A CRISE, OS CONSENSUS E A (DES) ORDEM - 2
Por Rivadavia Rosa
NESSES TEMPOS DE CRISE a cepa socialista continua apostando no colapso do capitalismo para ressuscitar a ilusão estatista, a fé no Estado como protagonista econômico, que parecia ter desaparecido com o com o colapso do totalitarismo soviético e, assim auto justificada pelos dogmas marxistas – avançar sobre as LIBERDADES PÚBLICAS, só que agora com o ‘apoio’ de JOHN MAYNARD KEYNES ressuscitado.
enquanto que as prescrições DO ‘CONSENSO DE WASHINGTON’ de ordem macroeconômica (concebido pelo economista britânico – JOHN WILIAMSON, do Instituto de Economia Internacional - Institute of International Economics – IIE, de Washington, adotado pelos países ricos (Governo norte-americano, e organismos multilaterais como FMI, Banco Mundial) – preconiza medidas necessárias e vitais para o desenvolvimento dos países pobres, diante da então crise da dívida externa, através de prescrições de ordem macroenômica (10 pontos) em 1989)
– que configuram simples listas de bom e com senso, que teve várias denominações como – ‘Programa das organizações internacionais de Washington, em especial do FIM e do Banco, mundial, para os países que recorriam a elas – em busca de socorro; até proposta ‘neoliberal’ ou de ‘fundamentalismo de mercado, repetidos a exaustão pelo socialismo jurássico.
O que preconizava o ‘demoníaco’ Consensus of Washington:
1) deficits fiscais financiáveis sem a “ajuda” da inflação – mediante reforma tributária necessária para simplificar a vida do cidadão contribuinte pela redução dos impostos e da própria estrutura arrecadatória;
2) redirecionamento de gastos públicos de áreas onde eles não se justificam economicamente para setores de alto retorno e com potencial para distribuir renda - essa reorientação dos gastos públicos necessariamente seriam em favor da área social (mais na saúde e educação e menos em gastos militares) se fossem efetivamente aplicados;
3) reforma fiscal – disciplina fiscal;
4) liberalização financeira – mudança necessária ainda hoje no mercado financeiro; o que reduziria o artificialismo do sistema com taxas de juros subsidiadas, que geravam investimentos inadequados e pouco rentáveis;
5) taxa de câmbio em nível competitivo para induzir um rápido crescimento das exportações – a unificação cambial é uma forma de acabar com o ágio no mercado negro de divisas, que em alguns países chegavam a 100% e a competitividade cambial visa evitar processos de apreciação da moeda danosos ao balanço de pagamentos;
6) substituição de cotas comerciais por uma política de tarifas reduzidas (entre 10% e 20%) - ) liberalização comercial;
7) fim das barreiras contra investimentos estrangeiro diretos – abertura, atração ao investimento estrangeiro é uma forma de cobrir deficits em conta corrente, mediante um financiamento comprometido com o futuro de longo prazo e pouco suscetível a mudar de acordo com a conjuntura do mercado;
8) privatizações de empresas estatais;
9) fim das restrições à competitividade e à constituição de novas empresas – desregulamentação ou seja diminuir a quantidade de exigências burocráticas que emperram os negócios e travam o crescimento econômico; e
10) estabelecimento de direitos de propriedade - imperativo de segurança jurídica necessário para o desenvolvimento da economia capitalista.
Quem de sã consciência e se ‘lesse’ com o mínimo de atenção as prescrições acima – seria contra a ‘receita’?
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