten Deutschen Philophie in ihren Repräsentant Feuerbach, B. Bauer und Stirner, und des Socialismus in seinem verschiedenen Propheten). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p.48).
Os milhões de mortos da máquina ‘humanitária’ comunista – ‘escolhidos’ e  assassinados, executados e mortos pela fome confirmam a ‘profecia’
.

ENTRE OS BOLCHEVIQUES – LÊNIN – em particular incorporou o ‘método’ escatológico, retomando as formas extremadas de invectivas contra os oponentes (para eles – ‘INIMIGOS’) – de forma muito mais cruel e perversa, como regra do ‘manual’ LENINISTA DO DEBATE POLÍTICO – que é o de ‘não persuadir o adversário, nem apontar seus erros, mas destruí-lo’; esse método leninista – de violência, de crimes e, por último de terror, pode ser sintetizado na frase lapidar:


"Acuse os outros de fazer o que você está fazendo”. Wladmir Illich Ulianov Lênin (1870-1924).



O CERTO É QUE O MARXISMO-LENINISMO – DOUTRINA MATERIALISTA renuncia à qualquer fundamentação moral pela sua própria negação ética, em função do terror revolucionário – e onde foi implantado pela força, sempre pela força, houve e há perseguição aos dissidentes e aos religiosos.

PORÉM - DIANTE DO COLAPSO POLÍTICO E ECONÔMICO DO SISTEMA COMUNISTA -– utiliza-se a expressão isso não foi socialismo, mas capitalismo de Estado. ESSA DISSIMULAÇÃO não é nova – foi utilizada pelos estalinistas e os maoístas contra o burocratismo de KRUSCHEV; daí em diante – a utilizaram os trotskistas contra STÁLIN, os marxistas contra LÊNIN e contra todo o regime soviético, para não falar de certas esquerdas pós modernas que chegam a preconizar o marxismo sem historicismo, coletivismo e sem partido único, o que resultaria em auto negação do próprio materialismo histórico.
O regime soviético nunca teve uma participação popular. Os SOVIETS eram conselhos de operários, camponeses e soldados que surgiram espontaneamente na Revolução em 1905; num determinado momento em 1917 - a luta política concentrou-se entre os ‘bolcheviques’ (com leve maioria) e os outros partidos revolucionários – mencheviques e anarquista.
Os SOVIETS mais importantes eram os operários ainda que como ‘bucha de canhão’ para os estampidos revolucionários, sendo decisivos os SOVIETS constituídos pelos camponeses em armas, quer dizer – os soldados. De maneira que a principal conquista dos bolcheviques não foram as fábricas para os operários ou terra para os camponeses, senão a paz eterna. Os SOVIETS que eram a emanação do poder popular foram cooptados pelos bolcheviques. Estes tomam o poder, eliminam a Assembléia Constituinte eleita democraticamente e se impõem com o lema – TODO O PODER PARA OS SOVIETS.

Nas assembléias ‘populares’ manipuladas pelos bolcheviques – é confiscado até o poder popular, de sorte que os SOVIETS oriundos das bases, logo cairam em mãos de uma organização militar, característica que diferencia os BOLCHEVIQUES dos demais partidos.


Os demais partidos revolucionários por sua vez são eliminados pelos BOLCHEVIQUES, ainda que os anarquistas tenham resistido em armas, durante um bom tempo, contra o regime. O poder popular – enfim, é expropriado/confiscado. Na URSS confiscou-se o poder popular, primeiro pelo COMITÊ CENTRAL, depois pelo POLITBURO e finalmente ... , pelas mãos limpas de Iossif Vissirianovitch Djugatchvili Stalin (Joseph Stalin 1879-1953).
O CERTO É QUE a sucessão de fatos sociopoliticocriminais – promovidos pelas esquerdas que tentaram mudar o mundo no século passado e promoveram a maior tragédia por desprezar a natureza humana, é reiterada por que não mantém nenhum critério moral que alegavam em suas mobilizações e, tampouco MANTÉM qualquer compromisso com aS liberdadeS PÚBLICAS ou os direitos humanos como costumam propalar.
Nos regimes socialistas/comunistas – os ‘códigos penais’ – estão longe de serem permissivos, garantistas ou abolicionista. A defesa da cidadania, da igualdade, dos direitos humanos – é de se conferir no modelo cubano de persecução penal, em pleno século XXI - no tratamento que ele dá aos os gays e outros gêneros assemelhados:

-HOMOSSEXUALISMO – ou seja – a pederastia ativa é incriminada no Código Penal Cubano e é sancionada com a pena de prisão de 7 a 15 anos - (“ARTÍCULO 299. 1. El que cometa actos de pederastia activa empleando violencia o intimidación, o aprovechando que la víctima este privada de razón o de sentido o incapacitada para resistir, es sancionado con privación de libertad de siete a quince años. 2. La sanción es de privación de libertad de ocho a veinte años o muerte: a) si la víctima es un menor de 14 años de edad, aún cuando no concurran en el hecho las circunstancias previstas en el apartado 1;b) si como consecuencia del hecho resultan lesiones o enfermedad graves.); também penaliza o assédio homosexual com pena de privação da liberdade de um mês a um ano e multa  (“ARTÍCULO 303. Se sanciona con privación de libertad de tres meses a un año o multa de cien a trescientas cuotas al que:a) importune a otro con requerimientos homosexuales;b) ofenda el pudor o las buenas costumbres con exhibiciones impúdicas o cualquier otro acto de escándalo público;c) produzca o ponga en circulación publicaciones, grabados, cintas cinematográficas o magnetofónicas, grabaciones, fotografías u otros objetos que resulten obscenos tendentes a pervertir y degradar las costumbres.”)

Buenas e, fora da ilha ‘paraíso’ a ralé socialista jurássica defende ardorosamente o matrimônio homossexual, numa verdadeira afronta à natureza humana e como forma de degradar a família, base da sociedade. (sm.1. Ato legal que une um homem a uma mulher; CASAMENTO[F.: Do lat. mãtrimõnîum. Hom./Par.: matrimonio (fl. de matrimoniar).] Aqui.
E, para arrematar a barbárie ainda erigiu o aborto como ‘direito humano’, ou seja o assassinato, como novíssima expressão novilingüística (vide o Decreto 7037 – que aprovou o ‘plano’ dos direitos humanos lulista)
Omne vivum ex vivo – toda vida vem da vida – portanto, DIGA AMÉM À VIDA, SEMPRE...

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